O rio

O rio

quinta-feira, junho 11, 2009

Tugaland e os constrangimentos de ter um palmo de testa...

Desde que me conheço que a cena se repete... vem um catterpiller ( nem sei se se escreve assim, mas estou com preguiça para ir ver, ja podia ter ido ver, com esta treta de me explicar, né? pois, mas também sou teimosa... ) e rasga o alcatrão levanta e vem um camião camarário e mais um e encharcam generosamente ( quando é generosa) de alcatrão novo. Para isso marcham lado a lado uns sete funcionários: um para orientar, dois para desorientar, um para supervisionar os outros, um para o apoio moral, um para os gracejos e um para tapar o desgraçado do buraco.

Quando a coisa anda pela rua da amargura e os amortecedores dos carros se escarrapacham ao comprido,lá vem um dinheirito da UE e a estrada é finalmente asfaltada a preceito. No Pinhal Novo o preceito foi tanto que por causa do alcatrão, há pelo menos duas rotundas que originam capotamento, mas isto é de somenos importância... o importante é o voto, a eleição e o cadeirão com aumento... não fugindo ao assunto, depois de bem alcatroada, vem um outro caterpiller, tirei-lhe um t para ver se acerto, e rasga pela berma até quase a meio, porque é preciso meter tubos de cimento armado, a coisa acaba uns seis meses, com sorte, depois. e lá vem o primeiro remendo... e é assim , por ali fora, para a água, o telefone e cenas do género. Isto por não se reunirem nem concertarem e calendarizarem as intervenções. Se isso fosse feito, poupariam milhares, e em tugaland poupar não e princípio a seguir.

O mesmo acontece com as escolas. Há um ano atrás consegue-se dinheiro em concursos... propus a compra de pC, decidiram-se por net sem fios... refez-se a biblioteca que ficou linda e limpa. Hoje está tudo de pernas para o ar porque a sra. ministra, na ânsia de votos para as próximas eleições, enviou equipas para furarem paredes, afixarem calhas e meterem fios em tempo recorde. Mas nunca ouviram quem está no terreno. Pegaram nas plantas dos edifícios, e tungas. aposto que até usaram punaises: fura-se aqui e aqui e aqui... e no dia x tem que estar pronto. resultado, exposições de trabalhos de alunos, recepções e Feiras, palestras e ateliers ficaram comprometidos, porque os fios têm prioridade... os fios do voto.... se houvesse um palmo de testa e o poder fosse menos sedento, talvez os alunos fossem tratados como gente... fazer o quê?

No pré-escolar as letras não são o prioritário... senhora ministra...

Fui à festa e bim da festa...

Agora entendo a desgraçada vida dos colchões insufláveis que incham e desincham vezes sem conta ao longo da sua existência. Resta-me a sorte de não ter deitado fora metade da roupa de quando era senhora gorda. Esta agora lembrou-me a deliciosa narrativa alternada de Luísa Ducla Soares "História da rapariga gorda e do rapaz magro", duas personagens extremas na estrutura externa, mas que se completavam no fim... ehehehe.

A minha tiróide anda louca e decidiu mesmo que a sua vida agora difere da minha e ponto final. Chego a pensar que tenho um daqueles homenzinhos verdes dentro do corpo. Se por um lado isso até é interessante e cientificamente extraordinário... uooooooooooooouuuuuu na, na, na... nem pensem que quero ser cobaia e matéria de estudo. Pelo lado contrário, tem-me dado bastante que fazer, principalmente porque me limita e eu detesto estar parada ou diminuir velocidade a resolver cenas.


Esta doença, a de Graves, é assim que lhe chamam, tenho uma doença chic e bem. Não gosto é do nome dela... podia bem ser Seychelles, ou assim... detesta que me irritem. Ou seja... se de uma maneira está comigo... de outra lixa-me a mim. Quando um cromo chega e decide sacanear-me, eu é que depois... incho. Os amigos de verdade e a minha papoila entenderam rápido... mas o resto da malta... tssss.... então o chefe nem conto.... sexta a coisa foi de tal ordem que continuo inchada... se encontrarem por aí sei lá, uma mordaça, uns patins, um neurónio, uma grama de inteligência, de decência e de verdade que lha possam dar a ele, talvez eu não leve tanto tempo assim. É que se me dá na gana ir à praia, ainda acabam deitados em cima de mim, e a nadar pelo mar dentro, pensando que sou colchão. :)


Anyway, ontem fui à festa.... começam agora as festas por todo o lado... e decici que vu arejar ao máximo... sair e sair. É claro que a papoila, que agora nao quer sair, decidiu contrariar fazendo perguntas... mas gostou do que viu e da risota que houve por lá com os amigos. Fomos para a festa com genica e viemos dela com... genica.... o que me diz que é para repetir à exaustão, ainda por cima porque desinchei enquanto por lá andei... será que vou ter que recorrer a empregos que me enfiem em borgas, por razões de saúde? Era fixolas....

Bom feriado... amanhã também devia ser, né?