Intocáveis

De cada vez que me disponho a ler algo mais.... real, dou comigo a enfurecer e a ficar roxa de raiva pela impunidade a que se chega.

Há uns dias, escrevi sobre um assunto de Finanças e troca de moradas. Tenho a contar que... todos os dias recebo cartas remetidas de diversos Directores deste ministério. O engraçado é que me comunicam que enviaram a minha carta a outros, pelo que, daqui a nada estarão todos a receber mais do mesmo. Estou para ver quando acaba o filme.

Mas nem é isso que me faz dar ao dedo agora. Nada disso.

Leio no JN online que Berlusconi aponta os dedos, simulando uma pistola, quando uma jornalista russa faz uma pergunta ( desnecessária, na minha opinião, até porque nem é por razões como esta que os países se governam melhor ou pior, anyway) sobre a vida pessoal de Putin. Não satisfeito com a figurinha triste que fez, pelos vistos ainda acrescentou um comentário a sugerir que Putin trocasse jornalistas russos por italianos. E anda este gajo a governar um País. Ver Jornal de Notícias


No PSD joga-se xadrez com candidaturas a lugares de chefia. Nunca uma situação calamitosa como a que se vive mereceria mais respeito da parte de quem quer tomar o poleiro na próxima "quermesse" Eu aviso já que não compro rifa nenhuma...

Aqui


«"O chefe de Estado, que falava de improviso no jantar oferecido pelo presidente do governo regional da Madeira, disse que Alberto João Jardim é uma "referência incontornável e impulsionador decisivo da nova face da Madeira". Dirigindo-se directamente a Jardim, disse "O senhor não precisa de elogios, porque a sua obra fala por si", sublinhando, novamente, que "podia orgulhar-se da obra que realizou ao longo de 30 anos de autonomia".» Jornal de Notícias

Hilariante!


A Ministra MLR afirma que há "jogos de soma nula e jogos de soma positiva", acrescentando que "[...] considero muito muito importante que hoje o modelo de avaliação não esteja em causa e que tenhamos melhores condições para o concretizar." TSF Online

Não foi posto em causa? E as moções? E o não à forma como nos querem tornar meros números no desemprego, pondo em causa todo o futuro de um país? Durante trinta décadas formámos gente de vários quadrantes. Gente que aprendeu a dizer o que lhe ia na alma, coisa que até então não podia fazer. Agora querem voltar ao tempo cinzento e fechado? Hum... interessante e assustador ao mesmo tempo, não? Tudo por um punhado de euros que querem arrecadar em nome de um déficit que teimam em escavar, pagando-se salários e reformas escandalosas?