O rio

O rio

sexta-feira, julho 13, 2012

Também não resisti...

Anabela Magalhães: Sorry... Não Resisti...: Sorry... Não Resisti... Eheheh... enviada pelo meu afilhado de guerra dos blogues... a quem agradeço a pérola! E este Relvas continua...

segunda-feira, julho 02, 2012

Pudesse eu ver-te, 
talvez para puder dizer que ter-te,
seria bom demais. 
Pudesse eu saber-te, 
por entre brumas e vendavais; 
significaria que te havia dito que ter-te seria bom de mais. 
Pudesse eu ler-te no retoque mais intimo do teu sorrir, 
na curva mais imperfeita do teu rosto, e descobrir, 
nessa imperfeição, uma beleza tão grande e talvez até maior, 
do que a existente em toda a tua face. 
 Pudesse eu tocar-te. 
Somente, tocar-te com um abraço, ou um beijo, 
como culminar de prazer sem desejo
que de desmedido arruinaria a pureza do olhar.
Pudesse eu tocar-te. 
Pudesse eu encontrar, 
nessa imperfeição, 
uma beleza existente em toda a tua face. 
Existe beleza em toda a tua face. 
De olhar meigo e sorriso rasgado, 
de cabelo ao vento, de vestido alegrado; 
tal qual o espirito. 
És. Pudesse eu sentir. 
Somente, sentir-te. 
Sentir em ti e de ti. 
Pudesse o teu cabelo levitar nas minhas mãos. 
Pudesse eu sentir. 
Pudesse eu saber-te, e pudesse eu viver-te. 
Pudesse levar-te e fazer-te voltar, 
ficarmos perdidos no longe do mar no horizonte dos sonhos 
onde te costumo encontrar. 
Nem paraíso és porque pequeno de valor é ele. 
Pudesse dizer-te, ao olhar-te por saber-te quando te li, 
que sentir-te é e a sentir-te sou. 
Pudesse dizer-te que mais nada possuo em mim, 
e feliz estar por isso, porque és hoje e infinito. 
És forma de ser maior. 
És amor. 
Vem dançar ao som do silêncio. 
Vem somente e depois haverá o que houver. 
Vem dançar ao som do silêncio. 

Na verdade, somos uma só alma, tu e eu. Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti. Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo, Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu. (autor) Rumi