O rio

O rio

segunda-feira, junho 18, 2007

Fábula de metal

Era uma vez um lugar "apantanado", com árvores e passarinhos que viviam felizes a pipilar.
Ou então, era uma vez um local que não era apantanado, era mais assim, a modos que para o idílico com aves apaixonadas plo local e com charcos de água salobra, com pontes e rio grande e etc...
havia ainda um sítio, mais para lá, lindo e verde, ainda que com fama de deserto, com bué de resmas de cegonhas e toiros calmos. Bom binho e coisa e tal, com árvores dotadas que encuiam a paisagem de sombra no Verão. Quando o Verão era Verão (quisto agora anda pior que o boletim meteorológico, nos melhores tempos).

Ora, no primeiro lugar idílico, um bulldozer decidiu arrasar tudo, para pôr besouros a boar, de forma sôfrega. Mas decidiu em segredo, porque era bulldozer e mandava ou achava que mandava em tudo. Depois vieram outros bulldozers e quiseram aplanar os outros locais e dividir terrenos e fazer buracos para encher de cimento armado e tijolo ranhoso.

A certa altura já ninguém se entendia orque os bulldozers se zangaram e começaram a falar mal uns dos outros. Mas como eram polidos nada lhes aconteceu. No final, o bulldozzer maior disse:
- Quem manda aqui sou eu! Eu tive a ideia primeiro! Eu quero ser famoso e dar autógrafos! Vai ser no primeiro local e prontus!
Os outros, que he deviam favores, calaram-se e pronto. Lá foram pôr os besouros no local idílico.

Todos os bichos da floresta assistiam a isto abanando a cabeça. Mas também nada fizeram, até porque se discordassem do bulldozer-mor, arriscavam-se a ser dizimados pelos besouros ou outros insectos maus.

No dia da inauguração, o bulldozer maior trepou para um besouro e a certa altura, ofuscado pelo sol, desatou a fazer loopings e se escarrapachou tudinho no solo.


Moralidade: Quem acha que sabe tudo, que quer tudo, que manda em tudo, que é dono de tudo e pode lixar os outros, a seu tempo...fode-se!

Sai de Baixo - Eu adorei isto....

Parte I



Parte II





Parte III





Parte IV