Lembro-me de uma aula de apresentação de Antropologia Cultural com a Dra. Helena Mateus, prof. espectacular que me fez gostar da evolução do hominídeo e nunca mais esquecer a importância do polegar oponível.
Lembro Edgar Morin e a minha grande amiga C. que por ter o mesmo nome da minha mãe fez com que eu explodisse num sorriso e estabelecesse com ela um laço muito especial. Não nos vemos há anos. Mas ela sabe que eu estou cá e ela lá, para o que der e vier. Com ela aprendi a correr para os trolleys e sentar no andar de cima, só pra fazer a distância entre a Fernandes Tomás e o Bolhão. Looooooooooooool. E o que ríamos as duas. Mas como dizia, foi pela mão do meu pai que fiquei a saber onde era a Rua de Santa Catarina ( depois foi difícil sair de lá, eheheheheh), o Palácio da Bolsa, a Câmara e a estátua do Infante que nunca mais se me varreu da pinha por causa da menemónica que omeu pai me ensinou naquele mesmo dia: "O Infante lá no fundo, aponta pró mar e caga pró mundo".
Neste Natal foi a vez do meu pai nos levar por outro caminho, a mim e à minha nina.
Fomos ver os locais da meninice do meu pai. Locais belos, simples, calmos, entre árvores e rio, límpido e possante.Uma garça veio fazer-nos companhia e entre os três o laço estreitou-se.