Tugaland está moribunda.
Não é novidade nenhuma e já há meses ou mesmo anos se adivinhava que, sem rumo decente, isto ia acabar na... desgraça.
Com poder de compra inexistente, taxas de juro que pulam descaradamente, impostos para tudo e coisa nenhuma porque nunca são efectivamente aplicados em melhorias visíveis e sentidas pelo povo, hospitais que encerram e bebés que nascem em ambulâncias, gente que morre por indiferença e inércia, escolas apinhadas de crianças negligenciadas por um governo que embandeira em arco com papelada burocrática, normativa, estrangulante e improdutiva, pais desempregados e fábricas que desaparecem do mapa para aparecerem em locais longínquos, negociatas que envolvem milhões mas que beneficiem uma mancheia de gaijos de fato, leis que implicam a absolvição de malvados e engrenagens de uma máquina fiscal que encalha a vida de gente simples e séria, por erros de sistema...
tugaland morre e o governo responde que irão em frente! ( Para o abismo, está claro) Mas por que raio não marcham sozinhos e nos deixam para trás?
Não me está a apetecer deitar fora anos de vida e de luta, de respeito pelos outros e por mim, de trabalho árduo e transparente.
Mas não posso deixar passar o que venho lendo e ouvindo... felizmente, seres pensantes da nossa sociedade sempre vão deixando claro que afinal... os professores até têm razão. Excepção feita, claro, para medíocres acéfalos que teimam em escrever aleivosias, sentados a uma secretária e acreditando serem donos da verdade, indo ainda cair na ilusão de que são capazes de ter visão de conjunto e ponderação.
Um primeiro ministro que se diz "sanguíneo"; uma ministra que teima em deturpar afirmações de outros que deveriam ser seus pares e poderem trabalhar em uníssono por um país melhores e uma mancheia de pseudo jornalistas, do qual destaco, ( embora contrafeita, porque creio que este senhor por estar esquecido teve que fazer algo para voltar às luzes da ribalta - o que prova que com este , vale tudo, e os fins nem justificam os meios) Emídio Rangel. Pomposamente e muito senhor de uma verdade que é só dele insulta profissionais que seguram e asseguram a sobrevivência de um país. como sempre para mentecaptos, é mais fácil bater que compreender, mais fácil generalizar que analisar. Não é de espantar quando também o ministro afirma que " não se perde tempo com os erros ou as coisas negativas deste governo. A julgar pela afirmação, deve ter sobrado tempo para uma partida de trivial, outra de monopoly, e duas de Uno, no mínimo.
Se me apeteceia ir para as Seychelles em tempos, lamento a decepção que causo. Fico cá! Quero ajudar a mudar o meu país! Quero mostrar com os meus pares que a tirania nunca foi nem será duradoura. Eu não esqueço que já a experimentámos durante quarenta anos... e mudou!
Bom fim-de-semana
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio

sexta-feira, março 14, 2008
Já não há trolhas... como antigamente
Há uns dias dei comigo a pensar no avanço que esta vida tem levado... os andantes no Porto, as pontes e aeroportos, a tequenologia está, definitivamente a voar daqui vers l'univers...
dei três passos atrás e lembrei como era divertido ( olhado agora, não no momento, em que me abespinhava e ficava possessa) ouvir dos rapazes que passavam do trabalho, na rua e gritavam:
És lindaaaaaaaaaaaaaaa! A tua mãe deve ser uma ostra para ter tido uma pérola como tu!
Hoje os piropos são bem mais baghhhhhhhhhhhhhhhhhh e se nos distraímos lá vem um:
- És boazona! comia-te toda!
É da minha vista ou ao invés da tequenologia, o Homem está numa de regressão e não tarda voltamos às cavernas?
dei três passos atrás e lembrei como era divertido ( olhado agora, não no momento, em que me abespinhava e ficava possessa) ouvir dos rapazes que passavam do trabalho, na rua e gritavam:
És lindaaaaaaaaaaaaaaa! A tua mãe deve ser uma ostra para ter tido uma pérola como tu!
Hoje os piropos são bem mais baghhhhhhhhhhhhhhhhhh e se nos distraímos lá vem um:
- És boazona! comia-te toda!
É da minha vista ou ao invés da tequenologia, o Homem está numa de regressão e não tarda voltamos às cavernas?
Um dia de cada vez...
Olho o horizonte, de um um pôr-do-sol,
repito para dentro da alma:
Um dia de cada vez.
a esperança renasce
e eu espero...
Um dia de cada vez com o voo dos pássaros por cima de mim
a caminho do emprego...
Um dia de cada vez com o sorriso de cada criança que aprende o amor,
a dádiva e a persistência...
Um dia de cada vez com o teu sorriso, a tua generosidade pueril de menina doce e travessa...
Um dia de cada vez...
repito para dentro da alma:
Um dia de cada vez.
a esperança renasce
e eu espero...
Um dia de cada vez com o voo dos pássaros por cima de mim
a caminho do emprego...
Um dia de cada vez com o sorriso de cada criança que aprende o amor,
a dádiva e a persistência...
Um dia de cada vez com o teu sorriso, a tua generosidade pueril de menina doce e travessa...
Um dia de cada vez...
Há dias do cacete!!!
pois, isto anda um cadito para o desfalcado de sorte. fomos parar ao hospital com uma virose maluca que andava a atacar a malta e tudo caiu que nem tordos há um mês atrás... menos nós duas... agora chegou a nossa vez...
foram-se as forças que retemperaram depressa e a semana da loucura levou o que se retemperou. Mas como lusitanas de fibra aguentamos de pé ( como as árvores e ainda vamos tendo ganas de bater em alguém, anyway!
para já, um óptimo Fim-de-semana para a malta fixe... os restantes podem contentar-se com... eheheheh esses na lêem isto... podem contentar-se com legislação!!!! ou a leitura dela...
foram-se as forças que retemperaram depressa e a semana da loucura levou o que se retemperou. Mas como lusitanas de fibra aguentamos de pé ( como as árvores e ainda vamos tendo ganas de bater em alguém, anyway!
para já, um óptimo Fim-de-semana para a malta fixe... os restantes podem contentar-se com... eheheheh esses na lêem isto... podem contentar-se com legislação!!!! ou a leitura dela...
domingo, março 02, 2008
A peraia já num é o qui era
Apetece escrever à Tuga porque é mesmo em tugaland que se vive these days, anyway...
Acho que ando a destrambelhar de vez e nem sequer uma frase me sai toda numa só língua... começo a ficar apreensiva...se calhar...
Hoje resolvi banhar o corpito na água salgada, acalmar ânimos e desânimos e encher-me de esperança... lá abalou a malta vers l'eau chaude de ma plage... Tá lindo isto... os pássaros felizes, raposinhas e coelhitos, um misto de selva e ilha que até faz pensar duas vezes se as Seychelles serão o meu destino... hummm... começo a baralhar ainda mais...
Chegados ao mar, espera-se um momento de tranquilidade ( não imaginar sequer comentar colando isto a Paulo Bento, ou rebento!!!!)e estica-se a toalhita e as pernocas ao sol, qual caracol...
Um pouco de mar, um pouco de sol e uma conversa calma... tudo o que era preciso... e eis senão quando, depois da conversa, nos resolvemos a introspeccionar o cerebelo confuso, olhando o mar, sentindo a maresia e ouvindo as ondas... começo a respirar mais calmamente e a tentar ordenar ideias... Um grito:
- Ó Manelllllllllllllllllllllll venha , não vá para a água! Venha cá à mãe!
Desgraçadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Respiro fundo e esboço um sorriso... o Manel é pequenito e adoraria poder molhar-se como faz a minha nina, que é livre como um golfinho na água calma daquele sítio maravilhoso... pobre Manel...
Respiro fundo tra vex... e preparo-me para nova investida na reflexão...
- Ó mulherrrrrrrrrrrrr olha que estas pedras aqui são bonitas... ( e vá de puxarem de sacos de plástico, pretos, e de encher com seixos rolados dali, mesmo aos meus pés).... Grrrrrrrrrrrrrr!
Relaxo e penso que... what the hell, até é divertido .... para elas...
Fecho os olhos ...
Um grupo de quatro fulanos falam alto sobre armas, caça e o cacete, mesmo ao lado e durante uma hora. ( Eu mereço!)
Dois miúdos, (joves, diria o Rafeiro), aí com 18 anos... insensatos... jogam à bola e quase nos acertam na moleirinha... o meu olhar fervilha e a bondade está prestes a dar lugar à fera nortenha... Baixinho começo a ladaínha entre dentes... filhos da mãe... ai o caraças.... e se fosses jogar à bola para o raio que te parta...
Arrasada... quer dizer... arrasada nem é bem o termo... mas baralhada na mesma ( Vês mana que ninguém me deixa desbaralhar e a culpa na é minha?????) lá caminho para a água, a ver se pelo menos ali me dão sossego... e acabo por ter que parar a meio e esperar que três gaijos decidam parar de atirar pedras para o mar...
Não há nada como ... as Seychelles!
Boa semana de trabalho e mil beijocas larocas
Acho que ando a destrambelhar de vez e nem sequer uma frase me sai toda numa só língua... começo a ficar apreensiva...se calhar...
Hoje resolvi banhar o corpito na água salgada, acalmar ânimos e desânimos e encher-me de esperança... lá abalou a malta vers l'eau chaude de ma plage... Tá lindo isto... os pássaros felizes, raposinhas e coelhitos, um misto de selva e ilha que até faz pensar duas vezes se as Seychelles serão o meu destino... hummm... começo a baralhar ainda mais...
Chegados ao mar, espera-se um momento de tranquilidade ( não imaginar sequer comentar colando isto a Paulo Bento, ou rebento!!!!)e estica-se a toalhita e as pernocas ao sol, qual caracol...
Um pouco de mar, um pouco de sol e uma conversa calma... tudo o que era preciso... e eis senão quando, depois da conversa, nos resolvemos a introspeccionar o cerebelo confuso, olhando o mar, sentindo a maresia e ouvindo as ondas... começo a respirar mais calmamente e a tentar ordenar ideias... Um grito:
- Ó Manelllllllllllllllllllllll venha , não vá para a água! Venha cá à mãe!
Desgraçadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Respiro fundo e esboço um sorriso... o Manel é pequenito e adoraria poder molhar-se como faz a minha nina, que é livre como um golfinho na água calma daquele sítio maravilhoso... pobre Manel...
Respiro fundo tra vex... e preparo-me para nova investida na reflexão...
- Ó mulherrrrrrrrrrrrr olha que estas pedras aqui são bonitas... ( e vá de puxarem de sacos de plástico, pretos, e de encher com seixos rolados dali, mesmo aos meus pés).... Grrrrrrrrrrrrrr!
Relaxo e penso que... what the hell, até é divertido .... para elas...
Fecho os olhos ...
Um grupo de quatro fulanos falam alto sobre armas, caça e o cacete, mesmo ao lado e durante uma hora. ( Eu mereço!)
Dois miúdos, (joves, diria o Rafeiro), aí com 18 anos... insensatos... jogam à bola e quase nos acertam na moleirinha... o meu olhar fervilha e a bondade está prestes a dar lugar à fera nortenha... Baixinho começo a ladaínha entre dentes... filhos da mãe... ai o caraças.... e se fosses jogar à bola para o raio que te parta...
Arrasada... quer dizer... arrasada nem é bem o termo... mas baralhada na mesma ( Vês mana que ninguém me deixa desbaralhar e a culpa na é minha?????) lá caminho para a água, a ver se pelo menos ali me dão sossego... e acabo por ter que parar a meio e esperar que três gaijos decidam parar de atirar pedras para o mar...
Não há nada como ... as Seychelles!
Boa semana de trabalho e mil beijocas larocas
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Um Verão que venha morno
Já andam andorinhas pelo ar. O Godofredo e a esposa estão de novo no ninho. As flores teimam em manter as cores e a frescura... o sol hoje aqueceu um pouco e o cheiro a Verão e a leveza desperta a esperança em tempos melhores.
Brian Adams - Summer of 69
Brian Adams - Summer of 69
O seu... a seu dono
Andava irada, arisca e ... enfim. Ao receber por mail a imagem do artigo do post anterior chispei e tungas... lá fui eu de cabeça... típico de carneira. Mas dou a mão à palmatória e aqui fica o texto onde, depois, Inês Pedrosa explicou melhor o ponto de vista. Je m'excuse...anyway... mais uma prova provada de que nem sempre a comunicação social é clara e honesta. As minhas desculpas à escritora, pela minha explosão.
"OS PORTUGUESES confiam, acima de tudo, nos professores. E querem dar-lhes mais poder. A revelação surge numa sondagem feita pelo Instituto Gallup para o Fórum Económico Mundial - que aponta "os políticos" como os seres menos confiáveis. É natural. O ar do tempo está saturado de corrupção - da ilegítima, tradicional, e da legítima, pós-moderna. A população que vive a contar tostões, num país cujo primeiro-ministro usa a palavra "orgulho" para qualificar um salário mínimo de 426 euros, está, mais do que farta, exasperada com os ricos. E ricos são os políticos, que usam os lugares de serviço público como um estágio pré-remunerado para opíparos e vitalícios tachos em empresas privadas ou participadas pelo Estado. Ricos são os banqueiros, que têm garantidas reformas de milhões de euros, façam o que fizerem com as poupanças que lhes confiamos - e idem para o governador do Banco de Portugal e para os administradores das empresas públicas. Em Portugal, a média de salários é mais baixa do que na União Europeia (a começar por Espanha, onde uma nova vaga de emigrantes portugueses se instala agora), mas os salários mais altos excedem os similares da Suécia ou mesmo dos Estados Unidos da América - o que é, como se sabe, um grave indicador de subdesenvolvimento. O Governo pede ao povo que aperte mais um furo do cinto - e todos os dias, de cinto apertado, o povo assiste na televisão aos enredos amorosos entre a banca pública e privada ou entre a acção política e a administração das empresas dependentes dessa mesma política - histórias cujo final feliz é sempre o mesmo: o euromilhões dos poderosos e a subida do preço do leite (ou da gasolina, ou da dificuldade de acesso aos empréstimos bancários) para a arraia-miúda.
A população que resta no desvalido interior onde não chegam as auto-estradas (ou só chegam as auto-estradas) e que vê desaparecerem todos os serviços de saúde de proximidade em prol de ambulâncias supersónicas (mas sem médicos), não tem ânimo para confiar em mais promessas nem em mais doutores e engenheiros de Lisboa. Confia, e bem, nos professores - esses "setôres" mal pagos e mal tratados que procuram meter qualquer coisa de futuro na cabeça dos meninos, em escolas às quais os computadores do choque tecnológico chegam primeiro do que os aquecimentos e os ginásios.
Claro que há professores e professores - é assim em todas as profissões. Ensinar não é fácil, exige vocação - e sabemos a que ponto as vocações andam perdidas no turvo oceano do numerus clausus e do desemprego. Acresce que as reformas da Educação têm sido tantas, tão frustres e contraditórias, que a quantidade de professores efectivamente cultos e empenhados que temos é ainda um milagre. A autoridade dos professores foi, ao longo das últimas décadas, sujeita a tratos de polé, enquanto os direitos dos alunos cresceram de uma forma tão avassaladora que se viraram contra eles mesmos: podendo tudo, não aprendem nada.
"Aquilo na Wikipédia está tudo tão bem escrito que não vale a pena nós mudarmos nada", declarava ao jornal "Público" (26.1.2008), entre risos, uma jovem de 14 anos. Assim se vê o esplendor do choque tecnológico - para quê ler o padre António Vieira (cujo quarto centenário se celebra, embora quase ninguém dê por isso, no próximo dia 6), quando a sua vida e obra se encontram tão bem resumidinhas na Internet? Cópias de artigos da Net (com hiperligações e tudo) é o que encontram os escritores portugueses que ainda se disponibilizam a ir às escolas para estimular os meninos que, supostamente, estão a estudar as suas obras.
Há excepções - mas são isso mesmo, excepções, e sempre desconsideradas. Porque a autoridade dos professores não se repõe à força, com directores autocráticos substituindo os conselhos directivos das escolas. Repõe-se promovendo uma cultura de responsabilidade e consequência - essa que desapareceu quando, em vez de escolas autónomas, passámos a ter "agrupamentos escolares" e, antes disso ainda, quando os programas escolares se vergaram ao "sentido lúdico" e aos supostos "interesses" dos alunos.
Há tempos, o, entretanto defunto, jornal "Tal e Qual" perguntou-me se os péssimos resultados escolares das crianças portuguesas significavam que elas eram mais burras do que as crianças do resto da Europa, ou se a culpa era dos professores. Respondi que as nossas crianças são iguais às outras, e que me parecia que a culpa era, por esta ordem, dos programas do Ministério da Educação, que, além de maus, estão sempre a mudar, e nalguns casos certamente, também, dos professores - que não têm sido incentivados, nem material nem espiritualmente, a melhorar o seu trabalho, antes pelo contrário. O "Tal e Qual" resumiu estes dizeres numa linha, que fazia dos professores os maus da fita. Seguiu-se uma campanha furiosa na Internet, exortando as escolas a que desaconselhassem os meus livros, promovida por professores leitores do "Tal e Qual" - e, pelos vistos, não do Expresso.
Pelo menos, os portugueses sabem que é na qualidade da Educação que se encontra a chave do desenvolvimento do país. E que não há computador que compense a falta de um bom professor."
Inês Pedrosa
In: http://clix.expresso.pt/
"OS PORTUGUESES confiam, acima de tudo, nos professores. E querem dar-lhes mais poder. A revelação surge numa sondagem feita pelo Instituto Gallup para o Fórum Económico Mundial - que aponta "os políticos" como os seres menos confiáveis. É natural. O ar do tempo está saturado de corrupção - da ilegítima, tradicional, e da legítima, pós-moderna. A população que vive a contar tostões, num país cujo primeiro-ministro usa a palavra "orgulho" para qualificar um salário mínimo de 426 euros, está, mais do que farta, exasperada com os ricos. E ricos são os políticos, que usam os lugares de serviço público como um estágio pré-remunerado para opíparos e vitalícios tachos em empresas privadas ou participadas pelo Estado. Ricos são os banqueiros, que têm garantidas reformas de milhões de euros, façam o que fizerem com as poupanças que lhes confiamos - e idem para o governador do Banco de Portugal e para os administradores das empresas públicas. Em Portugal, a média de salários é mais baixa do que na União Europeia (a começar por Espanha, onde uma nova vaga de emigrantes portugueses se instala agora), mas os salários mais altos excedem os similares da Suécia ou mesmo dos Estados Unidos da América - o que é, como se sabe, um grave indicador de subdesenvolvimento. O Governo pede ao povo que aperte mais um furo do cinto - e todos os dias, de cinto apertado, o povo assiste na televisão aos enredos amorosos entre a banca pública e privada ou entre a acção política e a administração das empresas dependentes dessa mesma política - histórias cujo final feliz é sempre o mesmo: o euromilhões dos poderosos e a subida do preço do leite (ou da gasolina, ou da dificuldade de acesso aos empréstimos bancários) para a arraia-miúda.
A população que resta no desvalido interior onde não chegam as auto-estradas (ou só chegam as auto-estradas) e que vê desaparecerem todos os serviços de saúde de proximidade em prol de ambulâncias supersónicas (mas sem médicos), não tem ânimo para confiar em mais promessas nem em mais doutores e engenheiros de Lisboa. Confia, e bem, nos professores - esses "setôres" mal pagos e mal tratados que procuram meter qualquer coisa de futuro na cabeça dos meninos, em escolas às quais os computadores do choque tecnológico chegam primeiro do que os aquecimentos e os ginásios.
Claro que há professores e professores - é assim em todas as profissões. Ensinar não é fácil, exige vocação - e sabemos a que ponto as vocações andam perdidas no turvo oceano do numerus clausus e do desemprego. Acresce que as reformas da Educação têm sido tantas, tão frustres e contraditórias, que a quantidade de professores efectivamente cultos e empenhados que temos é ainda um milagre. A autoridade dos professores foi, ao longo das últimas décadas, sujeita a tratos de polé, enquanto os direitos dos alunos cresceram de uma forma tão avassaladora que se viraram contra eles mesmos: podendo tudo, não aprendem nada.
"Aquilo na Wikipédia está tudo tão bem escrito que não vale a pena nós mudarmos nada", declarava ao jornal "Público" (26.1.2008), entre risos, uma jovem de 14 anos. Assim se vê o esplendor do choque tecnológico - para quê ler o padre António Vieira (cujo quarto centenário se celebra, embora quase ninguém dê por isso, no próximo dia 6), quando a sua vida e obra se encontram tão bem resumidinhas na Internet? Cópias de artigos da Net (com hiperligações e tudo) é o que encontram os escritores portugueses que ainda se disponibilizam a ir às escolas para estimular os meninos que, supostamente, estão a estudar as suas obras.
Há excepções - mas são isso mesmo, excepções, e sempre desconsideradas. Porque a autoridade dos professores não se repõe à força, com directores autocráticos substituindo os conselhos directivos das escolas. Repõe-se promovendo uma cultura de responsabilidade e consequência - essa que desapareceu quando, em vez de escolas autónomas, passámos a ter "agrupamentos escolares" e, antes disso ainda, quando os programas escolares se vergaram ao "sentido lúdico" e aos supostos "interesses" dos alunos.
Há tempos, o, entretanto defunto, jornal "Tal e Qual" perguntou-me se os péssimos resultados escolares das crianças portuguesas significavam que elas eram mais burras do que as crianças do resto da Europa, ou se a culpa era dos professores. Respondi que as nossas crianças são iguais às outras, e que me parecia que a culpa era, por esta ordem, dos programas do Ministério da Educação, que, além de maus, estão sempre a mudar, e nalguns casos certamente, também, dos professores - que não têm sido incentivados, nem material nem espiritualmente, a melhorar o seu trabalho, antes pelo contrário. O "Tal e Qual" resumiu estes dizeres numa linha, que fazia dos professores os maus da fita. Seguiu-se uma campanha furiosa na Internet, exortando as escolas a que desaconselhassem os meus livros, promovida por professores leitores do "Tal e Qual" - e, pelos vistos, não do Expresso.
Pelo menos, os portugueses sabem que é na qualidade da Educação que se encontra a chave do desenvolvimento do país. E que não há computador que compense a falta de um bom professor."
Inês Pedrosa
In: http://clix.expresso.pt/
domingo, fevereiro 24, 2008
Nem sei bem... pra que lado me vire...
Pois, ao fim de uma semana de loucura e desgaste no trabalhito, decidi arrumar a casa e pôr-me de papo para o ar. O problema aqui é a inversão de papéis e de personalidades: acabo sempre por baixo de todos... Se me estico ao comprido a gata escolhe o pescoço, a cadela o ombro direito. Com o braço esquerdo seguro o cão e o gato vai andando por cima de tudo como um todo terreno maluco, ora a correr ora devagarinho.
Tem dias que apetece fazer a mala e zarpar, ou deitar-me no tapete. Mas aposto que ia a procissão toda a trás, se me decidisse pelo rés-do-chão do palacete... :) ( a segunda opção, para quem estiver desatento) What a translation!!!!
Estão vacinados, incrivelmente lindos, mas chatos como a carraça... Há dois dias o monitor acabou por ficar com as imagens deitadas, porque a gata se lembrou de deitar em cima do teclado... O tempo que levei para pôr tudo no sítio, de pescoço torcido, que cena triste... cena e sina...
anyway, hoje, com o espírito mais descansado, decidi slatar por cá, dar um alô, mandar beijocas e , meanwhile, recebo um mail interessante. Deixo a imagem e apenas esta mensagem para Inês Pedrosa:
Caríssima Srª. Dª. Inês ,
saiba v/ Exa. que também não a creio muito trabalhadora. Em todo o ca
so, tem uma vantagem, aparece em público mais vezes do que eu. Como V/ Exa. tem tempo, de resto, para criticar, qual tuga, alardeando ares de pessoa entendida, apraz-me dizer-lhe que de facto, tem razão. Os professores são os culpados, sim, porque permitiram que muitos dos cidadãos deste país passassem a alvitrar sobre uma profissão e profissionais sérios; são culpados porque permitiram que pessoas como V/ Exa. deploravelmente mínimos, inflem quais pavões apenas para dizer mal. e afinal... dizer mal custa tão pouco, não é?
Boa semana e beijocas larocas para as pessoas sádias!
Tem dias que apetece fazer a mala e zarpar, ou deitar-me no tapete. Mas aposto que ia a procissão toda a trás, se me decidisse pelo rés-do-chão do palacete... :) ( a segunda opção, para quem estiver desatento) What a translation!!!!
Estão vacinados, incrivelmente lindos, mas chatos como a carraça... Há dois dias o monitor acabou por ficar com as imagens deitadas, porque a gata se lembrou de deitar em cima do teclado... O tempo que levei para pôr tudo no sítio, de pescoço torcido, que cena triste... cena e sina...
anyway, hoje, com o espírito mais descansado, decidi slatar por cá, dar um alô, mandar beijocas e , meanwhile, recebo um mail interessante. Deixo a imagem e apenas esta mensagem para Inês Pedrosa:
Caríssima Srª. Dª. Inês ,
saiba v/ Exa. que também não a creio muito trabalhadora. Em todo o ca

Boa semana e beijocas larocas para as pessoas sádias!
domingo, fevereiro 17, 2008
Alicia Keys - No one
Haverá melhor altura da vida que a da paixão... absorve-nos energia e emana de cada poro... o corpo torna-se leve e a alma grande. Ver-te renova energias... mesmo que disso não passe.... a vida fica colorida, até nos dias mais cinzentos... e, como diz a música... tudo pode acontecer mas ninguém oderá tirar-me este sentimento, esta força, este sopro de amor... é... estar vivo!
A transparência é .... chata
"Os olhos são espelho da alma", li isto algures, há tempos remotos, de remoto antigo mesmo... sem pilhas nem botões ( isto é desconversar puro).
Os dias passam a correr e os olhos cruzam-se acompanhados de sorriso... doce mais doce que um São Marcos gelado, cheíiiinho de creme....
As zangas surgem sem qualquer aviso e por muito que esforce, o trombil mostra o que sinto a cada instante.
-Devia fazer um retiro espiritual... - disse eu, uma vez, num almoço...
- Não te metas nisso... - atalhou logo alguém...
Talvez um curso de teatro.... aprender a disfarçar....não expressar sentimentos... observar apenas.... aqui estão degraus que temnho que subir em breve... Apetece-me dizer que prefiro ficar neste degrau... não me sinto com forças para... fingir...anyway...
Aqui fica uma das minhas preferidas da cantora....
Mil beijocas larocas e uma semana curta para não cansar ninguém.
Colbie Calliat - Bubbly
Os dias passam a correr e os olhos cruzam-se acompanhados de sorriso... doce mais doce que um São Marcos gelado, cheíiiinho de creme....
As zangas surgem sem qualquer aviso e por muito que esforce, o trombil mostra o que sinto a cada instante.
-Devia fazer um retiro espiritual... - disse eu, uma vez, num almoço...
- Não te metas nisso... - atalhou logo alguém...
Talvez um curso de teatro.... aprender a disfarçar....não expressar sentimentos... observar apenas.... aqui estão degraus que temnho que subir em breve... Apetece-me dizer que prefiro ficar neste degrau... não me sinto com forças para... fingir...anyway...
Aqui fica uma das minhas preferidas da cantora....
Mil beijocas larocas e uma semana curta para não cansar ninguém.
Colbie Calliat - Bubbly
Secretariozecos
Pois... eu estava calada há tempo... à espera que a coisa finalmente encarreirasse... com o firme desejo de que, num golpe de sabedoria extra, de humildade extrema, de subtileza e abandono de prepotências, o nosso governo se encontrasse e visse que mudar regras de jogo a meio de um ano escolar é estúpido, que ameaçar profs com despedimentos e continua perseguição a esta classe é digna de ditadores cretinos e acéfalos.
Quis o tempo que eu me despisse de sonhos e caísse finalmente na realidade... são acéfalos e continuarão a sê-lo, enquanto estiverem confortavelmente sentados num poleiro com maioria parlamentar cega que nem toupeiras.... O cómico disto é que mesmo sem concordarem, os deputados baixam a tola e de reverência em reverência a coisa vai sendo despachada e imposta.
Srª. ministra, eu não tenho medo de ser avaliada... sempre o fui, diariamente por colegas e alunos em 16 anos de serviço. Sempre o fui em 17 anos de estudo. Sempre o fui enquanto cidadã cumpridora das leis deste país. Sempre o fui enquanto mãe. Sou avaliada em todos os sentidos e nunca p temi.
Ser avaliada por um ministério que me chama de professorazeca é que não está com nada. É que talvez não saiba v/ Exa. mas em termos de produtividade e preparação de mentes saudáveis só mesmo os profs. são eficientes.
A Srª e o seu séquito vão destruindo, a cada dia que passa, o desejo de vencer dos meus alunos, o interesse em estar na escola, segunda casa de todos nós... saiba v. Exa que os secretariozecos que a bajulam não passam disso. A vossa prepotência e maldade contra seres humanos, pois não se trata de nada mais do que isso mesmo, está a incluir quer queiram quer não pais e alunos, famílias inteiras.
O governo português destrói, diariamente cada família, com desemprego, má educação e desprezo pela nossa saúde.
Saibam v. Exas. de que poderão aniquilar um povo, mas apenas fisicamente. Na nossa mente nunca tocarão. E continuaremos, nem que seja em grutas escuras, dos morros, a ensinar a bondade e a partilhar sabedoria com os mais jovens e os mais velhos. Nunca chegarão aos calcanhares de quem partilha generosamente o que aprende. Aqueles que v. exas teimam em perseguir e chacinar. Serei avaliada em condições absurdas, anualmente. Pena é que não possamos fazê-lo com o v. governo e ainda falta muito para chegarmos a um momento final
Lamentavelmente ficarão conhecidos na nossa História como a nódoa.
Quis o tempo que eu me despisse de sonhos e caísse finalmente na realidade... são acéfalos e continuarão a sê-lo, enquanto estiverem confortavelmente sentados num poleiro com maioria parlamentar cega que nem toupeiras.... O cómico disto é que mesmo sem concordarem, os deputados baixam a tola e de reverência em reverência a coisa vai sendo despachada e imposta.
Srª. ministra, eu não tenho medo de ser avaliada... sempre o fui, diariamente por colegas e alunos em 16 anos de serviço. Sempre o fui em 17 anos de estudo. Sempre o fui enquanto cidadã cumpridora das leis deste país. Sempre o fui enquanto mãe. Sou avaliada em todos os sentidos e nunca p temi.
Ser avaliada por um ministério que me chama de professorazeca é que não está com nada. É que talvez não saiba v/ Exa. mas em termos de produtividade e preparação de mentes saudáveis só mesmo os profs. são eficientes.
A Srª e o seu séquito vão destruindo, a cada dia que passa, o desejo de vencer dos meus alunos, o interesse em estar na escola, segunda casa de todos nós... saiba v. Exa que os secretariozecos que a bajulam não passam disso. A vossa prepotência e maldade contra seres humanos, pois não se trata de nada mais do que isso mesmo, está a incluir quer queiram quer não pais e alunos, famílias inteiras.
O governo português destrói, diariamente cada família, com desemprego, má educação e desprezo pela nossa saúde.
Saibam v. Exas. de que poderão aniquilar um povo, mas apenas fisicamente. Na nossa mente nunca tocarão. E continuaremos, nem que seja em grutas escuras, dos morros, a ensinar a bondade e a partilhar sabedoria com os mais jovens e os mais velhos. Nunca chegarão aos calcanhares de quem partilha generosamente o que aprende. Aqueles que v. exas teimam em perseguir e chacinar. Serei avaliada em condições absurdas, anualmente. Pena é que não possamos fazê-lo com o v. governo e ainda falta muito para chegarmos a um momento final
Lamentavelmente ficarão conhecidos na nossa História como a nódoa.
sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Um estilo de vida
A mania que temos de correr contra o tempo, que é nosso, tira-nos a firmeza do sorriso, a vontade de saborear o tempo com os amigos, tudo porque os prazos de uma onda gigante de outra multidão insana nos agarra e sorve, como um redemoinho gigante.
Hoje, um dia de capicua, (dei-me conta pela manhã), pensei que seria terrível, cheio de periécias, como se não estivesse habituada a elas...
Uma amiga passou cabisbaixa, raro nela, e abordei-a. O meu tempo e o dela pararam. Desfeita em lágrimas partilhou a dor de alguém que tem parente em perigo, porque aquela maldita doença que avassala depois de se fazer notar se agarrou a uma filha.
Torna-se impossível acalmar a dor de alguém assim... as palavras ou o abraço fraterno não iviam em nada e a raiva cresce surda dentro de nós... Por que raio tem que ser assim e não de outra maneira, caramba?
Dei-me conta que o tempo aqui é estupendamente atrofiante. Ou a noção que dele temos. É uma nuvem negra que passa, nos sacode e maltrata, esta da notícia má. E uma vez dentro dela, o tempo parece não passar, esperamos notícias de confirmação preferencialmente negativa... e o tempo teima em não andar... tudo nos consome...nos desgasta... o sentimento de impotência cresce em nós e desarranja tudo o que temos e somos. Uma vez passada a nuvem, olhamos para trás e o nosso tempo, aquele mesmo que se parecia com eternidade passa, de repente , a ser minúsculo, quando a notícia má cai por terra e a esperança volta a brilhar.
Desejo que esta amiga possa encontrar a paz e a força para passar por esta nuvem.
Bom fim-de-semana com beijocas larocas para todos
Hoje, um dia de capicua, (dei-me conta pela manhã), pensei que seria terrível, cheio de periécias, como se não estivesse habituada a elas...
Uma amiga passou cabisbaixa, raro nela, e abordei-a. O meu tempo e o dela pararam. Desfeita em lágrimas partilhou a dor de alguém que tem parente em perigo, porque aquela maldita doença que avassala depois de se fazer notar se agarrou a uma filha.
Torna-se impossível acalmar a dor de alguém assim... as palavras ou o abraço fraterno não iviam em nada e a raiva cresce surda dentro de nós... Por que raio tem que ser assim e não de outra maneira, caramba?
Dei-me conta que o tempo aqui é estupendamente atrofiante. Ou a noção que dele temos. É uma nuvem negra que passa, nos sacode e maltrata, esta da notícia má. E uma vez dentro dela, o tempo parece não passar, esperamos notícias de confirmação preferencialmente negativa... e o tempo teima em não andar... tudo nos consome...nos desgasta... o sentimento de impotência cresce em nós e desarranja tudo o que temos e somos. Uma vez passada a nuvem, olhamos para trás e o nosso tempo, aquele mesmo que se parecia com eternidade passa, de repente , a ser minúsculo, quando a notícia má cai por terra e a esperança volta a brilhar.
Desejo que esta amiga possa encontrar a paz e a força para passar por esta nuvem.
Bom fim-de-semana com beijocas larocas para todos
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
Não castro! Mas...
O.K.
Descansem os machos unidos deste planeta. Não castrei o meu pintor...
Que se dane.... desde que a Esmeralda não pague o pato... as coisas ficam como estão.. até ver que isto de mudar de ideias também ocorre por aqui, não é só com aeroportos...
Mas vou levá-lo à manicure! Arranhou a nina ontem à noite no pescoço, mesmo pertinho de uma veia importante. É estúpido!!!!!! Pelo menos as unhas vai ter que perder. Quanto ao resto, a ver vamos!
Boa semana e beijocas larocas para todos
Descansem os machos unidos deste planeta. Não castrei o meu pintor...
Que se dane.... desde que a Esmeralda não pague o pato... as coisas ficam como estão.. até ver que isto de mudar de ideias também ocorre por aqui, não é só com aeroportos...
Mas vou levá-lo à manicure! Arranhou a nina ontem à noite no pescoço, mesmo pertinho de uma veia importante. É estúpido!!!!!! Pelo menos as unhas vai ter que perder. Quanto ao resto, a ver vamos!
Boa semana e beijocas larocas para todos
Corriam os dias
cinzentos ou azuis,
pouco interessa.
Porque nuns dias pintamos e noutros esborratamos com severidade.
Corriam os dias de uma vida
como o tal carrocel doido
quando o sorriso calmo entrou.
A cor dos dias afirmou-se
radiosa, brilhante
e o desejo de olhar,
saber de ti,
da tua presença
arranca de mim o ar quente de pulmão
saio de mim.
Querer-te bem
saber-te bem
basta-me para ser feliz.
cinzentos ou azuis,
pouco interessa.
Porque nuns dias pintamos e noutros esborratamos com severidade.
Corriam os dias de uma vida
como o tal carrocel doido
quando o sorriso calmo entrou.
A cor dos dias afirmou-se
radiosa, brilhante
e o desejo de olhar,
saber de ti,
da tua presença
arranca de mim o ar quente de pulmão
saio de mim.
Querer-te bem
saber-te bem
basta-me para ser feliz.
Roubei tempo ao tempo
Tântalo quis tudo e perdeu o que havia de melhor, passou a viver em Hades ( inferno dos gregos), "num vale abundante em vegetação e água, foi sentenciado a não poder saciar sua fome e sede, visto que, ao aproximar-se da água esta escoava e ao erguer-se para colher os frutos das árvores, os ramos moviam-se pra longe de seu alcance sob força do vento."
Wikipédia
Quantas vezes queremos ter na vida tudo arrumado, desde ideias a objectos, as contas, os adornos, as conversas, os papéis, as flores ... tudo.... Esquecemos o momento. Agora, sentada aqui, lembro-me dos dias que se passam sem dizer " Adoro-te! Gosto de ti, daqui até ao céu, à lua e mais além!", frase nossa, que se junta sempre a um abraço e um beijo. Tudo porque há papéis, coisas e prazos a cumprir, obstáculos completamente estapafúrdios que me consumiram tempo, boa disposição e me roubam o sorriso.
Estes dias serviram para mais degraus a percorrer. Num livro, emprestado por uma amiga, tropecei em sábias palavras que me dizem tantas vezes manas e amigas minhas, mas que teimo em deixar escapar porque me deixo envolver no redemoinho da vida tola e desregrada da burocracia e do laxismo que me enraivece e me deixa zonza, pronta a espingardar e libertar o nortenho que há em mim. No livro, dizia eu, saltou a sabedoria de aprender a viver o momento sem corridas. E há coisa de uns minutos atrás, um momento bom voltou. O colo e o abraço, a ternura e a paz instalou-se.
A escada da minha vida tem um degrau avassalador, imenso, que ainda não consegui transpor: - não correr! Andar. Ao correr não saboreio, e invento mais correrias ou motivos para isso. Tirei os dias para nós e descobri que andei a roubar tempo ao tempo para ter tempo para coisa nenhuma. Estou a repor, a refazer, a melhorar, espero eu...
Não quero ser Tântalo. Quero ser eu. Quero ter a calma necessária para viver o momento sem pressa nem desejo de saltar para um espaço que não conheço... one step at a time... degrau a degrau, como os passos sábios de criança pequena...
E a bêncão é cada vez maior... o amor grandioso.
Boa semana
Wikipédia
Quantas vezes queremos ter na vida tudo arrumado, desde ideias a objectos, as contas, os adornos, as conversas, os papéis, as flores ... tudo.... Esquecemos o momento. Agora, sentada aqui, lembro-me dos dias que se passam sem dizer " Adoro-te! Gosto de ti, daqui até ao céu, à lua e mais além!", frase nossa, que se junta sempre a um abraço e um beijo. Tudo porque há papéis, coisas e prazos a cumprir, obstáculos completamente estapafúrdios que me consumiram tempo, boa disposição e me roubam o sorriso.
Estes dias serviram para mais degraus a percorrer. Num livro, emprestado por uma amiga, tropecei em sábias palavras que me dizem tantas vezes manas e amigas minhas, mas que teimo em deixar escapar porque me deixo envolver no redemoinho da vida tola e desregrada da burocracia e do laxismo que me enraivece e me deixa zonza, pronta a espingardar e libertar o nortenho que há em mim. No livro, dizia eu, saltou a sabedoria de aprender a viver o momento sem corridas. E há coisa de uns minutos atrás, um momento bom voltou. O colo e o abraço, a ternura e a paz instalou-se.
A escada da minha vida tem um degrau avassalador, imenso, que ainda não consegui transpor: - não correr! Andar. Ao correr não saboreio, e invento mais correrias ou motivos para isso. Tirei os dias para nós e descobri que andei a roubar tempo ao tempo para ter tempo para coisa nenhuma. Estou a repor, a refazer, a melhorar, espero eu...
Não quero ser Tântalo. Quero ser eu. Quero ter a calma necessária para viver o momento sem pressa nem desejo de saltar para um espaço que não conheço... one step at a time... degrau a degrau, como os passos sábios de criança pequena...
E a bêncão é cada vez maior... o amor grandioso.
Boa semana
terça-feira, janeiro 29, 2008
Vida de gato
Há resmas de bués de tempo que eu não espreito o meu canto. Razão única: trabalhinho a tresandar de muito. A fama de que não se faz nada é para muitos, talvez para os que ganham bem melhor... mas enfim, falemos de outras coisas.
o gato cá de casa descobriu o seu lado macho, para mal dos meus pecados. Insiste em sair de casa, mia feito maluco, e nesta última semana parece que aprendeu a falar como gente. No silêncio de mais uma noite de cansaço, ouço na cozinha um miado que mais parecia um chamado tipo:
- Mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaae.
Respondo pensando na nina:
- Sim???? Que é????
E o miado continua igual. Descubro o sacrista, à porta, prontinho para sair. Que estas coisas de ser gato, não necessitam de malas nem roupitas, e está-se sempre pronto para a partida. Dei comigo às voltas, dentro do pensamento baralhado: - Castro-o? Não o castro? E se se entusiasma com a Esmeralda? É nova de mais... e mais bocas????, mais areia.... mais gente em cima da cama? Mas castrar???? E depois se fica mais arisco... ele que é doce e calmo, não agride ninguém... entra na banheira para tomar conta da torneira e tentar perceber o mecanismo...
À noite, põe-se à porta da cozinha e mia:
- Vá láaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
- Nem penses! E depois, tornas-te num gato sujo... sei lá por onde andas?!
Abri-lhe a porta agora e nem sei se voltará, nem quando... é livre. Recordo a Declaração dos Direitos Humanos ( eheheheh, tou mesmo de cérebro cansado, não se nota?): Todo o Homem nasce igual, bla bla bla...
Mas na verdade estou inquieta. Por onde anda o meu pintor? Sei que quando voltar, pensarei e direi alto, novamente:
- Nunca mais te abro a porta!!!! Mas tenho este defeito de nem sempre cumprir as ameaças. Fazer o quê?
Espero que se comporte com dignidade. Lembrei-me agora que ainda me começa a trazer as gatas cá para casa... acho que estou a entrar em desespero. Vou castrá-lo na primeira oportunidade e pronto. Que seja o que tiver que ser...
Boa semana!
o gato cá de casa descobriu o seu lado macho, para mal dos meus pecados. Insiste em sair de casa, mia feito maluco, e nesta última semana parece que aprendeu a falar como gente. No silêncio de mais uma noite de cansaço, ouço na cozinha um miado que mais parecia um chamado tipo:
- Mãaaaaaaaaaaaaaaaaaaae.
Respondo pensando na nina:
- Sim???? Que é????
E o miado continua igual. Descubro o sacrista, à porta, prontinho para sair. Que estas coisas de ser gato, não necessitam de malas nem roupitas, e está-se sempre pronto para a partida. Dei comigo às voltas, dentro do pensamento baralhado: - Castro-o? Não o castro? E se se entusiasma com a Esmeralda? É nova de mais... e mais bocas????, mais areia.... mais gente em cima da cama? Mas castrar???? E depois se fica mais arisco... ele que é doce e calmo, não agride ninguém... entra na banheira para tomar conta da torneira e tentar perceber o mecanismo...
À noite, põe-se à porta da cozinha e mia:
- Vá láaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
- Nem penses! E depois, tornas-te num gato sujo... sei lá por onde andas?!
Abri-lhe a porta agora e nem sei se voltará, nem quando... é livre. Recordo a Declaração dos Direitos Humanos ( eheheheh, tou mesmo de cérebro cansado, não se nota?): Todo o Homem nasce igual, bla bla bla...
Mas na verdade estou inquieta. Por onde anda o meu pintor? Sei que quando voltar, pensarei e direi alto, novamente:
- Nunca mais te abro a porta!!!! Mas tenho este defeito de nem sempre cumprir as ameaças. Fazer o quê?
Espero que se comporte com dignidade. Lembrei-me agora que ainda me começa a trazer as gatas cá para casa... acho que estou a entrar em desespero. Vou castrá-lo na primeira oportunidade e pronto. Que seja o que tiver que ser...
Boa semana!
segunda-feira, janeiro 14, 2008
PARABÉNS MANA DOCE
Para a mais bela mulher que conheço, assim Deus quis que nos cruzássemos um dia.
Tens ternura nas palavras
Sabedoria e Fé
Tens a calma na voz
que me segura todos os dias,
Tens a coragem de ser doce e meiga
num Mundo espectacularmente estafermo que é o nosso.
Sem meias medidas, és certeira
nua e crua, quando tem que ser.
És genuína, verdadeira,
generosa e forte, mesmo quando te tecem ratoeira e redes...
Te amo, mana querida. E o Amor vencerá!
Que tenhas um óptimo dia de anos!
Beijos meus e da tua sobrinha
Tens ternura nas palavras
Sabedoria e Fé
Tens a calma na voz
que me segura todos os dias,
Tens a coragem de ser doce e meiga
num Mundo espectacularmente estafermo que é o nosso.
Sem meias medidas, és certeira
nua e crua, quando tem que ser.
És genuína, verdadeira,
generosa e forte, mesmo quando te tecem ratoeira e redes...
Te amo, mana querida. E o Amor vencerá!
Que tenhas um óptimo dia de anos!
Beijos meus e da tua sobrinha
domingo, janeiro 13, 2008
Um pé cá e outro nem sei bem onde...
Sim, não sei se é da chuva, do vento ou da tola... acabo os dias arrasada, adormeço tarde e a más horas... traduz-se tudo na intensidade com que os coelhos saltam da cartola da minha bida...
Consegui atinar com o portátel... finalmente... mas estou a conseguir avariar o meu desgraçado mais que tudo. Pus-me em limpezas de trojans. Limpei dois, apareceram quatro... estou condenada a tresloucar com estas machines atrofiantes...
Whatever, como diz uma amiga...
Hoje, como chove a potes e a jarras, a banheiras e outras pragas, resolvi atirar-me à papelada... Depois de horas a fio de arrumação, sinto que continua tudo quase na mesma... sniffffffffffffffff!
A tosse abraçou-se a mim como uma lapa. E só esta semana me lembrei que, quando em Janeiro ela aparece, dura sempre até Março. Desconfio que sou alérgica ao Inverno e pronto!
A nina quer muito ter caracóis. Como não nasceu com eles, lá me resolvi a arranjar rolos de plástico, como usava a minha vizinha, quando eu era minorca. Hoje, parte da manhã serviu para nos divertirmos. Agora, pela noitinha, tirámos os rolos e a cabeça pareceu inchada. O cabelo, que já de si é bué, ficou com o dobro do volume. Mas o gozo de ter caracóis suplantava tudo. Nem mexia a cabeça. eheheheheh! Desgraçadamente, num cabelo forte e liso em que não se segura gancho, totó ou bandoulette, vejo agora os caracóis desmaiarem e escorrerem. Amanhã, estará tudo na mesma, liso. Mas valeu a pena a experiência e que ninguém pense que não vamos repeti-la ou melhorá-la porque não somos "melheres" de desistir facilmente perante obstáculos destes...
Para hoje, deixo esta música, uma beijoca laroca para as minhas fadas doces, para as minhas amigas e amigos do coração tb.
Desejo-vos uma semana cheia de coisas Boas!!!
gianna nannini - meravigliosa creatura
Consegui atinar com o portátel... finalmente... mas estou a conseguir avariar o meu desgraçado mais que tudo. Pus-me em limpezas de trojans. Limpei dois, apareceram quatro... estou condenada a tresloucar com estas machines atrofiantes...
Whatever, como diz uma amiga...
Hoje, como chove a potes e a jarras, a banheiras e outras pragas, resolvi atirar-me à papelada... Depois de horas a fio de arrumação, sinto que continua tudo quase na mesma... sniffffffffffffffff!
A tosse abraçou-se a mim como uma lapa. E só esta semana me lembrei que, quando em Janeiro ela aparece, dura sempre até Março. Desconfio que sou alérgica ao Inverno e pronto!
A nina quer muito ter caracóis. Como não nasceu com eles, lá me resolvi a arranjar rolos de plástico, como usava a minha vizinha, quando eu era minorca. Hoje, parte da manhã serviu para nos divertirmos. Agora, pela noitinha, tirámos os rolos e a cabeça pareceu inchada. O cabelo, que já de si é bué, ficou com o dobro do volume. Mas o gozo de ter caracóis suplantava tudo. Nem mexia a cabeça. eheheheheh! Desgraçadamente, num cabelo forte e liso em que não se segura gancho, totó ou bandoulette, vejo agora os caracóis desmaiarem e escorrerem. Amanhã, estará tudo na mesma, liso. Mas valeu a pena a experiência e que ninguém pense que não vamos repeti-la ou melhorá-la porque não somos "melheres" de desistir facilmente perante obstáculos destes...
Para hoje, deixo esta música, uma beijoca laroca para as minhas fadas doces, para as minhas amigas e amigos do coração tb.
Desejo-vos uma semana cheia de coisas Boas!!!
gianna nannini - meravigliosa creatura
sexta-feira, janeiro 04, 2008
Um Novo Ano igualzinhoooooooooooooooooooo
Ao som das badaladas da meia noite, um som fascinante de barco e fogo de artifício fabuloso, singelamente lá nos despedimos do que se finou e recebemos as primeiras esperanças de um novo momento para viver.
É sempre mágico, mas desta vez foi para lá de mágico... houve uma força, um enlace, um halo de amor sobre quem connosco estava e soubemos que nunca nada será igual a partir dali.
Renovam-se votos e por falar nisso, ainda não escrevi os meus e os da nina para 2008. É suposto ser mais cedo, mas nós há já algum tempo deixámos os calendários e relógios entregues a si próprios ( os mapas também, por isso continuo a enganar-me nos caminhos). Pensei há pouco em arranjar um GPS. Mas calculo que a pobrezita que lá dentro se encontra se fartaria de me gritar: Por aíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii nãoooooooooooooooooooooooooooooooo! Enfim... Por falar nisso, nas minhas viagens ao norte e de regresso pude aperceber-me de malta com o GPS ligado, em plena autoestrada... espectacular, logo num sítio em que só temos que andar para a frente ( dos meus preferidos, porque não há que enganar...). Foi nessas alturas que me senti mais segura de mim eheheheheh,
Dei cabo de um disco rígido externo há cerca de dois meses e desta vez pus o pc de pantanas. Por sorte nasceu um portátel ehehehe que me vai dando um jeitinho nos trabalhos, mas primeiro que o convencesse a trabalhar foi uma carga de trabalhos. Como estava a precisar de multifunções aproveitei a época e descobri há pouco que a magana é tipo GPS : Habla conmigo ahahahahah. Da primeira vez achei que apenas se tratava de um procedimento experimental e que despois a bichinha se calava... agora para espanto meu, até a gata assiste às impressões para ouvir uma voz roufenha, enjoada e deslambida dizer: A impressora vai ... imprimir ahahahahahahah, bestial.
Como me dou bem com electrodomésticos e não há duas sem três, fiquei sem comando da TV. Isto sim é embaraçoso. Vai no segundo. Desta vez, nem sequer há razão para a greve do triste aparelho, mas tinha que ser qualquer coisa... Dá raiva não poder fazer zaping num dia de frio, já enrolada em quentura e ando tentada em impor a regra do: agora é à vez na mudamça da estação....
Em risco de... ficar calada... no Natal, sem disfarce nem nadica, entre beijocas e abraços, chegou-se ao fim da ceia e da troca de prendas, numa quentura que só a minha mãe sabe providenciar. Resolvi ir ao frio e tungas.... fiquei sem pio. A nina, que é generosa e solidária veio a seguir e agora estamos as duas ainda mais tagarelas: Cada uma tosse segundo uma pauta musical de acordes secos e longos... um ver se te avias... Chás, xaropes e rebuçados tentam em vão arrumar o pio de vez, mas o raio da tosse agarrou-se-nos como os impostos e a inflação. Está bem pior que a Toyota...
Um maravilhoso 2008 para todos, com os beijos da praxe e lambidelas da bicharada que anda cada vez mais louca e refinada nas asneiras.
É sempre mágico, mas desta vez foi para lá de mágico... houve uma força, um enlace, um halo de amor sobre quem connosco estava e soubemos que nunca nada será igual a partir dali.
Renovam-se votos e por falar nisso, ainda não escrevi os meus e os da nina para 2008. É suposto ser mais cedo, mas nós há já algum tempo deixámos os calendários e relógios entregues a si próprios ( os mapas também, por isso continuo a enganar-me nos caminhos). Pensei há pouco em arranjar um GPS. Mas calculo que a pobrezita que lá dentro se encontra se fartaria de me gritar: Por aíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii nãoooooooooooooooooooooooooooooooo! Enfim... Por falar nisso, nas minhas viagens ao norte e de regresso pude aperceber-me de malta com o GPS ligado, em plena autoestrada... espectacular, logo num sítio em que só temos que andar para a frente ( dos meus preferidos, porque não há que enganar...). Foi nessas alturas que me senti mais segura de mim eheheheheh,
Dei cabo de um disco rígido externo há cerca de dois meses e desta vez pus o pc de pantanas. Por sorte nasceu um portátel ehehehe que me vai dando um jeitinho nos trabalhos, mas primeiro que o convencesse a trabalhar foi uma carga de trabalhos. Como estava a precisar de multifunções aproveitei a época e descobri há pouco que a magana é tipo GPS : Habla conmigo ahahahahah. Da primeira vez achei que apenas se tratava de um procedimento experimental e que despois a bichinha se calava... agora para espanto meu, até a gata assiste às impressões para ouvir uma voz roufenha, enjoada e deslambida dizer: A impressora vai ... imprimir ahahahahahahah, bestial.
Como me dou bem com electrodomésticos e não há duas sem três, fiquei sem comando da TV. Isto sim é embaraçoso. Vai no segundo. Desta vez, nem sequer há razão para a greve do triste aparelho, mas tinha que ser qualquer coisa... Dá raiva não poder fazer zaping num dia de frio, já enrolada em quentura e ando tentada em impor a regra do: agora é à vez na mudamça da estação....
Em risco de... ficar calada... no Natal, sem disfarce nem nadica, entre beijocas e abraços, chegou-se ao fim da ceia e da troca de prendas, numa quentura que só a minha mãe sabe providenciar. Resolvi ir ao frio e tungas.... fiquei sem pio. A nina, que é generosa e solidária veio a seguir e agora estamos as duas ainda mais tagarelas: Cada uma tosse segundo uma pauta musical de acordes secos e longos... um ver se te avias... Chás, xaropes e rebuçados tentam em vão arrumar o pio de vez, mas o raio da tosse agarrou-se-nos como os impostos e a inflação. Está bem pior que a Toyota...
Um maravilhoso 2008 para todos, com os beijos da praxe e lambidelas da bicharada que anda cada vez mais louca e refinada nas asneiras.
sexta-feira, dezembro 21, 2007
quinta-feira, dezembro 20, 2007
Para que o ano novo seja cheio de coisas boas... eheheh
esta música faz-me sorrir... tudo por causa de certas saias e reacções... ehehehehehehe
Filarmónica do Gil... espectacular....
Filarmónica do Gil... espectacular....
UI UICHE IU A MÉRRI CRITEMASH
Andei para aqui ocupada com papelada deste país papeleiro e a pensar como poderia deixar uma mensagem decente, nesta época. Tá difícil, aviso já. Como dizem alguns clegas os dois neurónios estão em letargia e o "Tico" e o "Teco" esgotaram mesmo a energia toda. Por essa razão, vamos ao que interessa.
Decidi usar uma língua internacional, equivalente ao esperanto, que é para toda a gente entender no mundo mundial ( como diz sempre uma personagem de quem gosto muito, O Manelinho Caixa d'Óculos, de Maria Elvira Lindo).
Então cá vai:
Mi maicelfe énde mai sumole chaild ui uiche iu a véri répi queristmas énde a répi niu iar.
Para os menos familiarizados com a língua, tentarei outra:
juáia nóele ê bóne anê
e ainda
Feliz Natal e um ano novo cheio de Paz, Harmonia, saúde e milagre orçamental.
beijocas enormes e muito larocas para todos.
Decidi usar uma língua internacional, equivalente ao esperanto, que é para toda a gente entender no mundo mundial ( como diz sempre uma personagem de quem gosto muito, O Manelinho Caixa d'Óculos, de Maria Elvira Lindo).
Então cá vai:
Mi maicelfe énde mai sumole chaild ui uiche iu a véri répi queristmas énde a répi niu iar.
Para os menos familiarizados com a língua, tentarei outra:
juáia nóele ê bóne anê
e ainda
Feliz Natal e um ano novo cheio de Paz, Harmonia, saúde e milagre orçamental.
beijocas enormes e muito larocas para todos.
domingo, dezembro 16, 2007
Sheryl Crow - Here Comes the Sun
Fabuloso ver que o amor é maior que nós, que vence o poder, que não é estanque. Amar é viver de bem com a glória de viver e dar de si.
bom resto de Domingo e boa semana com beijocas larocas
Bee - the movie
Vale a pena ver. Há valores cuja humanidade esqueceu e que as abelhas, desde há 28 milhões de anos mantêm. Interessante... Talvez seja algo mais que uma questão de neirónios ou de covismo, ou de inteligência humana... que sei eu?
Terence Trent D'Arby - Delicate
Para o Pó de Fada que nem sequer sei se existe...
da Fé distraída, que nem sequer sabe bem quem é...
Terence trent d'arby-Sign your name
A minha nina gosta desta...
Tem bom gosto não tem? Não sei de quem é a culpa...mas desconfio da madrinha Oli e de mim...
Tem bom gosto não tem? Não sei de quem é a culpa...mas desconfio da madrinha Oli e de mim...
D-O-M-I-N-G-O
Hoje é dia especial... ao fim de largas semanas, acordámos tarde... quase dá vontade de deitar foguetes... Gatos e cães enroscados entre nós, ninguém se mexeu até à hora de almoço... Entendem que é preciso deixar descansar as guerreiras, para que as pelejas sigam sem sangue... apenas com suor e muita lágrima de vez em quando... às vezes mais do que seria desejável... é que com sono mal dormido, ao fim de um certo tempo, desabo em cataratas de Niagara ou de Victoria, sem conseguir evitá-lo, não interessa a última tazão que encheu um copo sempre meio...
Mas avante... que não foi por isto que me deu a mania da "teclage".
hoje vamos tirar o dia para ir ver o filme da abelha que queria ir estudar. Prometo que depois do filme reflicto e faço paralelo com as abelhas que me rodeiam pela escola e aos saltos me fazem perguntas, todos ao mesmo tempo... vamos, na verdade, em busca de um raio de sol que aqueça, porque isto se torna câmara frigorífica e eu quero sol e praia de novo...
Beijocas larocas e bom domimgo para a malta fixe, fadinhas e duendes...
Mas avante... que não foi por isto que me deu a mania da "teclage".
hoje vamos tirar o dia para ir ver o filme da abelha que queria ir estudar. Prometo que depois do filme reflicto e faço paralelo com as abelhas que me rodeiam pela escola e aos saltos me fazem perguntas, todos ao mesmo tempo... vamos, na verdade, em busca de um raio de sol que aqueça, porque isto se torna câmara frigorífica e eu quero sol e praia de novo...
Beijocas larocas e bom domimgo para a malta fixe, fadinhas e duendes...
A loucura do dia-a-dia
morreu-nos uma bichana. A Lucy partiu sem companhia, estávamos nós no norte quando a hora dela chegou. Já andava doente há açgum tempo e o sofrimento foi muito. O miró deixou-se abater e procurava-a por todo o lado. Achámos por bem dar-lhe companhia e assim entrou na quarta-feira passada a Esmeralda na nossa casa. Minúscula e bela, com olhos de ébria, como digo eu, este felino recebeu a alcunha de mau feitio. Rosna como um cão aos cães e ao gato e põe-se de pé a fazer frente à cadela que anda doida por a abocanhar pelo cachaço e tratar dela como filhote. Independente e teimosa, trepa a tudo e só quer o nosso colo. Parece-me que quem manda aqui afinal é ela. Ciosa das condições que a malta tem que ter por cá, e porque não quero que a nina mais linda me apanhe nada de ruim, lá fomos ao vet no dia a seguir. Armada em esperta quis segurá-la, coo sempre fiz com cada um deles. Pois desta vez, quando o termómetro se preparava para acertar o sim senhor da mau-feitio, levei a primeira ferroada da minha vida. Vi estralas e o dedo ficou furado. Doeu que se fartoue a vontade de lhe dar um belo açoite era mais que muita. Quando chegou a hora da vacina, quando pensava eu que aí ia ser bem pior e a mau feitio se revelaria no seu melhor, não fez nada. Ficou mansinha. Cada um tem mesmo o que merece. É que dessa vez apenas a vet a agarrava.
Hoje, com oito dias de atraso, em relação ao ritual cá de casa, lá montámos a árvore de Natal. Muito contra a minha vontade porque já previa o que está a acontecer. As bolas e fitas atraem o gato. Começou por afiar as unhacas na árvore e agora, por mais que lhe ralhe, há bolas a voar por tudo o que é sítio. Desconfio que não tarda muito serei posta lá fora, numa casota e a bicharada toma conta do reino. se virem o meu príncipe avisem-no de que o castelo corre perigo perigo e de que eu vou virar gata borralheira às patas de quatro malucos....socorro!!!!
Hoje, com oito dias de atraso, em relação ao ritual cá de casa, lá montámos a árvore de Natal. Muito contra a minha vontade porque já previa o que está a acontecer. As bolas e fitas atraem o gato. Começou por afiar as unhacas na árvore e agora, por mais que lhe ralhe, há bolas a voar por tudo o que é sítio. Desconfio que não tarda muito serei posta lá fora, numa casota e a bicharada toma conta do reino. se virem o meu príncipe avisem-no de que o castelo corre perigo perigo e de que eu vou virar gata borralheira às patas de quatro malucos....socorro!!!!
quinta-feira, dezembro 13, 2007
A Fé e o pó de fada
Num dia, um dia especial, em que o sol brilhava quente e meigo, num prado verde e fresco, onde o som dos trinados de pássaros brancos enchia o ar de Paz e tranquilidade, a Fé encontrou-se com Pó de Fada. Amor à primeira vista. Ela, de olhar esquivo, tentava por todos os meios esconder o que lhe ia na alma. Os olhos são traiçoeiros. Espelhos límpidos, dizem sempre o que lhe vai no +intimo. Por isso ela desvia. E mesmo quando o coração pula e lhe grita lá de dentro: olha como é doce! Aprecia o seu sorriso... Saboreia o momento... Ela desvia, foge sem sair do sítio. O medo foi sempre mau companheiro. nunca o quis, mas ele teima em sentar-se ao lado e roer-lhe as entranhas...
Ao pó de fada falta-lhe a coragem para dizer o que pensa e o que sente. Talvez por não saber ( e alguém sabe???) que reacção terá a Fé ao ouvir palavras doces, às quias nunca foi habituada em tempos idos...
E porque um teme mostrar e o outro teme dizer, seguem a par os caminhos e buscam-se quando apenas é preciso esticar a mão. A Fé e o Pó de Fada deixam sempre entre si a Esperança... e assim seguem caminhos de prados e sol, de brisas e sonhos...
You Can't Hurry Love - Phil Collins
Ao pó de fada falta-lhe a coragem para dizer o que pensa e o que sente. Talvez por não saber ( e alguém sabe???) que reacção terá a Fé ao ouvir palavras doces, às quias nunca foi habituada em tempos idos...
E porque um teme mostrar e o outro teme dizer, seguem a par os caminhos e buscam-se quando apenas é preciso esticar a mão. A Fé e o Pó de Fada deixam sempre entre si a Esperança... e assim seguem caminhos de prados e sol, de brisas e sonhos...
You Can't Hurry Love - Phil Collins
terça-feira, dezembro 11, 2007
Topa esta, mãe...
Nos afazeres diários de corre-corre, nem tempo tenho para o quadradinho mágico em hora de jornaleirada. Mas a nina, cívica até ao tutano, veio ter comigo à cozinha, incrédula, para partilhar o que acabara de ouvir. Foi hoje.
Num programa bem conhecido, onde se relatam factos estranhamnete verídicos, contou que uma mãe foi multada um ano após ter deixado o filho buzinar no carro, de manhã.
- Vê tu... a mãe foi tocar à campainha e o filho buzinou. Um homem em cuecas apareceu e disse que queria dormir... às oito da manhã!!! E um ano dpeois a senhora foi multada. Ele era polícia e estava em cuecas!!!!!!! ( a indignação era crescente nesta alminha). Ele era polícia, mãe. Mas multou em cuecas... e porque queria dormir. A senhora ainda reclamou mas a multa passou de ( e agora a minha memória falha nos números, pois está claro, a dela não falhou) sessenta e ... para cento e ... Este país está cada vez melhor. - concluiu a nina.
Será preciso que os miúdos vejam para que algo aconteça?
Num programa bem conhecido, onde se relatam factos estranhamnete verídicos, contou que uma mãe foi multada um ano após ter deixado o filho buzinar no carro, de manhã.
- Vê tu... a mãe foi tocar à campainha e o filho buzinou. Um homem em cuecas apareceu e disse que queria dormir... às oito da manhã!!! E um ano dpeois a senhora foi multada. Ele era polícia e estava em cuecas!!!!!!! ( a indignação era crescente nesta alminha). Ele era polícia, mãe. Mas multou em cuecas... e porque queria dormir. A senhora ainda reclamou mas a multa passou de ( e agora a minha memória falha nos números, pois está claro, a dela não falhou) sessenta e ... para cento e ... Este país está cada vez melhor. - concluiu a nina.
Será preciso que os miúdos vejam para que algo aconteça?
Sabedoria de nina
Numa das minhas fugidas para o meu norte, de conversa com o meu coração doce, ouvíamos a rádio de sempre e Bob Marley acalentava a nossa alma.
Sem mais nem para quê, a vozinha, lá atrás sai-se com esta maravilha:
- Gosto muito de reggae... o reggae é para mim como, sei lá... como se trouxesse Paz...Amor... acalma... sei lá..
Como nunca páro a tagarelice, quis saber:
- Então e o jazz? Que te faz sentir?
- Hum... não sei bem. - resposta pronta que isto de tagarelice, é mais tipo " quem sai aos seus não é de Genebra".
- A mim enerva... é música que parece.. sei lá... de alguém enervado... - atirei eu, que até aprecio algum jazz, mas só algum...
- Gosto muito é de música clássica. - deixou ela escapar - Tem assim aqueles altos e baixos ( e fazia os gestos com os bracitos, cheios de força.
Umas horas depois, partilhei isto com o meu pai... Momento doce e único.
- Eu também gosto muito de música clássica. - partilhou ele. E o instrumento que mais aprecio...(aqui dissemo-lo em uníssono) é o violino.
- E o piano. - acrescentei eu...
- É. O piano é bonito. - Mas o bombo e o violino são os meus preferidos. O bombo é nervoso... é forte... - concluiu o meu pai.
E nestas tagarelices, voltámos a encontrar-nos os três... noutro plano...
Bob Marley - Three Little Birds
Sem mais nem para quê, a vozinha, lá atrás sai-se com esta maravilha:
- Gosto muito de reggae... o reggae é para mim como, sei lá... como se trouxesse Paz...Amor... acalma... sei lá..
Como nunca páro a tagarelice, quis saber:
- Então e o jazz? Que te faz sentir?
- Hum... não sei bem. - resposta pronta que isto de tagarelice, é mais tipo " quem sai aos seus não é de Genebra".
- A mim enerva... é música que parece.. sei lá... de alguém enervado... - atirei eu, que até aprecio algum jazz, mas só algum...
- Gosto muito é de música clássica. - deixou ela escapar - Tem assim aqueles altos e baixos ( e fazia os gestos com os bracitos, cheios de força.
Umas horas depois, partilhei isto com o meu pai... Momento doce e único.
- Eu também gosto muito de música clássica. - partilhou ele. E o instrumento que mais aprecio...(aqui dissemo-lo em uníssono) é o violino.
- E o piano. - acrescentei eu...
- É. O piano é bonito. - Mas o bombo e o violino são os meus preferidos. O bombo é nervoso... é forte... - concluiu o meu pai.
E nestas tagarelices, voltámos a encontrar-nos os três... noutro plano...
Bob Marley - Three Little Birds
Genocide: Darfur
Tibet genocide by Chinese communist party.
Banned UN Speech: Human Rights Nightmare (by Hillel Neuer)
Video Israel Doesn't Want You to See
Denying Darfur: UN Watch's Hillel Neuer Confronts Sudan
Video sobre Afeganistão
Noam Chomsky About Serbia, Kosovo, Yugoslavia and NATO War 6
Ethnic Kosovo
O TANNENBAUM / NAT 'KING' COLE
Porque é Natal em qualquer lado e muitos se esquecem ,
porque Natal é quando todos quisermos
porque um sorriso é um presente
um ombro amigo, um partilhar
Porque Natal é nascer, nascer de novo,
de novo a esperança,
num mundo melhor...
Magia de ser Natal
Na azáfama da minha mãe, desde cedo o Natal se revelou um momento mágico. Com as quatro flores à volta e sem muito tempo para coisa nenhuma, conseguia, por entre os tostões amealhados num tempo duro, quase igual ao de hoje, a minha mãe punha na mesa as iguarias e arranjava brinquedos espectaculares, que apareciam na árvore como por magia.
Com o tempo, e por malandrice, descobrimos que o Pai Natal era ela, numa noite em que trepámos ao guarda-vestidos e descobrimos o Becas e o Egas em marionetas ou fantoches. A magia até podia ter-se perdido ali, mas não foi o caso. Perdura até hoje nos abraços e beijos que se dá, na risota que aparece e nos jogos que fazemos pela noite dentro. E de pais para filhos, temos feito questão de apontar as estrelas à janela, para mostrar que o Pai Natal está a chegar. Há alguns anos atrás, foi a vez da minha querida afilhada, pequenina e doce gritar:
- Madrinha eu vi! Vinha naquela estrela... e a magia aconteceu e apareceram brinquedos e gritos de todo o lado...
Mais refinado quando a minha nina nasceu, tive a sorte de ver a minha mana B vestir-se de Pai Natal e aparecer in loco com o saco das prendas... Nasceu a Ni e lá continuamos com a magia... Veio a M e os Pais Naal foram variando, chegando a vez da minha nina querer fazer de duende. Hoje nasceu o Alex... gordinho e bonito e eu longe dele...mas feliz.. Este Natal vai ser ainda mais mágico, seremos todos e mais um... o neto novo do meu Pai. Que Deus abençoe Pai e neto, mãe e pai do nino.
A estrela brilhará sempre naquele lugar e nela estão de certeza os meus avós, tios e primos amigos e amigas que partiram e nos seguram em cada momento difícil.
Beijocas e Feliz Natal para todos
Com o tempo, e por malandrice, descobrimos que o Pai Natal era ela, numa noite em que trepámos ao guarda-vestidos e descobrimos o Becas e o Egas em marionetas ou fantoches. A magia até podia ter-se perdido ali, mas não foi o caso. Perdura até hoje nos abraços e beijos que se dá, na risota que aparece e nos jogos que fazemos pela noite dentro. E de pais para filhos, temos feito questão de apontar as estrelas à janela, para mostrar que o Pai Natal está a chegar. Há alguns anos atrás, foi a vez da minha querida afilhada, pequenina e doce gritar:
- Madrinha eu vi! Vinha naquela estrela... e a magia aconteceu e apareceram brinquedos e gritos de todo o lado...
Mais refinado quando a minha nina nasceu, tive a sorte de ver a minha mana B vestir-se de Pai Natal e aparecer in loco com o saco das prendas... Nasceu a Ni e lá continuamos com a magia... Veio a M e os Pais Naal foram variando, chegando a vez da minha nina querer fazer de duende. Hoje nasceu o Alex... gordinho e bonito e eu longe dele...mas feliz.. Este Natal vai ser ainda mais mágico, seremos todos e mais um... o neto novo do meu Pai. Que Deus abençoe Pai e neto, mãe e pai do nino.
A estrela brilhará sempre naquele lugar e nela estão de certeza os meus avós, tios e primos amigos e amigas que partiram e nos seguram em cada momento difícil.
Beijocas e Feliz Natal para todos
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Comme les arbres...
É, o silêncio não é amuo mas pura falta de tempo e cansaço.
Para variar meto-me em trabalho até ao pescoço e acabo a afogar-me...
Aproxima-se o final de mais um ano. No corre corre da vida levamos os dias a pensar, amanhã será melhor. E o amanhã vem e traz consigo novos episódios de coisas hilariantes, blasfémias, controvérsias e atitudes de esgoto. É cimeiras a dez milhões de um lado e prédios que explodem com seguradoras a tirar o cavalo da chuva, é malta a angariar bens para atenuar a tristeza e desconforto de uns e outros a assaltarem armazéns com bens para dar; de um lado oferecem vacinas contra o cancro do colo do útero do outro faltam vacinas contra a tuberculose... o equilíbrio neste mundo é precário e a alma grande desgasta-se com tanto desmazelo, hipocrisia e mentira.
Este Natal devia ser aquele. O primeiro de muitos onde a Paz reinasse de vez, onde a dádiva fizesse parte do ar que se respira. Malheureusement, não vai ser assim, e iremos correr de novo, e tentar uma vez mais arranjar o que é feito propositadamente torto.
Deixo esta, para começar. Uma música de um Homem que era visionário, que acreditava no amor... como muitos de vós.
Que Deus vos abençoe,
Para variar meto-me em trabalho até ao pescoço e acabo a afogar-me...
Aproxima-se o final de mais um ano. No corre corre da vida levamos os dias a pensar, amanhã será melhor. E o amanhã vem e traz consigo novos episódios de coisas hilariantes, blasfémias, controvérsias e atitudes de esgoto. É cimeiras a dez milhões de um lado e prédios que explodem com seguradoras a tirar o cavalo da chuva, é malta a angariar bens para atenuar a tristeza e desconforto de uns e outros a assaltarem armazéns com bens para dar; de um lado oferecem vacinas contra o cancro do colo do útero do outro faltam vacinas contra a tuberculose... o equilíbrio neste mundo é precário e a alma grande desgasta-se com tanto desmazelo, hipocrisia e mentira.
Este Natal devia ser aquele. O primeiro de muitos onde a Paz reinasse de vez, onde a dádiva fizesse parte do ar que se respira. Malheureusement, não vai ser assim, e iremos correr de novo, e tentar uma vez mais arranjar o que é feito propositadamente torto.
Deixo esta, para começar. Uma música de um Homem que era visionário, que acreditava no amor... como muitos de vós.
Que Deus vos abençoe,
domingo, novembro 25, 2007
A segunda mensagem eheheheh
O meu querido amigo DragãoAzul resolveu pôr-me a escrever sobre mim, que é coisa que nunca faço, certo? e para ajudar à festa, sobre livros. Devo confessar que acabei um há uns dois ou três dias e o devolvi à dona. Não vou dizer o título porque quero oferecer um igualzinho a duas pessoas doces e que adorarão lê-lo. Acho que são três. Bem, dizia eu que me desafiou. Não para jogar futebol, porque aí, teria que ficar ou no banco ou a guarda-redes. E juro que entrava tudo o que é golo, porque me poria aos gritos e era a desgraça total.
o desafio consiste, e agora vou copiar do blog dele:
(...) desafiaram-me para o "Desafio da página 161" que consiste em abrir um livro na página 161 que tivermos à mão e passarmos para o blog a 5ª frase inteira que tiver nessa página. (...)"
Assim sendo e porque há dois há mão, um quase lido e outro iniciado, cá vão dois:
"A «Eva africana», de que muito se tem falado, não fica propriamente abandonada, uma vez que se continua a ter como verdadeira a grande migração africana de populações modernas que se espalharam pelo planeta; mas ela deixa de ser a nossa «mãe única», a nossa «mãe absoluta», porque terá havido, em várias zonas da Terra, longínquos e quiçá vastos cruzamentos de arcaico e moderno - no caso europeu, de Sapiens neanderthalensis com Sapiens sapiens - , mesmo se o tempo e numerosíssimos cruzamentos posteriores acabaram por esbater ou apagar os traços dessa ancestralidade arcaica." AGUIAR, João, LAPEDO - Uma Criança No Vale, Edições Asa, 1ª edição, Outubro 2006
Agora devo encaminhar o desafio, por isso, cá vão cinco vítimas:
http://amizadeverdadeira-amizade.blogspot.com/
http://sitiodosolnascente.blogspot.com/
http://iaoeoai.blogspot.com/
http://terrasdelisboa.blogspot.com/
http://sulista.blogspot.com/
E pronto. Por hoje é tudo.
amanhã vou andar de barco. Se fosse possível, bem podia ir para às Seychelles desta vez e não voltar cá tão cedo, excepto para ver quem merece.
beijocas larocas e boa semana de trabalho
o desafio consiste, e agora vou copiar do blog dele:
(...) desafiaram-me para o "Desafio da página 161" que consiste em abrir um livro na página 161 que tivermos à mão e passarmos para o blog a 5ª frase inteira que tiver nessa página. (...)"
Assim sendo e porque há dois há mão, um quase lido e outro iniciado, cá vão dois:
"A «Eva africana», de que muito se tem falado, não fica propriamente abandonada, uma vez que se continua a ter como verdadeira a grande migração africana de populações modernas que se espalharam pelo planeta; mas ela deixa de ser a nossa «mãe única», a nossa «mãe absoluta», porque terá havido, em várias zonas da Terra, longínquos e quiçá vastos cruzamentos de arcaico e moderno - no caso europeu, de Sapiens neanderthalensis com Sapiens sapiens - , mesmo se o tempo e numerosíssimos cruzamentos posteriores acabaram por esbater ou apagar os traços dessa ancestralidade arcaica." AGUIAR, João, LAPEDO - Uma Criança No Vale, Edições Asa, 1ª edição, Outubro 2006
Agora devo encaminhar o desafio, por isso, cá vão cinco vítimas:
http://amizadeverdadeira-amizade.blogspot.com/
http://sitiodosolnascente.blogspot.com/
http://iaoeoai.blogspot.com/
http://terrasdelisboa.blogspot.com/
http://sulista.blogspot.com/
E pronto. Por hoje é tudo.
amanhã vou andar de barco. Se fosse possível, bem podia ir para às Seychelles desta vez e não voltar cá tão cedo, excepto para ver quem merece.
beijocas larocas e boa semana de trabalho
Indubitavelmente uma nuvem negra é negra... mas apenas nuvem...
A primeira mensagem vai direitinha a corações doces:
Meu pai está melhor. Está lindo, genialmente mais forte, ri e uma vez mais eu tive a benção de poder estar com ele em momentos belos. Obrigada Bom Deus!
Vim cansada mas reforçaeda na minha luta e caminhada. Obrigada pai por seres assim.
Entretanto recebi notícias da afilhada mais querida do Mundo e para ela vai um beijo do tamanho do Mundo. Sia vai em frente, rege a tua vida com o teu coração. Toma os caminhos que entenderes serem os que te dizem algo e te fazem sentir feliz, perante ti, sobretudo e perante os outros. Não há ( e aqui lamento dizer-to) profissão em que não seja necessário fazer-se nada e ter-se lucros, fazendo-o com o coração. Apenas quem se vende fácil o consegue. E tu não és assim, doçura. Por isso me orgulho do teu espírito lutador e constantemente crítico. Estarei sempre aqui e do teu lado, qualquer que seja a tua escolha.
Uma beijoca laroca e muita força. Falta pouquinho e verás, com distanciamento, depois de tudo passado, que se tratou de uma acentura que te fez crescer e ver realidades que desconhecias.
Amamos-te muito e temos orgulho em ti.
Para a minha mana um beijo enorme e desejo de melhoras rápidas. Fadas doces e anjos estejam contigo e te dêem força.
Aos meus amigos e amigas que sempre estão por perto, nem que seja ao alcance de um fio de fusível ou cabo intergaláctico ( eheheheheh esta tá decente) um beijo enorme e obrigada pela força que me têm dado. A nuvem negra dissipar-se-á, sim, demore o tempo que demorar e partirá.
A nina, apanhou-me desatenta, numa de ver noticiário ( coisa estranha né? ) e resolveu cortar os cabelos. Nem comento. Mas aAudrey Hepburn iria sentir-se orgulhosa! Eu... farto-me de rir...
Meu pai está melhor. Está lindo, genialmente mais forte, ri e uma vez mais eu tive a benção de poder estar com ele em momentos belos. Obrigada Bom Deus!
Vim cansada mas reforçaeda na minha luta e caminhada. Obrigada pai por seres assim.
Entretanto recebi notícias da afilhada mais querida do Mundo e para ela vai um beijo do tamanho do Mundo. Sia vai em frente, rege a tua vida com o teu coração. Toma os caminhos que entenderes serem os que te dizem algo e te fazem sentir feliz, perante ti, sobretudo e perante os outros. Não há ( e aqui lamento dizer-to) profissão em que não seja necessário fazer-se nada e ter-se lucros, fazendo-o com o coração. Apenas quem se vende fácil o consegue. E tu não és assim, doçura. Por isso me orgulho do teu espírito lutador e constantemente crítico. Estarei sempre aqui e do teu lado, qualquer que seja a tua escolha.
Uma beijoca laroca e muita força. Falta pouquinho e verás, com distanciamento, depois de tudo passado, que se tratou de uma acentura que te fez crescer e ver realidades que desconhecias.
Amamos-te muito e temos orgulho em ti.
Para a minha mana um beijo enorme e desejo de melhoras rápidas. Fadas doces e anjos estejam contigo e te dêem força.
Aos meus amigos e amigas que sempre estão por perto, nem que seja ao alcance de um fio de fusível ou cabo intergaláctico ( eheheheheh esta tá decente) um beijo enorme e obrigada pela força que me têm dado. A nuvem negra dissipar-se-á, sim, demore o tempo que demorar e partirá.
A nina, apanhou-me desatenta, numa de ver noticiário ( coisa estranha né? ) e resolveu cortar os cabelos. Nem comento. Mas aAudrey Hepburn iria sentir-se orgulhosa! Eu... farto-me de rir...
quinta-feira, novembro 22, 2007
Transparente
É... tenho andado pouco produtiva em termos de desabafos por aqui. Na verdade, abracei tanto trabalhito e projecto, enfrento males que nem meus são, e desgasto-me como o caneco. Ganho dores de estômago e uma griffe minha. Esta ninguém ma tira. Os colegas já se habituaram esó mesmo os que este ano me conheceram pela "prima volta" comentam agora, que estou no auge:
- Estás com o cabelo em pé!
ou
- Estás despenteada! ( como se alguma vez tivesse estado penteada sem ter que recorrer à brilhantina ou gel que é mais móderno)
Os cabelosem são muitos em número, porque o sistema nervoso nem deixa que ele se fortaleça, tadito. Ma volto das férias e entro na " fábrica" tungas, vá de perder pêlo. Mas o que perco em número ganho em electricidade estática ou o caraças. E en~tão é vê-lo no ar, logo pla manhã.
É griffe. Mainada! Pelo meu cabelo sabe-se como estou. As emoções à flor da pele, irritada com tudo o que é imbecilóide ( e por azar é mesmo nesta altura que pingam e saltam imbecilidades à minha volta como coelhos ou cogumelos, ou o caneco).
Mas é cómico dizer aos colegas após o reparo imprescindível:
É impossível controlá-lo, querida. Ele transmite o meu estado de ânimo!
Uns fogem, outros riem e pronto, o dia começa e corre que nem flecha certeira para derrubar o tempo como se de uma maçã se tornasse em cima de cabeças alheias ( esta é poética à Robin dos Bosques, mas feita à pressa).
Se, pelo contrário, a malta repara que o cabelo até vai penteado, domado e esticado ( o normal é caracol mesmo), lá vem o comentário da praxe e inovador:
- Uau! Estás penteada!
Como não tou caladita, lá me salta um:
- É! Tomei banho hoje!
Devia ser mais sensata e calar-me mais, né? Ganhava mais, comprava menos brigas ( isto falando de coisas mais sérias, tipo, fazer reparos sobre posturas próprias de trogloditas, mejeras, atrasados mentais que se tomam por suprasumos da sabedoria milenar do escaganifobético - a resmas de tempo que não usava esta). Aí é ver a malta a olhar de lado. Há quem espume e quem, de forma mais requintada me estenda tapete para depois puxar.Eu deixo. Não gosto de jogos e nunca fui boa em xadrez. Não acredito que a maldade ganhe. Apenas saboreia pequenas vitórias. O BEM MAIOR nunca perderá e abençoa-nos quando lutamos por um mundo melhor para todos.
Uma óptima sexta para todos e muita beijoca Laroca, especiais para a LILI e para a LAUMALAI que fizeram anos há poucochinho!
- Estás com o cabelo em pé!
ou
- Estás despenteada! ( como se alguma vez tivesse estado penteada sem ter que recorrer à brilhantina ou gel que é mais móderno)
Os cabelosem são muitos em número, porque o sistema nervoso nem deixa que ele se fortaleça, tadito. Ma volto das férias e entro na " fábrica" tungas, vá de perder pêlo. Mas o que perco em número ganho em electricidade estática ou o caraças. E en~tão é vê-lo no ar, logo pla manhã.
É griffe. Mainada! Pelo meu cabelo sabe-se como estou. As emoções à flor da pele, irritada com tudo o que é imbecilóide ( e por azar é mesmo nesta altura que pingam e saltam imbecilidades à minha volta como coelhos ou cogumelos, ou o caneco).
Mas é cómico dizer aos colegas após o reparo imprescindível:
É impossível controlá-lo, querida. Ele transmite o meu estado de ânimo!
Uns fogem, outros riem e pronto, o dia começa e corre que nem flecha certeira para derrubar o tempo como se de uma maçã se tornasse em cima de cabeças alheias ( esta é poética à Robin dos Bosques, mas feita à pressa).
Se, pelo contrário, a malta repara que o cabelo até vai penteado, domado e esticado ( o normal é caracol mesmo), lá vem o comentário da praxe e inovador:
- Uau! Estás penteada!
Como não tou caladita, lá me salta um:
- É! Tomei banho hoje!
Devia ser mais sensata e calar-me mais, né? Ganhava mais, comprava menos brigas ( isto falando de coisas mais sérias, tipo, fazer reparos sobre posturas próprias de trogloditas, mejeras, atrasados mentais que se tomam por suprasumos da sabedoria milenar do escaganifobético - a resmas de tempo que não usava esta). Aí é ver a malta a olhar de lado. Há quem espume e quem, de forma mais requintada me estenda tapete para depois puxar.Eu deixo. Não gosto de jogos e nunca fui boa em xadrez. Não acredito que a maldade ganhe. Apenas saboreia pequenas vitórias. O BEM MAIOR nunca perderá e abençoa-nos quando lutamos por um mundo melhor para todos.
Uma óptima sexta para todos e muita beijoca Laroca, especiais para a LILI e para a LAUMALAI que fizeram anos há poucochinho!
sábado, novembro 17, 2007
E não mete nojo?
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai passar a comparticipar na íntegra, a partir de 2008, as bombas infusoras de insulina e a insulina lantus. A informação é divulgada no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que se comemora esta quarta-feira, 14 de Novembro.
in, Newsletter do Portal do Cidadao
Isto é tão insano que, face a uma medida destinada a meia dúzia de pessoas, ( eu sei que são muitas mais infelizmente, e sem questionar de forma alguma o facto de ser prioritário pelo contrário) se use e faça propaganda. A saúde não é um direito consignado na Constituição? Não faz parte dos direitos do Homem? Então não deveria tudo o que é prioritário ser gratuito?
Se se fizer o levantamento de custos dos medicamentos em doenças destas, crónicas, apetece fugir... de seguida.
Mas OTA e Alcochete, TGV e outros mega elefantes fazem mais sentido. Assim como as ajudas de custos de quem tem motorista e gasóleo pago a tempo inteiro. Por que carga de água tenho eu ( leia-se nós porque eu não esqueço a malta que está na mesma situação) que pagar tudo e mais alguma coisa se trabalho mais horas que a maioria dos meus governantes e produzo o triplo? Sem exageros porque não tenho secretárias nem motoristas, poupo dois postos de trabalho. Não tenho empregada de limpeza nem cozinheira ( e aí vão mais dois). Não tenho porta-voz nem guarda-costas. ( já cá contam seis?)
Foi publicada em Diário da República a portaria que estabelece em 25% a quota mínima de difusão de música portuguesa nos programas de rádio. Os operadores de rádio nacionais ficam obrigados, por lei, a respeitar a percentagem instituída durante o período de um ano.
in, Newsletter do Portal do Cidadao
Ando tão distraída que até pensei que isto era para ser implementado nas Américas do senhor Bush.
No final deste ano terão sido entregues 70 mil computadores ao abrigo do programa e-escola, número que até 2009 deverá aumentar para 200 mil, segundo declarações do Primeiro-Ministro, José Sócrates.
in, Newsletter do Portal do Cidadao
Daqui a pouco dirão que nem é preciso profs. Faz-se tudo na base do PC deslumbrante.
É pena é nas escolas agora apetrechadas com PC e quadros electrónicos não haver projectores a funcionar ( para se usar com os quadros interactivos, caso contrário apenas decoram as salas, é do melhor!); não haver condições de higiene nas casas.de.banho; o chão andar cheio de pó e de cotão; não haver caixa de primeiros-socorros; não haver sala de alunos; não haver aquecimento nas salas de aula; não haver funcionários em número suficiente; não haver acções de formação decentes na área necessária e perto da escola ou de casa, sem que seja necessário acabar um dia às 22 horas, com filhos pendurados em nós a gramar acções e aulas; reuniões e outras cenas... e ainda levarmos por tabela porque quem geria departamentos até ao ano lectivo passado de forma coerente, atenta e activa, apenas porque era mais novo, foi destituido e se intitularam verdadeiros obstáculos ao progresso e à iniciativa. De facto, se cada asneirada da senhora dona Milu fosse um tiro nos pés, o governo já estaria no chão há resmas de bué de tempo. ( já não subo deescalão com este tugalês, right?)
O Cartão de Eleitor vai deixar de existir, passando os cidadãos a votar na área onde residam utilizando apenas o documento de identificação principal: o Bilhete de Identidade (BI) ou o Cartão de Cidadão.
in, Newsletter do Portal do Cidadao
Ainda me espanto por não se terem lembrado da im+ressão digital e da cruz. Não vale apenas o reconhecimento pelos nossos pares na aldeia em que deitamos o Boto? Parece que passa a valer tudo, até o cartão de desconto dos hipermercados poderia ser válido. É preciso é que votem, mesmo que não se aproveite nadica de nada....
O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregam esta terça-feira o I Prémio Nacional do Professor, que distingue "aqueles que contribuem de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino".
in Newsletter do Portal do Cidadao
Nem comento. Corro o risco de que me salte o nortenho que há em mim... E daí, talvez não. Sugiro aos ministros que sigam premiando quem faz sobressai com aparato e muito titular que por aqui anda, qual pavão intocável. Depois compre-lhe um bilhete só de ida para a Micronésia. O people agradece. Para encher o avião, também pode seguir todo o staff governamental. Prometemos não chorar, apenas acenaremos com o belo lenço branco...
in, Newsletter do Portal do Cidadao
Isto é tão insano que, face a uma medida destinada a meia dúzia de pessoas, ( eu sei que são muitas mais infelizmente, e sem questionar de forma alguma o facto de ser prioritário pelo contrário) se use e faça propaganda. A saúde não é um direito consignado na Constituição? Não faz parte dos direitos do Homem? Então não deveria tudo o que é prioritário ser gratuito?
Se se fizer o levantamento de custos dos medicamentos em doenças destas, crónicas, apetece fugir... de seguida.
Mas OTA e Alcochete, TGV e outros mega elefantes fazem mais sentido. Assim como as ajudas de custos de quem tem motorista e gasóleo pago a tempo inteiro. Por que carga de água tenho eu ( leia-se nós porque eu não esqueço a malta que está na mesma situação) que pagar tudo e mais alguma coisa se trabalho mais horas que a maioria dos meus governantes e produzo o triplo? Sem exageros porque não tenho secretárias nem motoristas, poupo dois postos de trabalho. Não tenho empregada de limpeza nem cozinheira ( e aí vão mais dois). Não tenho porta-voz nem guarda-costas. ( já cá contam seis?)
Foi publicada em Diário da República a portaria que estabelece em 25% a quota mínima de difusão de música portuguesa nos programas de rádio. Os operadores de rádio nacionais ficam obrigados, por lei, a respeitar a percentagem instituída durante o período de um ano.
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Ando tão distraída que até pensei que isto era para ser implementado nas Américas do senhor Bush.
No final deste ano terão sido entregues 70 mil computadores ao abrigo do programa e-escola, número que até 2009 deverá aumentar para 200 mil, segundo declarações do Primeiro-Ministro, José Sócrates.
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Daqui a pouco dirão que nem é preciso profs. Faz-se tudo na base do PC deslumbrante.
É pena é nas escolas agora apetrechadas com PC e quadros electrónicos não haver projectores a funcionar ( para se usar com os quadros interactivos, caso contrário apenas decoram as salas, é do melhor!); não haver condições de higiene nas casas.de.banho; o chão andar cheio de pó e de cotão; não haver caixa de primeiros-socorros; não haver sala de alunos; não haver aquecimento nas salas de aula; não haver funcionários em número suficiente; não haver acções de formação decentes na área necessária e perto da escola ou de casa, sem que seja necessário acabar um dia às 22 horas, com filhos pendurados em nós a gramar acções e aulas; reuniões e outras cenas... e ainda levarmos por tabela porque quem geria departamentos até ao ano lectivo passado de forma coerente, atenta e activa, apenas porque era mais novo, foi destituido e se intitularam verdadeiros obstáculos ao progresso e à iniciativa. De facto, se cada asneirada da senhora dona Milu fosse um tiro nos pés, o governo já estaria no chão há resmas de bué de tempo. ( já não subo deescalão com este tugalês, right?)
O Cartão de Eleitor vai deixar de existir, passando os cidadãos a votar na área onde residam utilizando apenas o documento de identificação principal: o Bilhete de Identidade (BI) ou o Cartão de Cidadão.
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Ainda me espanto por não se terem lembrado da im+ressão digital e da cruz. Não vale apenas o reconhecimento pelos nossos pares na aldeia em que deitamos o Boto? Parece que passa a valer tudo, até o cartão de desconto dos hipermercados poderia ser válido. É preciso é que votem, mesmo que não se aproveite nadica de nada....
O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregam esta terça-feira o I Prémio Nacional do Professor, que distingue "aqueles que contribuem de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino".
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Nem comento. Corro o risco de que me salte o nortenho que há em mim... E daí, talvez não. Sugiro aos ministros que sigam premiando quem faz sobressai com aparato e muito titular que por aqui anda, qual pavão intocável. Depois compre-lhe um bilhete só de ida para a Micronésia. O people agradece. Para encher o avião, também pode seguir todo o staff governamental. Prometemos não chorar, apenas acenaremos com o belo lenço branco...
Tiros nos pés... peço contas a quem?
O meu pai esteve internado. Quadro clínico para lá de mau. Com doenças de braço dado umas nas outras e uma hemorragia que precisou de transfusões. Obrigou a malta a esconder o assunto de moi même durante uma semana, para me poupar. É mesmo dele. Herdei isso também. Quando as coisas estavam a acalmar, veio um veredicto fdp: cancro. O estranho disto tudo: depois de ressonância é detectada uma "massa". Na segunda, pelo próprio pé, depois de o mandarem há um mês embora, foi ao IPO e o médico admirou-se por estar a químicos (quimioterapia) já, sem saber se o que tinha era maligno ou não. Porque afinal, ainda não tinham feito uma biópsia.
Se em vez de receitarem pílulas fizessem exames de rastreio, talvez acertassem mais e melhor. Um dia, em conversa com uma nina minha que vai ser médica fiz a mesma conversa e a resposta é que, economicamente seria incomportável. Pergunto-me o que anda a fazer a humanidade se nem de si trata direito. Somos mesmo desjustados ou Saturno é melhor que isto?
O mais importante: o meu pai está bem melhor, graças a DEUS!
Se em vez de receitarem pílulas fizessem exames de rastreio, talvez acertassem mais e melhor. Um dia, em conversa com uma nina minha que vai ser médica fiz a mesma conversa e a resposta é que, economicamente seria incomportável. Pergunto-me o que anda a fazer a humanidade se nem de si trata direito. Somos mesmo desjustados ou Saturno é melhor que isto?
O mais importante: o meu pai está bem melhor, graças a DEUS!
Desajustada, frustrada... furibunda
Há anos que oiço a expressão: quanto mais conheço os cães... . Para dizer com franqueza, aplico-a diariamente. O estranho é que, apesar do cão me andar aqui a mictar os cantos, por ter a mania de macho, e do gato se armar em esquilo tresloucado, da cadela ser ciumenta e dar dentada em que aproxima para a partilha de carinho, e da gata, doentita, se aproximar para ter colo e sossego, continuo a achar que a máxima vale e prevalece.
A palmadinha no ombro em época de pré-campanha deixa-me com azia. As medidas de ingerência e ausência de pudor deixam-me a cabeça à nora e fico a pensar alto, deixando sair a célebre frase: - Queroir para Saturno. Sim, porque as Seychelles ficam demasiado perto da humanidade desumana, da contraditória organização desorganizada de um país cheiiiiinho de ataques de nervos. Já nem à beira disso estamos, estamos em pleno.
Falava há pouco com uma mãe. A escola fechou pk o funcionário faltou. Por aqui começou o rosário de observações, todas elas legítimas. Mas chegamos ambas à conclusão. Só quem está dentro do convento sabe mesmo o que lá vai. As medidas economicistas são tão assertivas que se cortou o orçamento e diminui no número de pessoal a nível nacional. Vejamos, é dito, para explicar o inexplicável, que não podemos pensar no pior. Coloca-se esta situação possível: Uma auxiliar numa escola de 1º ciclo é condição sine qua non ( acho que escrevi bem o latim) para que funcione. Isto porque, para quem não sabe, na óptica de quem gere, é suficiente para os meninos que adoram correr, subir às árvores e por aí fora. Se o não fizerem nesta altura, quando o farão? E se, vamos supor ( como diria o outro, isto é um suposto) um menino se magoa.Vai a auxiliar para o hospital e ficam 49 ao Deus dará. Assertivo. Eu é que estou desajustada. Eu e as mães e pais do país, mas isso não interessa. Primeiro porque só alguns se interrogam, segundo porque nem se sabe a quem pedir satisfações ( aqui entra o jogo do empurra e pagará o pato o elo mais fraco, claro) e terceiro, a bela da resposta: Mas por que havemos de pensar no pior?
Há uns dias atrás um colega explicou que, com horário incompleto, ainda pagava as fotocópias do bolso dele. Sempre gostava de saber que plafond de fotocópias tem o Governo deste país. A quem devo perguntar? Ao elo mais fraco? Fico frustrada...
IC e IP e mais o quê? O governo quer pôr portagens nas estradas ... nem percebi porque é que não põem nos atalhos aqui da serra. tb dava boa maquia aos fds.
Falemos de impostos:
o agricultor semeia e paga impostos ao vender e ao comprar. O intermediário paga imposto e cobra mais. O cliente ( nós, pagámos por nós e pelos outros dois... na boa.... depois de comprar a comida a peso de ouro, compramos o combustível para ir trabalhar ( porque de outra forma só de bicla e noInverno não estou bem a ver e atropelava as centenas de camiões e automóveis que por aqui circulam no deserto do outro senhor... e pago imposto sobre o gás, a luz e a água, e sobre o medicamento e o raio que me parta. O total dos meus impostos , deram, vejo eu no fim, para a renovação de frotas de automóveis, para campanhas no estrangeiro para que tugalês seja 2ª língua, para mais um aeroporto e um TGV, mesmo se tivermos poucos passageiros para coisa mais megalómana. Ainda estou esperançada que se ponham a construir uma nave espacial e se enfiem dentro na viagem inaugural... sempre era um bem para a humanidade.
Empregos e formações. Os últimos trocados vindos da Europa para formação têm destinos espectaculares. Há quem dê formação deformada, enchendo chouriços e resvalando, há quem proponha cursos de formação e depois diga: - Ah, o senhor não pode porque é demasiado qualificado para isto.
Fiquei furibunda...a cjo eu... que a esta hora já nem sei bem se sim se não ou apenas sse talvez. ( Na volta nem o texto faz sentido. Se assim for, reflecte o estado do country).
A palmadinha no ombro em época de pré-campanha deixa-me com azia. As medidas de ingerência e ausência de pudor deixam-me a cabeça à nora e fico a pensar alto, deixando sair a célebre frase: - Queroir para Saturno. Sim, porque as Seychelles ficam demasiado perto da humanidade desumana, da contraditória organização desorganizada de um país cheiiiiinho de ataques de nervos. Já nem à beira disso estamos, estamos em pleno.
Falava há pouco com uma mãe. A escola fechou pk o funcionário faltou. Por aqui começou o rosário de observações, todas elas legítimas. Mas chegamos ambas à conclusão. Só quem está dentro do convento sabe mesmo o que lá vai. As medidas economicistas são tão assertivas que se cortou o orçamento e diminui no número de pessoal a nível nacional. Vejamos, é dito, para explicar o inexplicável, que não podemos pensar no pior. Coloca-se esta situação possível: Uma auxiliar numa escola de 1º ciclo é condição sine qua non ( acho que escrevi bem o latim) para que funcione. Isto porque, para quem não sabe, na óptica de quem gere, é suficiente para os meninos que adoram correr, subir às árvores e por aí fora. Se o não fizerem nesta altura, quando o farão? E se, vamos supor ( como diria o outro, isto é um suposto) um menino se magoa.Vai a auxiliar para o hospital e ficam 49 ao Deus dará. Assertivo. Eu é que estou desajustada. Eu e as mães e pais do país, mas isso não interessa. Primeiro porque só alguns se interrogam, segundo porque nem se sabe a quem pedir satisfações ( aqui entra o jogo do empurra e pagará o pato o elo mais fraco, claro) e terceiro, a bela da resposta: Mas por que havemos de pensar no pior?
Há uns dias atrás um colega explicou que, com horário incompleto, ainda pagava as fotocópias do bolso dele. Sempre gostava de saber que plafond de fotocópias tem o Governo deste país. A quem devo perguntar? Ao elo mais fraco? Fico frustrada...
IC e IP e mais o quê? O governo quer pôr portagens nas estradas ... nem percebi porque é que não põem nos atalhos aqui da serra. tb dava boa maquia aos fds.
Falemos de impostos:
o agricultor semeia e paga impostos ao vender e ao comprar. O intermediário paga imposto e cobra mais. O cliente ( nós, pagámos por nós e pelos outros dois... na boa.... depois de comprar a comida a peso de ouro, compramos o combustível para ir trabalhar ( porque de outra forma só de bicla e noInverno não estou bem a ver e atropelava as centenas de camiões e automóveis que por aqui circulam no deserto do outro senhor... e pago imposto sobre o gás, a luz e a água, e sobre o medicamento e o raio que me parta. O total dos meus impostos , deram, vejo eu no fim, para a renovação de frotas de automóveis, para campanhas no estrangeiro para que tugalês seja 2ª língua, para mais um aeroporto e um TGV, mesmo se tivermos poucos passageiros para coisa mais megalómana. Ainda estou esperançada que se ponham a construir uma nave espacial e se enfiem dentro na viagem inaugural... sempre era um bem para a humanidade.
Empregos e formações. Os últimos trocados vindos da Europa para formação têm destinos espectaculares. Há quem dê formação deformada, enchendo chouriços e resvalando, há quem proponha cursos de formação e depois diga: - Ah, o senhor não pode porque é demasiado qualificado para isto.
Fiquei furibunda...a cjo eu... que a esta hora já nem sei bem se sim se não ou apenas sse talvez. ( Na volta nem o texto faz sentido. Se assim for, reflecte o estado do country).
sábado, novembro 10, 2007
sexta-feira, novembro 09, 2007
Avalanche
Parada em frente ao monitor, numa sexta à noitinha, quando meio mundo repousa e outro meio vai para a night eu pergunto-me por que carga de água não estico os ossos e não descanso. Tenho a cama como certa... deve ser por isso. Sei que amanhã, se tudo correr bem, me levantarei mais tarde. Se o cão não se lembrar de começar às lambidelas, e os gatos não atirarem nada ao chão, com os primeiros raios de sol, naquelas maluqueiras de correria pela casa.
Os dias correm demasiado depressa e a avalanche de emoções fortes. Tento gerir tempo e trabalho, organizar a vida e a casa, mas falho o tempo todo com o cansaço a tinir e a toldar-me a tola.
Apesar de tudo, a cada dia que passa sinto mais força para continuar. É levantar a correr, comer a correr e trabalhar a correr. O que me vale é ter a filha mais doce da face da Terra, que entende a ginástica da vida e, apesar de tudo, pouco resmunga. Não herdou isso de mim, que resmungo a todo instante. Quase a perder o pio com a rouquidão, consigo enfrentar quem me provoca, de forma bem mais coerente e sem medo. Se ferem gratuitamente, levam por tabela. E engolir a tristeza, que pesa como chumbo no coração, vai sendo menos frequente.
Um dia destes encontrei cigarros inteiros no lixo. Estranho! Pensei. Não me lembro de ter feito isto. Questionada, a nina, em situação de desabafo e de sufoco lá disse que tinha sido ela, e cheiinha de razão: Eu não quero que fiques doente. O baque surdo estoirou. Tenho que pensar na responsabilidade de a criar. Ela é bem mais orientada que eu. Para não falar que, muitas vezes, toma conta de mim e me avisa do que está em falta: Hello! Mãe! A senha está comprada. Deus a abençoe. As fadinhas lá me vão dando alento, ora com uma palavra, ora com um abraço. E o reforço positivo consegue milagres. Bati de frente com colegas, resmunguei com funcionários, entorpece-me e arrelia-me ver o marasmo e a fata de sensibilidade à minha volta. Grande parte dos crescidos esquece que as crianças merecem respeito e atenção. A escola parece uma fábrica.
De novo aquela frase me assalta : Não poderás nunca mudar o Mundo.
Eu sei bem disso. Mas por não poder mudá-lo tenho que lhe fazer mal também? Teremos nós que ser iguais aos demais? Bolas! Se assim é, não sou daqui.
Ontem, depois do cansaço se instalar definitivamente, cheguei ao quarto. No chão, dois fios de lã esticados, atravessavam o caminho. Estranho! Pensei. Não me lembro de ter deixado isto aqui. Debaixo da cama, contente da vida, o Miró tentava embaraçar um novelo inteiro. Não gritei. Sorri. Sentei-me no chão, e calmamente, enrolei a lã, desembaracei e observei o gato aos pinotes. A hora de deitar chegou e todos se aconchegaram, escolhendo o lugar na cama. A paz e o carinho tomou conta do meu coração e senti a benção de estar junto de quem amo para sempre. Ao longo destas últimas semanas, as revelações assolam-me. Vejo com melhor nitidez os gestos de amor e de malvadez. Afasto-me da maldade e privilegio a doçura. E nesta amálgama de sensações, tenho a impressão de que ainda me falta aprender muita coisa, ou talvez pô-la em prática. Tenho que ser capaz de conter a ira provocada pelo comodismo, a inércia e a aceitação tácita de que se está mal e devemos continuar mal, porque é o nosso fado.
Os dias correm demasiado depressa e a avalanche de emoções fortes. Tento gerir tempo e trabalho, organizar a vida e a casa, mas falho o tempo todo com o cansaço a tinir e a toldar-me a tola.
Apesar de tudo, a cada dia que passa sinto mais força para continuar. É levantar a correr, comer a correr e trabalhar a correr. O que me vale é ter a filha mais doce da face da Terra, que entende a ginástica da vida e, apesar de tudo, pouco resmunga. Não herdou isso de mim, que resmungo a todo instante. Quase a perder o pio com a rouquidão, consigo enfrentar quem me provoca, de forma bem mais coerente e sem medo. Se ferem gratuitamente, levam por tabela. E engolir a tristeza, que pesa como chumbo no coração, vai sendo menos frequente.
Um dia destes encontrei cigarros inteiros no lixo. Estranho! Pensei. Não me lembro de ter feito isto. Questionada, a nina, em situação de desabafo e de sufoco lá disse que tinha sido ela, e cheiinha de razão: Eu não quero que fiques doente. O baque surdo estoirou. Tenho que pensar na responsabilidade de a criar. Ela é bem mais orientada que eu. Para não falar que, muitas vezes, toma conta de mim e me avisa do que está em falta: Hello! Mãe! A senha está comprada. Deus a abençoe. As fadinhas lá me vão dando alento, ora com uma palavra, ora com um abraço. E o reforço positivo consegue milagres. Bati de frente com colegas, resmunguei com funcionários, entorpece-me e arrelia-me ver o marasmo e a fata de sensibilidade à minha volta. Grande parte dos crescidos esquece que as crianças merecem respeito e atenção. A escola parece uma fábrica.
De novo aquela frase me assalta : Não poderás nunca mudar o Mundo.
Eu sei bem disso. Mas por não poder mudá-lo tenho que lhe fazer mal também? Teremos nós que ser iguais aos demais? Bolas! Se assim é, não sou daqui.
Ontem, depois do cansaço se instalar definitivamente, cheguei ao quarto. No chão, dois fios de lã esticados, atravessavam o caminho. Estranho! Pensei. Não me lembro de ter deixado isto aqui. Debaixo da cama, contente da vida, o Miró tentava embaraçar um novelo inteiro. Não gritei. Sorri. Sentei-me no chão, e calmamente, enrolei a lã, desembaracei e observei o gato aos pinotes. A hora de deitar chegou e todos se aconchegaram, escolhendo o lugar na cama. A paz e o carinho tomou conta do meu coração e senti a benção de estar junto de quem amo para sempre. Ao longo destas últimas semanas, as revelações assolam-me. Vejo com melhor nitidez os gestos de amor e de malvadez. Afasto-me da maldade e privilegio a doçura. E nesta amálgama de sensações, tenho a impressão de que ainda me falta aprender muita coisa, ou talvez pô-la em prática. Tenho que ser capaz de conter a ira provocada pelo comodismo, a inércia e a aceitação tácita de que se está mal e devemos continuar mal, porque é o nosso fado.
sexta-feira, novembro 02, 2007
Mundo estranho
Hoje saí ca nina para arejar ideias e tentar que o sol nos aconchegasse um cadito a alma.
Chegadas à capital, perdemos um tempão desgraçado para estacionar porque , enfim, estava assim supostamente destinado, mesmo tendo eu pensado que a malta tinha zarpado para as santas terrinhas ou a caminho do solarengo All garve. Engano meu, má fortuna, desgraçadamente. apeámo-nos ao fim de uns bons 15 minutos de círculos, hipérboles e sei mais lá o quê, e até estava com sorte, porque, normalmente e quem me conhece sabe, me engano no caminho por dá cá aquela palha, e detsa vez, não voltei mais que duas vezes ao local do crime. Estou a melhorar, pelos vistos.
Entramos num local e abordaram-nos: campanha Luta contra o cancro. Nem hesitei. Ok. Acho apenas que se gasta demasiado e mal em certas coisas, mesmo na saúde, em vez de se fazerem exames e se diagnosticar atempadamente o que quer que seja, tugaland prefere dar o belo do comprimidinho que adormece a dor e o sintoma de uma ou outra maleita. Depois descobre-se tarde e gasta-se a dobrar. Miseravelmente vive-se assim por cá. Dois ou tr~es passos mais à frente, amnistia internacional. Pasme-se, avisei a miúda de que voltaria,porque era preciso comer no entretanto. Voltei e esperei que acabasse de abordar um senhor. Ficou a modos que admirada porque, dizia ela, não é normal haver gente interessada. Ninguém quer ouvir e saber o que se passa e o que pode fazer... De facto, maioritariamente as gentes deste país não quer saber de nada. Por isso estamos como estamos e todos os dias levamos mais um cadito de paulada. A malta até curte. Gostamos de nos queixar e não movemos uma palha para alterar seja o que for.
fiquei então a saber que, para além da newsletter que recebo e das assinaturas e baixo-assinados, a amnistia precisa urgentemente, em Tugaland de profs que possam fazer formação e depois difundir as realidades do mundo , sensibilizando os meninos, no nosso país. Percebi que na Big Lisboa apenas temos cerca de 10 pessoas a divulgar e assegurar esta organização. Em contrapartida em Espanha grande parte da população ajuda a amnistia e aposto que muitas outras organizações não governamentais. Cá prefere-se ajudar o governo a desgovernar. É de facto um mundo estranho este.
Chegadas à capital, perdemos um tempão desgraçado para estacionar porque , enfim, estava assim supostamente destinado, mesmo tendo eu pensado que a malta tinha zarpado para as santas terrinhas ou a caminho do solarengo All garve. Engano meu, má fortuna, desgraçadamente. apeámo-nos ao fim de uns bons 15 minutos de círculos, hipérboles e sei mais lá o quê, e até estava com sorte, porque, normalmente e quem me conhece sabe, me engano no caminho por dá cá aquela palha, e detsa vez, não voltei mais que duas vezes ao local do crime. Estou a melhorar, pelos vistos.
Entramos num local e abordaram-nos: campanha Luta contra o cancro. Nem hesitei. Ok. Acho apenas que se gasta demasiado e mal em certas coisas, mesmo na saúde, em vez de se fazerem exames e se diagnosticar atempadamente o que quer que seja, tugaland prefere dar o belo do comprimidinho que adormece a dor e o sintoma de uma ou outra maleita. Depois descobre-se tarde e gasta-se a dobrar. Miseravelmente vive-se assim por cá. Dois ou tr~es passos mais à frente, amnistia internacional. Pasme-se, avisei a miúda de que voltaria,porque era preciso comer no entretanto. Voltei e esperei que acabasse de abordar um senhor. Ficou a modos que admirada porque, dizia ela, não é normal haver gente interessada. Ninguém quer ouvir e saber o que se passa e o que pode fazer... De facto, maioritariamente as gentes deste país não quer saber de nada. Por isso estamos como estamos e todos os dias levamos mais um cadito de paulada. A malta até curte. Gostamos de nos queixar e não movemos uma palha para alterar seja o que for.
fiquei então a saber que, para além da newsletter que recebo e das assinaturas e baixo-assinados, a amnistia precisa urgentemente, em Tugaland de profs que possam fazer formação e depois difundir as realidades do mundo , sensibilizando os meninos, no nosso país. Percebi que na Big Lisboa apenas temos cerca de 10 pessoas a divulgar e assegurar esta organização. Em contrapartida em Espanha grande parte da população ajuda a amnistia e aposto que muitas outras organizações não governamentais. Cá prefere-se ajudar o governo a desgovernar. É de facto um mundo estranho este.
quinta-feira, novembro 01, 2007
O dia em que me for...
Um ombro amigo, mais do que palavras, um sorriso terno, mais do que flores, um olhar tranquilo, um beijo dirão sempre,: - Eu estou aqui! Sempre do teu lado.
E é assim que os dias vão correndo, como água por entre os dedos, cintilantes, doces e calmos.
Por vezes, na pressa do corre-corre, não damos conta daquele olhar que parecia pedir colo ou perdão. Não percebemos o esgar de dor ou de tristeza, de abandono e de desistência do outro.
Encalacrados na versão maldosa do tempo, pensamos em correr sem dar a mão, chegar ao fim, sabendo sempre que aquele fim é sempre princípio de outro.
Foi desta maneira selvática que a nuvem chegu até cá. Sobressaltos, mentiras, egoísmos e medos tomaram conta do meu coração.
Apaziguaram-me, de novo, os anjos que teimosamente me seguram e afastam do chão do poço fundo. Uma mana do coração deixou-me este texto que aqui partilho. A doçura do olhar das minhas fadas ensinaram-me uma vez mais que o fim não existe, apenas um ciclo se fecha para dar início a outro e que a esperança persiste e segura as almas que somos.
Vagueio a vista pelo mar, encontro a calma e prossigo, correndo ou andando, conforme as forças me permitem, mas sempre com lugar no coração para quem ama e quer bem ao mundo e aos homens que somos.
De lado, deixo as maldades de outros, que pisam e repisam com objectivos loucos, insanos e egoístas de pensar que comandam o destino de povos como se de um jogo de xadrez pérfido se tratasse, no qual qualquer fim justifica os meios. ainda não sabem, infelizes, que a partilha e a dádiva generosa vale mais que milhares de barris?
O dia em que me for...
Quero estar feliz e leve
como as cigarras, cantar
depois um longo suspiro
dar, dizer adeus silenciosamente.
Não quero ninguém chorando por mim...
se fui, é porque era chegada
a hora, já tinha feito tudo
que me aprazia, era feliz.
Amei e fui amada
cantei, sorri, dancei, chorei,
vivi intensamente.
Mesmo que meu corpo
ainda esteja bonito,
a alma deve estar
encardida, e é preciso ser
lavada e purificada
para aqui poder retornar.
Os erros redimidos
o perdão verdadeiramente
consciente no coração,
Atingir a verdadeira serenidade
a paz e a tranquilidade.
Aos que deixo
não me digam adeus,
me digam até breve.
Lá de cima estarei sempre
com meu sorriso, com a minha
alegria, as minhas brincadeiras
olhando todos e me divertindo.
No baile da vida sou
dançarina nata,
e esse dom levarei comigo
para bailar com os anjos,
e amigos que lá encontrarei.
Deixo toda a felicidade que vivi, toda a paz
que me foi permitida usufruir, a simplicidade
qque me foi sempre peculiar,
deixo a bondade que existe no meu coração
deixo o mais importante
meu maior tesouro
a amizade sincera.
Deixo de legado a
minha vida transparente
que habita esse corpo
que me foi emprestado,
Nesse dia, vão descer dos céus
anjos cantando e os meus
amigos ouvirão a minha voz,
serena, sussurrando:
Adeus! simplesmente, fui...
Arney T. Marcheschi
http://amizadeverdadeira-amizade.blogspot.com/
E é assim que os dias vão correndo, como água por entre os dedos, cintilantes, doces e calmos.
Por vezes, na pressa do corre-corre, não damos conta daquele olhar que parecia pedir colo ou perdão. Não percebemos o esgar de dor ou de tristeza, de abandono e de desistência do outro.
Encalacrados na versão maldosa do tempo, pensamos em correr sem dar a mão, chegar ao fim, sabendo sempre que aquele fim é sempre princípio de outro.
Foi desta maneira selvática que a nuvem chegu até cá. Sobressaltos, mentiras, egoísmos e medos tomaram conta do meu coração.
Apaziguaram-me, de novo, os anjos que teimosamente me seguram e afastam do chão do poço fundo. Uma mana do coração deixou-me este texto que aqui partilho. A doçura do olhar das minhas fadas ensinaram-me uma vez mais que o fim não existe, apenas um ciclo se fecha para dar início a outro e que a esperança persiste e segura as almas que somos.
Vagueio a vista pelo mar, encontro a calma e prossigo, correndo ou andando, conforme as forças me permitem, mas sempre com lugar no coração para quem ama e quer bem ao mundo e aos homens que somos.
De lado, deixo as maldades de outros, que pisam e repisam com objectivos loucos, insanos e egoístas de pensar que comandam o destino de povos como se de um jogo de xadrez pérfido se tratasse, no qual qualquer fim justifica os meios. ainda não sabem, infelizes, que a partilha e a dádiva generosa vale mais que milhares de barris?
O dia em que me for...
Quero estar feliz e leve
como as cigarras, cantar
depois um longo suspiro
dar, dizer adeus silenciosamente.
Não quero ninguém chorando por mim...
se fui, é porque era chegada
a hora, já tinha feito tudo
que me aprazia, era feliz.
Amei e fui amada
cantei, sorri, dancei, chorei,
vivi intensamente.
Mesmo que meu corpo
ainda esteja bonito,
a alma deve estar
encardida, e é preciso ser
lavada e purificada
para aqui poder retornar.
Os erros redimidos
o perdão verdadeiramente
consciente no coração,
Atingir a verdadeira serenidade
a paz e a tranquilidade.
Aos que deixo
não me digam adeus,
me digam até breve.
Lá de cima estarei sempre
com meu sorriso, com a minha
alegria, as minhas brincadeiras
olhando todos e me divertindo.
No baile da vida sou
dançarina nata,
e esse dom levarei comigo
para bailar com os anjos,
e amigos que lá encontrarei.
Deixo toda a felicidade que vivi, toda a paz
que me foi permitida usufruir, a simplicidade
qque me foi sempre peculiar,
deixo a bondade que existe no meu coração
deixo o mais importante
meu maior tesouro
a amizade sincera.
Deixo de legado a
minha vida transparente
que habita esse corpo
que me foi emprestado,
Nesse dia, vão descer dos céus
anjos cantando e os meus
amigos ouvirão a minha voz,
serena, sussurrando:
Adeus! simplesmente, fui...
Arney T. Marcheschi
http://amizadeverdadeira-amizade.blogspot.com/
Rakes of Kildare Hammered Dulcimer
Sempre gostei desta melodia celta. Hoje, ao ouvi-la ( oferta de uma amiga e colega que, sendo anjo, entendeu que escutaria e acalmaria este interior desgraçado) senti aromas da serra que o meu trazia quando ia à caça. O cheiro a caça, como eu chamava, a urze e a terra seca e quente, a bichos selvagens e livres que ele aprecia tanto, em liberdade. Tenho para mim, e ainda hei-de tirar esta dúvida, de que ele ia à caça para fugir dos humanos. Ia para ver e estar em comunhão com a Natureza. A mãe- Natureza.
Estou de volta, espero eu... cansadita mas a levantar lentamente de embates que teimam em ficar.
beijocas larocas e boa sexta
terça-feira, outubro 23, 2007
Parabéns T!
O nino mailindo do praneta faz anos hoje. Sobrinho, para ti mil beijocas minhas e da nina, lambidelas dos peludos cá do sítio.
O T! merece aqui muitos abraços e beijocas. É nino lutador, estudioso e responsável. Ajuda a mãe, que adora e é lindoooooooooooooooo. Moçoilas cuidado co ele!!!!! Parte colaxões!
Escolhemos estas músicas para ti:
Eheheheheheh! Confessa que pensaste!!!!!
Agora rock:
O T! merece aqui muitos abraços e beijocas. É nino lutador, estudioso e responsável. Ajuda a mãe, que adora e é lindoooooooooooooooo. Moçoilas cuidado co ele!!!!! Parte colaxões!
Escolhemos estas músicas para ti:
Eheheheheheh! Confessa que pensaste!!!!!
Agora rock:
segunda-feira, outubro 22, 2007
Coldplay - The Scientist
Para ti, Pai.
vou voltar a ser arisca
a correr e a saltar à tua frente
Dizer-te o quanto gosto de ti,
sem temer a lamechice.
É bom ouvir "Gosto de ti", sabes?
Dá-nos alento.
E tu vais lutar e ser forte,
e persistente,
e viver os dias como quem bebe uma taça de néctar puro
daquele que os deuses tomam
daquele que inebria a alma e aquece o coração.
E riremos juntos das patetices
e xingaremos com fervor quem desgoverna
porque no fundo, lá bem no fundo
eu percebi que pensamos de igual maneira.
Talvez por sermos tão parecidos se tenha tornado difícil dizermos:
Gosto de ti!
Talvez porque pensamos que se vê...
e eu andei muito distraída.
Perdoa!
Beijo doce
Manias de gente crescida...
Não me fechei na concha, como ameaço às vezes ter vontade. Tenho andado armada em super-qualquer-coisa e agora lixei a asa, que é para aprender.
Manias de gente crescida, que leva o tempo todo a avisar os minorcas, não faças isso, isto e aquilo, que te aleijas e coisa e tal. Há dias assim... fazer o quê.
Vou alongar-me agora e depois se verá se consigo repetir a façanha mais vezes.
O meu pai vai sair finalmente do hospital. Uma boa notícia. Arrasada a minha mãe corre para todo o lado, armada em bombeiro de serviço. Esperemos que a coisa não se escureça para estes lados, agora que se começa a respirar de alívio.
Com a cena da acção de formação, mergulhei em pesquisas e tornei-me vítima do rato que, feliz e contente, com a ajuda do stress me pregou uma contracção muscular no trapézio. Visto de longe, até parece mesmo um circo, esta gaita de vida.
No domingo, lá veio a bela da injecção milagrosa que me pôs fina, mas só por umas horas. A coisa tá feia. Quando dei conta não podia pegar numa chávena sequer. Fazer o quê?
A nina foi mordida por um insecto e levou hidrocortisona na veia. Coisa ruim, fogo. Preferia muito mais que o insecto me mordesse a mim. Dor de mãe a ver filho sofrer é bem alucinante e enlouquecedora. Como te entendo maninha doce...
A cadela ganhou uma otite. Salvaram-se os gatos e o cão malvado, que agora teima em pregar mijadelas em sacos de plástico e cestos de roupa... Ando seriamente a pensar castrá-lo e pô-lo a falar fininho de vez. É caso para pensar. Se soubesse que se deixava destes malabarismos, garanto que o faria.
No meio disto tudo, os comprimidos para as dores musculares põe-me a rir, o que é óptimo, para dar aulas... o riso salta nas melhores alturas... aquando dos disparates da gaiatagem e assim somos mais felizes.
Uma dose enorme de paciência e os ombros amigos das minhas fadinhas têm segurado um barco que navega quase sem direcção. Um must!!!E a minha vizinha que me brinda com compotas e doces e me anima bué!!! Brigada Vizinha linda!
Depois, quando me distraio um pouquito, lá vêm as novidades novas do não menos inovador governo desgovernado que nos assiste. E é ouvir na TV que os pobres de hoje são menos pobres que há uns anos atrás. Será para rir? De repente, nem o fárnaco fez efeito e a revolta voltou cá para dentro. Mas será que o autismo e a prepotência se arreigaram mesmo?
Hoje recebi um mail em powerpoint, vindo do Chile, que me explicava a intenção, já posta em papel e tudo, assinadinha e autorizada pelo governo chileno, de deixar os USA explorarem jazidas de ouro e muito mais, num glaciar que alimenta dois rios daquele país. Estaremos todos insanos? Seremos todos uma cambada de malucos ? Cereja no topo do bolo, um dos donos da empresa que irá explorar já no próximo ano a dita jazida é só o pai do actual governante dos USA. Só pra que se saiba.
Depois destes desabafos, vou esticar a asa, a ver se se mantém o mais indolor possível, porque amanhã escreverei no quadro e não posso abusar dos drunfs.
Quero fazer como nos programas de rádio e TV, e deixar aqui um beijinho para todos os meus amigos ahahahahah. É parolo, mas que se lixe.
Boa semana de trabalho e de lazer conforme forem os casos!
beijocas larocas e upa cima. ( Esta também é para mim, hoje!)
Manias de gente crescida, que leva o tempo todo a avisar os minorcas, não faças isso, isto e aquilo, que te aleijas e coisa e tal. Há dias assim... fazer o quê.
Vou alongar-me agora e depois se verá se consigo repetir a façanha mais vezes.
O meu pai vai sair finalmente do hospital. Uma boa notícia. Arrasada a minha mãe corre para todo o lado, armada em bombeiro de serviço. Esperemos que a coisa não se escureça para estes lados, agora que se começa a respirar de alívio.
Com a cena da acção de formação, mergulhei em pesquisas e tornei-me vítima do rato que, feliz e contente, com a ajuda do stress me pregou uma contracção muscular no trapézio. Visto de longe, até parece mesmo um circo, esta gaita de vida.
No domingo, lá veio a bela da injecção milagrosa que me pôs fina, mas só por umas horas. A coisa tá feia. Quando dei conta não podia pegar numa chávena sequer. Fazer o quê?
A nina foi mordida por um insecto e levou hidrocortisona na veia. Coisa ruim, fogo. Preferia muito mais que o insecto me mordesse a mim. Dor de mãe a ver filho sofrer é bem alucinante e enlouquecedora. Como te entendo maninha doce...
A cadela ganhou uma otite. Salvaram-se os gatos e o cão malvado, que agora teima em pregar mijadelas em sacos de plástico e cestos de roupa... Ando seriamente a pensar castrá-lo e pô-lo a falar fininho de vez. É caso para pensar. Se soubesse que se deixava destes malabarismos, garanto que o faria.
No meio disto tudo, os comprimidos para as dores musculares põe-me a rir, o que é óptimo, para dar aulas... o riso salta nas melhores alturas... aquando dos disparates da gaiatagem e assim somos mais felizes.
Uma dose enorme de paciência e os ombros amigos das minhas fadinhas têm segurado um barco que navega quase sem direcção. Um must!!!E a minha vizinha que me brinda com compotas e doces e me anima bué!!! Brigada Vizinha linda!
Depois, quando me distraio um pouquito, lá vêm as novidades novas do não menos inovador governo desgovernado que nos assiste. E é ouvir na TV que os pobres de hoje são menos pobres que há uns anos atrás. Será para rir? De repente, nem o fárnaco fez efeito e a revolta voltou cá para dentro. Mas será que o autismo e a prepotência se arreigaram mesmo?
Hoje recebi um mail em powerpoint, vindo do Chile, que me explicava a intenção, já posta em papel e tudo, assinadinha e autorizada pelo governo chileno, de deixar os USA explorarem jazidas de ouro e muito mais, num glaciar que alimenta dois rios daquele país. Estaremos todos insanos? Seremos todos uma cambada de malucos ? Cereja no topo do bolo, um dos donos da empresa que irá explorar já no próximo ano a dita jazida é só o pai do actual governante dos USA. Só pra que se saiba.
Depois destes desabafos, vou esticar a asa, a ver se se mantém o mais indolor possível, porque amanhã escreverei no quadro e não posso abusar dos drunfs.
Quero fazer como nos programas de rádio e TV, e deixar aqui um beijinho para todos os meus amigos ahahahahah. É parolo, mas que se lixe.
Boa semana de trabalho e de lazer conforme forem os casos!
beijocas larocas e upa cima. ( Esta também é para mim, hoje!)
segunda-feira, outubro 15, 2007
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