O rio

O rio

sábado, setembro 12, 2009

Hoje estou... nostálgica!



Ao ouvir isto, volto a ser menina, por artes mágicas, acredito de novo no céu azul e limpo, no cheiro a terra molhada pelas primeiras chuvas de um Outono longínquo, onde a ansiedade pelo cheiro a papel novo, dos cadernos e livros se esbatia, quando a mala de couro se abria na escola, deixando escapar o aducicado odor a marmelada da saquinha de merenda bordada pela minha mãe. Fazia desejar o intervalo depressinha, para lambuzar dedos e nariz, num enorme "molete", o pão que um general francês se lembrou de pedir aos padeiros de Valongo para fazerem aquando das invasões...

O AMOR É... LINDO!

E nem sequer são gémeos!!!!




SAI AO PAI!!!!

Genuína e sensata!

Sócrates em Barcelos, dizia aos meios de comunicação socual que em Portugal não era necessário um radicalismo de ideias e que o BE apenas conseguia conjugar os verbos em rasgar... destruir, BLA BLA.... Referia-se a Louçã.

Nem sequer classificou os verbos decentemente... no Infinitivo, porque não é Modo Imperativo, mas pronto...

A minha maravilha engrossa a voz, deitada no sofá e liberta a frase com fúria:
- Então é para veres!!!! São as únicas formas de remediar as porcarias que fizeste!!!!

Com uma filha destas, acredito que o mundo ainda tem salvação e que este país sairá um dia desta torrente de lodo político e de aproveitadorismo descarado... Assim haja mais meninos e meninas assertivos e sábios!!!!!

A nostalgia que me assola ao ouvir isto!!!!