O rio

O rio

quinta-feira, junho 19, 2008

Esse teu olhar matreiro
que me encanta e desatina
causa em mim um formigueiro


Pudesse eu mergulhar nele
desprender-me do real para sempre
fugir do desencanto, do desalento
deixar este caminho rotineiro

Esse teu olhar maroto
desalinha a minha alma
e o caminho que percorro
perde a calma

Almas gémeas
olhos gémeos
longe e perto, porque sim
eu sempre a fugir de ti
tu, nem sempre me vês a mim

5 comentários:

Rafeiro Perfumado disse...

Não detestei... não parece mas é um elogio.

Apache disse...

Ai a Primavera, a Primavera...

cris disse...

Rafa, se calhar o intento era que fosse, mas saiu talvez outra coisa do inconsciente. Sempre a aprender ehehehe
beijocas e boa semana



Apache, a Primavera tem mesmo destas coisas. É pena é que no meio de tanta flor e passarinho, apareçam muitas vezes moscardos irritantes ahahahahah, não concordas?
beijocas e boa semana

Apache disse...

Moscardos irritantes, melgas e mosquitos ;)

cris disse...

Nada que um chinelo não resolva... ou uma almofada.... um jornal... eheheheh