O rio

O rio

sábado, novembro 17, 2007

E não mete nojo?

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai passar a comparticipar na íntegra, a partir de 2008, as bombas infusoras de insulina e a insulina lantus. A informação é divulgada no âmbito do Dia Mundial da Diabetes, que se comemora esta quarta-feira, 14 de Novembro.
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Isto é tão insano que, face a uma medida destinada a meia dúzia de pessoas, ( eu sei que são muitas mais infelizmente, e sem questionar de forma alguma o facto de ser prioritário pelo contrário) se use e faça propaganda. A saúde não é um direito consignado na Constituição? Não faz parte dos direitos do Homem? Então não deveria tudo o que é prioritário ser gratuito?

Se se fizer o levantamento de custos dos medicamentos em doenças destas, crónicas, apetece fugir... de seguida.

Mas OTA e Alcochete, TGV e outros mega elefantes fazem mais sentido. Assim como as ajudas de custos de quem tem motorista e gasóleo pago a tempo inteiro. Por que carga de água tenho eu ( leia-se nós porque eu não esqueço a malta que está na mesma situação) que pagar tudo e mais alguma coisa se trabalho mais horas que a maioria dos meus governantes e produzo o triplo? Sem exageros porque não tenho secretárias nem motoristas, poupo dois postos de trabalho. Não tenho empregada de limpeza nem cozinheira ( e aí vão mais dois). Não tenho porta-voz nem guarda-costas. ( já cá contam seis?)


Foi publicada em Diário da República a portaria que estabelece em 25% a quota mínima de difusão de música portuguesa nos programas de rádio. Os operadores de rádio nacionais ficam obrigados, por lei, a respeitar a percentagem instituída durante o período de um ano.
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Ando tão distraída que até pensei que isto era para ser implementado nas Américas do senhor Bush.

No final deste ano terão sido entregues 70 mil computadores ao abrigo do programa e-escola, número que até 2009 deverá aumentar para 200 mil, segundo declarações do Primeiro-Ministro, José Sócrates.
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Daqui a pouco dirão que nem é preciso profs. Faz-se tudo na base do PC deslumbrante.
É pena é nas escolas agora apetrechadas com PC e quadros electrónicos não haver projectores a funcionar ( para se usar com os quadros interactivos, caso contrário apenas decoram as salas, é do melhor!); não haver condições de higiene nas casas.de.banho; o chão andar cheio de pó e de cotão; não haver caixa de primeiros-socorros; não haver sala de alunos; não haver aquecimento nas salas de aula; não haver funcionários em número suficiente; não haver acções de formação decentes na área necessária e perto da escola ou de casa, sem que seja necessário acabar um dia às 22 horas, com filhos pendurados em nós a gramar acções e aulas; reuniões e outras cenas... e ainda levarmos por tabela porque quem geria departamentos até ao ano lectivo passado de forma coerente, atenta e activa, apenas porque era mais novo, foi destituido e se intitularam verdadeiros obstáculos ao progresso e à iniciativa. De facto, se cada asneirada da senhora dona Milu fosse um tiro nos pés, o governo já estaria no chão há resmas de bué de tempo. ( já não subo deescalão com este tugalês, right?)


O Cartão de Eleitor vai deixar de existir, passando os cidadãos a votar na área onde residam utilizando apenas o documento de identificação principal: o Bilhete de Identidade (BI) ou o Cartão de Cidadão.
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Ainda me espanto por não se terem lembrado da im+ressão digital e da cruz. Não vale apenas o reconhecimento pelos nossos pares na aldeia em que deitamos o Boto? Parece que passa a valer tudo, até o cartão de desconto dos hipermercados poderia ser válido. É preciso é que votem, mesmo que não se aproveite nadica de nada....

O primeiro-ministro, José Sócrates, e a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregam esta terça-feira o I Prémio Nacional do Professor, que distingue "aqueles que contribuem de forma excepcional para a qualidade do sistema de ensino".
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Nem comento. Corro o risco de que me salte o nortenho que há em mim... E daí, talvez não. Sugiro aos ministros que sigam premiando quem faz sobressai com aparato e muito titular que por aqui anda, qual pavão intocável. Depois compre-lhe um bilhete só de ida para a Micronésia. O people agradece. Para encher o avião, também pode seguir todo o staff governamental. Prometemos não chorar, apenas acenaremos com o belo lenço branco...

Tiros nos pés... peço contas a quem?

O meu pai esteve internado. Quadro clínico para lá de mau. Com doenças de braço dado umas nas outras e uma hemorragia que precisou de transfusões. Obrigou a malta a esconder o assunto de moi même durante uma semana, para me poupar. É mesmo dele. Herdei isso também. Quando as coisas estavam a acalmar, veio um veredicto fdp: cancro. O estranho disto tudo: depois de ressonância é detectada uma "massa". Na segunda, pelo próprio pé, depois de o mandarem há um mês embora, foi ao IPO e o médico admirou-se por estar a químicos (quimioterapia) já, sem saber se o que tinha era maligno ou não. Porque afinal, ainda não tinham feito uma biópsia.

Se em vez de receitarem pílulas fizessem exames de rastreio, talvez acertassem mais e melhor. Um dia, em conversa com uma nina minha que vai ser médica fiz a mesma conversa e a resposta é que, economicamente seria incomportável. Pergunto-me o que anda a fazer a humanidade se nem de si trata direito. Somos mesmo desjustados ou Saturno é melhor que isto?

O mais importante: o meu pai está bem melhor, graças a DEUS!

Desajustada, frustrada... furibunda

Há anos que oiço a expressão: quanto mais conheço os cães... . Para dizer com franqueza, aplico-a diariamente. O estranho é que, apesar do cão me andar aqui a mictar os cantos, por ter a mania de macho, e do gato se armar em esquilo tresloucado, da cadela ser ciumenta e dar dentada em que aproxima para a partilha de carinho, e da gata, doentita, se aproximar para ter colo e sossego, continuo a achar que a máxima vale e prevalece.
A palmadinha no ombro em época de pré-campanha deixa-me com azia. As medidas de ingerência e ausência de pudor deixam-me a cabeça à nora e fico a pensar alto, deixando sair a célebre frase: - Queroir para Saturno. Sim, porque as Seychelles ficam demasiado perto da humanidade desumana, da contraditória organização desorganizada de um país cheiiiiinho de ataques de nervos. Já nem à beira disso estamos, estamos em pleno.
Falava há pouco com uma mãe. A escola fechou pk o funcionário faltou. Por aqui começou o rosário de observações, todas elas legítimas. Mas chegamos ambas à conclusão. Só quem está dentro do convento sabe mesmo o que lá vai. As medidas economicistas são tão assertivas que se cortou o orçamento e diminui no número de pessoal a nível nacional. Vejamos, é dito, para explicar o inexplicável, que não podemos pensar no pior. Coloca-se esta situação possível: Uma auxiliar numa escola de 1º ciclo é condição sine qua non ( acho que escrevi bem o latim) para que funcione. Isto porque, para quem não sabe, na óptica de quem gere, é suficiente para os meninos que adoram correr, subir às árvores e por aí fora. Se o não fizerem nesta altura, quando o farão? E se, vamos supor ( como diria o outro, isto é um suposto) um menino se magoa.Vai a auxiliar para o hospital e ficam 49 ao Deus dará. Assertivo. Eu é que estou desajustada. Eu e as mães e pais do país, mas isso não interessa. Primeiro porque só alguns se interrogam, segundo porque nem se sabe a quem pedir satisfações ( aqui entra o jogo do empurra e pagará o pato o elo mais fraco, claro) e terceiro, a bela da resposta: Mas por que havemos de pensar no pior?

Há uns dias atrás um colega explicou que, com horário incompleto, ainda pagava as fotocópias do bolso dele. Sempre gostava de saber que plafond de fotocópias tem o Governo deste país. A quem devo perguntar? Ao elo mais fraco? Fico frustrada...

IC e IP e mais o quê? O governo quer pôr portagens nas estradas ... nem percebi porque é que não põem nos atalhos aqui da serra. tb dava boa maquia aos fds.

Falemos de impostos:
o agricultor semeia e paga impostos ao vender e ao comprar. O intermediário paga imposto e cobra mais. O cliente ( nós, pagámos por nós e pelos outros dois... na boa.... depois de comprar a comida a peso de ouro, compramos o combustível para ir trabalhar ( porque de outra forma só de bicla e noInverno não estou bem a ver e atropelava as centenas de camiões e automóveis que por aqui circulam no deserto do outro senhor... e pago imposto sobre o gás, a luz e a água, e sobre o medicamento e o raio que me parta. O total dos meus impostos , deram, vejo eu no fim, para a renovação de frotas de automóveis, para campanhas no estrangeiro para que tugalês seja 2ª língua, para mais um aeroporto e um TGV, mesmo se tivermos poucos passageiros para coisa mais megalómana. Ainda estou esperançada que se ponham a construir uma nave espacial e se enfiem dentro na viagem inaugural... sempre era um bem para a humanidade.

Empregos e formações. Os últimos trocados vindos da Europa para formação têm destinos espectaculares. Há quem dê formação deformada, enchendo chouriços e resvalando, há quem proponha cursos de formação e depois diga: - Ah, o senhor não pode porque é demasiado qualificado para isto.

Fiquei furibunda...a cjo eu... que a esta hora já nem sei bem se sim se não ou apenas sse talvez. ( Na volta nem o texto faz sentido. Se assim for, reflecte o estado do country).