O rio

O rio

domingo, abril 29, 2007

As músicas da Rita são sempre especiais.


Sexo e amor
Rita Lee

Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte
Amor é pensamento, teorema
Amor é novela
Sexo é cinema
Sexo é imaginação, fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia
O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos
Amor é cristão
Sexo é padrão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom...
Amor é do bem...
Amor sem sexo,
É amizade
Sexo sem amor,
É vontade
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes,
Amor depois
Sexo vem dos outros,
E vai embora
Amor vem de nós,
E demora
Amor é cristão
Sexo é padrão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é isso,
Sexo é aquilo
E coisa e tal...
E tal e coisa...
Ai, o amor...
Hum, o sexo...


Subi
ao topo da árvore,
pousei os pés nus sobre a copa.
As folhas faziam cócegas e riam do meu ar tão baralhado.

Olhei o horizonte
e voei na ilusão.

sábado, abril 28, 2007

Sábadooooooooooooooooooo

Não sei bem porquê, mas ando numa espécie de regresso ao passado. A recordar marcos, páginas da minha vida.
Este filme marcou e voltou dum cantinho da memória. Andava eu por no meu Porto, cheia de sonhos e ilusões... e a turma lá marchou toda em excursão.

Resolvi partilhar ... http://www.youtube.com/watch?v=1Cs4YeCPm_o
http://www.youtube.com/watch?v=S5ucfBvOmIU

(Especial para os meninos travessos: Looooooooooooooooool)


Óptimo sábado


e mil beijos

Água

Como quieres ser mi amiga
si por ti daria la vida,
si confundo tu sonrisa
por camelo si me miras.
Razon y piel, difcil mezcla,
agua y sed, serio problema.

Como quieres ser mi amiga
si por ti mi perderia,
si confundo tus caricias
por camelo si me mimas.
Pasion y ley, difcil mezcla,
agua y sed, serio problema

Cuando uno tiene sed
Pero el agua no esta cerca,
cuando uno quiere beber
pero el agua no esta cerca.

Que hacer, tu lo sabes,
conservar la distancia,
renunciar a lo natural,
y dejar que el agua corra.

Como quieres ser mi amiga
cuando esta carta recibas,
un mensaje hay entre lineas,
como quieres ser mi amiga

Jarabe de Palo

Seus Olhos

Seus olhos --- se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou ---
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! --- e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.


Almeida Garrett



Fui à minha arquinha de recordações...

Yves Montand
Barbara

Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest ce jour-là
Et tu marchais souriante
Épanouie ravie ruisselante
Sous la pluie
Rappelle-toi Barbara
Il pleuvait sans cesse sur Brest
Et je t'ai croisée rue de Siam
Tu souriais
Et moi je souriais de même
Rappelle-toi Barbara
Toi que je ne connaissais pas
Toi qui ne me connaissais pas
Rappelle-toi
Rappelle-toi quand même ce jour-là
N'oublie pas

Un homme sous un porche s'abritait
Et il a crié ton nom
Barbara
Et tu as couru vers lui sous la pluie
Ruisselante ravie épanouie
Et tu t'es jetée dans ses bras
Rappelle-toi cela Barbara
Et ne m'en veux pas si je te tutoie
Je dis tu à tous ceux que j'aime
Même si je ne les ai vus qu'une seule fois
Je dis tu à tous ceux qui s'aiment
Même si je ne les connais pas

Rappelle-toi Barbara
N'oublie pas
Cette pluie sur la mer
Sur ton visage heureux
Sur cette ville heureuse
Cette pluie sur la mer
Sur l'arsenal
Sur le bateau d'Ouessant
Oh Barbara
Quelle connerie la guerre
Qu'es-tu devenue maintenant
Sous cette pluie de fer
De feu d'acier de sang
Et celui qui te serrait dans ses bras
Amoureusement
Est-il mort disparu ou bien encore vivant
Oh Barbara

Il pleut sans cesse sur Brest
Comme il pleuvait avant
Mais ce n'est plus pareil et tout est abîmé
C'est une pluie de deuil terrible et désolée
Ce n'est même plus l'orage
De fer d'acier de sang
Tout simplement des nuages
Qui crèvent comme des chiens
Des chiens qui disparaissent
Au fil de l'eau sur Brest
Et vont pourrir au loin
Au loin très loin de Brest
Dont il ne reste rien




Ce que j'aimerais entendre un jour...


Viens, laisse un peu tomber tes poupées
A ton âge il faut s'en aller
Je sais que tes parents sont très gentils
Mais eux, à ton âge, ils étaient partis.

Viens, je ne suis pas encore très vieux
J'ai la passion au fond des yeux
Et j'ai besoin d'un cœur tendre à aimer
Oh oui, j'ai besoin de te protéger

J'ai tellement d'amour à te donner

Chez moi, il y a des canapés où je bercerai toutes tes poupées
Chez moi, je t'installerai le marché aux fleurs pour te parfumer
Chez moi t'auras des violons pendus au balcon pour te faire danser
Chez moi tu retrouveras tout ce que tu a si peur de quitter

Viens, laisse un peu tomber tes poupées
Laisse tes livres et tes cahiers
La vie, tu sais, ça s'apprend au dehors
D'ailleurs, je sais que quelque fois tu sors

Viens, j'ai peur que ton cœur prenne froid
J'ai peur qu'un jeune maladroit
Te fasse mal sans le vouloir vraiment
Oh oui, méfie-toi des jeunes amants

Qui ont le cœur coupant comme un diamant

Chez moi, les tigres sont morts, y a un chat qui dort, un chien pas méchant
Chez moi, tu auras le choix entre aimer un roi ou bien un mendiant
Tu vois, mes ongles sont courts, je peux pas griffer même par amour
Chez moi, pour tes insomnies, même en pleine nuit, je ferais grand jour

Chez moi, y a des berceaux blancs, ou tous nos enfants s'endorment déjà
Tu vois tout ce que tu veux, tout ce que tu as est déjà chez moi..



Serge Lama

Aquarela

Toquinho

Composição: Toquinho/Vinicius de Moraes

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva

Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul

Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando,
é tanto céu e mar num beijo azul

Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
e se a gente quiser ele vai pousar

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo

Um menino caminha e caminhando chega no muro
e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida,
depois convida a rir ou chorar

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
de uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá)
e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá)
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (e descolorirá)





João e Maria




Agora eu era o herói

E o meu cavalo só falava inglês
A noiva do cowboy
Era você
Além das outras três
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões
Guardava o meu bodoque
E ensaiava um rock
Para as matinês

Agora eu era o rei
Era o bedel e era também juiz
E pela minha lei
A gente era obrigado a ser feliz
E você era a princesa
Que eu fiz coroar
E era tão linda de se admirar
Que andava nua pelo meu país

Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido
Vem, me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido

Agora era fatal
Que o faz-de-conta terminasse assim
Pra lá desse quintal
Era uma noite que não tem mais fim
Pois você sumiu no meu mundo
Sem me avisar
E agora eu era um louco a perguntar
O que é que a vida vai fazer de mim


Música: Sivuca
Letra: Chico Buarque

sexta-feira, abril 27, 2007

A caminhada...

Pela mão do meu pai, conheci o Porto. Lugar para onde fui estudar aos 15 anos. Habituada a vidinha segura, prória de aldeia, logo senti a tormenta dos medos e o stress do tempo. O liceu para onde fui era, aos meus olhos, de miúda pequena, um autêntico palácio, museu e tudo o mais.
Lembro-me de uma aula de apresentação de Antropologia Cultural com a Dra. Helena Mateus, prof. espectacular que me fez gostar da evolução do hominídeo e nunca mais esquecer a importância do polegar oponível.
Lembro Edgar Morin e a minha grande amiga C. que por ter o mesmo nome da minha mãe fez com que eu explodisse num sorriso e estabelecesse com ela um laço muito especial. Não nos vemos há anos. Mas ela sabe que eu estou cá e ela lá, para o que der e
vier. Com ela aprendi a correr para os trolleys e sentar no andar de cima, só pra fazer a distância entre a Fernandes Tomás e o Bolhão. Looooooooooooool. E o que ríamos as duas. Mas como dizia, foi pela mão do meu pai que fiquei a saber onde era a Rua de Santa Catarina ( depois foi difícil sair de lá, eheheheheh), o Palácio da Bolsa, a Câmara e a estátua do Infante que nunca mais se me varreu da pinha por causa da menemónica que omeu pai me ensinou naquele mesmo dia: "O Infante lá no fundo, aponta pró mar e caga pró mundo".

Neste Natal foi a vez do meu pai nos levar por outro caminho, a mim e à minha nina.
Fomos ver os locais da meninice do meu pai. Locais belos, simples, calmos, entre árvores e rio, límpido e possante.Uma garça veio fazer-nos companhia e entre os três o laço estreitou-se.




































A miúda mais gira do bairro!!!

Um regresso a casa
























Há dias assim...


-You'll have to go through the jungle. - said the fairy
- you must not be afraid.
All the jungles have wolfs and ogres.
Yet all of them have also birds and very high trees.
If you don't go inside the jungle you'll always be asking
yourself if the birds's songs were beautifull and the trees
were really green.Or if the sun would shine ...
Go and feel deeply th melody. Feel the warm of the sunny
light on your skin...

And then the fairy turned out in a very delightful light of
love and gone away, living that soul floating in a sea of
doubts and a bit of hope.


quinta-feira, abril 26, 2007

Dias pesados

Há dias coloridos. No fundo, lá bem no fundo, até são todos. Mas uns têm cores bem mais intensas. Verdades "lapalicianas"...
Hoje o dia foi pesado. Atritos, obstáculos, confusões. O tempo escorre-se pelos dedos. A tendência é contar minutos. Cansa.
Os afazeres surgem como cogumelos.
Não sei onde fica o travão de mão da vida. Só o acelerador.
Que sorte marreca.

O que vale é que amanhã é sexta. Lá tou eu a contar os minutos tra vex. Boa sexta.

quarta-feira, abril 25, 2007

Bom dia de liberdade!

Hoje vou esticar as asas, sentir o vento brandinho de frente, soltar amarras e voar.
Vou à procura do outro lado.
Do lado meigo, cândido, leal e fraterno do caminhante que não tendo de seu, se dá.

Viva Abril!

terça-feira, abril 24, 2007

Para um anjo que cantou Abril

Tinha seis anos quando a mudança chegou.
Sentadas na escada da casa alugada,
que levava metade do ordenado do meu pai,
a minha mãe e as vizinhas esperavam
o desfecho de algo que lhes era longínquo.

De transistor na mão, com o medo a pairar
sobre as nossas cabeças, mas nos olhos
uma réstia de esperança que entrava
até ao peito e o fazia inchar e querer rebentar.


Ouviam-se aviões. Pelo menos lembro-me de um.
Uns dias mais tarde, pela vila, a pé,
vieram os soldados que traziam um
soldado, morto no ultramar,
de regresso à terra que o viu nascer.


A vizinha, ao meu lado, com um imenso
ramo de cravos vermelhos, apertados ao peito,
oferecia generosa e muito comovida,
a cada soldado que a pé passava,
em silêncio e a marchar.

Lembro o som das botas e logo associo
à primeira canção que a minha mãe pediu
no programa de rádio que tinha por
nome
Discos Pedidos, penso eu, seria "Quando o Telefone Toca" -
"Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso.


Lembro de ver a minha mãe a misturar água quente
e farinha para ter cola e poder colar cartazes
uns tempos depois, por baixo da janela da casa
e da genica e a certeza com que defendia Eanes e Otelo.


Lembro-me de como ela chorava quando nos contava
quem fora o General sem Medo e de como o meu
avô materno, homem grande e forte, de coração doce,
defendia e o admirava e de o avô ouvia notícias na BBC
com o copo de água sobre o mesmo,
crendo que assim não
seria detectado.


Lembro das imagens de libertação de José Mário Branco.
Lembro de Custóias... Lembro os comícios e o
lencinho vermelho com a foice a estrela e o martelo
amarelos que usávamos com um orgulho tão
grande para uns fedelhos tão pequenos.


A áurea que sobre nós caiu, sobre as vizinhas, uma áurea de
entreajuda, com olhares de riso e de paz estão gravados
na memória.
Quando o M. Guilherme pintou
"a mão" do PS , como lhe chamávamos, na porta da garagem,
na chapa de zinco. Duma garagem que nem da mãe era.

Quando o socialismo cheirava a partilha e a entreajuda.

Lembro o anjo, dos muitos anjos que em Abril e
antes dele correram terras de aquém e de além mar,
e abrindo os olhos, firmaram pernas
e gritaram alto a palavra : Basta!



A Salgueiro Maia, a todos os soldados que seguiram
os seus capitães porque acreditaram que o
amanhã iria ser melhor.
Teria que ser melhor!

Aos cantores que ficaram a pairar sobre
nós para nos lembrar que vale a pena querer
o bem comum, haja o que houver.

Um dia Abril será melhor.

As conveniências, as conivências, as poucas ciências...

José
nome de rei
sem manto nem coroa...
simples na palavra,
no gesto e na voz.
Afonso,
nome de rei
acima da leviandade e mediocridade de outros.

Cantou a raiva e a dor
dos que apenas mostravam o medo e a fome no olhar.
As injustiças,
a mentira descarada foi sempre por ele apontada.

Brincou com a acéfala camada que teimava
em manter um povo inteiro no turpor.


Zeca Afonso poeta cantor, andarilho e sonhador foi lembrado esta madrugada, por volta das duas da manhã. Hora, de facto, nobre para lembrar algo que querem repetir.

domingo, abril 22, 2007

Estica bem os braços...

Fecha os olhos e inspira. Estás seguro..Agora voa



Dois Sóis
(“Tarzan”)

Tenta ser aquilo em que acreditas
Dois Sóis, um só sentido
Deixa-te ir, o coração tu vais saber seguir

Num paraíso por explorar
Há todo um mundo de amor
A vida aqui tu vais tentar

Com cuidado anda sobre a areia
Dois Sóis, um só sentido
Deixa-te ir, o coração tu vais saber seguir...

Só o amor consegue entrar
neste abrigo cheio de paz
A vida aqui tu vais tentar
Vai em frente com esse amor
Terás a força dos teus
Um lar seguro
Lá bem no ar
há uma vida nova
O perigo tem um papel


A dor de mãe é tão cruel
No sofrimento a dor é tal
Perdetes alguém
Mas ouve bem
Há alguém que sentes que te chama
Dois sóis um só sentido
Deixa-te ir plo coração
tu vais saber seguir....


Luís Represas " Dois Sóis" - Tarzan

Hoje, vamos sonhar...libertem o Peter Pan que há em vós

Libertemos o Peter Pan que há em nós...
Vou reler um dia destes o "The Catcher in the Rye" e seja o que Deus quiser...
Hoje vou curtir a doçura e a magia da música que aqui deixo.

Bela e o Monstro

Era uma vez
contaram-me a mim
amigos talvez
quando o amor se fez
de repente assim

algo que mudou
pouco e devagar
ambos a tremer
quase sem saber
bela e monstro amar

sempre foi assim
sempre assim será
sempre tudo igual
tão certo e real
como o sol nascer

sempre foi assim
sempre assim será

sempre tudo igual
tão certo e real
como o sol nascer

era uma vez
a cançao de amor
que bom aprender
os seus erros ver
tentar ser melhor

certo como o sol
a tingir o ar
era uma vez
musica se fez
bela e monstro amar

era uma vez
musica se fez
bela e monstro amar

bela e monstro amar


créditos:http://canta-e-encanta.blogs.sapo.pt/2007/02/



Uma pérola de beleza...

Merci Laumalai, une foi de plus, t' es gentille, comme toujours.
Je te remercie d'avoir partagé une beauté... et bien sûre ça m'a fait pleurer, devant un moment magique:

Para quem gosta de sonhar.. e não só...

http://www.dailymotion.com/video/xf9oo_jerome-murat

Regalem-se...

Mandou uma amiga do coração. A doce Laumalai.

Não devemos ser ovelhas, eu sei, mas o caso em questão apenas mostra que ainda podemos e sabemos rir da cretinice e prepotência do Governo, mais precisamente do cromo em causa. / Na volta ainda virá a ser ministro...que isto pra se ser basta parecer, anyway)

Assiduidade
Professora, eu não consigo perceber por que motivo tenho menos um alor do que o Rui. Afinal, tivemos exactamente os mesmos resultados nos testes, nos trabalhos e na participação...

- Mas não na assiduidade, Jorge. O Rui nunca faltou e o Jorge tem cinco faltas.


- Justificadas, professora, todas justificadas. Faltei dois dias pelamorte do meu avô e os outros três porque torci um pé na aula de Educação Física. O médico obrigou­-me a descansar três dias, até me passou um atestado...

- Não me interessa. Se tivesse ouvido o meu superior hierárquico, o Secretário de Estado, como eu ouvi, saberia muito bem que o importante é ter faltado, não interessam as razões, não interessa quem morreu, nem se torceu o pé ou partiu a perna ou entortou o pescoço. As palavras do meu superior hierárquico, o Secretário de Estado, que eu ouvi com toda a atenção, como sempre faço em relação aos meus superiores hierárquicos - e o menino devia fazer o mesmo -, foram absolutamente claras: para todos os efeitos, quem faltou foi menos zeloso do que quem não faltou. Por isso, não quero saber da morte do seu avô nem do pé torcido nem da unha encravada. Vai ter menos um valor do que o Rui e ponto final.
Para falar verdade, o que vai safando este governo são os profs que, apesar da porcaria que tem vindo a ser feita, gostam das crianças e, sem ter feito um julgamento de hipócrates, sabem bem que é preciso ensinar a pescar.

Bom domingo



sábado, abril 21, 2007

Êxtase e comoção

Um dia as fotos hão-de vir para aqui. Eu e a "tequenologia" temos assim como que uma difícil maneira de entender o prático.

A tarde prometia.Estava calor. O céu azul ofuscava.
Lá nos aventurámos na ida à praia.
E uso a palavra certa, desta vez: aventurámos.
Porque sempre que a decisão é tomada, sempre que chegamos ao destino, algo corre de forma tresloucada e a risota explode, por não se poder fazer mesmo mais nada.

Estava prometido há bué de pra lá de resmas de tempo o lançamento de um papagaio.
Talvez há anos...
Já o fizemos noutras alturas bem mais calmas... e com vento. eheheheh

Na semana passada havia cães enrolados em fios de papagaio e papagaio teimoso em não subir no ar.
Por isso, hoje, só houve papagaio.

O vento, maroto como é, soprava às prestações e as tentativas foram imensas, mas sempre derrotadas ao fim de pouco tempo.
Ficará para a próxima...

Mas ao chegar àquele território belo, amplo, enorme e formidavelmente pintado por Deus, os olhos ficaram rasos de lágrimas e de pudor, perante Iemanjá.

O verde e o azul fizeram-me levitar... As energias entraram e a serenidade voltou.
Ver a magia de tanta variedade de plantas, a cor do mar e o esplendor das águas faz-nos sentir pequenos, normalmente.
Mas o que senti foi que o coração se encheu. O peito inteiro...

Trouxe, é claro, um pouco para todos que deixo aqui: esperança, força e muito amor.


Salvé Iemanjá




sexta-feira, abril 20, 2007

É quase sábado, por isso...



Doçuras e travessuras... com fartura...



abraços melados, pegajosos e lambuzados







e um dia divertido ao som do ...Mika

O que a gente descobre...


As crias crescem sem nos darmos conta. É facto!
As crias enervam-nos quando lutam pelo espaço que querem conquistar.
Inesperadamente, chegam ao pé de ti, de um dia para o outro, e fazem exigências de gente crescida:
- Não preciso de deitar mais cedo, sou quase teenager! Sou pré-pré adolescente!
Temos o direito de... e eu não gosto de.... e eu não quero ....
Depois, na hora em que o sono aperta:
- Conta-me uma história...mas fala um bocadinho mais alto para eu ouvir.
E já a entrar no espaço etéreo do sono doce, descansado e confiante, mas ainda com o calcanhar na terra:
"- Vá lá conta a história, eu tou a ouvir. Continua..."

Nestes momentos a calma vem, a ternura cresce.
Ou então quando querem definições e nos dão as suas, com a generosidade e a crença de tanta certeza:
"O amor é a chave para o cofre que é o coração" ou "Se o amor traz bons momentos, os sentimentos são verdadeiros".



Mesmo a chover...com trovoada...

Está frio.
Chove a cântaros.
Acaba a manhã de trabalhinho árduo...sempre a correr.
Como o cãozinho do sr Pavlov,ao som da campainha, reage-se...mas a lentidão ...
os assuntos que surgem sempre, como cogumelos, atrasam-me e....
A tromba de água cai sem pena...

E então vem aquela coisa chamada dúvida: fico e espero, marcho a correr?
A nina? Os relâmpagos...
A raiva ou aquele laço que grita dentro do coração:
primeiro ela, que está sozinha, olha os trovões...

Bazo a correr.
Rais partam os banhos vestidos..
Atravesso a avenida que virou riacho, regato teimoso e molhado.
Meto água...Bahhhhhhhhhh

Entro no carro a sacudir-me como um cachorro. Bolas...
Mas o rádio liga-se e os trovões desaparecem...
O som da música ensurdece o estertor de canhão...
Acelero e aumento o volume...


Deixo-vos Mika o libanês que me faz dançar ao volante.

(Vou ver se revejo o código da estrada.Talvez esteja omisso que não se pode dançar.Passo melhor sem multas!)



Boa sexta e melhor sábado!


A culpa é da Pandorita...

Aiiiiiiiii que vejo a dobrar e tudo...
A culpa é da Pandora.
Faz lembrar "pecados velhos".
Não resisti e cá trouxe uma das "tofografias" do Rey. eheheheh.
Nada como alegrar o dia com Boas Bistas!


Bjs

quinta-feira, abril 19, 2007

Qué Dios te bendiga...

O vulto


Caminha à deriva, sobe pela margem de terra batida
Com pequenos tufos verdes e castanhos.
Desvia pedras, com os pés…
O olhar pousado sistemática e teimosamente no chão,
Como se tivesse medo de cair e não conseguir levantar de novo…
Olha o rio, a medo, de vez em quando.
E o rio confunde-se com os seus olhos, e deriva também.
E vê no rio os rápidos do seu dia-a-dia.
Os turbilhões de emoção salpicam na água, na torrente.
Imóvel , sente a impotência de poder parar… apenas por momentos.


Retoma a marcha
E o peso do mundo e da vida dobra-lhe as costas por momentos.
Acima, uma mancheia de metros, talvez,
Pra quê medir ou pesar?
Senta-se e repara que a louca corrida do rio
Se transformara num harmonioso escorregar.
Sedoso e mais calmo, cantarolando nas margens uma melodia de paz

Sentada sente o toque de um raio solar na face
E percebe que se trata de uma bênção e que o tempo parou.
E a folha verde lançou-se no caudal, partiu para a folia
Que desconhecia.
Ela ficou a olhar ao seu redor, e o rio correu dos olhos, em debandada

Dias felizes...

O cansaço aperta, a música sobe de tom, para me manter acordada.
O sol aquece um pouco mais e o colorido do dia a dia faz-nos vibrar.
O sono agarra-nos, depois de almoço, a lentidão prega partidas.
Como desejo um café... arrasto-me.............
Mas no regresso a casa, há quem salte, pule de alegria e peça colo com descaramento e humildade bem misturados.
A casa também me espera, claro. Loiça roupa, chão, ervassssssssssssssssssss
Há dias em que a Natureza não é nada doce comigo.
O tesourinho refila, resmunga, dança e canta comigo,
e rimos de nós e das coisas.
Afinal a vida é bela...
Aguarela pintada a cores suaves de pastel,
com borrões cinzentos que salpicam por vezes
o chão da caminhada de cada um.
Queria usar o pincel do arco-íris, reunir os meus amigos do coração,
partir com eles em debandada e abrir caminhos profusos,
cintilantes, calmos e doces para todos...
Mil beijos

Aviso muito importante

Atenção à passagem do maremoto de legislação que sai ultimamente, meus queridos.
Hoje fiquei a saber que há secretarias a telefonar aos docentes cujos BI estão a caducar. Isto porque, caducando, ficam sem receber até regularização da situation. Isto é, todas as artimanhas para que a massa fique do lado de lá são válidas.




Mais uma: A TLEBES!!!!!!!
Ontem, à pressa, em cima do joelho , fiquei a saber que a TLEBES fica suspensa até 2010. Será estudada.A nós dar-nos-ao depois, 90 dias para a revermos. Eheheheheheh Afinal somos mesmo bons nisto, dassss.



Os manuais de LP serão os mesmos até 2010. Lol. No comments, acho eu.

quarta-feira, abril 18, 2007

Esta está interessante. Mais um engenheiro...decerto.


É giro quando se comprova que não havia necessidade
de ter tanta bicha no país... a culpa é sempre do vício.

terça-feira, abril 17, 2007

Alucinante dia, mas ok....

O de amanhã inda vai ser melhor. Três reuniões seguidinhas.
Apetece-me andar de gatas e ainda hoje é só terça.
O que me segura mesmo, desde ontem... é a música do blog da Robina. loooooooooool.
Tem-se rido aquiem casa que é uma maravilha.

Para as doçuras de anjos, fadas e duendes do meu coração: Beijooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo



segunda-feira, abril 16, 2007

Adorei, adorei, adorei...

Malta é favor rir e rir e rir, no blog da Robina.

Muito Cool e actual. Cá vai:

http://bosquedarobina.blogspot.com/

Está no post de Sigunda feira: a Robina quer-nos a cantar. Lindooooooooooo.

Óptima sugestão Gotinha.

Quero que o tempo páre,
tomar café com a vizinha,
voltar a casa e abraçar a mãe, tendo a certeza que ficará por cá muito mais tempo.
Quero parar o tempo, olhar nos olhos o meu pai e tranquilizá-lo,
para que a revolta não o torne tão amargo.

Quero ter tempo para dar colo à nina, rir e brincar sem ter que correr.
Quero ter tempo para me dar, para amar, para sentir,
mas sobretudo para que os outros sejam felizes.

Quero estar com as amigas, e rir até ficar rouca,
dançar até amanhecer,
dormir sem tempo para acordar...

Quero fazer da Lua nova morada
que tudo resulte em gargalhada,
e onde o tempo nunca possa entrar.


Um beijo e boa semana para todos

Hoje apetece-me ...

erguer os olhos, olhar o céu e beijar o mundo.
Desejar um dia feliz a toda a gente.
Salpicar palavras gentis e abraçar.
Tou cansadita de embates. Quero a Paz para quem amo.
Deixar que possam ver o azul perfeito do mar e do céu e a seguir haja explosão de risos.