Depois da saga de ontem, com muros e tintas à mistura, hoje foi dia de mucânico. Fui mudar os 'artelhos' do bólide e, para alegrar ainda mais o dia, fiquei a saber que tenho que lhe comprar quatro sapatos na tarda nada... Mas, avançando... Despois da operação decidimos almoçar ( às cinco e meia da tarde, porque os fusos horários neste país mudaram, pelo menos para nós). Pasmai... se estivessemos em Espanha, haveria tapas e coisas assim, cá... na havia... de regresso a casa, com ratinhos, salvo seja, no estômago, parámos para aviar umas cenas trincantes ( hoje o meu parlié tá lindo) e eis que de 'repentemente' sinto um cheiro a queimado. Ora o meu mucânico, salvo seja, o mucânico do carro, (que é um doce e me repete três vezes as coisas, porque já deve ter percebido que eu à primeira registo metade da informação, à segunda processo mais um quarto e só mesmo à terceira fico a perceber e memorizo, tipo que tenho que manter distâncias de segurança durante uns tempos para na bater no da frente e coisas assim), avisou que se andasse uns cem quilómetros de início a assapar e me cheirasse a queimado, para não me assustar que era mesmo assim. Quando só tinha andado um quilómetro e aquele cheiro me surgiu, baralhei, né? Mas foi ao sair do parque de estacionamento que se me fez luz: um canteiro com uma árvore muito jovem deitava fumo... Filhos da mãe! Foi o que me saiu... mas desorientada continuei a andar, cada vez mais devagar e a pensar à velocidade supersónica:
Onde há água?
A nina, atrás, não se calava com a ladaínha: - E vais embora? e deixas arder? E... rinhónhó...
Dei a meia volta da praxe e lá fui cas garrafinhas que trago sempre perdidas dentro da voiture... Quem me conhece, sabe que caixinha de tesouros pode ser um carro meu ;).
Parei e vá de despejar a água ... e nada... ardia por baixo tudo aparas de pinheiro.... Ao lançar a água houve um fervilhar e espirros por todo o lado... e o foguinho lá continuava. Fomos informar a gerência e lá regressámos ao recesso do lar, para almoçar às seis e tal... O resto da viagem foi feito a analisar o que padecem os bombeiros, homens iguaizinhos a cada um de nós e que, todos os anos, correndo perigos, se lançam na luta contra uma força gigantesca... só queria saber quem foi o anormal, mentecapto, estrupício e filho da mãe que lançou a beata para aquele canteiro, podendo fazê-lo no alcatrão... sabendo que a árvore não poderia nunca fugir...
Há com cada aventesma, for cráite seike..
Bom sábado
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
sexta-feira, agosto 03, 2007
sete ofícios
A necessidade, sempre ouvi dizer, aguça o engenho. Pois... Descobri gora técnicas fabulosas de construção civil ehehehehe
Andava há dias a olhar para rodapés que comprei. Olhava para eles, riam para mim e eu para eles... Furo-os com berbequim? Pregos com marteladas? Colo-os com o quê? A bem dizer já sabia da existência das pistolas de cola que a derretem e truz... mas com maquinaria pesada eu sou perigosa... E lá estavam os desgraçados a olhar para mim e ... nada. Ora em conversa com gente entendida, soube de uma cola espectacular que depois de afixado o material à parede, só sai de lá com a parede agarrada. E vai daí fiz a bela da incursão a uma superfície comercial de materiais desta cólidade.
Dois rodapés já se podem considerar agarrados para sempre. Nada mau para um começo.
Andar em superfícies comerciais aborrece-me. Tirando sítios com livros, tudo o resto é estonteante. Daí que, quando saímos do empreendimento, a nina, sorridente, me tenha perguntado:
- Qual foi a parte de que mais gostaste?
- Ora... gostei dos leões... mas os tigres também não estiveram mal... mas gostar mesmo, mesmo, foi do engolidor de fogo... para não falar do faquir... (Risota)... O que vale é que, quando andamos assim, as coisas sempre tendem a acabar na risota...
Tirando a parte do:
- Posso ajudar a pintar?
- Humpf!!! ( a prever o que vem por ali), podes.
E daí a pouco:
- Não pinguessssssssss o chãooooooooooo! Escorre o pincelllllllllll!!!!! Não esfregues com tanta força que me espirras toda de tinta!!!! Enfim! É sempre uma aventura isto de querer ser empregadode construção civil nas horas vagas tem muito que se lhe diga.
( Demorei cinco horas a escrever este texto da treta porque já mal siguro os dedinhos para treclar)
Boa sexta
Andava há dias a olhar para rodapés que comprei. Olhava para eles, riam para mim e eu para eles... Furo-os com berbequim? Pregos com marteladas? Colo-os com o quê? A bem dizer já sabia da existência das pistolas de cola que a derretem e truz... mas com maquinaria pesada eu sou perigosa... E lá estavam os desgraçados a olhar para mim e ... nada. Ora em conversa com gente entendida, soube de uma cola espectacular que depois de afixado o material à parede, só sai de lá com a parede agarrada. E vai daí fiz a bela da incursão a uma superfície comercial de materiais desta cólidade.
Dois rodapés já se podem considerar agarrados para sempre. Nada mau para um começo.
Andar em superfícies comerciais aborrece-me. Tirando sítios com livros, tudo o resto é estonteante. Daí que, quando saímos do empreendimento, a nina, sorridente, me tenha perguntado:
- Qual foi a parte de que mais gostaste?
- Ora... gostei dos leões... mas os tigres também não estiveram mal... mas gostar mesmo, mesmo, foi do engolidor de fogo... para não falar do faquir... (Risota)... O que vale é que, quando andamos assim, as coisas sempre tendem a acabar na risota...
Tirando a parte do:
- Posso ajudar a pintar?
- Humpf!!! ( a prever o que vem por ali), podes.
E daí a pouco:
- Não pinguessssssssss o chãooooooooooo! Escorre o pincelllllllllll!!!!! Não esfregues com tanta força que me espirras toda de tinta!!!! Enfim! É sempre uma aventura isto de querer ser empregadode construção civil nas horas vagas tem muito que se lhe diga.
( Demorei cinco horas a escrever este texto da treta porque já mal siguro os dedinhos para treclar)
Boa sexta
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