O rio

O rio

sábado, maio 05, 2007

Ninguém morre verdadeiramente quando é lembrado

Sei que um dia nos encontraremos.
Sei que não vou precisar de te contar nada.
Saberás sempre tudo o que vai por aqui.
Tenho saudades.

Saudade de rir contigo.
Do teu riso verdadeiro.
Das tuas palavras ponderadas e sábias.
Da verdade que continham.
Do teu espírito guerreiro.
Do teu sentido de equilíbrio e de justiça.

Partilhei momentos especiais.
A caminhada de quatro anos valeu por muitos dos que vieram depois.
A tua modéstia e humildade quase feriam de tão sinceras.
Obrigada pelo que me ensinaste.


Para a Zé,
que donde quer que esteja
será sempre uma miúda bela e especial.




Uma aventura das do costume...

Hoje acordei tardito, pa variar. Recompensa de semana má.
No início tinha destinado a correcção de testes, textos e cenas assim.
Daquelas que a ministra teima em pagar extra e eu na aceito, nem mereço.

Depois, o vaipe deu-se.
Cada vez que me meto numa destas repito a mim mesma que é a última.
Mas como sabe quem me conhece,
nunca cumpro a palavra,
quando se trata destas coisas e doutras, nas quais sei que se meter saio mal.
Que se lixe.

No meio da tinta que teimou em não chegar e do verde alface saltou para o cor-de-rosa, o rolo decidiu armar-se em estúpido e não rolava, a parede desfazia-se em grãos de cimento mal feito. Mas lá ia seguindo em frente, porque a música tocava e eu sou teimosa. :P!

Depois, não contente decidi ser trolha e fiz cimento. Espero que bem feito. Para variar, foi a olho que fiz as medições das quantidades. Tal e qual como nos bolos. Por isso nunca me peçam doces (ahahahahaha)!

O cimento que era para a parede escorregava teimosamente para o chão e praguejei que nem nortenha em crise!( eu sou nortenha por isso não há que ficar nem admirada nem aflita!!!)

Como sei que quando não se pode vencer nos devemos juntar ao inimigo, acabei por cimentar o chão e pôr ladrilho.

Ninguém poderá entrar no mausoléu. Está tudo avisado.
Aviso às ninas: E se um dia, porventura, entrarem, sejam discretas, não comentem,
a obra-prima... pleaseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.

Aquilo que era suposto ser: um sábado reparador, transformou-se num dia de loucura. Mas aconselho todos a experimentarem. Aposto que Dali, Gáudi e Miró o faziam.

Bom sábado !!! E muitos beijos!!!