Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quarta-feira, julho 18, 2007
Eu... que até nem queria arreliar-me...
Há dias... senão semanas, que me recuso a ver telejornais...irrita-me a forma como a vida humana vai sendo deploravelmente desgastada de toda e qualquer forma...
Mas hoje, por razão nenhuma, en passant, lá exercitei o dedo indicador, forçando o desgraçado do botão até dar o estrondo fenomenal e acender a caixinha... que deveria ser maravilhosa e nunca é... ou raramente o consegue ser.
Estava-se mesmo, mesmo mesmo no final de mais uma sessão de divulgações de pensamentos e ideias de um jornal diário, de um canal qualquer... e alguém... que não estava identificado naquela altura, mas que de certeza já teria sido anunciado, presumivelmente com título e tudo... alguém dizia ou afirmava com uma serenidade e eloquência tal que me gelou o sangue, algo parecido com isto ( pelo menos a ideia que passou foi esta):
O IVA deveria ser aumentado, para que os portugueses ( as pessoas, no seu palavreado) entendam que têm que poupar.. Assim, e desta forma interessante e simples, haveria como conseguir assegurar o sistema de segurança social...
Disse ainda que as poupanças reforma são apenas efectuadas por alguns, a título individual e por decisão dos próprios... ou seja que não há obrigatoriedade. Por essa razão, havia que taxar a malta ( cravar tachas, pregos, parafusos, brocas e vigas de aço... não importa o quê nem de que forma).
Ora eu, que agora olho o preço de comestíveis e gasóleo, coisas sem as quais não poderei produzir nadinha, e as vejo a preços exorbitantes, que fazem qualquer ser humano tuga chegar ao final do mês esganadito dos bolsos, perguntei de mim pra que mim:
- Mas IVA mais alto onde?
Com a entrada do euro, toda a malta se foi apercebendo que o preço de todos os bens de primeira necessidade duplicaram, para que a conta fosse certa, para não se andar com muitos cêntimos no porta-moedas e, acima de tudo, serviram-se do preço psicológico, muito mais que as lojas dos 300, onde tudo era a 299$00, se bem se lembram... Um euro, tão parecido fisicamente com 100 escudos (as saudades daquele dinheiro...) vale o dobro e mais um pouco... De repente passou-se a comprar um molho de couves por um euro, as mesmas que pouco antes custavam 100 escudos... E tudo se foi transformando numa enorme bola de neve, ou num sorvedor gigante, que tritura a capacidade de aguentar economicamente qualquer batalha.
O IVA trepou para os 21%, as carreiras congelaram em termos de aumentos salariais, para não falar no resto, e hoje, olho com muita incredulidade e angústia as lojas que, não tendo acabado nem sequer chegado Agosto, já têm rebaixas de 50% e 70% ...
E vem-me um senhor todo 'bem posto', de fato e gravata e quase que aposto perfumado , dizer com toda a calma: suba-se o IVA?
Mas hoje, por razão nenhuma, en passant, lá exercitei o dedo indicador, forçando o desgraçado do botão até dar o estrondo fenomenal e acender a caixinha... que deveria ser maravilhosa e nunca é... ou raramente o consegue ser.
Estava-se mesmo, mesmo mesmo no final de mais uma sessão de divulgações de pensamentos e ideias de um jornal diário, de um canal qualquer... e alguém... que não estava identificado naquela altura, mas que de certeza já teria sido anunciado, presumivelmente com título e tudo... alguém dizia ou afirmava com uma serenidade e eloquência tal que me gelou o sangue, algo parecido com isto ( pelo menos a ideia que passou foi esta):
O IVA deveria ser aumentado, para que os portugueses ( as pessoas, no seu palavreado) entendam que têm que poupar.. Assim, e desta forma interessante e simples, haveria como conseguir assegurar o sistema de segurança social...
Disse ainda que as poupanças reforma são apenas efectuadas por alguns, a título individual e por decisão dos próprios... ou seja que não há obrigatoriedade. Por essa razão, havia que taxar a malta ( cravar tachas, pregos, parafusos, brocas e vigas de aço... não importa o quê nem de que forma).
Ora eu, que agora olho o preço de comestíveis e gasóleo, coisas sem as quais não poderei produzir nadinha, e as vejo a preços exorbitantes, que fazem qualquer ser humano tuga chegar ao final do mês esganadito dos bolsos, perguntei de mim pra que mim:
- Mas IVA mais alto onde?
Com a entrada do euro, toda a malta se foi apercebendo que o preço de todos os bens de primeira necessidade duplicaram, para que a conta fosse certa, para não se andar com muitos cêntimos no porta-moedas e, acima de tudo, serviram-se do preço psicológico, muito mais que as lojas dos 300, onde tudo era a 299$00, se bem se lembram... Um euro, tão parecido fisicamente com 100 escudos (as saudades daquele dinheiro...) vale o dobro e mais um pouco... De repente passou-se a comprar um molho de couves por um euro, as mesmas que pouco antes custavam 100 escudos... E tudo se foi transformando numa enorme bola de neve, ou num sorvedor gigante, que tritura a capacidade de aguentar economicamente qualquer batalha.
O IVA trepou para os 21%, as carreiras congelaram em termos de aumentos salariais, para não falar no resto, e hoje, olho com muita incredulidade e angústia as lojas que, não tendo acabado nem sequer chegado Agosto, já têm rebaixas de 50% e 70% ...
E vem-me um senhor todo 'bem posto', de fato e gravata e quase que aposto perfumado , dizer com toda a calma: suba-se o IVA?
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