O rio

O rio

quinta-feira, setembro 17, 2009

Saudades das férias...

É... as notícias de amigas em situação péssima por motivos de saúde, o meu pai que termina os dias com o fulgor de magnata, vizir e navegador, a lembrar o capitão Nemo, do Júlio Verne, a minha mãe a anhar e a enlouquecer ora depressa ora devagarinho e a procurar confusão quando a que tem já lhe sobra, os ossos da pequenita a teimarem em chatear, e uma gripe porca, que humanos decidem tornar estrela de cinema em troca de um punhado de moedas e um prato de lentilhas.

Cansei.

Rafa, perdoa não ter sido possível ainda meeting algum... a coisa destrambelhou de novo e o caminho a correr para o Norte é agora o mais conhecido da minha geringonça. Mesmo sem GPS, já não me perco. Numa semana consegui ir do norte ao Algarve e ficar de gatas nos dias seguintes... velhice, eu sei... acontece às melhores gajas!

Resta-me a Paz que me dão os gatos e os cães. Só neste buraquito me dão tréguas.

Entrar na fábrica onde trabalho, FÁ-BRI-CA, é recuar aos tempos de darwin e ver espécies tubarõas a atazanar peixinhos pequenos, é ver Dickens o senhor Scruge em gajas e gajos que, sendo maiores , se crêem melhores.... É lidar com as frases:
- Não sei, não temos, não há ...

E ouvir na TV que foram dados milhões às escolas para que a gripe não se propague.
O meu desejo é que com tanta higiene, ninguém fique doente de nada este ano. Se adoecerem muitos, vai ser catastrófico. Pelo tempo de espera pelas respostas e pelo encaminhamento.

Um dia destes a minha Maria Papoila teve febre de noite e dores de cabeça. Faltava um indicador para a campainha soar de alarme. Para precaver a cena, liguei para a saúde 24 e fiquei a saber que, deveria ter dado Ben-U-ron e não brufen ( quero lá saber se é publicidade e nem pensem em chamar-me à atenção que eu tou a borrifar-me por completo, quando os governos conseguem fazer com que a malta compre rios de tarararara----- miiiiiiiii------- f...... l...... u....).

Mais hilariante foi saber que teria que levar a pimpolhita a um centro de saúde que fica não sei onde, se a coisa perigasse, complicasse e outras coisas acabadas em ásse. O que, felizmente não aconteceu... por enquanto.

Enfim... é com cenas completamente absurdas que me vou encontrando no dia-a-dia... Se alguém, por acaso conseguir enviar-me uma mola gigante, para eu poder saltar sobre estas cenas... eu agradeço.

Mil beijocas e um óptimo resto de mês!