Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quinta-feira, junho 14, 2007
Bem, boaaaaaaaaaa sexta....
Começará em beleza e nada poderá correr mal.
É frenético.
Só não percebi o final do último refrão... mas deve ser parecido a algo que já ouvi por terras tuaregues.
Por quem não fala... com medo...do escuro
Por ti,
avô que ,sem forças,
gritas com dor
e cais antes de te deitarem a mão
o socorro
tardou,
e por dinheiro fecharam o sítio que te podia salvar.
Por ti mãe que
trabalhas para alimentar
as bocas esfomeadas de filhos
que não saberão nunca
se o futuro é seu.
Por ti que não podes adoecer nunca...
e não podes dizer o que vai na alma
sob pena de te lançarem na rua.
A ti pai que trabalhas
sob a guilhotina
da incerteza.
Para eles já não prestas
mas depois afinal serves...
A ti criança que devias
ser a gota de esperança dentro da própria garrafa do amor
e te encontras desamparada
porque não passarás de um número.
O Zeca sabia do que falava. E nós? Que sabemos?
Sempre quero ver se o Vaticano também vem espiolhar o meu belogue ...
Num autocarro, um padre senta-se ao lado de um sujeito bêbedo que com alguma dificuldade lê o jornal. De repente, com uma voz um pouco "empastada", o bêbedo pergunta ao padre:
- O senhor sabe o que é artrite?
Irritado, o pároco responde (num tom irado)
- É uma doença provocada pela vida pecaminosa e sem regras:
Mulheres, promiscuidade, farras, excesso do consumo de álcool e outras coisas que nem digo!
O bêbedo calou-se e continuou com os olhos fixos no jornal.
Alguns minutos depois, o padre, achou que tinha sido muito duro com o bêbedo e diz tentando amenizar:
- Há quanto tempo o senhor está com artrite?
- Eu?... Eu não tenho artrite!!!! Segundo este jornal, quem tem é o Papa!
Semana de dias não e de confirmações... Tugalândia é país produtivo.
Hoje, quer dizer, onte recebi uma carta da CGD. Oferta ( o caraças que é oferta, se fosse era grátis gratuito, dado mesmo, tipo toma e pronto, mas não) de cartão de crédito. Para minha alegria, ainda que bué breve, era azul. Bonito mesmo. Mas eu na o tinha pedido. E nas letras canininhas lá vinha a anuidade. DE GRAÇA?!?! OFERTA!?!? Bem, depois de ter olhado, ficado furiosa e contrariada, pensei, "Bom, lá vai começar a merda dos transtornos para desistir desta cena."
Liguei para o número o tal do 707 na sei das quantas e desbobinei:
- Recebi um cartão que não quero, com senha e tudo. Na quero nem pedi. Como é qué?
Mas delicodoce, que eu sei falar ao telefone.
A menina, atenciosa e já infeliz disse que podia mandar por carta ou entregar ao balcão. Aí fiqueimesmo besta e comecei a refilar que nunca a CGD tinha sido tão agressiva, que não tinha pedido e agora ia perder tempo com cartas ou deslocações e que a minha bida num era isto e mais na sei quê. Pronto. Senti-me mais leve.
Hoje... fui à CGD. Lá na terra onde ando à escola, porque eu hei-de andar na escola até aos oitenta. É castigo por ter sido cábula em certas alturas. Talvez noutra encarnação tenha sido tipo Tonecas, nunca como Sócrates, ok?!
Bem. chiguei lá e na vi a queluna de dispensador de tiquetes que tá logo à entrada. Primeiro porque vou lá uma a duas vezes no ano. Segundo, porque, a bem dizer aquilo nada tudo verde e azul e baralhei tudo.
Tirei o tiquete e sentei-me a desesperar. Dois senhores a atender. Um com cara de " nem-abras-o-bico-senão-na-sei-que-te-faço!", o outro com cara de: "Vou-demorar-o-mais-que-puder-a-fazer-esta-abertura-de-conta-que-é-choruda-e-a-ver-se-os-paspalhos-se-vão-embora-pk-lhes-esgota-a-hora-de-almoço"
Coecei a remexer-me na cadeira. Depois a abanar a perninha, e a soprar a seguir. Não me contive e explodi:
- Se eu trabalhasse a este ritmo, despediam-me. Já me chicoteiam, mesmo assim.
Eis que reparo que o da bicha A manda uma senhora mto velhinhair actualizar a caderneta, podendo fazê-lo ao balcão. Fiquei a deitar fumo. O da bicha dois, o tal da conta choruda vá deir à máchinefora do balcão actualizar a caderneta dos gajos do papel. Eu já gargalhava. Deu para aquilo.
Chega a minha bez na bicha um: Desato a resmungar por causa do cartão. Resposta:
- Mas não é aqui, minha senhora, é na "bicha dois ou B ou lá o qué qué!!!"
Ai que o nortenho ameaçava sair. Pedi uma caderneta e voltei a refilar que só me faziam perder tempo.
Meia hora depois não aguentei e dirigi-me ao da bicha B:
- Qué qué preciso para vos devolver algo que não pedi? Onde está o formulário?
Resposta do gajo:
- Não há. Pode escrever na própria carta que lhe enviaram. Aqui tá a ver? ( No canto superior esquerdo da missiva)
Com a fúria ao rubro escrevi com maiusculas (NÃO QUERO ESTE CARTÃO E NÃO O PEDI!) Rubriquei e dobrei o cartão para desopilar. Devolvi tudo e voltei a refilar.
Com ar pachorrento, o homem responde:
- Saúde!!!!!
AAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii que raivaaaaaaaaaaa!!!!!!
Boa Quinta...malta fixe
Debaixo das gotas grossas, duas molhas me esperam antes do destino final... o manicómio.
Não gosto de guarda-chuvas. Dão trabalho a carregar, a abrir, em dias de vento, e molham tudo onde depois de cumprido o dever, acabam por ficar, esquecidos ou são roubados. Colam-se às mãos de outras gentes. Há anos que me divorciei deles. A chuva ainda nem é assim tão ácida...
Boa quinta e não se distraiam nas estradas, porque hoje é dia de manteiga de amendoim no asfalto e beijinhos traseiros em carros alheios.
Quanto a caixas Sr. António, pode nem acreditar, mas tenho andado aos caixotes. Lol. Na dão é pa colar aqui. Assim que houver um tempito extra, vou aplicar-me para v. Exas. poderem ler e oubir ao mesmo tempo.
Hasta la Bista