O rio

O rio

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Comme les arbres...

É, o silêncio não é amuo mas pura falta de tempo e cansaço.
Para variar meto-me em trabalho até ao pescoço e acabo a afogar-me...

Aproxima-se o final de mais um ano. No corre corre da vida levamos os dias a pensar, amanhã será melhor. E o amanhã vem e traz consigo novos episódios de coisas hilariantes, blasfémias, controvérsias e atitudes de esgoto. É cimeiras a dez milhões de um lado e prédios que explodem com seguradoras a tirar o cavalo da chuva, é malta a angariar bens para atenuar a tristeza e desconforto de uns e outros a assaltarem armazéns com bens para dar; de um lado oferecem vacinas contra o cancro do colo do útero do outro faltam vacinas contra a tuberculose... o equilíbrio neste mundo é precário e a alma grande desgasta-se com tanto desmazelo, hipocrisia e mentira.

Este Natal devia ser aquele. O primeiro de muitos onde a Paz reinasse de vez, onde a dádiva fizesse parte do ar que se respira. Malheureusement, não vai ser assim, e iremos correr de novo, e tentar uma vez mais arranjar o que é feito propositadamente torto.
Deixo esta, para começar. Uma música de um Homem que era visionário, que acreditava no amor... como muitos de vós.
Que Deus vos abençoe,