O rio

O rio

sábado, outubro 03, 2009

Bom sábado!

Mahatma Gandhi... Gandhiji... a man of love

"God is a supreme good. God to be God must rule the heart... "[...] The safest cause is to believe in the moral government of the world and therefore in the supremacy of the moral law the law of truth and love!"




"Generations to come, it may be, will scarcely believe that such a one as this ever in flesh and blood walked upon this earth." Einstein, about Gandhi

Eu violento, tu não violentas, ele pode violentar...

O Dia Internacional da Não-Violência foi celebrado um pouco por todo o Mundo.
Um dia como outro qualquer, em que o mundo inteiro insite em atribuir pontuais alembraduras e segue caminho mantendo as costas voltadas a genocídios, actos prepotentes e atentados reais e aflitivos à vida humana.

A este flagelo chamado violência, não deveria ser atribuído apenas um dia para o olhar de frente. Daí que o desafio diário,que se deveria impor aos nossos filhos: entre os colegas que te proponham atitudes de prepotência e violência será desafio adoptares uma postura superior e pensar que houve homens muito grandes. Grandiosos na sua forma de ver o mundo e lutadores de direitos universais, sempre sem recorrer à violência. Notáveis pessoas que usaram como arma, o amor ao próximo e o respeito pela condição humana de cada um.

É deveras difícil quando acontecem situações neste cantinho que e deixam de boca aberta e nervos à flor da pele. A nina mudou de turma ao findar o sexto. As meninas bem da turma, insistiam em fazer-lhe a vida negra, implicando com a forma como vestia ou por ter pelos nas pernas... se não era por respirar era por tossir. Enfim... barbies feitas a pressão, duma escandalosa malícia e ocas até à quinta geração, roiam-se por dentro pelas notas e autonomia da pequena. E como costumo dizer, os grandes evidenciam-se porque olham à volta e se vêem um grande feito pensam com os seus botões:
- É fixe! Vou experimentar para ver se consigo. Não obstante, os mais pequenos, os medíocres, arranjam maneira de puxar o tapete para que se possam assim ver na mó de cima. Corriqueiros, pobres de espírito, as raça em abundância aqui no burgo.

Mudada de turma, pensamos que o sossego viria. Este ano está com 27 meninos. seis deles conseguem provocar ruído insustentável e no final de meio mês de aulas, ela queixa-se que não consegue ouvir, eles aprontam e os profs desesperam. Um must.

Hoje, dia da não - violência, ao sair da escola, a sua amiga espera que ela saia ao portão, e na minha frente, dá um estalo à minha. E deixa escapar a frase com um sorriso anormal, quase senil, sei lá...
- Pronto, aqui fora já te posso dar um estalo. E ri.
Eu, que já deixei de ser de modas, deixo escapar bem alto, nem sei bem como a olhava:
- E eu posso processar-te por agressão física. Francamente!!!!!
Resposta intrigante:
- Ai é? Ai então desculpe... eu não sabia...

Há com cada cromo... a gratuitidade com que se agride hoje, seja física seja verbalmente cada um é asquerosamente incrível e incólume.

Mas depois vêm exigir dos profs a educação que não consegue, dizem, dar em casa... mas é que se em casa a brincadeira passar por dar estalos, então nada feito... a não ser que o prof. possa recorrer ao mesmo expediente e tenha então uns dois metros de altura... Haja paciência!