O rio

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quinta-feira, dezembro 13, 2007

A Fé e o pó de fada

Num dia, um dia especial, em que o sol brilhava quente e meigo, num prado verde e fresco, onde o som dos trinados de pássaros brancos enchia o ar de Paz e tranquilidade, a Fé encontrou-se com Pó de Fada. Amor à primeira vista. Ela, de olhar esquivo, tentava por todos os meios esconder o que lhe ia na alma. Os olhos são traiçoeiros. Espelhos límpidos, dizem sempre o que lhe vai no +intimo. Por isso ela desvia. E mesmo quando o coração pula e lhe grita lá de dentro: olha como é doce! Aprecia o seu sorriso... Saboreia o momento... Ela desvia, foge sem sair do sítio. O medo foi sempre mau companheiro. nunca o quis, mas ele teima em sentar-se ao lado e roer-lhe as entranhas...
Ao pó de fada falta-lhe a coragem para dizer o que pensa e o que sente. Talvez por não saber ( e alguém sabe???) que reacção terá a Fé ao ouvir palavras doces, às quias nunca foi habituada em tempos idos...
E porque um teme mostrar e o outro teme dizer, seguem a par os caminhos e buscam-se quando apenas é preciso esticar a mão. A Fé e o Pó de Fada deixam sempre entre si a Esperança... e assim seguem caminhos de prados e sol, de brisas e sonhos...




You Can't Hurry Love - Phil Collins

2 comentários:

Apache disse...

Bonita alegoria.
Depois de uns dias de ausência, às voltas com os testes e as notas, estou de volta.
Beijinho.

cris disse...

Bem vindo caro moicano. Também eu ando às voltas. E por mais que rode, os papéis e assuntos saltam como cogumelos. Começo a pensar que afinal sou secretária e não prof. Enfin...
Beijinho para ti também

e se for o caso, boas reuniões