Um dia,
não longe
os caminhos separaram-se.
Não. Não fomos para longe, eu sei.
Lado a lado.
Permitiste-me ser.
Estou grata.
Não deveria ter sido da forma silenciosa,
absurdamente escura.
Guardas demasiadas palavras em ti.
Também o faço.
Talvez por sermos tão parecidos..
Os olhos, brilhantes, inteligentes,
sempre me perscutaram o âmago.
Talvez sempre tenhas sabido os meus medos e dramas.
por isso picavas e dizias que imperava em mim a falta de personalidade.
Talvez tenhas razão, sabes?
Só agora começo a ser de verdade.
Um colo fez-me falta. Saber que ali tinha o meu porto de abrigo, sabes?
Embora estivesse ali,
faltaram-nos palavras.
Luto agora pela nossa cumplicidade.
Nunca é tarde, pois não?
Guardo no coração um passeio que fizemos a três.
Três gerações que se procuravam.
Talvez naquele cantinho secreto, teu
que nos mostraste, nos tenhamos encontrado.
E se era belo.
Mais ninguém lá esteve naquele momento. Só nós, o rio, o vento rumorejante e aquela ave,
nem lembro o nome.
Quando o proferiste, lembrei de uma corça, vê tu...
nunca sei o nome de nada... cabeça de vento.
Ah agora lembrei, uma garça.
Guardei fotos que trago comigo.
Partilhaste a beleza do teu deus: a Natureza.
Tu sabes o nome dos pássaros todos.
És imbatível na argúcia, no raciocínio, e muito observador.
E eu gostava que não achasses lamechas dizer-te que te amo.
É cinicamente humano perceber-se quase demasiado tarde que deveria ter sido de outra forma?
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
domingo, outubro 14, 2007
Um dia... de cada vez...
Pois, já se deve ter topado... tou caladita. Isto deve-se a várias, variadíssimas, diversas razões. Umas até que são bem divertidas, embora o desgaste se manifeste ao fim de uns diazitos: o meu conflito com gajos prepotentes, sem razões. As corridas de cá para lá e as organizações " Domingos Parker" como diz o meu pai, mexem com o estômago e torram-me a paciência. Mas levei na boa, ou penso que levei assim, mais para não ir por aí, senão a porca torce mesmo o rabo e não me posso dar ao luxo de perder o que ganhei: alguma sabedoria de vida. Graças às fadinhas e anjos, vocês sabem que sim, queridas.
Experiências fantásticas têm segurado aqui o je e é o que vale.
Mas voltando à vaca fria, comecei uma acção de formação e por agora, serei escreva do dever durante oito semanas. Naõ que o assunto não me interesse. Se assim fosse, já se sabe o que faria. Pois, isso mesmo. no entanto, chega a ser doloroso pensar que, no final da semana, a "pegar às oito e meia, terei que sair às nove e meia. Doloroso para mim e para a sombrinha que grama o pincel sem culpa.
juntando a isto as notícias da semana, hilariantes, se a gente não quiser desfalecer, com visitas esquisitas a escritórios, mandadas não se sabe bem por quem ( hum, etsranho), talvez por excesso de zelo, sei lá, entre outras coisas afins, como a oferta de prémio nobel a quem se cansou de fazer esturgido na terra dos outros... estamos cada vez mais coerentes. Não gostava de concluir que a raça humana é cretina, mas tendo para aí a passos largos. A ligeireza com que se tratam assuntos sérios, com que se tomam decisões e se destrói o ser humano é tanta que mete asco.
Não posso voltar à minha concha... uma chatice. A partir daqui é em frente. Por isso a falta de tempo me ataca. devo afiançar que também não primo pela organização, logo, se me ponho aqui a analisar isto , serão mais as cerejas no topo do bolo que propriamnete o dito cujo.
vim desejar boa semana, de preferência tranquila e doce com beijocas larocas e carinho para todos.Quem cá vier, leve o seu pedacinho e que o sol brilhe mais.
Experiências fantásticas têm segurado aqui o je e é o que vale.
Mas voltando à vaca fria, comecei uma acção de formação e por agora, serei escreva do dever durante oito semanas. Naõ que o assunto não me interesse. Se assim fosse, já se sabe o que faria. Pois, isso mesmo. no entanto, chega a ser doloroso pensar que, no final da semana, a "pegar às oito e meia, terei que sair às nove e meia. Doloroso para mim e para a sombrinha que grama o pincel sem culpa.
juntando a isto as notícias da semana, hilariantes, se a gente não quiser desfalecer, com visitas esquisitas a escritórios, mandadas não se sabe bem por quem ( hum, etsranho), talvez por excesso de zelo, sei lá, entre outras coisas afins, como a oferta de prémio nobel a quem se cansou de fazer esturgido na terra dos outros... estamos cada vez mais coerentes. Não gostava de concluir que a raça humana é cretina, mas tendo para aí a passos largos. A ligeireza com que se tratam assuntos sérios, com que se tomam decisões e se destrói o ser humano é tanta que mete asco.
Não posso voltar à minha concha... uma chatice. A partir daqui é em frente. Por isso a falta de tempo me ataca. devo afiançar que também não primo pela organização, logo, se me ponho aqui a analisar isto , serão mais as cerejas no topo do bolo que propriamnete o dito cujo.
vim desejar boa semana, de preferência tranquila e doce com beijocas larocas e carinho para todos.Quem cá vier, leve o seu pedacinho e que o sol brilhe mais.
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