Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quarta-feira, junho 20, 2007
4ª, meio da semana...meio termo...equilíbrio, organização
No dia em que me encontrar comigo, beijo-me e caso-me no mesmo instante.
O dia começou muito bem. Ao entrar na estrada principal, um lancil ou final de passeio ou o raio que o parta, resolveu fazer pega de cernelha com a roda traseira do carro.
A primeira exclamação matinal, (talvez não fosse a primeira porque de manhã, tudo corre sempre na perfeição, porque não há cães a perseguir-nos para todo o lado, mesmo todo o lado, nem gaiatos para tratar, mais roupa a estender à pressa e bla, bla bla) saiu direitinha e bem vincada. Diria mesmo que saiu soletrada:
- F***-d****-s****! ó cum c********! Era o que me faltava agora! Parei o carro e, feita melher conhecedora de bólides, (sim porque eu sei onde se mete o óleo, onde tá o pneu sobressalente, onde se põe a água do mija-mija e o gásoleo e como se ligam as luzes), lá dei a bolta depois de o estacionar tra vex. A roda parecia estar viva. Não estava vazia. Logo, em prín-ci-pi-o, não tinha fracturado nada à desgraçada.
Arranco de novo. Depois de duas ou três paragens obrigatórias, e sempre nas aceleradelas (até ao dia em que me descobrirem uns galjos que tiram retratos na estrada. Eu bem me ponho a jeito, nos semáforos, a olhar para a câmara mas na deve ter flash, porque nunca dei conta do "olha o passarinho", clic, já está!), lá cheguei ao meu destino.
Poderia pintar o meu destino como um belo arco-íris, mas digo já a verdade para avaçar na história: é negro, negro, negro. Mais negro que o carvão!.
A meio da manhã, depois de iniciar uns quantos trabalhos, encontro-me a meio de uma criação: um desdobrável para o próximo ano. Estamos acampados num cubículo e os pc foram lá postos a monte. É provisório por 60 dias, disse-me o senhor mais mal encarado que já bi até hoje. Mas deve ser bom profissional, porque os bons profissionais nunca riem, parece-me a mim...
Mas dizia eu, que me encontro a meio do tal serviço quando me dou conta que o pc na tava ligado à impressora. Pego na Pen (amiga de curta data mas desconfio que para toda a vida) e taruz, lá a enfio no local. Não aparece em lado nenhum. Nada de sinal da dita cuja... Tiro a pen e meto outra... Nada..... as asneiradas sucediam-se... lá fui chamada para outros assuntos e regresso uma hora depois ao local.
-Tá decidido, - digo eu para as meninas que me aturam- precisode uma disquete porque a pen nem sequer é lida pelo pc.
- Prof, - diz calmamente a nina perspicaz- nesse pc a pen nunca lhe aparecerá.
Estava a colocar a dita cuja numa torre e a trabalhar noutra.
Depois disto e de mais umas quantas aventuras, lá chego à maison para o repasto e descanso.
Umas horas depois, saio para comprar comida. Na fila do hiper dou conta que deixei dinheiro e cartões em casa. Só pude trazer parte do que precisava. Desculpei-me imenso, e a transpirar. Resposta da senhora da caixa, com sorrisinho fdp:
- Nós aqui estamos habituadas!
O nortenho explodiu-me na cabeça: F***********!!!! e se***********************!!!
Há dias em que não vale a pena ser-se muito controlada. Tá na massa do sangue.
Ao sair do hiper, vem um senhor ao meu encontro. E eu expludo, mas com contenção:
- Desculpe, mas não tenho nada. Deixei o dinheiro em casa e pra trazer isto já foi uma carga de trabalhos.
O senhor, e facto, olhou-me de forma estranha e eu fiquei a sentir-me pouco bem, mas a pressa lá me empurrou.
Ao sair do parque de estacionamento, diz-me a sombrinha, que funciiona como bússola:
- Mãe, o senhor estava a fazer publicidade a piscinas.
Acho que... vou dormir...
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