Ando para tirar uma foto aqui a uma cena caricata. Mas como sou óptima a dar nas bistas quando quero fazer a coisa despercebidamente, tenho estado paradita. Cá na nha terra de acolhimento há um ristorant ou coisa assim.... pacato, lá se ia desenvencilhando que isto da crise é lixada para todos... Eu tinha a sensação que para a situação dos comes e bebes nem estava muito mau, mas agora acho que chegou a todo o ladito mesmo... Já não é crise... ´doença crónica e as bactérias e virus sempre os mesmos. Só não percebi porque não arranjamos logo remédio para a cura se este ainda não descobriram a mutação...
Mas já comecei a divagar porque o que me trouxe ( não é bem o que me trouxe porque até já cá estou há um bom bocado,mas pronto...) o que me trouxe foi a carroça... pena que eu tenho de não ter a foto ainda... puseram uma carroça enorme na frente da entrada e um fardo de palha tamanho XXXXXXL em cima. Por baixo o letreiro diz, muito simplesmente: servimos comida para fora.... se calhar não era mal pensado pôr lá também um cartaz com a ementa diária, sei lá....
Boa quinta
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quinta-feira, setembro 13, 2007
Deixei música que fala de amor.
Esse sentimento que faz o peito arfar, inchar
e pinta sem aguarelas nem pincéis
a tela do dia-a-dia
de brilhos e tons mais ternos e cintilantes...
O brilho nos olhos torna-se mais intenso,
o chão foge-nos dos pés...
Hoje, depois de olhar o mar
de me lançar nele, de nadar e sentir a ternura das ondas
o coração encheu-se de paz, o sorriso bailou o resto do dia nos lábios
e as cores do mato e da planície, da serra e do mar foram mais fortes, no meio do cinzento céu que começava a chegar, brotando lágrimas... não sei de onde viriam... mas chegaram... da mesma forma que se anunciaram, partiram, lentas bátegas pesadonas... talvez tenham apenas vindo baixar o pó para que amanhã o dia amanheça de novo azul e verde, dourado e negro, com todos os tons e sons que nem sempre percebemos que estão lá.
Boa quinta com abraço ternurento
Esse sentimento que faz o peito arfar, inchar
e pinta sem aguarelas nem pincéis
a tela do dia-a-dia
de brilhos e tons mais ternos e cintilantes...
O brilho nos olhos torna-se mais intenso,
o chão foge-nos dos pés...
Hoje, depois de olhar o mar
de me lançar nele, de nadar e sentir a ternura das ondas
o coração encheu-se de paz, o sorriso bailou o resto do dia nos lábios
e as cores do mato e da planície, da serra e do mar foram mais fortes, no meio do cinzento céu que começava a chegar, brotando lágrimas... não sei de onde viriam... mas chegaram... da mesma forma que se anunciaram, partiram, lentas bátegas pesadonas... talvez tenham apenas vindo baixar o pó para que amanhã o dia amanheça de novo azul e verde, dourado e negro, com todos os tons e sons que nem sempre percebemos que estão lá.
Boa quinta com abraço ternurento
Crise de identidade instalada...
Esperemos que não seja para sempre... mas que chegou esta crise atrofiante de quem não sabe bem quem é quem... desconfio ( hoje ando desconfiada) desconfio, como ia dizendo, que esta sensação começou ao largo, nas pessoas crescidas, mais precisamente na classe politiqueira.... subiram nos postos, sentiram-se aves raras, subiram-nos os impostos, sentiram-se magnânimes e senhores de um reino que não existe... e baralharam-se ... agora mesmo surgiu-me a alembradura de Jô Soares, num boneco lá dele, em que de joelhos, obrigava os outros a gritar: "Sois rei!"
Mas não é disso que quero falar hoje... os meus gatos, assim que os cães correm quando alguém passa na rua, correm também para ir ladrar? ahahahahah tou a achar estranho... a cadela rosna se eles se põem a brincar com coisas nossas, como se fosse a dona da casa ou a mãe dos bichanos, os gatos querem comer à mesa, os cães recusam a ração e pedem comida da minha, se alguém vai tomar banho, só lhes falta entrarem tb na banheira... os sofás nunca são demais para abrigar a multidão, mas só podem estar naquele em que me deito.... parece-me que fico reduzida ao tapete...
Mas não é disso que quero falar hoje... os meus gatos, assim que os cães correm quando alguém passa na rua, correm também para ir ladrar? ahahahahah tou a achar estranho... a cadela rosna se eles se põem a brincar com coisas nossas, como se fosse a dona da casa ou a mãe dos bichanos, os gatos querem comer à mesa, os cães recusam a ração e pedem comida da minha, se alguém vai tomar banho, só lhes falta entrarem tb na banheira... os sofás nunca são demais para abrigar a multidão, mas só podem estar naquele em que me deito.... parece-me que fico reduzida ao tapete...
Jacques brel quand on a que l'amour
esta é velhinha, mas eu gosto muito dela, da canção e do cantor também...
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