O rio

O rio

sábado, dezembro 13, 2008

Que neura!!!!!

O título é contrasenso e pronto. A neura deve-se só ao facto de não ter tempo para cá vir quando apetece. Muitas cenas mareadas para resolver e um final de ano atribulado com maleitas.


Em todo o caso, ando a aprender a arranjar tempo para mim, que é coisa que andava a faltar há bué.

Como a par de tudo isto, anda a preguiça e as asneiras da bicheza cá de casa, que desde partir loiça a abrir torneiras, já aprontam de tudo.

Por isto tudo ( God, como eu me desculpo para o Mundo!!!)deixo música.

A época é a de sempre. Natal, partilha e caridade. Hipocrisia em doses geniais, para um mundo com cólera, guerra e fome, sida e tuberculose, políticos corruptos e maus, desigualdade e mentira.

Possamos nós, por momentos acreditar que pode ser Natal se quisermos.

Beijocas enormes e bom fds per tutti




Do they know it's christmas Live aid 1985 london



Do they know it's christmas Live aid




Queen Live Aid 1985





The Cars- Live Aid 1985 - "Just What I Needed"





Michael Bublé - I'll be home for Christmas





sábado, dezembro 06, 2008

Haja paciência para aturar isto!

Quando eu era pequena, se a minha mãe se lembrasse de me arregalar os olhos eu nem sequer sabia onde me enfiar. Isto pode parecer despropositado. Lembrei-me, porque também me lembrei da teimosia de alguns putos. A gente diz -Não! e eles insistem. Anyway, são putos, a malta entende. Com o tempo a cena cura-se. Mas ter governantes a fazer birra e teimosia, braço de ferro com cenas destas, até dá dó. Então o modelo é impróprio, precisa de ser revisto, incongruência e impensáveis maneiras de "partir as pernas a todos os que podem ser óptimos profs. E mesmo assim, deve ficar até pró ano? Quando eu uso um teste que traz desgraça aos meninos, ou uso uma estratégia em sala de aula que não resulta, mudo-a e não a repito nem sequer no ano seguinte. Repenso sem usar cobaias. Se calhar o defeito é meu...


Bom fds com virus para a troca e beijocas larocas






segunda-feira, dezembro 01, 2008

não há bela... sem senão

Volto ao pé cochinho. Não... não, não torci nada, nem me estatelei na neve :) Até porque aqui, o calor é tal que andamos de bikini, if you know what i mean.

Mas o bicho que atacou pulmões, desceu e decidiu atacar estômago. Se não foi ele, foram os medicamentos para o matar. Enfim, não se morre a maleita...Desta vez, o chá, e mais umas mezinhas, aliviaram um pouco esta desgraça, para além do repouso. Bendito feriado.

Por agora, fica isto. Gostei deste filme. Da mensagem e das músicas que foram buscar ao baú.

Beijocas larocas e boa semana de trabalho.


UB40-Every Breath You Take - Funny videos are here

quinta-feira, novembro 27, 2008

E em breve é... Natal

Pois é, parece que já posso andar e fazer as minhas coisas. Uma semana depois do desgraçado bicharoco nos ter apanhado, estavamos de volta ao trabalho. Subir uma escada era martírio, arfava como se tivesse feito a maratona... desgraça a minha. Mas a malvada bicharada parece que desistiu, por fim, de me lixar e desandou para longe de nós. Por isso, e porque em breve é Natal, ficam músicas.

Para os amigos/as, com beijocas larocas e muita risada, de novo:



















sexta-feira, novembro 21, 2008

o chetado da quoisa

Pensava eu que a onda do atraso, do muito trabalho enguiçado e coisas do género tinha passado, quando a nina me traz para casa uma senhora virose que ataca ambas em muitas frentes. Tão de frente que uma coisa parecida com gripe virou bronquite e outras cenas mais complicadas. Resultado, cama com as duas, durante muito tempo e muita colherada de remédio....
Quando isto atingiu o ponto crítico, do tipo não me consigo aguentar de pé, o peito dói e coisa e tal... lá me decidi ir ao médico. Há oito anos a morar aqui, raramente a recorrer ao SAP, recebo de resposta de manhã, que o SAP só funciona de tarde. Procuro o Centro de Saúde, que entretanto também tinha mudado de lugar, e começa outra batalha.
- Queria uma consulta de urgência. Têm?
- A senhora está inscrita aqui?
É de ir às lágrimas, né? E se não estivesse? Não estava doente? Bolas... A febre subia e descia, provocando transpiração e tremor... A última vez que me lembro de estar assim, engripada ( pensava eu) foi há 11 anos. Grávida da piquena... nem os olhos abria.
- Estou inscrita há oito anos. ( a voz estava fraca e a desaparecer. Porque perdi mesmo o pio).
- Os seus cartões, por favor. Ah, é do dr. Luís. Ah, mas este médico não quer que os seus doentes sejam vistos por mais ninguém. Nem quer que lhe passem medicação...
- Eu não conheço esse médico. Nunca me viu. Eu preciso de ser vista por alguém. Se ele quiser falar comigo depois, eu falo com esse senhor. Isto dito já com um fiozinho de voz e a arfar... estava mesmo uma lástima. E a senhora a seguir, refeita da situação, pergunta-me:
- É urgente?


Depois disto, muita coisa aconteceu... auscultaram-me, e apesar de eu em casa, sem quakquer aparelho, conseguir ouvir os meus brônquios a chiar que nem gatos abandonados, o médico passou um antipirético, um broncodilatador e um anti--histamínico. Volto a casa, horas depois da saga, e dois dias depois, arrasto-me a mim e à nina para o hospital ( privado). É-nos diagnosticado a ambas, uma complicação pulmonar, que requer antibiótico e repouso absoluto. A nina tem ainda uma inflamação nos seios nasais e arredores, com uma sinusite enorme que lhe provocava a dor de cabeça. Estamos, portanto, de molho e, desta vez, a salvo.

Porque é que temos um sistema de saúde tão rasca?

Por que é que mais de metade dos nossos homens, mulheres e crianças têm que levar com este sistema rasca?

Por que é que ficam impunes os gestores de um país, por cada morte e é o Estado quem paga, se o Estado sou eu e todos os outros que, quando precisam dos cuidados de saúde, os vêem negados e nos sentimos numa situação constrangedora, mendigando o que é nosso por direito?

Por que não são implicados os que gerem mal os dinheiros de um país? Que gerem em seu próprio proveito?

Cada dia que passa, vem cheio de situações absurdas, provocadas por homens de fato e de gravata e senhoras com staff.

Cada dia que passa, traz um cheiro a mofo e a podridão nas ruas deste país, provocada pela constante actividade saqueadora de gente de fato e gravata, com impunidade e lata bastante para sobreviver à desgraça...

Cada dia que passa, Portugal vê vencida a postura orgulhosa de outrora, aniquila-se um povo e culpa-se a conjuntura internacional, como se nós fossemos parvos e néscios....


Vou tratar de nós... volto quando estiver melhor... beijocas larocas

terça-feira, novembro 11, 2008

Bailemos muito tra vex



Akon - Na na na




Robbie williams - Road to Mandalay



Somente o necessário - Livro da Selva

Boa semana

O cinismo nunca foi o meu forte, Dª Lurdes

Pois é. Eu até era para vir escrever sobre os dias malfadados, cheios de aventuras cá pelo meu castelo. Ia até contar como foi deprimente chegar, na sexta, a casa, e descobrir que os cães fizeram uma festa de esferovite num quarto sem esperarem por mim. Ia contar que, a seguir, juntei as bolinhas malvadas que teimavam em fugir só com a respiração, e quando o monte estava perfeito para ensacar de novo, veio de lá o gatito bebé, o meu "Olhinhos" ( meu porque foi o primeiro a nascer e eu suei as estopinhas para o pôr cá fora), deitado ao comprido concolou-se a imitar um corta-relvas espalhando de novo aquilo tudo. Arrancou as gargalhadas que atrofiaram com a cena de entrada... Vinha até com vontade, mas quis a nossa senhora ministra e afins que a coisa azedasse mesmo.

Adiam o quê????? Avaliam quem????? Como???? Quando???? Brincando de esconde-esconde, afirmam hoje que apenas quem quiser concorrer será avaliado? Que a avaliação bla... bla... bla... Desculpem.... E a avaliação deste ano não é supostamente a que vai valer daqui a 4 anos? Não conta? Eu baralhei e voltei a baralhar e isto nem aqueceu nem arrefeceu. Apenas se trata de um pouquinho mais de areia para a malta se alhear do sério. Pois senhora ministra, vou escrever como mãe!

Como mãe, pergunto por que carga de água os meninos têm a carga de horas de aulas que bem poderiam funcionar nas restantes disciplinas. Refiro-me a Área de Projecto!!!! Os alunos têm direito a um limite de 3 faltas injustificadas, sendo que o novo estatuto prevê que mesmo doente e com as faltas justificadas, o aluno seja submetido a avaliação. Há casos caricatos de alunos que estando doentes, são avaliados à chegada à escola, porque ... faltaram... Medidas avulsas com brindes Magalhaninos a mim não me interessam. Gostava de ver a minha filha numa escola com computadores nas salas, sim, não quadros interactivos que, assim que um aluno se levanta, ficam negros e sem piada. Gostava que a Internet e os livros chegassem sem medo, e que as turmas não tivessem mais que vinte alunos. Gostava que os professores da minha filha fossem satisfeitos para as aulas e não fizessem 200 km por dia, nem que ela tivesse ficado um mês sem aulas, por falta de professor, com tantos no desemprego. Gostava que ao almoço, não esperasse 20 minutos na fila, quando não são duas horas, nem que tivesse de apresentar atestado para comer dieta. Gostava que nos bares da escola as sopas pudessem ser vendidas. Sempre era mais importante os alunos comerem uma sandes e uma sopa, do que ver as empregadas de gorro e luvas a servir café. Gostava que a minha filha não tivesse que se ver sem 200 euros para livros todos os anos, num ensino que se diz obrigatório e gratuito. Gostava que os alunos pudessem ir à casa de banho sem ter que mendigar papel higiénico. Gostava que a farsa do cartão electrónico não se tivesse tornado num cavalo de batalha, no qual os alunos ficam sem comer cada vez que o sistema vai a baixo ou falta a luz, porque a vida se resumiu a um cartão. Gostava que as escolas tivessem transporte para poder levar e trazer as suas crianças sem estar refém da disponibilidade da câmara ou de outro organismo. Gostava que as crianças de hoje não tivessem que emigrar para serem alguém, porque o seu país está a saque, cheio de magnatas que sugam o sangue de uma nação a coberto de promessas incumpridas. Gostava de poder dizer à minha filha que a podridão da justiça,onde os criminosos são soltos e os pobres roubados, é apenas um mau sonho que irá passar. Quer a senhora avaliar professores, pedir-lhes que tracem objectivos quanto ao sucesso que terão com esta e aquela turma, como se os professores pudessem agoravirar cartomantes. Quer a senhora avaliar os professores se, se avaliar a si. Porque os professores todos os anos são avaliados, diariamente pelos pais dos aluno, os alunos, os seus pares e a chefia. E quando erram, procuram melhorar. Não são capazes de se manter 4 anos seguidinhos a fazer asneirada diária sem dar a mão à palmatória. Continuarei a ensinar à minha filha a HUMILDADE DE RECONHECER QUANDO SE ERRA porque só assim o SER HUMANO poderá chegar mais próximo da perfeição.

beijocas larocas e saudades. Perdoem a ausência... eu volto :)

quarta-feira, outubro 15, 2008

I'm... cof... cof... cof... yours

Pronto... sssss.... demorei a corrigir o trambolhão. Mas fica já aqui dito que o leque de gostos musicais é imenso cá por casa, e ser-se adepto de um estilo apenas, nem sempre é sinal de bom gosto.... cof... cof.... cof... pronto....sssss lá comecei nova guerra de tomates... salvo seja. Calma meninos... isto anda pra lá de difícil. agora fui bombardeada de coisas menos boas, que me deixaram bem lá no fundinho... talvez para finalmente parar e.... pensar.... Ok.... não foram grande espingarda as escolhas. Hoje, que o sol começou tra vex a brilhar e a fé me segurou de novo, fica este Jason Mraz que diz que é meu.... se ele diz, quem sou eu para o desmentir, né?


Mil beijocas para a malta fixolas, uma semana cheia de coisas boas e saúde, mesmo muita.

Bailemos:

Bella Luna

Bom... a ver se agora sobe a votação na musique...

sábado, outubro 11, 2008

Gente má!

Há dias ouvi com atenção a canção que se segue. À memória veio um turbilhão de recuerdos e de gente a quem deveria simplesmente ter dito: Fuck you! Voltámos à cena da educação dos pais. À castração e ... se fosse hoje, ainda que de forma pouco segura, de certezinha que sairia um : Fuck you... i don't want you back.

Dedicado a todas as pessoas más, egoístas e açambarcadoras da felicidade dos outros. Para os que brincam com sentimentos alheios e se sentem donos dos outros. Para a gente mesquinha e invejosa que teima em não deixar voar quem a rodeia, pelo simples facto de não saber usar nem as suas próprias asas nem o seu coração.

Para as almas doces e belas, para que aprendam a dizer, sem rodeios: Fick you, i don´t want you back not even in my dreams...


Beijocas enormes para as pessoas boas, Claro!


quarta-feira, outubro 08, 2008

Refilona e acutilante

Quando era bem mais nova a minha mãe e o meu pai sempre me proibiram de responder. porque era feio, porque era deselegante e coisa e tal... cenas que hoje não encontro nos putos. A nina trepa todos os dias e não desiste de ter a última palavra. Mãe resmungona e chata, refreio a vontade de partir para a ignorância e rezingo sem avental nem lenço negro. É espectáculo que dura de manhã à noite sem cessar. Ela conquista terreno, eu, qual soldado que chega da guerra, lastimo e refilo mas baixo as guardas. O certo é que, por causa de muitas respostas mal dadas por mim, de injustiças cometidas à cega, por noites mal dormidas e dias inteiros de gente maluca a circundar, o exagero resultou nestes debates infinitos. O segredo ( lá vai o Apache dizer que é psique) é levar a coisa em lume brando e negociar. Mas quem não tem costela de Bush nas alturas menos propícias? Carneirona como sou, peço sempre que me orientem a mioleira, às minhas Fadas, Duendes e a Deus. ( Sim sou crente, mas não nas igrejas sumptuosas e nos cofres a abarrotar, onde a política mente e desmanda nas vidas alheias). Refilona e acutilante a nina, lá bem no fundo, ajuda-me a crescer, crescendo. Simbiose perfeita.

Quanto a gatos... tou tramada... as corridas são feitas de noite, quando cansaço entorpece o corpo e a mente tenta parar de pensar nas cenas do dia-a-dia. Sobem sofás, cadeiras e camas com uma agilidade estrondosa. Olham confiantes nos meus olhos, como que a dizer... olha... eu sou pequeno... queres quê? que me porte como um adulto? A bem dizer... não vale mesmo a pena a rezinguice... desisto. Haja paz e harmonia.

Biejocas larocas e boa semana para todos

quinta-feira, outubro 02, 2008

E o vencedor é...

A coisa anda a modos que... complicada... aos poucos aprendo a dizer não e a malta habituada a uma Cris resignada começa a trepar plas paredes lá na fábrica. Para falar verdade, só me entendo cos piquenos. Já pensei que sofria de um complexo mal resolvido, sei lá... por alguma razão "The catcher in the rye" me disse muito. para não falar do Peter Pan, né? Fadas... pois... voltamos sempre ao mesmo. Fadas e gatos e cães e tudo o que voa e passeia na natureza... os rastejantes... arrepiam-me. Mas há momentos em que da delícia se passa ao martírio e há pouco a confusão instalou-se. Tínhamos acabado de ler umas cenas que a minha vizinha mandou sobre como manter a saúde em dia. coisas giras, que fazemos, como comer pizza, chocolate, rir, sei lá... beber chá ( adoramos fazê-lo no Inverno, à ceia). E já no final do mail, aparecia a dica que ter animais de estimação é fixolas, acalma e mais na sei quê... saltou um dos gatitos para cima do teclado e quando me preparo pa escrever as teclas baralharam por completo. Nem password nem nada entrava aqui... o écran mudava de disposição os documentos abertos e a irritação subia... subia.... o nortenho , claro... apareceu de repente e, da mesma forma que a neta passou para o colo da nina, com um beijo e uma praga, claro, o pc retomou o jeito decente e o ar de trabalhador. Novo gato sobe agora, em direcção aqui. É bom que me despache.

Em baixo "The winner takes it all", dos ABBA. Não creio que o vencedor fique contudo, porque afinal, as vitórias e as derrotas nunca podem pertencer sempre a um só. Daí que ache que o vencedor e o vencido são metades e ganhadoras e perdedoras em estágios diferentes. Serei sempre insegura e segura, dependendo de circunstâncias, seremos sempre vencedores só porque amamos seja quem for, seja o que for.


explêndida semana para todos e milhões de beijocas larocas. Uma especial para a irmã mais doce e bela do mundo que recupera valente e corajosamente de uma intervenção cirúrgica muito dolorosa. Para ti mana kida, milhões de beijos e mil vezes seja abençoada.


quarta-feira, setembro 24, 2008

Ele há com cada cena à Sousa...

Há uns dias atrás, a caminho de casa a nina comentou:
-Magalhães, Magalhães... nem placa gráfica tem...
Coisas destas, vindas de onze anos circunspectos deixaram-me a pensar e saiu uma coisa bem à mãe desorientada:
- Se o Chavez percebe isso inda nos vende petróleo aguado eheheheh.
Rimos.
Hoje ao almoço, vi na TV a pompa e circusntância de um discurso autista. PC para todos... comentei que era curioso o segundo ciclo ter ficado de fora e eis que salta logo outra legenda no rodapé:
"Alnos de segundo ciclo tb poderão ter Magalhães".
Curioso como se matam dois coelhos ( ou muitos) de uma cajadada só.
Para que servirá o Magalhães nas mãos de meninos e meninas como a minha? Que fazem pps e projectam trabalhos para aulas de EVT?
Se calhar lucravam se a prof de POrtuguês já tivesse sido colocada... se as aulas de substituição obedecessem de facto ao plano de aula que nem existe... calhando lucravam mais em ter menos horas e áreas curriculares, para poderem estudar convenientemente. Se calhar, até podiam ter na escola papel higiénico, chaves de cacifos e almoços mais coerentes ( soube há pouco que para comerem dieta, os alunos têm que apresentar atestado médico ( a dieta não é mais saudável?) Hum... se calhar lucravam em não ter 23 aulas assistidas por diferentes profs. ao longo de um ano inteirinho. Sei lá...
Um aluno disse-me:
- Um Magalhães? Quero antes um Camões.

As incoerências salpicam todo o santo dia. Legislação que define o que deve trabalhar em áreas curriculares, mas sem programa nem materiais a nível tecnológico muito apetecíveis.

Hoje ouvi dizer que o fisco não tem lucrado muito este ano e que os combustíveis estão nessa lista de pouco lucrativos... acho que estamos... tramados. Nem Magalhães nos vale!

bjcs

Cenas de uma desorientação continuada

Os dias correm depressa, as coisas saltam que nem cogumelos ou para fazer ou para arranjar. Uma das lâmpadas da cozinha resolveu armar-se em árvore de Natal. Como a outra já se tinha armado em esperta e a consertei... esta não esteve de modas.
Parti uma mola da porta do fogão e acabei um assado com uma cadeira encostada. O dia podia ter acabado só assim, mas ainda houve tempo para sair do carro à pressa e deixar a porta escancarada toda a santa noite. Aproveitou-se disso o gato, que dormiu no bólide toda a noitinha. De manhã, a camisa branca ficou linda quando chegámos ao destino. adereços fininhos, pardos e de gato espalharam-se por nós que foi uma maravilha.
A baralhação por cá é assim, constante e cogumeleira. Mas o sorriso e a gargalhada ninguém nos tira. O temor de não ter bateria esfumou-se, mal a chave rodou, pelo que o dia correu lindamente.

Beijocas e boa quarta

Há cromos que merecem fuzilamento...

Eu até nem sou agressiva. Não fosse este meu lado carneirão e até me levavam só com meras falinhas mansas, juro! Mas quando as coisas se desorientam logo pela manhã, a cena muda de figura e o meu costado, lado ou raíz ( agora baralhei-me) salta sem que possa agarrá-lo na curva.
Com a família alargada ( somos dez, já disse, não disse?), sair de casa, de manhã, tornou-se invariavelmente um momento digno de filmes de Charlie Chaplin. Mal me levanto e espalho os bons dias, miados pequeninos respondem e cabecitas ensonadas, de olhos estremunhados miram-me, como que a dizer: - és tão palerma... muda a vida e faz como nós - comer e dormir...
A correria começa com lavagens, limpezas, pequeno-almoço para toda a malta ( sorte de ter uma nina especial que já se prepara sozinha há muito) e dar rédea solta aos cães.
Sacos e saquinhos, malas e malinhas, chaves e chaveiros ( mais pareço guarda prisional) e arrancamos na mecha. O percurso nem é comprido. A coisa faz-se, normalmente, ao som de música alta, cantareu e risota.
Um dia destes, porém, na cidadeFM, rádio predilecta até então da nina pequena, mal vou a entrar na IC32 oiço:
- Nove e meia.... bla bla... bla...

Já nem ouvi mais nada... Os olhos esbugalharam-se. Incrédula mirava o relógio do bólide e dizia a meia voz:
- Poça... mas eu não mexi nos relógios... ( o meu marcava oito e dez, coisa parecida)... ninguém me avisou... ( a minha mãe é porreira e orienta à distância... sacanas do caraças...
A nina, primeiro dia de aulas... deixa escapar, num fiozinho de voz:
- Vou chegar atrasada... logo no primeiro dia...
Arranco a 140 km/h. Sabia que podia ser apanhada... mas cum caraças... isto não é normal sair em cima do tempo ou para lá dele...
À medida que vou acelerando, vou mudando de estação de rádio até chegar ao meu destino. Mal saio da via rápida, na RR o senhor.. sim porque o outro foi filho da mãe e outras coisas depois disto - o senhor, dizia eu, diz calmamente:
- Oito horas e dezassete minutos.
A desgraça que saiu de mim a seguir faria corar um gajo. Mas se apanhasse o locutor na altura fá-lo-ia em frangalhos. gastei gásoleo desnecessariamente, pneus, nervos e ainda podia apanhar multa.
Há cromos que bem mereciam ser... fuzilados.

Nessa manhã, coincidência ou não, para os lados de Lisboa, os acidentes foram mais que muitos. eheheheh seria interessante investigar, né?

sexta-feira, setembro 19, 2008

Hilariante e perolesco

Depois de duas semanas a queimar o único neurónio que me resta, e numa das viagens escola-casa-casa-escola contabilizei peregrinamnete umas cenas e concluí que isto vai mesmo de vento em popa. Ou da ré à popa... ou vai mesmo é ao fundo. Nem, sei bem porquê, mas tenho para mim que, quanto mais penso que isto bateu no fundo, há sempre mais uma escavadela, mais um buraco, mais água a entrar e o barco, teimosamente... ainda não afundou. Na volta estamos num submarino e a coisa ainda fica mais complicada de aguentar.

Com as novas leis, a órgânica das escolas passou a reger-se de reuniões+reuniões+reuniões daquelas em que a papelada prolifera e quando se acha que a resma já chega... eis que surge mais um quilito... benditas árvores.

Os meninos com necessidades educativas especiais, trucidados numa lógica economicista que só é lógica quando é proposta porque vai-se a ver e o pequenino paga e não bufa e o grande bufa e não paga, foram passados por um coador e hoje podemos dizer que temos na escola muito poucas crianças com apoio, ainda por cima apenas a Matemática e português. até porque as restantes disciplinas nem servem para coisa nenhuma, porque o mercado de trabalho está de tal forma apetecível e vantajoso que apenas com estas formações o miúdo não tarda pode ir trabalhar como director de empresas no estrangeiro.

Para alunos que riscam chumbar, traça-se um plano de recuperação ( muitas vezes chapa quatro ou seis sei lá eu) de preferência até Fevereiro e o piqueno esmifra-se para passar. escusado será dizer que quem até aqui teve bons resultados bem se pode pôr à sombra da bananeira porque sem plano de recuperação, ai daquele que se lembrar de chumbar o puto. Bem se lixa, com mais uma resma, pelo menos.

Mas a coisa mais hilária é ver colegas de caneta em punho, prontos a entrar pela sala dentro para observar a nossa aula. A coisa ficava bem se as cotas não existissem e aqueles que pensassem merecer o belo 'Isselente' se submetessem a uma avaliação com colégio e as benditas aulas assistidas. Ainda que eu ache que nem é por aí... A coisa ficava bem se eu demonstrasse que trabalho e que tenho sucesso com os miúdos. Sem fazer o pino. A coisa funcionaria se os alunos entendessem de uma vez o que é e parea que serve a escola. E quando eu perguntasse que livros leram nas férias não levasse com a resposta de que se leram revistas pornigráficas, por exemplo.

Mas a pérola mesmo é contabilizar as aulas que estes meninos vão ver interrompidas porque alguém que lhes é estranho vai entrar três vezes no ano, no mínimo. E cómico senão trágico: a cada disciplina. Ora se no segundo ciclo têm nada mais nada menos que cerca de oito disciplinas fora as ACND que são três, verão as aulas visitadas, para avaliar o prof., cerca de 24 vezes no ano. Todos os anos, certo? E os de terceiro ciclo... cerca de catorze disciplinas... Um must.

Numa turma de meninos com necessidade de dar nas vistas ( sempre da pior maneira) a coisa vai ser gloriosa. E depois? Serão as estratégias do prof as melhores? Não deveria ser a estratégia paternal a visada?

Anyway... já pensei em preparar um cházinho para os momentos-chave... de camomila e para mim, porque, ou muito me engano, ou este ano, com a redução de excelentes, o ministério pouaprá bué e assim dará para tapar um buraquito ou outro num qualquer sistema da nação ( vai com letra pequena porque, apesar do País ser meu, pouco há já nele que mo lembre)


Milhares de beijocas larocas de uma gaja com 80 horas de trabalho numa só semana e com a mesma remuneração.

D.E. ( Depois de escrito, claro!) Que não se pense que estou a trabalhar para o 'xelente'. Se assim fosse, queria um por cada ano de entrega e já lá vão uns 17.

domingo, setembro 14, 2008

The Anthem - Pitbull feat. Lil Jon

Casely ft. Pitbull - Midnight (NEW SONG)

Sean paul ft pitbull (Dancehall) - Dj Affandi

Casely & Pitbull - Emotional OFFICIAL REMIX NEW 2007 - 2008

Dj kärhä featuring pitbull - muévete RMX

Os cromos da estrada

Se havia dias em que me irritava com os gajos que ultrapassam por-dá-cá-aquela-palha ou os que ao domingo saem para engonhar, agora a estirpe mais sacana é a dos que teimam, na autoestrada, em ir na faixa do meio, a meio gás. Certinha e direitinha, sigo pela direita e, vezes sem conta, lá tenho que saltar de faixa em faixa até ultrapassar o estropicio. Um dia destes, salta a tampa e vão ler nos jornais algo semelhante a isto: Autoestrada cortada. GNR com dificuldade em controlar senhora. Senhora ataca à paulada condutor cromagnon em plena A1.
Irra que até dá raiva!


Beijocas de om domingo

sábado, setembro 06, 2008

Um regresso cheio de emoções

O meu silêncio foi comprido. Muitas foram as vezes que me apeteceu vir deixar uma palavrita, mas as ocupações foram mais que muitas e nem sequer as acabei. Limpei, lavei, cimentei, reboquei, estuquei e até concertei um cano. Depois disto, acho que estou ponta para aprender a envidraçar...se bem que com cacos eu me dê cada vez pior. Não há muitos copos resistentes no meu mundo.
Voltei com a família bem maior. Somos dez cá em casa. A Esmeralda fez do mistério da vida uma lição para mim e para a minha nina. Mãe esmerada e limpinha, não sai de perto dos meninos que engordam e crescem a olhos vistos. Lugar escolhido para o parto: sofá maior da casa. Fiquei sem poder dormir regaladamente mas enfim... valores mais altos se levantaram.

Beijocas larocas cheíiiiiinhas de carinho

terça-feira, agosto 12, 2008

Depois das Seychelles... os picos da Europa.

pois é... assim como assim, vão poder dizer o que quiserem da vida de mestre. Hoje estou nos picos da Europa. Choveu domingo, segunda e agorinha o céu inda está embrulhado. Claro que com o jetlag a coisa ainda não está a bem dizer certinha e direitinha, mas o vinho de Amarante, uns docinhos de Azeitão, um leitão de Santo Tirso e pão de Beja, tornam este rincon algo mundial. Acho que vim para a engorda... mas isso depois logo se analisa a frio. Por agora, devo dizer que tenho uns sobrinhos lindos e uma filha maravilhosa, uns pais espectaculares e vou ser avó lá para sábado... a gata está prenha.

Beiojocas larocas e bom resto de semana

quarta-feira, julho 30, 2008

E depois venham falar de G8 e tratados e protocolos e o caneco que eu respondo à letra e à nortenha, não quero saber...

Andava eu a passarinhar , como se diz no meu norte, e dei de caras com uma notícia no hotmail. É que já nem posso tagarelar pelo msn porque, de cada vez que tento começar a tagarelar o quadrinho abre e depois fecha-se-me tudo. Anyway, não admira, aqui é sempre assim.

Mas voltemos à notícia, que no fundinho explica o títalo que dei ao post. É dito que em Pequim se "produzirá" chuva para amainar os gases que por lá vão, antes da abertura dos Jogos.



"(...)luta que o governo e os organizadores dos Jogos travam para melhorar a qualidade do ar é tão grande que os métodos usados para criar chuva lembram práticas de guerra. Canhões, aviões e até foguetes são usados para lançar o iodeto de prata nas nuvens. A freqüência com a qual os "ataques" acontecem está ligada à vontade dos manipuladores. São Pedro aceita as "ordens" de chuva e não tem decepcionado."

O contra-senso é tão maior que se pensarmos no que se tenta incutir à malta com as lengalengas do"faça exercício físico pela sua saúde" e tal e coisa, me resta concluir que o Mundo é composto de bandalhos hipócritas. Eu se fosse desportista ou governo não participaria neste evento e pronto. Mas também se fecharam os olhos às atrocidades praticadas aos animais e aos presos políticos... Ai! valha-me Saturno!


Boa semana e beijocas larocas directly from Seychelles City

segunda-feira, julho 28, 2008

Tou com jetlag ou jét leg?

Acordei à uma da tarde, com uma dor de cabeça que dá ganas de fazer tolice... A praia é magnífica (eheheheheh, já tou a meter nojo), com massagistas e tartarugas a perder de vista. Claro que agora que Tugaland está a abarrotar de dinheiro, por causa dos poços de crude descobertos em Freixo-de-espada-à-cinta (não escrevo direito porque estou de férias e furiosa- acabei de receber mail sobre trabalho que me espera grrrrrrrrrrrrrr), as Seychelles começam a ter alguns exemplares da nossa land, acompanhados da máquina fotográfica de cinco litros, o vestido da senhgora e a banhoca às pernas.... ( tenho que deixer de ir à praia de vestido...tá visto).


Tou aqui:
http://outdoors.webshots.com/photo/1349618057016210253WxcBtL?vhost=outdoors

quarta-feira, julho 23, 2008

Llac a Verges, País petit




O meu país é tão pequeno... que quando o sol se vai deitar/ vai dormir
nunca tem a certeza de o ter visto
As velhas sábias dizem
que é por isso que ele volta
Sim, talvez elas exagerem
Que interessa, é assim que me agrada a mim...

Quico Pi de la Serra - Perquè vull

M'aclame a tu



Ovidi Montllor - M'aclame a tu

Mª del Mar i Joan Ramon Bonet - Nova cançó de s'amor perdut



Uma língua que me encanta... o catalão...

Uma óptima semana, amor e sorrisos para todos/as



Almir Sater e Renato Teixeira - Tocando em frente

quinta-feira, julho 17, 2008

Contra-sensos...

Num país tadinho, onde o dinheiro se escoa por entre os dedos e nunca chega ao final do mês, onde tudo ficou com o dobro do preço com a entrada na Uniãio Europeia, onde chegar ao final de carreira parece iragem para quem está no início ou a meio, e é punição para quem a termina, onde se é punido por ser jovem e por ser velho, onde os sonhos se transformam em sucessivos pesadelos, o governo descobre a pólvora a cada semana.
Falo dos Planos Nacionais de Leitura, da Matematica e do Tecnológico. O primeiro vem insistentemente tentar fazer passar a ideia de que os alunos não liam, e que, por obra e graça do próprio, deixamos de ter iliteracia. É um facto que uma escola apetrechada favorece os seus pupilos. Nada de novo. Era escusado embandeirar em arco, mas pronto, virou moda gabarmo-nos do que fazemos. Como isto me irrita!
Ao segundo são dadas horas que não se dão ao primeiro. Até porque a Língua nem é mal que sempre dure. Em 2010 levaremos com a TLEBS pela frente e seja o que Deus quiser. Junte-se-lhe o Acordo Ortográfico e teremos um bailarico interessante em Tugalês. Se agora há recursos para alunos com seis negas, passaremos a ter para tudo e mais alguma coisa. Será que me engano?
Por fim vem o terceiro Plano... será que os PC e os quadros electrónicos vão mesmo chegar? E a net sem fios? O que é certo é que há vontade, pelo menos no que leio.

Mas o que me leva a desfiar o rosário é o PNL. Queremos que os alunos leiam. Mas, ou tou maluca ou sonho demais, não baixamos o preço dos livros. Cá em casa, a nina come livros e eu tou a entrar naquela fase em que as prioridades têm que ser reformuladas, pesadas, equacionadas e mais nem sei o quê... talvez riscadas. Esta semana, entrei na livraria do costume, da qual fujo ultimamente, para não acabar por ter que ir ao prego. E saí de lá com três livros e menos 30 euros. Sr. Ministro, senhora Ministra, for craiste seike!!!!!! Assim não há literacia que aguente.

Boa Sexta e beijocas larocas

segunda-feira, julho 14, 2008

That's not my... name



boa semana

Bailemos... então!

Porque é preciso saber-se

Decorreu este fim-de-semana, em Chaves, o Campeonato do Mundo de veteranos de Pesca Desportiva de Rio.
Está bem... não tem o mesmo sucesso nem visibilidade que tem o futebol, o equipamento é caro e não sai do bolso de nenhuma federação, mas do gajo ou gaja que amocha com os sacos desde as seis da matina (era assim no meu tempo).

Para que se saiba, porque é preciso e soube-me bem saber: Portugal ganhou o Campeonato, por equipas, sendo que o segundo classificado, em individuais, era português. Parabéns ao sr. britânico que ficou em primeiro lugar.

Questão de Virgula...

Mandaram-me este mail há coisa de poucos instantes e não resisti. Antes de chegar às conclusões, fiquei-me pelo começo e ... pus a vírgula imediatamente a seguir a " Mulher"... desconfio que quem tratou a estatística disto se enganou ou estava do lado do inimigo.

ONDE COLOCARIAS A "vírgula" NESTA FRASE ?

"Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria de rastos à sua procura."

99% das mulheres colocam a virgula a seguir a MULHER
99% dos homens colocam-na a seguir a TEM

É tramado...

sábado, julho 12, 2008

No meu Norte... é melhor!

Na terça passada arranquei de solo moçárabe em direcção ao norte. Levava as horas contadas. O meu sobrinho, gajo lindo, lindo, lindo era baptizado às sete da tarde. Tinha uma reunião bué produtiva que durou hasta las cinco de la tarde ( não, não gosto de tourada). Corri até casa para deixar a bicharada cuidada e agarrar no saco. Pensei sempre que em 3 horas lá me punha no meu Norte. Que nada! Sempre que a malta está com pressa... surgem os famosos empata... qualquer coisa ou qualquer um. Apanhámos acidentes, troços de estrada cortados em faixas simples e duplas, até para a outra via tivemos que desviar ali para os lados da Feira, se bem me lembro porque eu baralho tudo. Estranhamente, há não sei quantos anos duram as obras de Santarém e arredores. Se for assim a recuperação deste país depois da loucura actual, nem na próxima reencarnação nos safamos.
Mas dizia eu que íamos a caminho. O tempo passa mais depressa de música alta, e pé na tábua. Lembrei-me por diversas vezes que o código se alterou e ficar sem carta complica a coisa. O que é certo é que só às dez da noite chegámos ao baptizado. No lusco-fusco do jardim da minha mãe, os pequenitos faziam bolas de sabão, os crescidos, à mesa tagarelavam calmamente. Cheguei eu, a espalha-brasas, mil abraços se espalharam e muita beijoca. Até o padre ganhou beijo. Para mais tarde, desastradamente o afligir. Eu explico. Levava uma camisola de alças e estava encalorada, devido à condução e aos gajos que resolveram pôr-se entre mim e o meu norte e empataram e fizeram com que soltasse o nortenho que há em mim de maneira alucinante. E toda a malta me dizia:
- Cris... veste um casaco.

Depois de responder polidamente umas quatro ou cinco vezes, o padre caiu na asneira de repetir. E sem pensar saiu isto:
- Ó sr. Padre, eu sou uma mulher ... quente.

Tou sempre a dar tiros nos pés! O resto da malta fingiu não ter ouvido ( adoro a minha mãe por esta sabedoria) e só a minha mana Bé me percebeu. Acabámos às gargalhadas as duas, porque é terrível estar ao pé de mim...
Mas no meu norte tudo foi melhor. Regressei para a terra de camelos no dia a seguir, para continuar o trabalhinho. Parece que tudo fi mais rápido no regresso. Raio de sensação!!!

Bom Sábado

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas. Lembre-se da sabedoria da água: "a água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.

Postado amizade at Quarta-feira, Julho 09, 2008 Comments | Trackback

Autor Minuto de Sabedoria

You fu coffee? Or tomato juice?



Bom fim-de-semana

Pam Ann no oriente

Desorientem-se!

Bora lá - Fly with me!

Bora l

Come and fly in PaM Ann

Uma senhora hospedeira!

Com beijocas larocas a cair de nuvens coloridas



Coldplay - Viva La Vida

sábado, julho 05, 2008

Ouvi contar que Outrora - Ode Ricardo Reis/Fernando pessoa

Ouvi Contar Que Outrora

Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia
Tinha não sei qual guerra,
Quando a invasão ardia na cidade
E as mulheres gritavam,
Dois jogadores de xadrez jogavam
O seu jogo contínuo.

À sombra de ampla árvore fitavam
O tabuleiro antigo,
E, ao lado de cada um, esperando os seus
Momentos mais folgados,
Quando havia movido a pedra, e agora
Esperava o adversário.
Um púcaro com vinho refrescava
Sobriamente a sua sede.

Ardiam casas, saqueadas eram
As arcas e as paredes,
Violadas, as mulheres eram postas
Contra os muros caídos,
Traspassadas de lanças, as crianças
Eram sangue nas ruas...
Mas onde estavam, perto da cidade,
E longe do seu ruído,
Os jogadores de xadrez jogavam
O jogo de xadrez.

Inda que nas mensagens do ermo vento
Lhes viessem os gritos,
E, ao refletir, soubessem desde a alma
Que por certo as mulheres
E as tenras filhas violadas eram
Nessa distância próxima,
Inda que, no momento que o pensavam,
Uma sombra ligeira
Lhes passasse na fronte alheada e vaga,
Breve seus olhos calmos
Volviam sua atenta confiança
Ao tabuleiro velho.

Quando o rei de marfim está em perigo,
Que importa a carne e o osso
Das irmãs e das mães e das crianças?
Quando a torre não cobre
A retirada da rainha branca,
O saque pouco importa.
E quando a mão confiada leva o xeque
Ao rei do adversário,
Pouco pesa na alma que lá longe
Estejam morrendo filhos.

Mesmo que, de repente, sobre o muro
Surja a sanhuda face
Dum guerreiro invasor, e breve deva
Em sangue ali cair
O jogador solene de xadrez,
O momento antes desse
(É ainda dado ao cálculo dum lance
Pra a efeito horas depois)
É ainda entregue ao jogo predileto
Dos grandes indif'rentes.

Caiam cidades, sofram povos, cesse
A liberdade e a vida.
Os haveres tranqüilos e avitos
Ardem e que se arranquem,
Mas quando a guerra os jogos interrompa,
Esteja o rei sem xeque,
E o de marfim peão mais avançado
Pronto a comprar a torre.

Meus irmãos em amarmos Epicuro
E o entendermos mais
De acordo com nós-próprios que com ele,
Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.

Tudo o que é sério pouco nos importe,
O grave pouco pese,
O natural impulso dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
(Sob a sombra tranqüila do arvoredo)
De jogar um bom jogo.

O que levamos desta vida inútil
Tanto vale se é
A glória, a fama, o amor, a ciência, a vida,
Como se fosse apenas
A memória de um jogo bem jogado
E uma partida ganha
A um jogador melhor.

A glória pesa como um fardo rico,
A fama como a febre,
O amor cansa, porque é a sério e busca,
A ciência nunca encontra,
E a vida passa e dói porque o conhece...
O jogo do xadrez
Prende a alma toda, mas, perdido, pouco
Pesa, pois não é nada.

Ah! sob as sombras que sem qu'rer nos amam,
Com um púcaro de vinho
Ao lado, e atentos só à inútil faina
Do jogo do xadrez
Mesmo que o jogo seja apenas sonho
E não haja parceiro,
Imitemos os persas desta história,
E, enquanto lá fora,
Ou perto ou longe, a guerra e a pátria e a vida
Chamam por nós, deixemos
Que em vão nos chamem, cada um de nós
Sob as sombras amigas
Sonhando, ele os parceiros, e o xadrez
A sua indiferença.

Ninguém a Outro Ama : F. Pessoa

Ninguém a outro ama, senão que ama
O que de si há nele, ou é suposto.
Nada te pese que não te amem. Sentem-te
Quem és, e és estrangeiro.
Cura de ser quem és, amam-te ou nunca.
Firme contigo, sofrerás avaro
De penas.

Bom Sábado

Estás só. Ninguém o sabe. Cala e finge.
Mas finge sem fingimento.
Nada 'speres que em ti já não exista,
Cada um consigo é triste.
Tens sol se há sol, ramos se ramos buscas, Sorte se a sorte é dada.


Site de poesias coligidas de Fernando Pessoa

quinta-feira, julho 03, 2008

Bom resto de semana...

A malta quer ir a banhos e o vento aparece teimoso...


Um dia destes, lá cometi a loucura de ir até à praia, por volta das seis da tarde, que isto por aqui é sempre quase ao lusco-fusco. Derretemos com o calor e não convém.
Pensava eu que a ia encontrar deserta e ... bem, deu para esticar as toalhas, o que não é mau de todo. Vimos corridas de bebés a gatinhar ( uma delícia), miúdos pequenos a brincar com o sonho e a gritar que estava ali um tubarão... e a paz reinava. Eis que surge um Serra da Estrela bem gordinho, pelo que não andava à procura de dono.
Um monte de areia empinava-se junto à água, resquícios de buraco feito por um matulão que procurava, segndo a nina, petróleo. Eu ainda disse que se calhar procurava era um osso ou uma passagem para a China, mas ela não acreditou.
Então, voltando ao cão, aponto para ele e digo:
- Vai aliviar-se. Queres ver: 1...2...3
E tungas, uma mijadela de cão na areia da praia. Indecente, né? É Tugaland no seu melhor. Os bebés lá brincavam alheios àquilo. O bicharoco foi-se embora calmamente. Ele nem é culpado. Mas bem gostava de ter dado de caras com o cromossoma do dono!

Bom restito de semana... por aqui ainda se trabalha e bué! Beijocas larocas.

Una tonteria el amor

Una tonteria... amar


una tonteria amarte
quererte y nunca saber donde estas
sentir la sangre se marchando como un huracan
saber que estas lejos y jamas el camino sera lo mismo


sábado, junho 28, 2008

Aos professores deste país desorientado...

Fizeram-se greves e o governo tentou descredibilizar a adesão; manipularam-se realidades como lhes apeteceu e agora temos responsáveis pelos exames e provas de aferição (GAVE) a desprestigiar, criticar e menosprezar quem forma os cidadãos deste país, apenas porque os senhores do poder não sabem admitir que erram como o comum dos mortais e nem sabem o que é ter um pingo de humildade. Melhor esclarecido aqui

quinta-feira, junho 26, 2008

One more day in... tugaland

Tirei o dia para resolver assuntos de papelada. Para não variar muito, resolvi metade dos assuntos, o que até nem foi muito bera.
Nas finanças meia hora, na farmácia 15 minutos, no banco, cinco minutinhos, e depois foi a desgraça. Na big Apple cá do sítio procurei os serviços da àgua para mudar de contrato. Primeira loja:
- Ah... não é aqui... é bla... bla... bla...
Sigo ainda fresca...
Segunda loja:
- Ah... há uma loja perto da sua residência. Abriu há pouco e coisa e tal. Precisa deste papel e do outro e de tal e BI e NIF....
ok, ok, ok, sigo... meia volta, volver.
Mudança de planos... regresso a casa... papelada...nova partida..
Nova loja:
- Ah e tal... não temos sistema. Não sabemos quando vamos ter... mas há uma loja em tal sítio assim assim, bla...bla...
Bueno, vamos tratar de outro assunto. 30 km depois, no meio de muita coisa e nenhuma, procuro outra loja.
- Ah não estão aqui... sabe estiveram mas foi há dois anos, depois mudaram.... estão em tal parte e bla, bla, bla ( os bla, bla, blás eram indicações de vire à direita e depois à esquerda, mas eu sou disléxica nestas coisas e escusado será dizer que foi mais meia hora de desgraça. Finalmente, um problema resolvido.
Regresso a casa na esperança de ver o sistema em melhor estado e nada.

Para além desta aventura, se bem se lembram, escrevi há uns tempos sobre uma tal carta que vem aqui parar e nem é para a minha pessoa. Depois de cerca de vinte cartas, mails e refilanços, continuo a receber a mesma missiva. É dose!

Para enfeite deste bolo, ficam as 65 horas de trabalho aprovadas na UE. Do melhor. Eu e a Nina fizemos contas e chegamos à brilhante conclusão que:

das 8 da matina às 6 da tarde fazemos 10 horas. Isto se não comermos, né?
Ora isso dá, no fim da semana= 50 horas.

Como ainda faltam 15, lá teremos que ir buscar o sábado, com mais 10 horas. O que perfaz a módica quantidade de 60 horas, mas precisamos ainda de mais cinco, certo?

O Domingo é dia Santo... será que inventaram mais um dia na semana e não dei conta?


Dez horas por dia porque oito são para dormir, está escrito e não fui eu que inventei.
Sobram, por dia duas míseras horas para estar com a família. As crianças de hoje já são massacradas de forma escandalosa. Querem mais ainda?

Parece-me que tugaland se pega e estamos já numa euroland. Quando é que param para pensar estes fulanos de fraque?


Boa sexta e beijocas larocas

Nascer outra... vez...

Se me fosse dada a possibilidade de nascer outra vez, com outros requisitos, escolheria ser mais organizada, ouvir mais e falar menos e ser mais observadora.

Por ser aérea como o caneco, as coisas acontecem na minha frente e só muito depois me dou conta delas. Resultado, um esforço e perda de energia maior, porque se no princípio das coisas me enebrio, para o final me enervo. Tipo achar que todos são nossos amigos e depois ficar com as costas bem lixadas de tanta facada.
Se fosse organizada, saberia sempre onde encontrar aquele post it com número de telefone da colega, que compras fazer (o que fala mesmo em casa), onde pára o livro xis e onde guardei o par de sapatos da nina. Gosto particularmente de fazer a lista de compras e deixá-la em casa ou andar com ela na mala e teimar em não a espreitar. Deve haver explicação para isto, eu sei... eheheheheheh chiu!
A tendência é para desconfiar de mim própria, mesmo quando nem fui eu a fazer a asneira. O problema é que a baralhada é tanta que os resquícios de energia que sobram do facto de ser aérea se vão...


Tenho o coração cada vez mais ao pé da boca e refilo mais... ou refilo só, porque se calhar não refilava. Bem, é estrondoso ter a noção de que deveria estar calada e não conseguir parar a matraca. Um tiro no pé, de quando em vez, noutras tiro certeiro nos tais que tentam esfaquear. Nunca tinha dado conta de que as pessoas podiam ser tão mesquinhas, filhas da mãe e melífluas. Quero, decididamente ir viver para Saturno.

Então, como já nem há estaleca, nem observo... passam as coisas por mim.

Sobra-me a "joie de vivre". Se observasse, creio que iria descobrir coisas tão feias, que o melhor mesmo é seguir em frente e ser feliz.




Muito boa quinta-feira para todos e beijocas larocas, claro!

terça-feira, junho 24, 2008

Esclarecimento Mundial

Nem me apetece, mas cá vai... entre reuniões de avaliação, vim esclarecer que as palavras dislexicamente digitadas pela minha pessoa se devem apenas ao facto de escrever às escuras e nunca ler o que escrevo, por pura preguiça. Se tivessem de corrigir as asneiras durante um ano, em pilhas de 40 para cima, perdoavam-me. Se não for o caso, what the hell, eheheheheh


boa semana

segunda-feira, junho 23, 2008

Caixinhas e bisbilhoteiras

Há algum tempo que me venho a segurar para não dar barraca em locais públicos. Sou contidinha, mas não há quem aguente em certas alturas.
Há uns anos, numa onda de civismo e porque pensava que mudava o mundo, numa peixaria aguardava a vez, quando a senhora que estava a ser atendida resolveu atirar a senha para o chão. Feita lerdinha disse-lhe:
- Desculpe, a senhora deixou cair o papel.
De repsosta na ponta da língua, a avestruz retorquiu:
- Ah, eu já não preciso dele.

Bem feita para não armar em esperta. Sorte tem a minha mana Jo que um dia, na praia, foi atrás de um casal com o respectivo saco do lixo e eles acabaram injuriados, por perceber que tinham sido... porcos. Mas comigo a coisa marcha de maneira diferente.

Hoje fui a uma caixa multibanco. POr norma, para manter o recato que toda a gente tem direito, mantenho-me afastada de quem já lá está. O senhor de hoje até foi gentil e apressou-se a avisar que ia fazer pagamento, pelo que eu estava autorizada a passar-lhe à frente, coisa que não fiz. Veio de lá uma senhora de idade já respeitável mas pouco respeitadora e truz - em cima do homem. Apreciou cada tecla que marcou e abanava a cabeça de cada vez que o homem se enganava a digitar códigos e referências. Um colosso. Eu comecei a soprar, mas de nada me valeu.
quando o senhor acabou de pagar, preparou-se a distinta senhora para me passar à frente e eu, matreira, zás, com jogo de cintura, avancei. Levei com o etsropício o tempo todo a olhar por cima do ombro e, apesar dos meus olhos faiscarem, lá se manteve, qual soldado no seu posto. ainda comentou que as máquinas andavam lentas. Depois de meia dúzia de sopros e olhar enraivecido lá saí, sem dizer mais nada, porque por mais que refilasse lá no fundinho de mim, vi que ainda levava uma gramdessíssima resposta, se me armasse em civilizada. Afinal de contas, we are in Tugaland


Boa semana

domingo, junho 22, 2008

A minha selecção




Deco ------------------ Zuberbüllen -----------Nistelroy






Kovac ---------------- - Casillas--------- - Persie






Canavarro------------------ Adrian Mutu-------------- Dario Simic



Hamit Altintop ------------- Ballack

Na verdade, os meus critérios até podem variar dos do seleccionador de futebol, quem quer que ele seja. Mesmo assim, deixo a minha equipa maravilha, na esperança de que um dia se juntem. Aposto que não os batiam…


Boa semana e mil beijocas larocas

quinta-feira, junho 19, 2008

Esse teu olhar matreiro
que me encanta e desatina
causa em mim um formigueiro


Pudesse eu mergulhar nele
desprender-me do real para sempre
fugir do desencanto, do desalento
deixar este caminho rotineiro

Esse teu olhar maroto
desalinha a minha alma
e o caminho que percorro
perde a calma

Almas gémeas
olhos gémeos
longe e perto, porque sim
eu sempre a fugir de ti
tu, nem sempre me vês a mim

Se...

Se eu voasse…


Passava pelas montanhas
sentindo o aroma seco da esteva
entrelaçava-me nas nuvens
com braços de ternura feitos


Se eu voasse
Visitava-te todas as noites
Quando estivesses só
Para acalmar a solidão e rirmos muito


Se eu voasse
Rasava as ondas do mar
Sentindo os salpicos azuis
Refrescando-me a alma.


Se eu voasse
Dizia-te segredos
Quando dormes
Para acordares alegre todos os dias


Se voasse
Levava-te comigo
Pelas ruas quietas do sono
Mostrava-te as luzes alegres do sonho
Mergulhava-te no meu colo

E eu é que sou ... distraída?

O senhor secretário de estado da inducação prevê futuros; a gasolina tá pela hora da morte; se divergimos nas opiniões, ameaçam-nos; a comida tá cara; o aeroporto é teimosia e esbanjamento; fecharam hospitais e morgues, escolas, infantários e fábricas.
Como rebuçado ( vá lá saber-se por que raio acham que o é), baixam 1% de Iva, mas aumentam as portagens; as crianças com necessidades educativas especiais deixaram de o ser (para se poupar mais uns trocos); os doentes morrem porque não lhes é feito um diagnóstico decente e atempado, as listas de espera são longas na mesma, mas os médicos estrangeiros despacham mais depressa; o apito dourado e os outros apitos continuam na berra, mas a Casa Pia morreu na gaveta ou no silêncio...

Sinceramente, porque é que não nasci Irlandesa? pelo menos, para além de saber o que quero, sabia para onde ia...

Bom resto de semana

terça-feira, junho 17, 2008

Porque a música talvez seja o melhor refúgio, estas são da colheita de 68... só podem ser fixolas!



Merrilee Rush & The Turnabouts - Angel Of The Morning





Dream a little dream of me...





Hello, I love you - Doors



E porque o sonho faz parte da vida...



The Irish Rovers - The Unicorn Song






Revolution - The Beatles

domingo, junho 15, 2008

uma... 'coisa' de jogo

Está bem... não falo mais no Maniche, mas hoje a coisa deu para o torto e acabei por ver um espectáculo de ballet de última categoria quando deveria ter visto... futebol.
Eu sei que nem sou expert no assunto, mas a julgar pelo que vi, se algum dos titulares que jogaram as duas primeiras partidas do euro se magoar, tipo o Quim, sei lá, eheheheh lá vai o tuga ter que esperar pelos quatro anos que ainda faltam até 2012, se os meus dedos não me enganaram.

Sinceramente, quando pus os meus olhos no árbitro pensei: " Parece um mangas-de-alpaca, fuínha e sacana." Pelos vistos não me enganei. Foi pouco profissional e nada imparcial, tipo apito-frustrado... baggggggggggh. Também não é novidade. Isto anda a ficar parecido com o Festival da Eurovisão da Canção.

Apenas se safou o guarda-redes da Suíça... bom como o milho... Pascal Zuben Bühler. Saiu logo a chalaça: - Não me importava de ser bola...

O comentador de futebol, a poucos minutos do início deixa escapar esta:
- se eu falasse mais alto o Quaresma ouvia-me... ( porque estava a poucos metros do local de lançamento lateral...


Eheheheheheh, eu até sei porque é que os golos não foram marcados: demasiado gel nas poupas, cristas ou lá o que quisermos chamar... Armados em galos, só posso tirar o chapéu a meia-dúzia. Lamentavelmente, Postiga, segundo penso ainda é do FCP. Dou razão ao meu pai, que nem gosta dele. Desperdiçar coisas em tempos destes, só para quem não tem nada a perder... estranhamente, apetece-me bater em alguém...


Se eu mandasse... metade dos jogadores vinha para casa hoje... mainada!

quarta-feira, junho 11, 2008

Onde pára o meu Maniche???? Seu Filipão???

Depois de mais um jogo Tugaland- Rep. Checa, ficou-se-me a pergunta a bailar: Onde anda o Maniche????Não me agradou ver certas almas a correr num campo relvado, uns a levar coça velha e outros a refilar para marcar livres que depois falham...
Onde anda o Maniche?????
Fazia falta, com Deco. Aposto que limpavam ainda mais a defesa dos outros...

Anyway, que não se pense que por causa de um jogo de futebol eu me esqueci da paralização dos camionistas. Hoje apeteceu-me dar-lhes um abraço. É que parece qe afinal ainda há homens in Tugaland capazes de mostrar de verdade que não gostam de despotismo, malvadez, mentira e sacanice.


Mas mesmo com toda esta situação aflitiva e assustadora, eu deixo a questão que me fez refilar durante 93 minutos: Onde tá o Maniche?????

Bom resto de semana...

Depois de ficar dois dias sem bólide ( mudança de partes nevrálgicas da 'voiture' ) e sem quinhentos marrecos, no fim da festa, acabei o domingo de forma hilariante. ( Mais vale rir, né?). A correia do alternador resolveu meter nojo a caminho da praia. debaixo de um sol abrasador lá saí do bólide, ao som de um estranho matraquear que me inquietou. Abri capot, olhei e vi logo o desgraçado do culpado - uma das estrias a desfazer-se. A correia estava ressequida, mas .... enfim. Eu que nem reparo nas coisas vi bem o estado da desgraçada... Anyway, por via das dúvidas tirei o triângulo, accionei os quatro piscas e escarrapachei o objecto laranja a uns metros do b+olide, mais para que não me acertassem nas traseiras da viatura do que propriamente para avisar a malta que passava, porque essa fartava-se de mirar a cena.

De saltos altos e vestido de praia, debruçada sobre o capot, dizia mal da minha vida e ainda bem que o mecânico também não estava por perto. liguei para a assistência em viagem e pedi um reboque. A nina instigava ao uso de colete verdosga e eu teimava em não o pôr. Sei lá, não ficava nada bem com o resto da toilette.

A certa altura rendi-me, n-ao sei se pelo sol se pelo facto de os câmbios andarem em baixo e lá vesti a peça. Era tão rande que dava para trespassar e, enquanto esperavamos pelo reboque houve direito a sessão fotográfica.

Enquanto o tempo passava, iam passando também ... homens. Os dois primeiros, solícitos, perguntaram de longe:
- Podemos ajudar?
- Só preciso que confirmem o que u acho que se passa aqui. - respondo eu, já meio ataralhoucada pelo sol.
- É água? - perguntou um.
- Não! - resmunguei eu com sorriso de lixada. É sempre a mesma gaita. É senhora, pronto. Tem que ser azelha. Raiossssssssssssssssssssssssssss
- É óleo? - teimou o fulano.
- Não - eu já deitava fumo pelas orelhas e pelo nariz.
Lá se chegaram e confirmaram. Correia de alternador ( eu só não sabia nem para que servia nem como se chamava, agora que era o que estava a meter nojo, lá isso sabia).

Mais tarde uma meia hora:
- Posso ajuda?
Pobre levou com resposta de quem destilava:
- Só se for a torcer o pescoço ao mecânico!


Por fim chega o mecânico, não sem antes terem vindo um segurança e um polícia... Era dia de melga.

Ao subir para o reboque, que nos deu boleia, exclamo, virada para a nina:
- Ai que vem um carri atrás de nós!!!!!
E desatámos a rir que nem gente doida. Apesar das desventuras, rimos o tempo todo. Parece que assim as coisas marcham bem melhor.

Consegui estragar dois computadores em três dias, o que também ajudou a compor o ramalhete. Discuti com meio mundo no trabalho, e senti que finalmente soltei a fera que há em mim! É pena é que deixe que me domestiquem muito rapidamente... mas é segredo... eles não sabem.


Beijocas larocas e bom resto de semana