O rio

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quarta-feira, junho 11, 2008

Onde pára o meu Maniche???? Seu Filipão???

Depois de mais um jogo Tugaland- Rep. Checa, ficou-se-me a pergunta a bailar: Onde anda o Maniche????Não me agradou ver certas almas a correr num campo relvado, uns a levar coça velha e outros a refilar para marcar livres que depois falham...
Onde anda o Maniche?????
Fazia falta, com Deco. Aposto que limpavam ainda mais a defesa dos outros...

Anyway, que não se pense que por causa de um jogo de futebol eu me esqueci da paralização dos camionistas. Hoje apeteceu-me dar-lhes um abraço. É que parece qe afinal ainda há homens in Tugaland capazes de mostrar de verdade que não gostam de despotismo, malvadez, mentira e sacanice.


Mas mesmo com toda esta situação aflitiva e assustadora, eu deixo a questão que me fez refilar durante 93 minutos: Onde tá o Maniche?????

Bom resto de semana...

Depois de ficar dois dias sem bólide ( mudança de partes nevrálgicas da 'voiture' ) e sem quinhentos marrecos, no fim da festa, acabei o domingo de forma hilariante. ( Mais vale rir, né?). A correia do alternador resolveu meter nojo a caminho da praia. debaixo de um sol abrasador lá saí do bólide, ao som de um estranho matraquear que me inquietou. Abri capot, olhei e vi logo o desgraçado do culpado - uma das estrias a desfazer-se. A correia estava ressequida, mas .... enfim. Eu que nem reparo nas coisas vi bem o estado da desgraçada... Anyway, por via das dúvidas tirei o triângulo, accionei os quatro piscas e escarrapachei o objecto laranja a uns metros do b+olide, mais para que não me acertassem nas traseiras da viatura do que propriamente para avisar a malta que passava, porque essa fartava-se de mirar a cena.

De saltos altos e vestido de praia, debruçada sobre o capot, dizia mal da minha vida e ainda bem que o mecânico também não estava por perto. liguei para a assistência em viagem e pedi um reboque. A nina instigava ao uso de colete verdosga e eu teimava em não o pôr. Sei lá, não ficava nada bem com o resto da toilette.

A certa altura rendi-me, n-ao sei se pelo sol se pelo facto de os câmbios andarem em baixo e lá vesti a peça. Era tão rande que dava para trespassar e, enquanto esperavamos pelo reboque houve direito a sessão fotográfica.

Enquanto o tempo passava, iam passando também ... homens. Os dois primeiros, solícitos, perguntaram de longe:
- Podemos ajudar?
- Só preciso que confirmem o que u acho que se passa aqui. - respondo eu, já meio ataralhoucada pelo sol.
- É água? - perguntou um.
- Não! - resmunguei eu com sorriso de lixada. É sempre a mesma gaita. É senhora, pronto. Tem que ser azelha. Raiossssssssssssssssssssssssssss
- É óleo? - teimou o fulano.
- Não - eu já deitava fumo pelas orelhas e pelo nariz.
Lá se chegaram e confirmaram. Correia de alternador ( eu só não sabia nem para que servia nem como se chamava, agora que era o que estava a meter nojo, lá isso sabia).

Mais tarde uma meia hora:
- Posso ajuda?
Pobre levou com resposta de quem destilava:
- Só se for a torcer o pescoço ao mecânico!


Por fim chega o mecânico, não sem antes terem vindo um segurança e um polícia... Era dia de melga.

Ao subir para o reboque, que nos deu boleia, exclamo, virada para a nina:
- Ai que vem um carri atrás de nós!!!!!
E desatámos a rir que nem gente doida. Apesar das desventuras, rimos o tempo todo. Parece que assim as coisas marcham bem melhor.

Consegui estragar dois computadores em três dias, o que também ajudou a compor o ramalhete. Discuti com meio mundo no trabalho, e senti que finalmente soltei a fera que há em mim! É pena é que deixe que me domestiquem muito rapidamente... mas é segredo... eles não sabem.


Beijocas larocas e bom resto de semana