Os dados são hoje divulgados por uma pesquisa da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho e revelam que entre os estados-membros da UE há grandes descrepâncias em matéria de férias.
Por exemplo, enquanto que na Suécia os cidadãos têm 42 dias livres, na Estónia e na Letónia dispõem de menos de 30.
Depois da Suécia, os países que mais dão férias aos trabalhadores são a Alemanha (40), a Itália (39), o Luxemburgo e a Dinamarca (38), a Áustria (37) e Portugal (36).
Se a análise for alargada à escala mundial, as discrepâncias tornam-se maiores: enquanto que na Tunísia os cidadãos têm sete semanas de descanso, na China e nos EUA o tempo de férias depende da decisão dos patrões.
Mas segundo um estudo norte-americano, 76 por cento dos trabalhadores do sector privado trocou os dias de férias por remunerações extra no ano passado.
Acabei de ouvir na Sic esta notícia. De facto, em termos estatísticos, tudo se pode interpretar e entender da maneira que mais nos dá jeitinho. Somos um povo do caraxas... não trabalhamos, não produzimos, não estudamos, não compramos, mas também não ganhamos, não nada...
Ainda estou pa perceber para que prestamos.
Os suecos têm apenas 42 dias livres mas aposto que descansam com qualidade e durante o ano não devem exceder um determinado dia de horas de trabalho diário, e podem ver crescer os filhos com alguma qualidade que aqui não se encontra... enfim... as condicionantes e contrapartidas nuinca interessam , será?
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
terça-feira, julho 24, 2007
Cultura
Tenho a sensação de já ter escrito algo semelhante em tempos idos, mas para variar, não vou ver se sim ou sopas. Cá vai...
Um dia, de regresso de uma visita a museus ou teatro, não lembro direito, a minha filha, com pouca idade ainda, diz-me:
- A cultura não deveria ser paga... Não é justo...
Ora ontem, com a companhia da minha afilhada e namorado, lá a deixei voar um cadinho mais alto epartiram para Lisboa, Capital de um tal de Portugal, onde o governo se prepara para dar choques intermináveis e, dizem eles pomposamente, tecnológicos, ainda por cima.
Pois lá foram procurar pontos altos da cidade e conseguiram entrar no Castelo de S. Jorge, depois de uma visita à exposição Boris- O corpo como nunca o viu. Agradaram-se na primeira, viram Lisboa a seus pés, no castelo, não antes sem lutarem contra a adversidade de um lugar de estacionamento que teimava em esconder-se.
Depois, bem... depois quis o destino eheheheh que fossem tentar museus, a uma segunda-feira... sempre pensei que as coisas tivessem mudado, pelo menos depois das medidas que alguém fez questão de alardear, de que os profs sem horário lectivo iriam trabalhar para museus. Nessa altura, eu resmunguei logo que se assim fosse também queria ir e de preferência para o museu da marinha. Não pelas fardas, claro!!! Não fico estonteada com elas. Só porque algum dos barquitos me serviria de âmparo em dia de naufrágio definitivo desta desgraçada jangada.
Mas voltando ao itinerário dos meus três miúdos giros, tentaram o Mosteiro dos Jerónimos, e em pleno Julho, de 2007, por ser segunda-feira, independentemente do número de turistas que visitam o país vindos de dentro e de fora dele, estava o monumento encerrado.
Comeram pastéis de Belém no jardim, que ainda não encerram, e seguiram para o Padrão dos Descobrimentos. Subiram-no e desceram-no de elevador e viram duas exposições sobre o mar e descobrimentos ( segundo a descrição da nina) e as especiarias e baralhei-me toda nestas descrições... tenho que lá ir eu ca minha cicerone, está visto.
Seguidamente, dirigiram-se para a Torre de Belém onde viram alguém engravatado a quem pediram para ser fotografados. Acham eles que se tratava de alguém da presidência europeia... eheheheheheheh a inocência é uma coisa linda, maravilhosa, e etc...
Ahhhhhhhhh!!! Ia esquecendo... a Torre de Belém também estava... fechada.
Depois destas aventuras esperava-os uma maior... de regresso a casa, perderam-se e baralharam caminhos tal e qual como eu faço todos os dias...
Um dia, de regresso de uma visita a museus ou teatro, não lembro direito, a minha filha, com pouca idade ainda, diz-me:
- A cultura não deveria ser paga... Não é justo...
Ora ontem, com a companhia da minha afilhada e namorado, lá a deixei voar um cadinho mais alto epartiram para Lisboa, Capital de um tal de Portugal, onde o governo se prepara para dar choques intermináveis e, dizem eles pomposamente, tecnológicos, ainda por cima.
Pois lá foram procurar pontos altos da cidade e conseguiram entrar no Castelo de S. Jorge, depois de uma visita à exposição Boris- O corpo como nunca o viu. Agradaram-se na primeira, viram Lisboa a seus pés, no castelo, não antes sem lutarem contra a adversidade de um lugar de estacionamento que teimava em esconder-se.
Depois, bem... depois quis o destino eheheheh que fossem tentar museus, a uma segunda-feira... sempre pensei que as coisas tivessem mudado, pelo menos depois das medidas que alguém fez questão de alardear, de que os profs sem horário lectivo iriam trabalhar para museus. Nessa altura, eu resmunguei logo que se assim fosse também queria ir e de preferência para o museu da marinha. Não pelas fardas, claro!!! Não fico estonteada com elas. Só porque algum dos barquitos me serviria de âmparo em dia de naufrágio definitivo desta desgraçada jangada.
Mas voltando ao itinerário dos meus três miúdos giros, tentaram o Mosteiro dos Jerónimos, e em pleno Julho, de 2007, por ser segunda-feira, independentemente do número de turistas que visitam o país vindos de dentro e de fora dele, estava o monumento encerrado.
Comeram pastéis de Belém no jardim, que ainda não encerram, e seguiram para o Padrão dos Descobrimentos. Subiram-no e desceram-no de elevador e viram duas exposições sobre o mar e descobrimentos ( segundo a descrição da nina) e as especiarias e baralhei-me toda nestas descrições... tenho que lá ir eu ca minha cicerone, está visto.
Seguidamente, dirigiram-se para a Torre de Belém onde viram alguém engravatado a quem pediram para ser fotografados. Acham eles que se tratava de alguém da presidência europeia... eheheheheheheh a inocência é uma coisa linda, maravilhosa, e etc...
Ahhhhhhhhh!!! Ia esquecendo... a Torre de Belém também estava... fechada.
Depois destas aventuras esperava-os uma maior... de regresso a casa, perderam-se e baralharam caminhos tal e qual como eu faço todos os dias...
É terça e eu tou a ficar fartita de Julho
Trago-te flores, meu amor,
hoje é o teu dia...
vêm em forma de um olhar afogueado,
estampam-se em mim,
neste meu rosto assaz corado,
e no sorriso que baila arisco,
que é para ti...
Não as cortei
de algum jardim ou mesmo vaso...
Não creio ser esse o propósito
de quem lá nasce.
Trago-te flores, meu amor
no meu regaço,
e as pétalas são meus dedos
que embaraço, entre os cabelos que pousas
em colo meu.
Trago-te flores,
o seu perfume
só o perfume.
Sinto-me a anos-luz do que é o quê.
Na marginal linha suspensa de pó de estrela
a lentidão com que assimilo o que na frente
me vai passando como a tela do cinema
desespera-me por dentro e eu vacilo...
O passo acelera,
porque a montanha russa que é a vida
não me permite acompanhar esta quimera.
Sou fogo e vento e mar e sal
não sou ninguém e tudo ao mesmo tempo.
Num rasgo cintilante e racional
eu cresço e subo aquele ramo ainda verde,
e em mim cresce um ar que aumenta o meu peito
e me dá ganas de levar tudo isto a eito
e ajudar e construir e refazer...
E no cansaço de muita noite mal dormida
quando a razão se prende a pontos mais tristonhos
desce em mim a nostalgia de uma lida
que me entorpece os membros, o pensamento.
Na marginal linha suspensa de pó de estrela
a lentidão com que assimilo o que na frente
me vai passando como a tela do cinema
desespera-me por dentro e eu vacilo...
O passo acelera,
porque a montanha russa que é a vida
não me permite acompanhar esta quimera.
Sou fogo e vento e mar e sal
não sou ninguém e tudo ao mesmo tempo.
Num rasgo cintilante e racional
eu cresço e subo aquele ramo ainda verde,
e em mim cresce um ar que aumenta o meu peito
e me dá ganas de levar tudo isto a eito
e ajudar e construir e refazer...
E no cansaço de muita noite mal dormida
quando a razão se prende a pontos mais tristonhos
desce em mim a nostalgia de uma lida
que me entorpece os membros, o pensamento.
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