Esse teu olhar matreiro
que me encanta e desatina
causa em mim um formigueiro
Pudesse eu mergulhar nele
desprender-me do real para sempre
fugir do desencanto, do desalento
deixar este caminho rotineiro
Esse teu olhar maroto
desalinha a minha alma
e o caminho que percorro
perde a calma
Almas gémeas
olhos gémeos
longe e perto, porque sim
eu sempre a fugir de ti
tu, nem sempre me vês a mim
5 comentários:
Não detestei... não parece mas é um elogio.
Ai a Primavera, a Primavera...
Rafa, se calhar o intento era que fosse, mas saiu talvez outra coisa do inconsciente. Sempre a aprender ehehehe
beijocas e boa semana
Apache, a Primavera tem mesmo destas coisas. É pena é que no meio de tanta flor e passarinho, apareçam muitas vezes moscardos irritantes ahahahahah, não concordas?
beijocas e boa semana
Moscardos irritantes, melgas e mosquitos ;)
Nada que um chinelo não resolva... ou uma almofada.... um jornal... eheheheh
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