Olho a janela da vida
miro o mundo em desalinho
sinto-me uma comum arguida
porque na mentira não alinho
De um sopro
foi-se a ilusão
de ver um mundo melhor
mergulho na solidão
analiso atitudes, onde ganha o pior
A maldade
sempre teimosa
dança
abraçada à crueldade
Desengane-se quem prensar
que isso vai perdurar
O Amor,
a Compaixão,
a Ternura a Fraternidade
um dia, ao raiar do Sol
virão e com a doce calma
limparão do meu olhar
esta visão aterradora.
2 comentários:
Valem pequenos laivos ... Sopros, amigos.
Bjo, Cris
Ó doce miuda, os sopros são muito mais significativos do que aparentam. Reforçam-nos!!!
mil beijos e muita força e saúde
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