O rio

O rio

sexta-feira, abril 20, 2007

Mesmo a chover...com trovoada...

Está frio.
Chove a cântaros.
Acaba a manhã de trabalhinho árduo...sempre a correr.
Como o cãozinho do sr Pavlov,ao som da campainha, reage-se...mas a lentidão ...
os assuntos que surgem sempre, como cogumelos, atrasam-me e....
A tromba de água cai sem pena...

E então vem aquela coisa chamada dúvida: fico e espero, marcho a correr?
A nina? Os relâmpagos...
A raiva ou aquele laço que grita dentro do coração:
primeiro ela, que está sozinha, olha os trovões...

Bazo a correr.
Rais partam os banhos vestidos..
Atravesso a avenida que virou riacho, regato teimoso e molhado.
Meto água...Bahhhhhhhhhh

Entro no carro a sacudir-me como um cachorro. Bolas...
Mas o rádio liga-se e os trovões desaparecem...
O som da música ensurdece o estertor de canhão...
Acelero e aumento o volume...


Deixo-vos Mika o libanês que me faz dançar ao volante.

(Vou ver se revejo o código da estrada.Talvez esteja omisso que não se pode dançar.Passo melhor sem multas!)



Boa sexta e melhor sábado!


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