Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
sexta-feira, junho 01, 2007
Porque o amor... qualquer que seja a sua forma... peu m'importe... é lindo
Daniela Mercury e Ivete Sangalo - É só pensar em você
Falta acordarmos para tanta coisa...
Corríamos pela rua e subíamos às árvores, com a garra de quem sente a liberdade nos pés.
Se a mãe estava ocupada a vizinha vigiava.
O pão chegava para todos e os brinquedos escassos e reinventados davam para partilhar.
Cantávamos as lengalengas e fazíamos rodinhas. O elástico, a macaca, a cabara-cega, o aí vai aço (alho no sul).
As histórias corriam de boca em boca e sempre coloridas.
Fazíamos recados e sacaneavamos os bichos. Corríamos entre o milheiral para apanhar borboletas.
Hoje, vitimizamos crianças, enchendo-as de jogos que as ponham a marinar o pensamento e as silencie.
Ligamos a Tv e esperamos que se calem, comam e durmam.
- Prof. não sei mais que hei-de fazer. Ele não estuda, só quer PS2 e novelas. Ou wrestlings. Refila comigo e não consigo mudá-lo. Toma um telelé última geração. E hoje à noite comes sopa e salsichas ou hamburguer.
- Que fez o pai ao ver as notas?
- Fiquei sem tv, sem Ps2, sem poder ir à rua.
Não se sentou com ele, não lhe leu nem conversou. Ou bateu ou retirou coisas.
São estas as meninices de hoje. Sem colo, sem brincadeira, sem atenção, sem carinho.
Se a mãe estava ocupada a vizinha vigiava.
O pão chegava para todos e os brinquedos escassos e reinventados davam para partilhar.
Cantávamos as lengalengas e fazíamos rodinhas. O elástico, a macaca, a cabara-cega, o aí vai aço (alho no sul).
As histórias corriam de boca em boca e sempre coloridas.
Fazíamos recados e sacaneavamos os bichos. Corríamos entre o milheiral para apanhar borboletas.
Hoje, vitimizamos crianças, enchendo-as de jogos que as ponham a marinar o pensamento e as silencie.
Ligamos a Tv e esperamos que se calem, comam e durmam.
- Prof. não sei mais que hei-de fazer. Ele não estuda, só quer PS2 e novelas. Ou wrestlings. Refila comigo e não consigo mudá-lo. Toma um telelé última geração. E hoje à noite comes sopa e salsichas ou hamburguer.
- Que fez o pai ao ver as notas?
- Fiquei sem tv, sem Ps2, sem poder ir à rua.
Não se sentou com ele, não lhe leu nem conversou. Ou bateu ou retirou coisas.
São estas as meninices de hoje. Sem colo, sem brincadeira, sem atenção, sem carinho.
Dia Mundial da Criança
Vieste
de olhos negros e macios
rasgados e perguntadores.
Sorriste, como quem diz:
- Agora não temas eu estou aqui.
"- Não chores, eu protejo-te!"
foram palavras que não esquecerei...
Que Deus te abençoe
é o que peço para ti,
ternura,
cujo condão trouxeste
de acalmar a dor e fortalecer minh'alma.
Por ti irei ao fim do mundo.
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