Balha-me o nosso tubinho, quinda dá pa ir bescar umas coisas enteressantes!
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quinta-feira, agosto 30, 2007
um estado de graça...
esta semana foi intensa e doce, com a minha maninha mais nova, que espera um sobrinho meu, (um filho dela, para nós darmos colo e brincarmos como fizemos com a princesa linda e cómica que é a M.). Alex aguentou um safari, com apenas 5 meses, dentro da barriga da mãe... Grande menino lindo... Valente....Os dias correram como água entre os dedos, e eu e a nina levámos o tempo atrás de gatos e cães, que teimam em fugir para a terra e em esfregar o corpinho ... A Lolita chega a ficar castanha, depois de esburacar o chão, ao lado dos troncos de árvores. Mas é especial. Quando a ouço ganir sei que está preocupada com um gatito que foge para sítios inacessíveis (tipo o quintal do vizinho) e lá vamos nós que nem bombeiras, prontas a resgatar a bicheza insana que, por serem bebés arriscam sempre um centímetro mais.
Lucy e Miró já sobem à árvore, cresceram e engordaram, graças ao antibiótico e depois de passado o susto de a ver desfalecer. Uma maldita Haemobartonella felis atacou a pequenina...
Hoje comem que nem glutões e correm como foguetes. É vê-los a fugir da cadela, apenas para serem perseguidos e mordiscados. Deitam-se de barriga para cima, numa posição que indica o quanto confiam uns nos outros.
E à hora de deitar, é vê-los, quase em fila, a aterrar em cima da cama, a escolher o melhor lugar. Eu, a última, lá tenho que serpentear entre cada um e todos, uma perna, um braço, o pescoço ... enfim..., mas respira-se a paz, a dadiva sem a espera de recompensa, porque a recompensa é a própria possibilidade de dar o carinho e a festa, de olhos nos olhos, com confiança.
Esta noite foi noite de banhos em fila, para que a cowboiada da subida à cama se possa manter. Pequenos cuidados que ocupam o tempo, mas que permitem a troca de emoções. O Micas fica quieto enquanto é banhado , embora demonstre com o olhar que não é propriamente o melhor do dia, aquele bocado. Lolita tenta fugir até que entende que eu sou maior que ela e mais teimosa... eheheheheheh e no fim, quando estão secos e limpos, lindos e cheirosos, tentam agradecer com lambidelas e pinotes... harmonia em mim...
A nina entende-se melhor com os gatros. apesar das arranhadelas... e dança com eles, e deita-se com eles, e brinca e estamos em paz... ( acho que me repito)
Mas é fixe ver a Dulcineia no colo a curtir a Kylie Minogue...
Boa quinta
Lucy e Miró já sobem à árvore, cresceram e engordaram, graças ao antibiótico e depois de passado o susto de a ver desfalecer. Uma maldita Haemobartonella felis atacou a pequenina...
Hoje comem que nem glutões e correm como foguetes. É vê-los a fugir da cadela, apenas para serem perseguidos e mordiscados. Deitam-se de barriga para cima, numa posição que indica o quanto confiam uns nos outros.
E à hora de deitar, é vê-los, quase em fila, a aterrar em cima da cama, a escolher o melhor lugar. Eu, a última, lá tenho que serpentear entre cada um e todos, uma perna, um braço, o pescoço ... enfim..., mas respira-se a paz, a dadiva sem a espera de recompensa, porque a recompensa é a própria possibilidade de dar o carinho e a festa, de olhos nos olhos, com confiança.
Esta noite foi noite de banhos em fila, para que a cowboiada da subida à cama se possa manter. Pequenos cuidados que ocupam o tempo, mas que permitem a troca de emoções. O Micas fica quieto enquanto é banhado , embora demonstre com o olhar que não é propriamente o melhor do dia, aquele bocado. Lolita tenta fugir até que entende que eu sou maior que ela e mais teimosa... eheheheheheh e no fim, quando estão secos e limpos, lindos e cheirosos, tentam agradecer com lambidelas e pinotes... harmonia em mim...
A nina entende-se melhor com os gatros. apesar das arranhadelas... e dança com eles, e deita-se com eles, e brinca e estamos em paz... ( acho que me repito)
Mas é fixe ver a Dulcineia no colo a curtir a Kylie Minogue...
Boa quinta
domingo, agosto 26, 2007
Tarde de cinema
Hoje a tarde compensou a noite horrível de trovoada que por aqui resolveu estacionar...
Deixamos excertos de um filme que adoramos:
El Dorado - It's Tough to be a God (Portuguese)
A letra está espectacular!!!! As cores do filme são belas e a bondade daquele povo indígena faz corar de vergonha quem um dia ousou inchar de empáfia por ser colonizador...
El Dorado - The Trail We Blaze (Portuguese)
El Dorado - Without Question (Portuguese)
El Dorado - Friends Never Say Goodbye (Portuguese)
Deixamos excertos de um filme que adoramos:
El Dorado - It's Tough to be a God (Portuguese)
A letra está espectacular!!!! As cores do filme são belas e a bondade daquele povo indígena faz corar de vergonha quem um dia ousou inchar de empáfia por ser colonizador...
El Dorado - The Trail We Blaze (Portuguese)
El Dorado - Without Question (Portuguese)
El Dorado - Friends Never Say Goodbye (Portuguese)
sexta-feira, agosto 24, 2007
Onda Choc - Confia em mim
Isto tá uindo.... deve ter sido sal a mais.... have a nice fried day ahahahahahah
Onda Choc - Bikini às bolinhas amarelas 1990
Alerta: O biquini não é de 1990 mas de 1890! E amanhã volto à peraia!!!!
A peraia...
Podia começar por escrever que a praia é um sítio maravilhoso, que tem muita areia, e algumas rochas... que o mar é salgado e tem ondas.... e que as marés mudam de seis em seis horas... poder...podia..
Mas apetece-me dizer que ontem me cruzei com um cro magnon na estrada no caminho da 'peraia'.... aquilo, para aqueles lados é assim para o estreito. Impuseram um só sentido entre as 9 h da manhã e as 18 h da tarde. Ora, para não levar com os UVA, lá fomos mais para o entardecer... hora de ponta que eu esqueci, porque quem vai o dia inteirinho para ficar tostado, marcha para casa a essa hora. Vai daí, como a abestunta criatura queria galgar por cima de tudo quanto era carro, acruzarmos bólides eu disse que ele deveria esperar e que quem vinha naquela direcção estava errado. O bípede acéfalo desata a gritar: - Olha a esperta!!! com sotaque de um lado que não era aquele, fazendo-me sentir uma raiva crescente. Por que razão há sempre uma besta que tenta ser o primeiro em tudo???? In Tugaland ainda há muito a aprender sobre civismo... Viam-se os carros de matrícula estrangeira, com malta efectivamente estrangeira, calmamente a aguardar a vez para passar e a encostar para dar passagem sempre que possível... não interessa chegar depois, interessa chegar... É difícil que entendam????
HORAS PREIA MAR/ALTURA ------- 10:54 - 2.8m / 23:39 - 2.8m
HORAS BAIXA MAR/ALTURA ------- 04:22 - 1.7m 17:16 - 1.6m
Mas apetece-me dizer que ontem me cruzei com um cro magnon na estrada no caminho da 'peraia'.... aquilo, para aqueles lados é assim para o estreito. Impuseram um só sentido entre as 9 h da manhã e as 18 h da tarde. Ora, para não levar com os UVA, lá fomos mais para o entardecer... hora de ponta que eu esqueci, porque quem vai o dia inteirinho para ficar tostado, marcha para casa a essa hora. Vai daí, como a abestunta criatura queria galgar por cima de tudo quanto era carro, acruzarmos bólides eu disse que ele deveria esperar e que quem vinha naquela direcção estava errado. O bípede acéfalo desata a gritar: - Olha a esperta!!! com sotaque de um lado que não era aquele, fazendo-me sentir uma raiva crescente. Por que razão há sempre uma besta que tenta ser o primeiro em tudo???? In Tugaland ainda há muito a aprender sobre civismo... Viam-se os carros de matrícula estrangeira, com malta efectivamente estrangeira, calmamente a aguardar a vez para passar e a encostar para dar passagem sempre que possível... não interessa chegar depois, interessa chegar... É difícil que entendam????
HORAS PREIA MAR/ALTURA ------- 10:54 - 2.8m / 23:39 - 2.8m
HORAS BAIXA MAR/ALTURA ------- 04:22 - 1.7m 17:16 - 1.6m
quarta-feira, agosto 22, 2007
Pra que saibam
Volta e meia, na caixa de correio do mail cai uma mensagem estranha... Há uns tempos atrás queriam oferecer-me dinheiro por não terem como o gastar... é interessante a forma como expõem as coisas. Eu admitia que sou burra, ingénua, tola, e que acredito em tudo e todos... mas afinal, dei-me conta que começo a usar o neurónio para me proteger. Vejamos, no Burkina Faso, ou outro país do género havia papel para mim... Bahhh.
Hoje recebi esta pérola:
Seu pedido foi confirmado.
E será debitado o valor de sua compra em 24 horas em sua conta bancaria.
Para acompanhar ou cancelar seu pedido acesse:
Hoje recebi esta pérola:
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www.submarino.com.br/atendimentoaocliente/pedidos.asp2545144
É pa desgraça...
A nina anda numa onda de aprender crochet e tricot.
É engraçado o que traz um simples mexericar de sótão. Começou na fada do lar, com a serapilheira e a agulha doida. Na boa acabou um tapetinho para as tais mobílias miniatura. Depois, atacou um casaco iniciado para ela há para aí uns 4 anos. Eu sou assim... ou faço logo ou dura uma eternidade... As costas do casaco ainda lhe servem, mas a manga que estava terminada, quase só dá pelo cotovelo. Mania de crescer depressa esta!!!!
Vai daí a noitada de ontem foi para aprender a manusear agulhas enormes e malhar. Acabei sem a manga do casaco. ahahahahahahahahahah
A culpa nem foi da nina. Deixou o material no sofá e quando demos conta, o gato e a cadela tinham ajudado no trabalhinho.
Hoje foi a vez de cobiçar o crochet... só desejo que não fure dedos, com aquela agulha que me enerva ao fim de algum tempo.
O problema maior reside na dificuldade de reagir a situações de frustração. Não aceita facilmente a imperfeição e vai daí há guinchos e ais, de cada vez que algo corre mal. E é certo e sabido que, num começo destas artes, nunca nada corre lá muito bem... Se vivêssemos na pré-história seria bem mais difícil de a consolar... ahahahahahah
Boa quarta... vou dar aulas de crochet... Socorroooooooooooooooo!
É engraçado o que traz um simples mexericar de sótão. Começou na fada do lar, com a serapilheira e a agulha doida. Na boa acabou um tapetinho para as tais mobílias miniatura. Depois, atacou um casaco iniciado para ela há para aí uns 4 anos. Eu sou assim... ou faço logo ou dura uma eternidade... As costas do casaco ainda lhe servem, mas a manga que estava terminada, quase só dá pelo cotovelo. Mania de crescer depressa esta!!!!
Vai daí a noitada de ontem foi para aprender a manusear agulhas enormes e malhar. Acabei sem a manga do casaco. ahahahahahahahahahah
A culpa nem foi da nina. Deixou o material no sofá e quando demos conta, o gato e a cadela tinham ajudado no trabalhinho.
Hoje foi a vez de cobiçar o crochet... só desejo que não fure dedos, com aquela agulha que me enerva ao fim de algum tempo.
O problema maior reside na dificuldade de reagir a situações de frustração. Não aceita facilmente a imperfeição e vai daí há guinchos e ais, de cada vez que algo corre mal. E é certo e sabido que, num começo destas artes, nunca nada corre lá muito bem... Se vivêssemos na pré-história seria bem mais difícil de a consolar... ahahahahahah
Boa quarta... vou dar aulas de crochet... Socorroooooooooooooooo!
terça-feira, agosto 21, 2007
De uma assentada
Ir ao blog anterozóide é sinónimo de sorrisos e risos, gargalhadas e boa disposição. Não resisti a copiar uns quantos trabalhos do colega. Bravo Antero!
U2 - Sweetest thing
Boa terça, ainda que desconfie que hoje quem não se amarrar a postes e pilares, irá parar de certezinha à terra de Oz
Prémio!!!!
Ontem um anjo apareceu... a Ela, aposto que a EU estava calminha só vendo e lendo... e já estou a escrever com sotaque do Brasil. Perdoe amiga, mas eu sou mesmo assim, com quem estiver a tagarelar, apanho o sotaque, até gaguejo se for gago o interlocutor. É péssimo mas não sei evitar... :) O meu pai acha que é falta de personalidade, mas isso era sempre a conclusão a que chegava, em qualquer situação...
Bom voltemos ao que interessa 'Eu e Ela', isto é, a minha mais recente amiga, que vive do lado de baixo do Equador ( já estou com vontade de cantar) indicou-me para o prémio The Power of the Schmooze award.
Fico muito grata. Como sou preguiçosa, copiei do blog Ospensamentosdeeueela toda a história e regras deste prémio. Aqui vai, e perdoe minha amiga a minha preguiça:
"(...) criado por Mike do Ordinary Folk e Danielle do Pink Reviews , e, é uma tentativa de reunir blogs e blogueiros que são adeptos aos relacionamentos entre outros blogs e blogueiros, de forma que 'blogar' não seja feito de modo isolado, mas sim compartilhado com os demais. O termo SCHMOOZE, quer dizer, fofocar, jogar conversa fora, trocar idéias, ou seja, bater-papo, e serve para definir o blogueiro, que busca se relacionar com os outros blogs e blogueiros, e que gasta um tempinho visitando e comentando nos blogs dos outros. E, para os schmoozers, esses blogs são conhecidos ou não, assim como, podem ser antigos ou novos. Os schmoozers também incluem outros nas conversações entre os blogs, seja mencionando, linkando, trocando banners, ou através de memes, e participações. Mas, nessa história de Schmooze, existem regras:
- SE você receber o "Thinking Blogger Award" ou "The Power of Schmooze Award", terá que escrever um post indicando 5 (cinco) blogs que tem esse perfil "schmoozed" ou que tenha te incluído nesta filosofia;
- Adicionar links para o post de quem te indicou, e para o post do Mike, para que as pessoas possam saber a origem do meme;
- Opcional: Exiber orgulhosamente o "Thinking Blogger Award" ou o "The Power of Schmooze Award" com um link para este post que você escreveu."
Assim, aproveito e nomeio os seguintes blogs ou responsáveis pelos ditos:
Amizadeverdadeira-amizade
SítiodoSolNascente
Blogdo DragãoAzul
OÚltimodosMoicanos (ehehehe baralho-te sempre o nome do blog, mas gosto desta expressão)
RafeiroPerfumado
Pronto malta, agora saxavori, usainde e aplicainde. :)
segunda-feira, agosto 20, 2007
O menino do Lapedo
João Aguiar, conhecido escritor português, escreveu há pouco( 2006) uma obra que, sendo diferente da ficção a que nos habituou, me fascinou: LAPEDO Uma Criança No Vale, da Asa.
Nele explica a a descoberta do esqueleto de uma criança que data de há cerca de 25 000 anos atrás, perto de Leiria, numa gruta, em 1998.
Gosto da obra. A preocupação de João Aguiar em dar a conhecer o que vai sendo descoberto e como são dados os passos , nomeadamente o estudo dos materiais encontrados e a dedicação dos paleontólogos e de outros estudiosos, a vontade de perceber a evolução da espécie, as discussões acesas entre personalidades diversas, umas que defendem miscigenação, outras superioridade de grupos, a forma como é apresentada a comparação temporal usando as iniciais AP para designar Antes do Presente ( tudo isto para mim foi novidade) e o fascínio meticuloso do puzzle que se vai construíndo, foi-me deixando presa à leitura. A criança em causa, teria cerca de 4 anos e terá tido direito a um funeral com rituais que demonstram o carinho de quem estaria com ela.
A obra tem para mim valor acrescido pela preocupação do escritor em dar a conhecer ao leitor comum alguns dos momentos, dos achados, das discussões e meandros da arqueologia através de um relato leve e claro.
Nele explica a a descoberta do esqueleto de uma criança que data de há cerca de 25 000 anos atrás, perto de Leiria, numa gruta, em 1998.
Gosto da obra. A preocupação de João Aguiar em dar a conhecer o que vai sendo descoberto e como são dados os passos , nomeadamente o estudo dos materiais encontrados e a dedicação dos paleontólogos e de outros estudiosos, a vontade de perceber a evolução da espécie, as discussões acesas entre personalidades diversas, umas que defendem miscigenação, outras superioridade de grupos, a forma como é apresentada a comparação temporal usando as iniciais AP para designar Antes do Presente ( tudo isto para mim foi novidade) e o fascínio meticuloso do puzzle que se vai construíndo, foi-me deixando presa à leitura. A criança em causa, teria cerca de 4 anos e terá tido direito a um funeral com rituais que demonstram o carinho de quem estaria com ela.
A obra tem para mim valor acrescido pela preocupação do escritor em dar a conhecer ao leitor comum alguns dos momentos, dos achados, das discussões e meandros da arqueologia através de um relato leve e claro.
domingo, agosto 19, 2007
nuvens negras
Como nunca há bela sem senão, (acho que me ando a repetir, srá o primo Al a atacar tra vex?) hoje não houve hipótese de gozar decentemente o domingo. A gata adoeceu e... hospital... e médico... e antibiótico e poooooooooooooooooooooooça...
Ao sair do hospital, de gatos, sacolas e saquinhos, à mistura e a tiracolo, tentavamos arrebitar as expectativas quando uma cena gira aconteceu. Só foi gira porque foi rápida, insólita e porque foi... um saco plástico rebolava na estrada a fazer uma caminhada de nenhures para nenhures, empurrado pela brisa e pelos pneus dos carros. Deu-lhe de repente um arzito e o desgraçado sobe, rodopia e agarra-se ao tejadilho ou à antena de um carro, tornando o carro engalanado, prontinho para um casamento. Detesto os tules nos marriages, mas aquele, até fazia um figurão... Notava-se a léguas lol.
Um pouco depois, ouvíamos no carro uma música antiga, de Ana Maria ( bolas não sei o nome para variar) e os queijinhos frescos, acho que se chamavam assim, e a canção tinha por base uma música de ópera. A certa altura, comenta a nina:
- Mãe, os operistas, quer dizer... como se chama a quem canta ópera?
- Operários! (Eheheheheheh, fartei de rir)
- Ah Cantores de ópera! Ahahahahahah Os cantores de ópera não podem estar constipados pois não?
E pronto o diálogo seguiu por ali, levantando o ânimo e levando o pensamento para outro sítio que não as doenças, a dor e a morte. Não que não saibamos e não estejamos certas do que nos espera a cada esquina da vida. Como estrada com lombas doidas, a vida tem as suas coisas boas e más. Mas ver sofrer quem não sabe dizer onde lhe dói, arrasa-me... Quando a nina passou a falar e a dizer o que doía e onde respirei fundo e senti menos ansiedade.
Agora e durante os próximos dias, estarei de plantão à Lucy ( diminutivo de Dulcineia, amor eterno de Dom Quixote, cavaleiro da triste figura).
Ao sair do hospital, de gatos, sacolas e saquinhos, à mistura e a tiracolo, tentavamos arrebitar as expectativas quando uma cena gira aconteceu. Só foi gira porque foi rápida, insólita e porque foi... um saco plástico rebolava na estrada a fazer uma caminhada de nenhures para nenhures, empurrado pela brisa e pelos pneus dos carros. Deu-lhe de repente um arzito e o desgraçado sobe, rodopia e agarra-se ao tejadilho ou à antena de um carro, tornando o carro engalanado, prontinho para um casamento. Detesto os tules nos marriages, mas aquele, até fazia um figurão... Notava-se a léguas lol.
Um pouco depois, ouvíamos no carro uma música antiga, de Ana Maria ( bolas não sei o nome para variar) e os queijinhos frescos, acho que se chamavam assim, e a canção tinha por base uma música de ópera. A certa altura, comenta a nina:
- Mãe, os operistas, quer dizer... como se chama a quem canta ópera?
- Operários! (Eheheheheheh, fartei de rir)
- Ah Cantores de ópera! Ahahahahahah Os cantores de ópera não podem estar constipados pois não?
E pronto o diálogo seguiu por ali, levantando o ânimo e levando o pensamento para outro sítio que não as doenças, a dor e a morte. Não que não saibamos e não estejamos certas do que nos espera a cada esquina da vida. Como estrada com lombas doidas, a vida tem as suas coisas boas e más. Mas ver sofrer quem não sabe dizer onde lhe dói, arrasa-me... Quando a nina passou a falar e a dizer o que doía e onde respirei fundo e senti menos ansiedade.
Agora e durante os próximos dias, estarei de plantão à Lucy ( diminutivo de Dulcineia, amor eterno de Dom Quixote, cavaleiro da triste figura).
Navego sem vela, nem remo, nem rota
no redemoinho da vida
A multidão é mar enfurecido
que sulca o tempo à força de
empurrão, sapatada,
e brota em mim a dor
a fraqueza
a tristeza
a mágoa
a incerteza
o medo
e a vontade de fugir
E vejo-me num quarto emparedado
empurro as paredes
imponentes
impotente
desesperada
e grito
porque quero a liberdade
a paz
a harmonia
e nunca a há.
E cerro os dentes e olho o céu
e espero o dia de amanhã
porque virá
seja onde for
e com quem for
será melhor...
no redemoinho da vida
A multidão é mar enfurecido
que sulca o tempo à força de
empurrão, sapatada,
e brota em mim a dor
a fraqueza
a tristeza
a mágoa
a incerteza
o medo
e a vontade de fugir
E vejo-me num quarto emparedado
empurro as paredes
imponentes
impotente
desesperada
e grito
porque quero a liberdade
a paz
a harmonia
e nunca a há.
E cerro os dentes e olho o céu
e espero o dia de amanhã
porque virá
seja onde for
e com quem for
será melhor...
O primeiro concerto da nina...
hoje a mecinha da Floribela cantou no Barreiro. O nome da cantora é Luciana. Agora tenho que parar sempreque falo sobre ela, porque, o nome que lhe dou, por sistema e nem sei porquê é Juliana. A nina quis ver e eu gosto de música. Como dizia numa conversa com uma irmã minha, há uns dias atrás, temos um leque muito variado, desde a clássica à Pop Rock, passando por pimba, isto porque queríamos ir à festa de música Pimba ( queríamos que era como quem diz, querer querer não queríamos, távamos a ... digamos que a ... enfim.... tagarelar...) Ora a conclusão da minha irmã foi: Comem tudo eheheheh ! Depreciativo ou não, há momentos para tudo, que se lixe a mania de dizer ai não gosto e não coiso e coiso e tal e depois, vai-se a ver e batem a perninha e o pézito feliz até faz pó nos arraiais.
Ora fomos a caminho do concerto e para variar baralhaei na rota. Quando me cansei, decidi seguir a fila de carros, que mais parecia um casamento e taruz, lá chegámos. Depois , bem... já a pé, ainda tive que perguntar pelo nome da escola, pois quando anunciaram na TV falavam que era junto à escola tal e coiso... e pelas indicações que me deram lá partimos. O etsranho, estranho, etsranho é que, no sentido contrário ao nosso vinha um tal ror de gente que parecia que fugiam de algo, de passo acelerado, em debandada... E eu comentava:
- Que estranho... Vês ninguém vai ao concerto... só nós... é mesmo estranho.... finalmente, já no final da rua, rua de feira com bancas de um lado e de outro, a abarrotar de gente qual S. João no porto ao início da noite... vejo um jovem da organização da festa e pronto, lá lhe pedi satisfações... Eu vou escrever baixinho, para não dar bandeira, mas aposto que já perceberam o que estava a acontecer: era eu o soldado que estava mal na formatura... eu e a nina... andávamos precisamente no sentido contrário ao local do concerto que era para onde ia todo aquele maralhal afinal de contas.
Bom,, demos meia volta volver e lá caminhámos felizes e contentes, mas sentirmo-nos um cadito ovelhas.
Estava à pinha... roda baixinha como sou dificilmente servi para que a nina visse a Luciana. Às cavalitas de quando em vez, lá foi vendo a moça alegre que a meio do repertório teve que interromper por três vezes para informar pais que haviam perdido os seus filhos, porque ali, parecia ser moda perder crianças, de tenra idade, diga-se de passagem e para que conste... embaraçoso.
Bailou-se um tudo ou nada e depois de umas seis a oito canções lá zarpou a mecinha para outras partes...
Eu queria mesmo... mesmo, mesmo.... muito, muito, era ir amanhã ver os Xutos e Pontapés, mas sofro de uma coisa qualquer que tem a ver com fobia a multidões desenfreadas que, ao entrar e ao sair dos recintos se tornam cavalgaduras autênticas.... Vou ouvi-los no tubinho, sempre estou mais descansada e não me baralho nas direcções.
Comentário da nina em fim de festa:
- Bem este foi o meu primeiro e último concerto...
Grrrrrrrrrrrr!!! Que coisa!!!!!
Ora fomos a caminho do concerto e para variar baralhaei na rota. Quando me cansei, decidi seguir a fila de carros, que mais parecia um casamento e taruz, lá chegámos. Depois , bem... já a pé, ainda tive que perguntar pelo nome da escola, pois quando anunciaram na TV falavam que era junto à escola tal e coiso... e pelas indicações que me deram lá partimos. O etsranho, estranho, etsranho é que, no sentido contrário ao nosso vinha um tal ror de gente que parecia que fugiam de algo, de passo acelerado, em debandada... E eu comentava:
- Que estranho... Vês ninguém vai ao concerto... só nós... é mesmo estranho.... finalmente, já no final da rua, rua de feira com bancas de um lado e de outro, a abarrotar de gente qual S. João no porto ao início da noite... vejo um jovem da organização da festa e pronto, lá lhe pedi satisfações... Eu vou escrever baixinho, para não dar bandeira, mas aposto que já perceberam o que estava a acontecer: era eu o soldado que estava mal na formatura... eu e a nina... andávamos precisamente no sentido contrário ao local do concerto que era para onde ia todo aquele maralhal afinal de contas.
Bom,, demos meia volta volver e lá caminhámos felizes e contentes, mas sentirmo-nos um cadito ovelhas.
Estava à pinha... roda baixinha como sou dificilmente servi para que a nina visse a Luciana. Às cavalitas de quando em vez, lá foi vendo a moça alegre que a meio do repertório teve que interromper por três vezes para informar pais que haviam perdido os seus filhos, porque ali, parecia ser moda perder crianças, de tenra idade, diga-se de passagem e para que conste... embaraçoso.
Bailou-se um tudo ou nada e depois de umas seis a oito canções lá zarpou a mecinha para outras partes...
Eu queria mesmo... mesmo, mesmo.... muito, muito, era ir amanhã ver os Xutos e Pontapés, mas sofro de uma coisa qualquer que tem a ver com fobia a multidões desenfreadas que, ao entrar e ao sair dos recintos se tornam cavalgaduras autênticas.... Vou ouvi-los no tubinho, sempre estou mais descansada e não me baralho nas direcções.
Comentário da nina em fim de festa:
- Bem este foi o meu primeiro e último concerto...
Grrrrrrrrrrrr!!! Que coisa!!!!!
Não há bela sem... senão...
Mas o que aqui trago agora são pequenas pérolas. Apenas duas.
No Porto, tudo quanto era estátua ( ou quase tudo) estava entaipado e a preparar-se para tomar ' banhoca'. EM AGOSTO?????????????? Quando a malta viaja para ver?????? Que sentido de oportunidade, né?
A outra pérola tem a ver com obras de estrada.
Numa tarde, saltámos a Paços de Ferreira para ver as ruínas da Citânia de Sanfins.
Para lá chegar, tive que ser guiada pela minha afilhada querida, pois sem ela, ainda hoje estaria perdida por lá. Atrás gritavam e riam, cantavam e discutiam mais três...
...e depois de muito jogo de cintura pelas ruas com as tampas de saneamento a lembrarem montículos de terra feitos por toupeiras, que convidavam a uma espécie de corrida ( de caracol) de Kart amador ( muuuuuuuuuuuuuito amador, note-se) e sinais ( placas com a palavra desvio a baralhar qualquer mona ou a par, viradas para quintais, ou viradas uma para a outra), subimos então para as ruínas.
Ainda mal tínhamos começado o percurso e tungas: uma cobra à nossa frente... quatro ninas de chinelos numa terra cheia de erva altinha.
Ao longe o céu punha-se cinzento, cor de chumbo e o ventinho soprava frio. A meio da visita, que já não foi completamente prazenteira por modo da cobrinha, sentimos a chuvinha tola a chegar... Valeu o lanche quentinho e a risota ao ver as placas a desorientar
Ora voltando ao meu Norte...
Uma noite, fui à feira da terra onde há 'gajas boas', Ermesinde, uma vez mais tendo a minha mãecomo Cicerone. Festa de S. Lourenço, ou Simão ou outra coisa, que me perdoe o santo, mas para nomes, só mesmo o dos meus ninos a cada ano que passa.
As festas e romarias abundam nesta época, como toda a gente sabe, e não há festa sem carróceis, carrinhos de choque, e.... algodãoooooooooooooooo doceeeeeeeeeeeeeeeeeee.
A nina descobriu o petisco há pouco tempo e agora não passa sem uma nuvem rosa ( agora lembrei-me da música do Balão Mágico: "... brincar de esconde-esconde numa nuvem rosa, voltar para casa em nosso lindo balão azul)... xiiii ( e agora lembrei-me que o Fê quê Pê ou Fê Cê Pê ganhou à Académica, não foi? Deve ter sido porque a minha irmá X. fez questão de mandar mensagem a dizer que o porto é o maior!) Bem, mas voltemos à conversa das festas e romarias... perdi uma procissão por ter vindo mais cedo...Ainda há algumas que vale a pena ver, pelo acumular de energia que trazem... se bem que, quando cheguei à igreja, para deixar a minha mãe, antes de iniciar a viagem de regresso ao meu ninho, me tenha baralhado com a cena: o coreto, monado ao lado do largo da Igreja tinha música que "esguichava" dos altifalantes. A porta da Igreja estava aberta ( coisa de pasmar nos dias de hoje) porque se embelezavam ou enfeitavam andores com belas imagens. E A música aos berros era qual? eheheheh O sagrado e o profano in its best - Quim Barreiros com " Ai Mariaaaaaaaaaa, deixa-me ir à tua padariaaaaaaaaaaaaa" , pois ahahahah eu cá, para variar, desatei a rir perdidinha e à espera que a malta de dentro da Igreja aparecesse de flores em riste para acalmar as feras de fora ahahahahah Mas não aconteceu nadica.
Voltando às festarolas, perdi umas quantas por desconhecimento, mas estarei mais atenta para o ano. Trancoso ficou-me atravessada na goela, assim como o areiinho no Douro. Há mais marés que marinheiros. por perder o S. João, deveria ter-me vingado com as festas.
As festas e romarias abundam nesta época, como toda a gente sabe, e não há festa sem carróceis, carrinhos de choque, e.... algodãoooooooooooooooo doceeeeeeeeeeeeeeeeeee.
A nina descobriu o petisco há pouco tempo e agora não passa sem uma nuvem rosa ( agora lembrei-me da música do Balão Mágico: "... brincar de esconde-esconde numa nuvem rosa, voltar para casa em nosso lindo balão azul)... xiiii ( e agora lembrei-me que o Fê quê Pê ou Fê Cê Pê ganhou à Académica, não foi? Deve ter sido porque a minha irmá X. fez questão de mandar mensagem a dizer que o porto é o maior!) Bem, mas voltemos à conversa das festas e romarias... perdi uma procissão por ter vindo mais cedo...Ainda há algumas que vale a pena ver, pelo acumular de energia que trazem... se bem que, quando cheguei à igreja, para deixar a minha mãe, antes de iniciar a viagem de regresso ao meu ninho, me tenha baralhado com a cena: o coreto, monado ao lado do largo da Igreja tinha música que "esguichava" dos altifalantes. A porta da Igreja estava aberta ( coisa de pasmar nos dias de hoje) porque se embelezavam ou enfeitavam andores com belas imagens. E A música aos berros era qual? eheheheh O sagrado e o profano in its best - Quim Barreiros com " Ai Mariaaaaaaaaaa, deixa-me ir à tua padariaaaaaaaaaaaaa" , pois ahahahah eu cá, para variar, desatei a rir perdidinha e à espera que a malta de dentro da Igreja aparecesse de flores em riste para acalmar as feras de fora ahahahahah Mas não aconteceu nadica.
Voltando às festarolas, perdi umas quantas por desconhecimento, mas estarei mais atenta para o ano. Trancoso ficou-me atravessada na goela, assim como o areiinho no Douro. Há mais marés que marinheiros. por perder o S. João, deveria ter-me vingado com as festas.
sábado, agosto 18, 2007
Os sótãos da vida
O sótão de qualquer sítio sempre foi para mim lugar de fascínio. Há recuerdos que avivam feridas, mas sobretudo, vem a nostalgia de momentos únicos de partilha e alegria.
Ontem foi dia de arrumação de vida. Comecei isto há pouco, mas espero não perder nem as forças, nem a perseverança. Admiro uma das minhas irmãs. Quando toca a limpeza e arrumação, fecha os olhos e cá-vai-disto-que-amanhã-não-há. Eu não sou assim. É difícil. Saio à minha mãe. Cada objecto tem uma história para contar. O cómico disto é juntarmo-nos aos pares e a nina ser pior que eu e gostar de guardar... papéis, para além de tudo quanto é brinquedo. À traição, e com a ajuda dos cães que roem um ou outro bonequito, lá vou desembaraçando o sítio...
Ontem, depois de muito lixo deitado fora, sobraram caixinha pequenas que guardavam pequenos bibelots antigos entre outras coisas.
Então, o meu Tesourinho, com a curiosidade que lhe saltava dos poros, foi abrindo caixa a caixa e, por entre Oh's!!!! e Ah's!!!! lá foi fazendo mil perguntas, querendo saber donde vinha tanta coisa. Pasme-se... havia mobílias em miniaturas, do tempo em que eu, eterna sonhadora e desejosa de viver na Terra do Nunca para sempre, longe da maldade humana, pensava poder fugir para Lilliput e aí ficar guardada ou protegida. Pois foram essas miniaturas, 'dos chineses', claro está, que mais a fascinaram.
Alfândega
Entre Matosinhos e o Porto
O Porto à noite
Estou de volta... embora sem saber se para ficar...
Bela, mas muito gelada, a praia mantinha o cheiro a maresia de há muitos anos atrás. Viemos com um saco cheíinho de beijinhos e caramujos, conchas e lapas. Matei saudades de tempos idos que não voltarão jamais.
As algas ainda lá estão, e teimam em espreguiçar-se na areia em cada noite passada.
As rochas, revestidas de verde vivo, arranhavam a sola dos pés e faziam solatar ais e uis o tempo inteirinho. Mas só a mim, porque as ninas, entretidas a apanhar caranguejos e camarões, nem sentiam que as cracas rasgavam a pele...
quarta-feira, agosto 08, 2007
texas - say what you want
Hasta la bista!
I'll be back soon!
Je reviens tout de suite!
É num instantinho, portem bem muitos beijos e abraços...
terça-feira, agosto 07, 2007
Ehehehehehehehehe iupiiiiiiiiiiiiiii
Ontem recebi um mail de uma amiga cujo coração é tão grande que aposto terá o triplo od tamanho dela, senão mais.
O texto que acompanhava o mail era doce e cálido... sem o saber acalmou o meu coração... Lutemos pela igualdade de oportunidades e por um mundo melhor, mesmo arriscando a ser alvo de chacota e de risota...
O mail falava de Habiba, uma menina a quem não deram (ou não demos nós todos, porque somos responsáveis pelo mundo e pelo estado em que está), o direito de rir de brincar, de correr e de aprender. Habiba trabalha num tear e os seus olhos são ... tristes.
Muitas Habibas temos no mundo inteiro... talvez mesmo ao nosso lado. E nada fazemos para que o coração dos homens mude... nada. Absolutamente NADA.
"Habiba vive em Cabul e tem onze anos... como é criança não recebe salário..."
O texto que acompanhava o mail era doce e cálido... sem o saber acalmou o meu coração... Lutemos pela igualdade de oportunidades e por um mundo melhor, mesmo arriscando a ser alvo de chacota e de risota...
O mail falava de Habiba, uma menina a quem não deram (ou não demos nós todos, porque somos responsáveis pelo mundo e pelo estado em que está), o direito de rir de brincar, de correr e de aprender. Habiba trabalha num tear e os seus olhos são ... tristes.
Muitas Habibas temos no mundo inteiro... talvez mesmo ao nosso lado. E nada fazemos para que o coração dos homens mude... nada. Absolutamente NADA.
"Habiba vive em Cabul e tem onze anos... como é criança não recebe salário..."
roxette-crash boom bang
Correndo o risco de me repetir... que se dane... assim não é preciso desarrumar prateleiras e procurar neste canto desarrumado... as minhas desculpas...
A minha vizinha é sábia...partilhou um texto lindo... Obrigada vizinha
Mário Quintana
"Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande. As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente, a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e, sim, cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!."
in http://laurabmartins01.blogs.sapo.pt
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa,
você precisa em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente, a gostar de quem gosta de você.
O segredo é não cuidar das borboletas e, sim, cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você!."
in http://laurabmartins01.blogs.sapo.pt
segunda-feira, agosto 06, 2007
Marriages
Há anos que não ia a casamentos... a bem dizer o primeiro da era happiness foi no ano passado. A minha princesa estava linda... uma boneca... e a história era de amor, com verdadeiro final feliz... É de ti T... que tou a falar. ehehehehe E estavam lindos e havia amor nos olhos e o brilho era super hiper mega belo. Levitei de felicidade. Porque eu acho que sou assim mesmo... se os outros estão felizes eu .... levito de felicidade e deixo de tocar o chão por instantes... de tão contente por tais bênçãos divinas...
Ontem fui ao segundo casamento... falhei um pelo meio, por incompatibilidade de trabalho que me mói ainda hoje... mas não esqueci a amiga e tenho que a visitar em breve para me refazer desta mágoa por tal falha minha...
Voltemos ao marriage de yesterday. Foi mais uma história bela, de amor... Levitei, claro está, e desta vez a emoção, nem sem bem porquê, tomou conta de mim e a lágrima rolou, ao ver a noiva, a minha amiga doce com ar de princesa, parecia mesmo a Branca de Neve... com um sorriso que mostrava ao mundo o amor que palpitava no seu coração. O noivo estava feliz, feliz... havia amor, sossego, doçura no ar... as crianças eram de todos e brincavam felizes e sem violência, e nós riamos nos nossos sapatos apertados... muito refilei eu à conta de sapatos e pochettes... devia ser proibido... Matei saudades de amigas que não via há muito e combinaram-se casamentos ahahahahahah
tá decidido que... a haver no grupo um marriage.... pelo menos de duas das miúdas giras, não haverá cá tempo de espera com fotografias e sandálias piores que Torquemada... pochettes então... nem vê-las... eheheheheheh
Voltando ao que interessa mesmo... renovo os votos de muito amor e felicidade para a T. e o V. e aos recém-casados M e R. desejo que a vida vos traga toda a felicidade com a bênção de Deus.
by the way.... estou a escrever directamente de Waikiki, só para que saibam... ok?
Ontem fui ao segundo casamento... falhei um pelo meio, por incompatibilidade de trabalho que me mói ainda hoje... mas não esqueci a amiga e tenho que a visitar em breve para me refazer desta mágoa por tal falha minha...
Voltemos ao marriage de yesterday. Foi mais uma história bela, de amor... Levitei, claro está, e desta vez a emoção, nem sem bem porquê, tomou conta de mim e a lágrima rolou, ao ver a noiva, a minha amiga doce com ar de princesa, parecia mesmo a Branca de Neve... com um sorriso que mostrava ao mundo o amor que palpitava no seu coração. O noivo estava feliz, feliz... havia amor, sossego, doçura no ar... as crianças eram de todos e brincavam felizes e sem violência, e nós riamos nos nossos sapatos apertados... muito refilei eu à conta de sapatos e pochettes... devia ser proibido... Matei saudades de amigas que não via há muito e combinaram-se casamentos ahahahahahah
tá decidido que... a haver no grupo um marriage.... pelo menos de duas das miúdas giras, não haverá cá tempo de espera com fotografias e sandálias piores que Torquemada... pochettes então... nem vê-las... eheheheheheh
Voltando ao que interessa mesmo... renovo os votos de muito amor e felicidade para a T. e o V. e aos recém-casados M e R. desejo que a vida vos traga toda a felicidade com a bênção de Deus.
by the way.... estou a escrever directamente de Waikiki, só para que saibam... ok?
domingo, agosto 05, 2007
Oficialmente... tou de férias
Pois é... mesmo sem as sentir nem saber lá muito bem o que são umas verdadeiras vacaciones há já bastante tempo, oficialmente, estou de férias... Por esta razão é bem provável que este cantinho fique sem arrumações nem bibelots novos até um dia, quiçá. Na verdade, não sei se haverá tempo para o manter, pelo que vou avisando que, ou haverá festa de rentrée ou velório... É favor comprar vestimenta que dê para uma das eventualidades.
Hasta siempre,
Cris
Hasta siempre,
Cris
sábado, agosto 04, 2007
sexta-feira, agosto 03, 2007
Quentura do dia-a-dia...
Depois da saga de ontem, com muros e tintas à mistura, hoje foi dia de mucânico. Fui mudar os 'artelhos' do bólide e, para alegrar ainda mais o dia, fiquei a saber que tenho que lhe comprar quatro sapatos na tarda nada... Mas, avançando... Despois da operação decidimos almoçar ( às cinco e meia da tarde, porque os fusos horários neste país mudaram, pelo menos para nós). Pasmai... se estivessemos em Espanha, haveria tapas e coisas assim, cá... na havia... de regresso a casa, com ratinhos, salvo seja, no estômago, parámos para aviar umas cenas trincantes ( hoje o meu parlié tá lindo) e eis que de 'repentemente' sinto um cheiro a queimado. Ora o meu mucânico, salvo seja, o mucânico do carro, (que é um doce e me repete três vezes as coisas, porque já deve ter percebido que eu à primeira registo metade da informação, à segunda processo mais um quarto e só mesmo à terceira fico a perceber e memorizo, tipo que tenho que manter distâncias de segurança durante uns tempos para na bater no da frente e coisas assim), avisou que se andasse uns cem quilómetros de início a assapar e me cheirasse a queimado, para não me assustar que era mesmo assim. Quando só tinha andado um quilómetro e aquele cheiro me surgiu, baralhei, né? Mas foi ao sair do parque de estacionamento que se me fez luz: um canteiro com uma árvore muito jovem deitava fumo... Filhos da mãe! Foi o que me saiu... mas desorientada continuei a andar, cada vez mais devagar e a pensar à velocidade supersónica:
Onde há água?
A nina, atrás, não se calava com a ladaínha: - E vais embora? e deixas arder? E... rinhónhó...
Dei a meia volta da praxe e lá fui cas garrafinhas que trago sempre perdidas dentro da voiture... Quem me conhece, sabe que caixinha de tesouros pode ser um carro meu ;).
Parei e vá de despejar a água ... e nada... ardia por baixo tudo aparas de pinheiro.... Ao lançar a água houve um fervilhar e espirros por todo o lado... e o foguinho lá continuava. Fomos informar a gerência e lá regressámos ao recesso do lar, para almoçar às seis e tal... O resto da viagem foi feito a analisar o que padecem os bombeiros, homens iguaizinhos a cada um de nós e que, todos os anos, correndo perigos, se lançam na luta contra uma força gigantesca... só queria saber quem foi o anormal, mentecapto, estrupício e filho da mãe que lançou a beata para aquele canteiro, podendo fazê-lo no alcatrão... sabendo que a árvore não poderia nunca fugir...
Há com cada aventesma, for cráite seike..
Bom sábado
Onde há água?
A nina, atrás, não se calava com a ladaínha: - E vais embora? e deixas arder? E... rinhónhó...
Dei a meia volta da praxe e lá fui cas garrafinhas que trago sempre perdidas dentro da voiture... Quem me conhece, sabe que caixinha de tesouros pode ser um carro meu ;).
Parei e vá de despejar a água ... e nada... ardia por baixo tudo aparas de pinheiro.... Ao lançar a água houve um fervilhar e espirros por todo o lado... e o foguinho lá continuava. Fomos informar a gerência e lá regressámos ao recesso do lar, para almoçar às seis e tal... O resto da viagem foi feito a analisar o que padecem os bombeiros, homens iguaizinhos a cada um de nós e que, todos os anos, correndo perigos, se lançam na luta contra uma força gigantesca... só queria saber quem foi o anormal, mentecapto, estrupício e filho da mãe que lançou a beata para aquele canteiro, podendo fazê-lo no alcatrão... sabendo que a árvore não poderia nunca fugir...
Há com cada aventesma, for cráite seike..
Bom sábado
sete ofícios
A necessidade, sempre ouvi dizer, aguça o engenho. Pois... Descobri gora técnicas fabulosas de construção civil ehehehehe
Andava há dias a olhar para rodapés que comprei. Olhava para eles, riam para mim e eu para eles... Furo-os com berbequim? Pregos com marteladas? Colo-os com o quê? A bem dizer já sabia da existência das pistolas de cola que a derretem e truz... mas com maquinaria pesada eu sou perigosa... E lá estavam os desgraçados a olhar para mim e ... nada. Ora em conversa com gente entendida, soube de uma cola espectacular que depois de afixado o material à parede, só sai de lá com a parede agarrada. E vai daí fiz a bela da incursão a uma superfície comercial de materiais desta cólidade.
Dois rodapés já se podem considerar agarrados para sempre. Nada mau para um começo.
Andar em superfícies comerciais aborrece-me. Tirando sítios com livros, tudo o resto é estonteante. Daí que, quando saímos do empreendimento, a nina, sorridente, me tenha perguntado:
- Qual foi a parte de que mais gostaste?
- Ora... gostei dos leões... mas os tigres também não estiveram mal... mas gostar mesmo, mesmo, foi do engolidor de fogo... para não falar do faquir... (Risota)... O que vale é que, quando andamos assim, as coisas sempre tendem a acabar na risota...
Tirando a parte do:
- Posso ajudar a pintar?
- Humpf!!! ( a prever o que vem por ali), podes.
E daí a pouco:
- Não pinguessssssssss o chãooooooooooo! Escorre o pincelllllllllll!!!!! Não esfregues com tanta força que me espirras toda de tinta!!!! Enfim! É sempre uma aventura isto de querer ser empregadode construção civil nas horas vagas tem muito que se lhe diga.
( Demorei cinco horas a escrever este texto da treta porque já mal siguro os dedinhos para treclar)
Boa sexta
Andava há dias a olhar para rodapés que comprei. Olhava para eles, riam para mim e eu para eles... Furo-os com berbequim? Pregos com marteladas? Colo-os com o quê? A bem dizer já sabia da existência das pistolas de cola que a derretem e truz... mas com maquinaria pesada eu sou perigosa... E lá estavam os desgraçados a olhar para mim e ... nada. Ora em conversa com gente entendida, soube de uma cola espectacular que depois de afixado o material à parede, só sai de lá com a parede agarrada. E vai daí fiz a bela da incursão a uma superfície comercial de materiais desta cólidade.
Dois rodapés já se podem considerar agarrados para sempre. Nada mau para um começo.
Andar em superfícies comerciais aborrece-me. Tirando sítios com livros, tudo o resto é estonteante. Daí que, quando saímos do empreendimento, a nina, sorridente, me tenha perguntado:
- Qual foi a parte de que mais gostaste?
- Ora... gostei dos leões... mas os tigres também não estiveram mal... mas gostar mesmo, mesmo, foi do engolidor de fogo... para não falar do faquir... (Risota)... O que vale é que, quando andamos assim, as coisas sempre tendem a acabar na risota...
Tirando a parte do:
- Posso ajudar a pintar?
- Humpf!!! ( a prever o que vem por ali), podes.
E daí a pouco:
- Não pinguessssssssss o chãooooooooooo! Escorre o pincelllllllllll!!!!! Não esfregues com tanta força que me espirras toda de tinta!!!! Enfim! É sempre uma aventura isto de querer ser empregadode construção civil nas horas vagas tem muito que se lhe diga.
( Demorei cinco horas a escrever este texto da treta porque já mal siguro os dedinhos para treclar)
Boa sexta
quinta-feira, agosto 02, 2007
quarta-feira, agosto 01, 2007
Atenção!!!! É sério e perigoso!!!
A Fresquinha tinha no blog esta informação e copiei porque me parece útil e demasiado importante. Divulguem por favor:
espanha.jpg (image): "[espanha.jpg]" Clique no link
espanha.jpg (image): "[espanha.jpg]" Clique no link
Musica Portuguesa 2.5 - Dunas
O bídeo não é repetitivo nem nada disso, é mais uma filmage parecida cas minhas... vale pla música
Tesla... Nicola Tesla
Fascinei ao ler o que conta o Apache no seu blog acerca de um Senhor que eu desconhecia. De uma nobreza inc´rivel, este homem votou a sua existência à constante busca da criação e invenção a bem da Humanidade. Vale a pena ler e fixar este nome Nicola Tesla.
Já anseio o período de descanso...
Férias é sinónimo de braços e abraços
de risos e descontracção
O azul do céu fica mais azul ainda...
E revemo-nos nas pequenitas saltitantes
que brincam debaixo do nosso olhar...
Conversa-se devagar
recordam-se momentos únicos,
só nossos... de quando eramos bem mais novos, mais ariscos...
A cumplicidade toma conta de nós...
Ouvem-se os queixumes e as preocupações,
os desalentos e os desejos e sonhos... e partilha-se.
E a minha mãe sossega o coração,
por ter finalmente, por momentos,
todos perto de si...
Férias é dormir sem a preocupação de acordar cedo,
é levantar sem ter que correr...
Tou para aqui a pintar um idílio, porque com a família enorme que agora cá mora, lá terei que andar constantemente a ver onde andam cão, cadela, gato e gata... mas os olhos vão ser em maior número e a gaiatada vai torcê-los eheheheheh. E como fazem sempre que cá vêm ninas, acabam por fugir para mim, com olhos que imploram: esconde-nos!!! Safa-nos desta melga!!!
Mas que as férias vão ser boas, ai isso vão... serão sempre diferentes do Setembro que não tarda e do corre corre de prazos a cumprir para tudo e mais alguma coisa.
Boa quarta
de risos e descontracção
O azul do céu fica mais azul ainda...
E revemo-nos nas pequenitas saltitantes
que brincam debaixo do nosso olhar...
Conversa-se devagar
recordam-se momentos únicos,
só nossos... de quando eramos bem mais novos, mais ariscos...
A cumplicidade toma conta de nós...
Ouvem-se os queixumes e as preocupações,
os desalentos e os desejos e sonhos... e partilha-se.
E a minha mãe sossega o coração,
por ter finalmente, por momentos,
todos perto de si...
Férias é dormir sem a preocupação de acordar cedo,
é levantar sem ter que correr...
Tou para aqui a pintar um idílio, porque com a família enorme que agora cá mora, lá terei que andar constantemente a ver onde andam cão, cadela, gato e gata... mas os olhos vão ser em maior número e a gaiatada vai torcê-los eheheheheh. E como fazem sempre que cá vêm ninas, acabam por fugir para mim, com olhos que imploram: esconde-nos!!! Safa-nos desta melga!!!
Mas que as férias vão ser boas, ai isso vão... serão sempre diferentes do Setembro que não tarda e do corre corre de prazos a cumprir para tudo e mais alguma coisa.
Boa quarta
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Atracou hoje a barca no teu cais,
trouxe a luz que te cobriu e te reveste,
trouxe à memória aquela que nasceste,
trouxe o amor que carrega o seu arrais
E a barca só pergunta p´ra onde vais
Jusante é sol de prata , rio agreste,
montante é sempre azul, como o celeste
das margens sobem verdes, montes tais.
Batem ondas na barca que balança
terna maré, teu rio que te invade
ata a corda ao sotão negro da lembrança,
E desce o rio verde da verdade
sobe depois num sopro de mudança,
e o vento leva a barca e traz saudade.
Publicado nos comentários de Porto à noite, por um amigo - Alcaide 19 Agosto, 2007 02:37