O rio

O rio

domingo, agosto 19, 2007

O primeiro concerto da nina...

hoje a mecinha da Floribela cantou no Barreiro. O nome da cantora é Luciana. Agora tenho que parar sempreque falo sobre ela, porque, o nome que lhe dou, por sistema e nem sei porquê é Juliana. A nina quis ver e eu gosto de música. Como dizia numa conversa com uma irmã minha, há uns dias atrás, temos um leque muito variado, desde a clássica à Pop Rock, passando por pimba, isto porque queríamos ir à festa de música Pimba ( queríamos que era como quem diz, querer querer não queríamos, távamos a ... digamos que a ... enfim.... tagarelar...) Ora a conclusão da minha irmã foi: Comem tudo eheheheh ! Depreciativo ou não, há momentos para tudo, que se lixe a mania de dizer ai não gosto e não coiso e coiso e tal e depois, vai-se a ver e batem a perninha e o pézito feliz até faz pó nos arraiais.

Ora fomos a caminho do concerto e para variar baralhaei na rota. Quando me cansei, decidi seguir a fila de carros, que mais parecia um casamento e taruz, lá chegámos. Depois , bem... já a pé, ainda tive que perguntar pelo nome da escola, pois quando anunciaram na TV falavam que era junto à escola tal e coiso... e pelas indicações que me deram lá partimos. O etsranho, estranho, etsranho é que, no sentido contrário ao nosso vinha um tal ror de gente que parecia que fugiam de algo, de passo acelerado, em debandada... E eu comentava:
- Que estranho... Vês ninguém vai ao concerto... só nós... é mesmo estranho.... finalmente, já no final da rua, rua de feira com bancas de um lado e de outro, a abarrotar de gente qual S. João no porto ao início da noite... vejo um jovem da organização da festa e pronto, lá lhe pedi satisfações... Eu vou escrever baixinho, para não dar bandeira, mas aposto que já perceberam o que estava a acontecer: era eu o soldado que estava mal na formatura... eu e a nina... andávamos precisamente no sentido contrário ao local do concerto que era para onde ia todo aquele maralhal afinal de contas.
Bom,, demos meia volta volver e lá caminhámos felizes e contentes, mas sentirmo-nos um cadito ovelhas.
Estava à pinha... roda baixinha como sou dificilmente servi para que a nina visse a Luciana. Às cavalitas de quando em vez, lá foi vendo a moça alegre que a meio do repertório teve que interromper por três vezes para informar pais que haviam perdido os seus filhos, porque ali, parecia ser moda perder crianças, de tenra idade, diga-se de passagem e para que conste... embaraçoso.
Bailou-se um tudo ou nada e depois de umas seis a oito canções lá zarpou a mecinha para outras partes...

Eu queria mesmo... mesmo, mesmo.... muito, muito, era ir amanhã ver os Xutos e Pontapés, mas sofro de uma coisa qualquer que tem a ver com fobia a multidões desenfreadas que, ao entrar e ao sair dos recintos se tornam cavalgaduras autênticas.... Vou ouvi-los no tubinho, sempre estou mais descansada e não me baralho nas direcções.



Comentário da nina em fim de festa:
- Bem este foi o meu primeiro e último concerto...


Grrrrrrrrrrrr!!! Que coisa!!!!!

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