O rio

O rio

segunda-feira, outubro 10, 2011

Pinte o céu com estrelas


Repentinamente, diante de meus olhos
Matizes de índigo surgem.
Com eles que meu espírito suspira.
Pinte o céu com estrelas.

Apenas a noite saberá
Porque os céus nunca revelam.
Todos os sonhos que existem para se conhecer.
Pinte o céu com estrelas.

Quem percorreu o céu da meia-noite ?
Para isso um espírito tem que voar
Pois os céus parecem tão distantes.
Agora quem vai pintar a estrela da meia-noite ?

A noite trouxe para aqueles que dormem,
Apenas sonhos que não conseguem manter.
Eu tenho inscrições no interior.


Pinte o céu com estrelas

Quem percorreu o céu da meia-noite ?
Para isso um espírito tem que voar
Pois os céus parecem tão distantes.
Agora quem vai pintar a estrela da meia-noite ?

Dê um nome para a noite
Um para deixar seu coração em chamas,
E para fazer a escuridão clarear
Pinte o céu com estrelas.

Fairytale - Conto de fadas - Enya


Em Sua Margem
Estranho como
meu coração pulsa
ao perceber a mim mesma em sua margem
Estranho como
eu ainda sinto
Minha perda de conforto que se foi anteriormente.

Ondas frescas correm
e são levadas para longe com sonhos da juventude.
Então o tempo é roubado,
Eu não consigo te segurar o suficiente.

E então
É neste lugar que eu deveria estar agora
Dias e noites passando,

Dias e noites passando por mim
Eu sei
de um sonho que eu deveria estar guardando
Dias e noites passando,
dias e noites passando por mim.

Horizontes azuis suaves
Estendem-se muito longe nos meus dias de infância.
Enquanto você está se erguendo,
Para me trazer meus costumes esquecidos.

Estranho como eu hesito
Ao perceber que estou parada em águas profundas.
Estranho como
meu coração pulsa
Ao perceber que estou parada em sua margem.

quinta-feira, outubro 06, 2011

Queria encontrar as palavras 
mais cristalinas, 
límpidas e brilhantes, 
aquelas que tocassem o mais fundo do teu ser. 
Que tornassem os teus dias mágicos 
leves, belos. 

Depois de rebuscar, bem dentro de mim 
(preguiça de usar dicionários) 
concluí que elas são relativas 
se na tua mão já coloquei o meu coração. 

É teu... todo teu... só teu. 

Amo-te, G e ainda que o amor não se explique...

Amo-te porque te amo.
Porque ao teu lado me completo
como se completa um bule com a sua tampa
como o colibri está para a flor colorida e perfumada


Amo-te porque me entendes
me desorientas e orientas
me deixas como uma bússola que perdeu o norte.

Amo-te porque me ensinas a ser
a pensar a agir e a refletir.

Amo-te porque me vês para lá do que se vê
Me fazes feliz

sábado, setembro 24, 2011

Ti Amo, questa sei la mia veritá! G






Ti amo, in sogno
Ti amo, in aria
Ti amo se viene testa
vuol dire che basta:
lasciamoci.
Ti amo, io sono
(tiam) in fondo un uomo
che non ha freddo nel cuore,
nel letto comando io.

Ma tremo
davanti al tuo seno,
ti odio e ti amo,
e' una farfalla che muore
sbattendo le ali.
L'amore che a letto si fa
prendimi l'altra meta'
oggi ritorno da lei
primo maggio,su coraggio
Io ti amo
e chiedo perdono
ricordi chi sono
apri la porta
a un guerriero di carta igienica.
Dammi il tuo vino leggero
che hai fatto quando non c'ero
e le lenzuola di lino
dammi il sonno di un bambino
Che "ta" sogna cavalli e si gira
e un po' di lavoro
fammi abbracciare una donna
che stira cantando.
E poi fatti un po' prendere in giro
prima di fare l'amore
vesti la rabbia di pace
e sottane sulla luce.

Io ti amo e chiedo perdono
ricordi chi sono
ti amo, ti amo,ti amo
ti amo ti amo
dammi il tuo vino leggero...
che hai fatto quando non c'ero
e le lenzuola di lino
dammi il sonno di un bambino
Che "ta" sogna cavalli e si gira
e un po' di lavoro
fammi abbracciare una donna
che stira cantando.
E poi fatti un po' prendere
in giro
prima di fare l'amore
vesti la rabbia di pace
e sottane sulla luce.
io ti amo,
ti amo, ti amo
ti amo, ti amo 

Meu cavaleiro brilhante...G


Outubro faz-me recordar da minha casa
As noites frias em que eu esperaria sozinhA
Vendo as folhas de verde transformarem-se em ouro ...
A espera parece uma eternidade
Quando espera para o amor vir até mim
Alguém a ter, alguém para abraçar ...
Uma vez a cada milhão de anos
Um  brilhante cavaleiro branco aparecerá
Contos de fadas estão a tornar-se  realidade
Eu prometo  o meu coração só a ti... 
Um castelo está sobre uma colina
Os nossos olhos encontram –se
E o tempo pára
O teu sorriso aqueceu-me como o primeiro sol de verão
Há cor onde antes tudo era preto e branco
Há raios de luar, onde havia apenas noite
Eu sabia, naquele momento,  e ali, que TU eras o único.












October reminds me of my home
The cold nights I would wait all alone
Watching leaves turning from green to gold...
The waiting feels like eternity
When waiting for love to come to me
Someone to have, someone to hold...
Then once in a million years
A shining white knight will appear
Fairytales are coming true
I promise my heart only to you...
A castle stands upon a hill
Our eyes meet and time is standing still
Your smile warmed me like the first summer sun
There's color where once was black and white
There's moonbeams where there was only night
I knew then and there you were the one

... mas eu sinto o meu amor ao meu lado...



I took a walk along the shore
To clear my mind about the day,
I saw a man I'd seen before
As I approached he slipped away...

I knew his face from years ago,
His smile stays with me ever more
His eyes, they guide me through the haze
And give me shelter from the storm...

As I walk I can feel him,
Always watching over me...
His voice surrounds me,
My Spirit of the Sea...

He went away so long ago,
On a maiden voyage far away
A young man then I did not know,
His life was taken that same day...

And it was almost like he knew
He wouldn't see me anymore
He looked so deeply in my eyes, and said
"Wait for me along the shore..."

And so I come most every day,
To watch the waves rise and fall,
And as I sit here on the sand,
This ocean makes me feel so small...

But I feel my lover by my side,
And he makes me follow my own heart
We'll be together some sweet day
When that day comes we'll never part...
When that day comes we'll never part...
Wait for me along the shore...

domingo, setembro 11, 2011

Abraço

Descobri a doçura do abraço há muito pouco tempo. Talvez a vida tenha sido apressada comigo, ou eu distraída com ela. O que é certo, é que a magia dos abraços veio com a mana F., a  doce T., a querida  M. e, a partir daí para a frente, a troca de um abraço faz parte do ar que eu respiro.

No abraço, dou de mim, partilho e recebo boa energia, amor divino, apoio e segurança.



Foto do blog: 
http://penochaocabecafeita.blogspot.com/2010/08/as-vezes-o-que-eu-mais-quero-e-na-vida.html

Abraçar pressupõe não ter medo. Abrir os braços de par em par, abarcar o mundo de emoções que o outro carrega, aceitar e retribuir.

Há abraços e colos. Há abraços que são colos. São ninhos, onde nos podemos enroscar e ficar, sem tempo limite. Embalados. Em Paz. Acalmam a dor, a ansiedade, a tristeza, até a fome. E se deixamos que lágrimas se desprendam, são os abraços que as secam... as páram.

G, beijo e obrigada pelos abraços  ;)


Óptima semana! (Sem acordo ortográfico, porque me apeteceu ser rebelde hoje)

Dá-me um abraço - Miguel Gameiro

Amor Electro - Onde Tu Me Quiseres

sábado, setembro 10, 2011

Ser bela... não é para mim!

Pois... eu sei que estou em falta, nas deambulações por aqui e outros lugares cool. O meu castigo começou... as férias terminaram e lá volto eu às reuniões malucas e a aturar quem nós sabemos... não... não é o Valdemort... é o Tédiodemort (leia-se di+re+tor) - Rafeiro... eu tenho que treinar o uso do acordo ortográfico, man... perdoa esta.

Mas vim para desabafar sobre beleza. É que me chateia como o caneco olhar para o reino animal e ver que as fêmeas de todos os bichos machos, (claro que exceptuo o bicho homem, mas eu chego já lá) não se aperaltam... não são mais coloridas, não se depenam, não se apertam... não correm nem voam para emagrecer... eles até preferem rechonchudas.

Olho para nós e vejo o avesso... o contrário...  a tortura. Se há uns séculos era o espartilho, depois a cinta elástica, o soutien inteiriçado, cheio de colchetes ( ahahahahah imagino um namorado a tirar os colchetes à amada... naqueles combinados únicos de cinta e soutien, com a fila interminável de pequeninos pedaços de metal pelas costas abaixo, devia ser tão sexy, motivador... extenuante), vêm o wonderbra, e as depilações, para não falar da maquilhagem.


E é mesmo dela que falo hoje.
Fui ao shopping com a maria papoila. Queria mostrar-lhe uma máscara de pestanas, vulgarmente conhecida por rimmel. (pelos vistos agora é mais chique ser máscara). É que uma amiga dela ofereceu-lhe um autentico instrumento de tortura para pestnas, no dia de anos. Com amigas assim... nem precisa, né?

Então embarquei na viagem ao mundo da beleza. Achei eu... primeiro vimos a bela da máscara mas como eu ando a dormir pouco, e tou a começar a ter olheiras (não se confundam com alheiras - gostava mais porque são enchidos bem bons e tradicionais da nossa terrinha - bora fazer valer o que é bom em Tugaland), pedi para ver corretores de olheiras (tenho que escrever mais devagar ou acabo a escrever orelhas).

Foi aí que comecei a ficar aflita. A mocinha, bem jovem, começou a mostrar um pincel corretor de olheiras, depois um baton corretor de olheiras e quando eu já estava a cansar-me comecei a fazer perguntas.
-  O que acha melhor?
- Bem eu uso o baton e depois o pincel para dar luz, fica mais luminoso o olhar.
Eu pus-me a pensar para que quero refletor nos olhos se já não consigo andar sem óculos de sol quase o dia todo, porque virei morcega e vivo de noite?

Então a mocinha continuou a trabalhar explicou mais umas coisas, como se deve aplicar e tal e eu desabafei:
- Eu não vou conseguir usar...
- Porquê - quis saber a moça.
- Porque eu me esqueço e esfrego os olhos...
É pura verdade... só uso eyeliner e mesmo esse, coitado, leva com semelhante tratamento que em menos de nada quase não está lá.

Então trouxe o produto, para a maria papoila, que por dormir demais também tem olheiras.
Lembrei-me que na rádio, de manhã, a caminho do martírio, ouvi dizer que a Angelina Jolie enche a cara de creme hidratante e fica uma hora à espera que a pele absorva.

Pus-me a cogitar.. pensei com os botões.
1 h  - para o creme.
1 m - eyeliner
2 m - máscara de pestanas
3 m - corretor de olheiras
4 m - blush
5m - sombra de olhos
3 m - baton
1 min - delineador de lábios
____________________

Total : dor de braços, atraso a apanhar transporte, proibição de rir ou chorar, de andar à chuva, de cair numa piscina.

E à noite: aumenta o total de lixo =poluição com algodão e desmaquilhante, demora a tirar tudo e o marido adormece.

Conclusão: prefiro lavar a cara com águinha e rir e chorar quando me apetece.


G, não te assustes... ahahahahahah eu, de vez em quando... torturo-me, para ficar bonita.

Beijo

segunda-feira, setembro 05, 2011

Para o G, com amor!

Que o teu dia seja cheio de sol, saúde e alegria.

domingo, setembro 04, 2011

Uma mensagem especial para uma menina especial...

Há muitos anos...  quase metade dos que eu já vivi, nasceu uma pimpolha que foi abençoada com uma inteligência acutilante, aguçada ainda mais pelo pai dela. Desde bem pequenina, ela palrava. Tivemos grandes conversas, mesmo daquelas próprias de gente crescida. Aposto que Sócrates ( o mais antigo), Platão, Aristófanes ( não sei bem se este existiu, mas acabou de saltar da minha cabeça), Héracles, Hipócrates Descartes, Kant, todos se perguntaram muito mais tarde, na idade já adulta, coisas que a ela lhe interessaram quando só tinha 4 anos.

De cabelo curtito, olhar vivo, de um castanho escurinho, a minha afilhada presenteou-me, como menina-anjo que é, momentos deliciosos que quero que perdurem na memória. Dançámos ao som de Allison-Moyet "Is this Love", ela sem saber o que a letra queria dizer, rodopiava nos meus braços pela sala da casa da minha mãe, enquanto eu fazia um treino terrível para dizer, ao mesmo ritmo que a cantora umas partes do refrão "they never would be teasing me as viciously as this". Traduzido quereria dizer que nunca seria gozada, aldrabada, enganada tão perniciosamente como naquele momento... mal eu sabia o que a vida me guardava para ensinar e pior ainda, como é fácil enganarem-me.

Mas voltando à princesa dos olhos doces, foi aos 4 anos que, num dia de céu azul e algumas nuvens branquinhas a polvilhar, a S. abriu a porta da rua, e me perguntou:

-Madrinha, o avô anda nas nuvens, no céu, às cavalitas de Jesus?
Hoje a resposta seria mais calma e segura... na altura, eu tinha uns 20 anos e as dúvidas sobre tudo eram piores que as de Descartes, Marx, Kant e todos os pensadores juntos... fiquei-me por um "sim, anda", creio eu.
Queria poder ter-te dito que sim, com toda a certeza. Os nossos avós, e todas as pessoas queridas, estão em Deus, numa Paz brilhante, cheia de Luz maravilhosa, onde impera o Amor puro, silencioso, mas tão revigorante, tão avassalador, tão criativo, tão delicioso, que de onde os avós estão, conseguem emanar para nós toda a doçura, a protecção a alegria de que precisamos. E que são fonte inesgotável de força, perseverança, que te acompanharão e cuidarão para sempre e que te amam muito.

Noutra altura, não longe deste momento precioso, a pergunta foi mais aterradora:

- O que é a alma, madrinha?
Aqui, sem chão, eu deixei o coração falar por mim. E no coração, toda a gente sabe, mora Deus.

- Olha, quando tu enches o peito de ar a respirar, faz lá como a madrinha. (E inspirei) Ela copiou-me. Ficamos cheias de ar, não é? Mas não vês o ar. A alma é algo assim. Temos todos, mas não vemos.

Se fosse hoje, meu amor, dir-te-ia que a alma está em nós e todos os dias pode viajar para perto de quem amamos, para completar a alma gémea. Diria que a alma tem cor, é luminosa e branca, pura, e perfeita e que somos seres perfeitos a quem teimam fazer crer que carregamos a imperfeição. Dir-te-ia que a tua alma é eterna, que viaja num tempo que não existe, mas que teimamos em balizar, e acalmaria a tua ansiedade dizendo simplesmente que estaremos sempre juntos, todos nós, seja onde for e quando for, porque somos todos eternos. Apenas mudamos de "roupa".

No espírito criativo da minha menina-anjo, que até hoje não pára de pensar ( nisto não sai à madrinha), ainda saltou uma pergunta que me fez sorrir de prazer, por ser tão prática, e ao mesmo tempo generosa até para o seu anjo da guarda. A tua mania de poupar os outros  ao cansaço e ao sofrimento já estava ali inscrita sob a tua pele aos 4 anos, maria papoila. Rezava ao anjo da guarda numa noite, assim:

- "Anjo da garda, da minha cãopanhia, guadai a minha auma de noite e de dia."
E numa tirada rápida , vira-se para mim e diz:
- "Ó madinha, de dia não é peciso que eu tou acodada!"

Adoro-te S.




O que se aprende com as crianças da Primária!!! SANTA INOCÊNCIA!!!

O que se aprende com as crianças da Primária!!!


- A Bíblia dos Muçulmanos chama-se Kodak.
- O Papa vive no Vácuo
- Antigamente na França os criminosos eram executados com a Gelatina
- Em Portugal os homens e as Mulheres podem casar. A isto chama-se
monotonia.
- Em nossa casa cada um tem o seu quarto. Só o papá é que tem de
dormir sempre com a mamã.
- Os homens não podem casar com homens porque então ninguém podia usar
o vestido de noiva.
- Um seguro de vida é o dinheiro que se recebe depois de ter
sobrevivido a um acidente grave.
- Os meus pais só compram papel higiénico cinzento, porque já foi
utilizado e é bom para o ambiente
- Adoptar uma criança é melhor! Assim os pais podem escolher os filhos
e não têm de ficar com os que lhe saem.
- Adão e Eva viviam em Paris
- O hemisfério Norte gira no sentido contrário do hemisfério Sul
- As vacas não podem correr para não verterem o leite.
- Um pêssego é como uma maça só que com um tapete por cima
- Os douradinhos já estão mortos há muito tempo. Já não conseguem nadar!
- Eu não sou baptizado, mas estou vacinado.
- Depois do homem deixar de ser macaco passou a ser Egípcio.
- A Primavera é a primeira estação do ano. É na primavera que as
galinhas põem os ovos e os agricultores põem as batatas.
- O meu tio levou o porco para a casota e lá foi morto juntamente com o meu
avô.
- Quando o nosso cão ladrou de noite a minha mãe foi lá fora
amamenta-lo. Se não os vizinhos ficavam chateados.
- A minha tia tem tantas dores nos braços que mal consegue erguê-los
por cima da cabeça e com as pernas é a mesma coisa.
- Um círculo é um quadrado redondo
- A terra gira 365 dias todos os anos, mas a cada 4 anos precisa de
mais um dia e é sempre em Fevereiro. Não sei porque. Talvez por estar
muito frio.
- A minha irmã está muito doente. Todos os dias toma uma pílula, mas
as escondidas para os meus pais não ficarem preocupados.

quarta-feira, agosto 31, 2011

Contagem decrescente... e lista nova!

Ao contrário de muita gente, eu pertenço ao grupo dos que só podem ter férias em Agosto. Filhos de um deus tão pequenino, vemos o salário cortado em fatias, por culpa de governos despesistas que agora sacam o nosso tostão para tapar os buracos que eles próprios cavaram. Se eu aprofundasse a análise, e olhando ao Karma, devo estar a pagar pelas sucessivas batotices que fiz a jogar Monopólio e Uno com os meus cunhados, as minhas irmãs e sobrinhos. Ganhei aos mais honestos no Monopoly, lixei-me na vida real.

Gasto o último dia, sem poder sequer ir à praia, porque até S. Pedro decidiu que hoje seria um bom dia para chuvas e trovoadas. Visto por um melhor ângulo, ele quer mostrar que para ter um Agosto assim, é melhor começar já Setembro. De facto, o tempo do mês de Agosto pareceu-se com outros meses. Acho que por causa desta crise, até os meses decidiram baralhar mais a coisa.

Na próxima encarnação, quero tanta coisa diferente, que decidi fazer uma lista. Para já, seguem os seguintes pedidos:

- Ser mulher na mesma, mas mais alta uns 10 cm;
- Não ser loira; (posso até ser ruiva, gosto dos cenourinhas)
- Continuar a ter profissão, mas que seja daquelas que só duram das 9h às 17h e onde se pode conversar sobre receitas de culinária durante o expediente ( eu não sou boa cozinheira, mas...);
- Ser boa cozinheira;
- Não ser Ariana, ou então ter um ascendente que freie esta coisa chamada fogo;
- Ganhar um salário intocável, com muitos dígitos, onde o governo não possa tocar;
- Comprar uma casa que não seja pior que um queijo suiço; (pode ser herdada... poupo mais)
- Ter a bênção de receber a mesma filha;
- Conhecer as mesmas amigas e amigos;
- Encontrar o meu Fantasma mais cedo; (ser encontrada por ele... esta é a verdade e eu gostei)


Agora fiquei na dúvida se quero viver no mesmo país, porque pelo andar da carruagem, e olhando para trás, Portugal foi sempre roubado por quem governa, e quem paga as contas é o povo... Ora se não quero o poder... terei que ser do povo e aqui, não me apetece estar.


Ótimo ( Rafeiro não me odeies, mas eu tenho que praticar o acordo ortográfico, mas tenho esperança que alguém inverta isto) mês de Setembro e Beijocas Larocas, cheias de pó de estrelas!

P.S. Convido a que acrescentem pedidos para próximas encarnações... se cada um pedir, pode ser que consigamos alterar algumas coisitas básicas. :)



sábado, agosto 27, 2011

A Águia da Nona Legião

ÁGUIA DA NONA LEGIÃO

Eu preferia que fosse um dragão ( sim por razões de clube futebolístico... mas os romanos eram loucos!)

Adorei o filme.

Mas tu... não farias isso por mim!




beijo G!

quarta-feira, agosto 24, 2011

Vida de Gato!

Quando reencarnar, quero ser gato. Macho de preferência, para não ter muita responsabilidade. Bem... não quero ser, mas se puder ter a vidinha dos meus... e continuar a ser mulher... serei bem mais feliz.

Há o que acorda e corre para a torneira do lavatório, para beber a água fresca. Tem depois três ou quatro que miam a dar bons dias, espreguiçando-se, à entrada da cozinha, para que o pequeno-almoço (escrevi à moda antiga, para o Rafeiro não implicar com o acordo... ou comigo) seja servido. Tem ração de bebé, ração para gato de interior, ração para quem tem problemas urinários, e carninha de lata, que eu tenho que esmagar, porque eles não sabem o que fazer aos cubinhos... não comem de boca aberta....

Anteontem acordei com a Loira abraçada ao meu dedo indicador, com as duas patas da frente. Respira-se Paz. Transpira-se Paz, mas acabo sempre num cantinho pequeno de uma cama grande, porque toda a gente gosta de ir lá parar.

Há uns anos li La Maison de Papier, da Françoise Mallet- Joris. Acho que escrevi já sobe ela e a casa. Era de papel, como se tivesse portas ao bom estilo de correr, japonesas, quase transparente, onde aterravam escritores, vendedores, amigos dos filhos, empregada... Quando li, entrei na história, envolvi-me nas paredes daquele lugar. Imaginei cada pedacinho e acho que interiorizei a tal ponto que a minha casa é quase de papel. Só não acampa aqui muita gente. Isso porque eu gosto muito do meu pedacito de Paz. Mas quem mora cá dentro, toma cada canto como seu, e acabo por ter que dividir, negociar... às vezes empurrar e ralhar mesmo.

Se monto um escadote para me empoleirar e arrumar, o primeiro a saltar para lá é o meu companheiro das manhãs no quintal... alto, seguro de si, pede para sair, como se fosse um cão, e sem trela, lá anda pelo quintal a rebolar, a farejar, com olhar inteligente, paciente. É ele quem sobe à mesa, na minha hora de repouso: o pequeno almoço. Fica na pontinha, a olhar... só para fazer companhia... é ele quem salta e voa para aterrar no meu ombro, quando cozinho, sem uma arranhadela. É ele que se deita nas cadeiras, espera que outros passem, para lhes dar um tapa manhoso. Abraça os cães, como se lhes dissesse, Boa Melga! Tive saudades tuas!

As gatas dormem, escarrapacham-se nos móveis... miam por colo e beijos... jogam às escondidas, à bola... e a mãe delas, joga à apanhada com a minha Papoila. A troca de personalidades é patente... mas acho que não quero outra coisa.

Quando me sento, com música suave, deixo o incenso pairar na casa, todos se vêm deitar, sossegados, e o equilíbrio, a tranquilidade voltam a imperar aqui.







domingo, agosto 21, 2011

O que sai do coração nunca pode ser ridículo…

Para o G! Se ele ainda estiver interessado... :(


É no coração que guardamos a bondade, a alegria, a harmonia, a doçura, a delicadeza, a ternura… Pequenos tesouros que partilhamos. Por isso o coração está sempre aberto. Não tem chave nem tem porta, nem grilhetas ou fechaduras, nem metal de qualquer espécie.

É tal e qual uma árvore ao vento e à chuva, que lamenta a dor do frio, no Inverno duro, mas se regozija na Primavera, quando os raios de sol a abraçam com carinho, e no Verão, quando o calor tórrido a faz pulsar a seiva no seio, até sentir-se entontecida, entorpecida, cálida.

O coração tem ligação única e direta à alma, onde a pureza impera. E a alma, cheia de Luz, incita o coração a amar. Por essa simples razão, o que saí do coração, NUNCA pode ser ridículo.

Ridículo é o ser humano que carimba sentimentos, que protela entregas, que sucumbe à tentação de jogar e fingir o que sente e deixa o tempo sorver os momentos de magia. Quem não acredita… é ridículo. Quem blinda o coração é sofredor. E quem controla e mede o que sente, não sabe o que é o êxtase.


Agosto 2011,18


P.S. Acho que vou voltar para Saturno.

Beijocas e ótimo domingo







sábado, agosto 20, 2011

Para ouvir e saborear, G!

Um dos que mais gosto de ver e ouvir :





Beijocas

Este site deixa-me com tonturas e a voar sem destino!

Chama-se COOLTOOLSFORSCHOOL (Ferramentas fixes/nices/manera/etc... para a escola).

Nele foram compilados hiperlinks/hiperligações para outros sites, permitindo utilizar uma vasta gama de ferramentas online ou através de download para criação de materiais para a escola. Bom para profs e genial para alunos brilharem. Principalmente se os professores teimarem em permanecer no tempo da pedra lascada.

Suspeita, porque gosto de livros, eu mergulhei no "Writing Tools", na barra lateral equerda e escolhi o Bookr, que associado ao Flickr permite a escrita de livros simples, online. Manias minhas... :)

Beijocas larocas!
Beijo G!

Filmes para ver sem hora marcada

Poder sentar-me ou deitar-me, quando me apetece, com ou sem pipocas, e ver um filme já não fazia parte da minha rotina há cerca de uns bons 14 anos. As razões não vêm ao caso, embora sejam boas.
Nestas férias, perdi a conta aos que vi. Na ânsia de me atualizar, de viajar sem sair do sítio, e sobretudo, de ver finais felizes (sim, sou romântica incurável, e tolinha - como eu gosto da palavra, santo Deus), perdi agora a conta ao que já vi.

Aqui, podem procurar e ver, online, gratuitamente, graças ao excelente serviço prestado pela CAIXA DE FILMES.

Único senão: ao fim de 72 minutinhos, fazeis um intervalo de 30 minutos para xixi, pipocas, pôr os cachorros no quintal, desligar a máquina da loiça, ligar a da roupa, fazer um telefonema, ou aspirar a casa. Só depois vos deixam ver o fim. Azar dos azares, ou pontaria das pontarias... a nós (eu e a nina)o intervalo chega sempre em momentos chave ou a 5 minutos do fim. Arrreeeeeee!


Beijocas larocas e ótimo sábado!
Beijo G!

quinta-feira, agosto 18, 2011

Para levantar voo e ver o arco íris rodopiar em nós







Voltadaaaa!!!

Ok, depois do interregno de não sei quanto tempo, porque odeio números e nem me apetece pensar muito, acho que voltei. Espero que desta vez, para caminhar segura. Eheheheh (subliminar esta, G)




Aos amigos de sempre um abraço e beijocas grandes.


Para o Rafeiro, uma mensagem especial: adivinhaaaa, Tou de Fériassssss! ahahahahah Já sei que vou pagar cara esta provocação. 


Dragão, beijocas para a tua rainha e a tua princesa, que deve estar enorme...
Não esqueci o meu sobrinho Beethoven, Rafa, beijocas para ele, ou festinhas, pk ele tem dono forreta nos beijos.


Para as amigas lindas e fadas que sei que estão comigo mesmo tendo eu andado longe, um beijo enorme e muita Luz.


Para o G, o beijo!

terça-feira, fevereiro 09, 2010

En passant...

Passei por cá. Nem sei se para ficar ( como a Toyota) se mesmo só porque a louca da Titóide resolveu bater recordes de hiperactividade e me tirou sono de novo. Fiz análises, e a sensação de que não controlo o corpo e de que o ser verdinho está de novo a mandar em mim é terrível.

Mas não vim para lamuriar.

Deixo apenas um beijo, um devaneio e uma partilha. Quem me conhece, sabe-me fã disto




E por isso não consegui escapar as estas linhas.


Many people chooses Casablanca or  Paris Texas, or any other movie as an election movie, the one. The kind of art that one would love to have at home, and watch every once in a while. For me, Out of Africa is the one. The music that is played along makes me close my eyes and be a bird. A majestic bird, a flamingo, or maybe an eagle, or a phoenix; a woman, a lost one, a sweet creature that waits along for a rainy and sunshiny day and hopes to find herself in the arms of a knight. A good Knight, a wonderful figure that protects and makes sure life will never have so big steps in her stairs; a fountain and a river, a refreshing water fall, pure and crystal, truly clean and brilliant potion of love; a cloud and a lover that rolls over the Earth and leaves behind a way of hope. All in once and at the same time. Makes wonder and meditate, and spread love all around the world.

Thanks to John Barry I can fly and be where I want with whom I want, whenever I really do want. Amazingly, I can be me.




domingo, dezembro 20, 2009

Feliz dia -a dia

era suposto ser Natal. Mas Natal é nascer e renascer e a cada dia que acordamos, renascemos, Logo, Feliz dia-a-dia, cheio de luz, de Amor, de cor e alegria. Para todos os que passaram pela minha vida e para os que sem terem passado, souberam da minha existência.

Que a Luz Divina encha o caminho de cada um, que o dia-a-dia seja motivo de celebração, pleno de saúde e perdão.

Um beijo no coração e um 2010 com o milagre de mentalidades e actos mudados em torno do bem comum.

domingo, novembro 08, 2009

A família de Miró!

Uma óptima semana com um xi-coração!

Quando a malta quer, a malta... pode.. gostei de ver . Aliás, gosto de ver quando há eventos que fazem com que o povo se junte por causas ou bens ou boas disposições... e faz tanta falta animar.

[Dipdive] Black Eyed Peas Home

Parece-me que today em diante, is gonna be a gooooooood day!!!!


Milhares de beijocas e muitos sorrisos para todos! E saúde, claro!!!!

quinta-feira, outubro 08, 2009

O çuçeçu edukativu...

Em breve virei falar de escolas... como o panorama anda... oerigosamente interessante!
Acordem pais!!!!



Respostas... burras

Os filhos de uma ... Nã(o)...... São

As coisas andam más... a malta anda sonâmbula e anestesiada, numa vidinha de ramerame e lixando-se para o que está à volta, tipicamente adoptando a postura tuga. Não sei, não vi, a mim não me interessa.

É assim que se refugiam de maleitas e do perigo de enlouquecer perante situações escabrosas.

Hoje liguei ao meu pai, que voltou para o Hospital. Não sabia que tinha sido dopado e que àquela hora, não devia ligar-lhe. Mas benditos telelés, permitiram-me ter a noção diabólica de como se passa a noite num hospital central. Ao meu pai pouco lhe ouvi. Estava tão drogado que não articulava palavras perceptíveis. Pelo contrário, uns gritos de homem bem mais novo, atrozes, fizeram-me ficar arrepiada, em estado de choque e impotente. A quilómetros de distância dali, sem conhecer ninguém, eu achei que haviam metido o meu pai num quarto de loucos. O homem gritava acada minuto, atroando o ar assustadoramente. O pânico tomou conta de mim. Noutro telefone ligava à minha mãe, para tentar socorrer o meu pai dali... em fim de vida, a gente fica quase ao Deus dará, né? Não me atendia. Ela também já acusa cansaço de corridas doidas entre casa e hospital. Liguei a uma irmã, que àquela hora ainda ia gramar uma reunião de trabalho... já não eram oito da noita, veja-se. E continuava de telefone ligado a tremer e a ouvir o homem. Do meu pai já nem sabia nada. Falei com ela. Pedi que tentasse saber quem poderia ajudar... a tendência que se tem é pôr em causa todos os profissionais, certo? Quando se desconhece o que vai no convento... A minha irmã, abatida e farta de correr também, assegurava-me que estava tudo bem, até eu a pôr a ouvir os gritos. Entrou em desespero, tal como eu. Tratou de arranjar forças, não sei onde, e foi tentar saber o que se passava.
Noutro telefone a minha mãe atendeu. Cansada, esgotada, e aos gritos, desesperada lá se foi acalmando. Isto não está fácil.
Então explicou que se tratava de um senhor a quem os médicos mudaram toda a medicação. Durante o dia o homem aprontou com fugidas e actos declaradamente insanos. Mas não tinha gritado. Ficou preocupada com o que relatei.
A minha irmã entretanto, lá tinha mais informações. As enfermeiras estavam a tentar acalmar o senhor. Impotentes, terão que graar com aqueles gritos próprios de loucura a noite inteira... elas e os outros doentes... o meu pai, o outro homem que amanhã será operado, e mais uns quantos que tiveram o infortúnio de não pertencer a uma classe legisladora que se trata em quartos particulares e no estrangeiro.

São homens que seguraram um país durante uns bons 50 anos de trabalho. Apenas filhos de uma Nação que não se compadece com os direitos fundamentais do HOMEM, e que insiste em dourar a pílula quando se tratam de eleições, comunicações sociais e tudo o resto. Estamos pura e simplesmente todos insanos! Continuemos então a olhar para o lado e a assobiar...

Não há quase nenhuma profissão que actualmente esteja a laborar com elementos que não estejam a desempenhar mais funções do que as que deveria.
Não há instalações decentes em quase local nenhum de saúde e educação, que se possa dizer, que funcione a 100%

Mas assobiemos e tratemos de rir... a vida é uma comédia insana... até o drama nos bater à porta!





domingo, outubro 04, 2009

Implantação da República... um pouco de História

E se... se... se....

Não me seduz a monarquia. A História diz-me que o poder, quando tido como certo, gera monstros soberbos e prepotentes. Nem tem nada a ver com ser-se rei, até porque muitos dos que se vêm governando, são manifestamente audazes para pôr em prática premissas como "quero, posso e mando", ou" para cá deste casarão (palácio) mandam os que cá estão", cenas assim.

A República (res publica - coisa pública"), veio para dar ao povo, que é quem sustenta uma nação, com o trabalhinho duro e puro, voz, poder decisório, capacidade de decisão. Veio, veio... quer dizer, era suposto ter vindo....

vejamos:



Outra face da História. Haja imparcialidade:

Hallelujah .... cof...cof



Isto poderia até ter sido canção no desembarque das tropas, quer-se dizer, das que saltaram, né, porque as dos barquitos, seria mais it's swimming or waving men, sei lá...

Apeteceu-me, pronto... boa segunda, com descansozito, claro! Para quem pode!

Devia celebrar-se a vida assim, diariamente, mundialmente!

Weezer - Island In The Sun: Spike Jonze




Se isto é possível uma vez, por que carga de água não dura para sempre... em equilíbrio? Hein???

Há génios... aqui!

Ando há uns dias a matutar... mas a coisa vai sendo adiada, ou por falta de tempo ou de alembradura. A minha maria papoila tem amigos que agora só vê de vez em quando. Quando se juntam, a genialidade transpira-se-lhes de cada poro e ninguém consegue refrear-lhes o ímpeto de criar cada vez mais. O miúdo tem estilo, é genroso nas ideias e nas palavras. Jove, arguto, decidido e com aquilo que falta aos crescido mas que estes dois, melhor, três, é J! nunca te esqueço! dizia com aquilo que falta aos crescidos, salvo raríssimas excepções, claro: Decência, verticalidade, pureza, limpeza no acto e no raciocínio, honestidade e bondade!

O texto começa assim:" Na Escola dos Meus Sonhos nunca sai água amarela das torneiras.
Na Escola dos Meus Sonhos quem está sentado mais atrás não precisa de um escadote para ver a parte de baixo do quadro.
Na Escola dos Meus Sonhos não há professores vindos do outro lado do mundo que tiveram de abandonar a casa e a família para poder dar aulas.
Na Escola dos Meus Sonhos não temos os ombros doridos por causa das mochilas.
Na Escola dos Meus Sonhos não saímos às 18:15 com toneladas de trabalhos de casa para o dia seguinte às 8:30.
Na Escola dos Meus Sonhos não temos que apanhar Sol para estar ao pé da sala para não chegarmos atrasados. Na Escola dos Meus Sonhos há árvores e sombras.
Na Escola dos Meus sonhos não morremos de frio ou de calor nas aulas. Assim podemos estar atentos sem sofrer.


Se não acreditam, vejam o que escreve ele aqui num domingo, a 24 de Agosto... são teenagers, disse bem: teen-agers de gente... Mantenham-se assim, miúdos... tou orgulhosa!

beijocas

sábado, outubro 03, 2009

Bom sábado!

Mahatma Gandhi... Gandhiji... a man of love

"God is a supreme good. God to be God must rule the heart... "[...] The safest cause is to believe in the moral government of the world and therefore in the supremacy of the moral law the law of truth and love!"




"Generations to come, it may be, will scarcely believe that such a one as this ever in flesh and blood walked upon this earth." Einstein, about Gandhi

Eu violento, tu não violentas, ele pode violentar...

O Dia Internacional da Não-Violência foi celebrado um pouco por todo o Mundo.
Um dia como outro qualquer, em que o mundo inteiro insite em atribuir pontuais alembraduras e segue caminho mantendo as costas voltadas a genocídios, actos prepotentes e atentados reais e aflitivos à vida humana.

A este flagelo chamado violência, não deveria ser atribuído apenas um dia para o olhar de frente. Daí que o desafio diário,que se deveria impor aos nossos filhos: entre os colegas que te proponham atitudes de prepotência e violência será desafio adoptares uma postura superior e pensar que houve homens muito grandes. Grandiosos na sua forma de ver o mundo e lutadores de direitos universais, sempre sem recorrer à violência. Notáveis pessoas que usaram como arma, o amor ao próximo e o respeito pela condição humana de cada um.

É deveras difícil quando acontecem situações neste cantinho que e deixam de boca aberta e nervos à flor da pele. A nina mudou de turma ao findar o sexto. As meninas bem da turma, insistiam em fazer-lhe a vida negra, implicando com a forma como vestia ou por ter pelos nas pernas... se não era por respirar era por tossir. Enfim... barbies feitas a pressão, duma escandalosa malícia e ocas até à quinta geração, roiam-se por dentro pelas notas e autonomia da pequena. E como costumo dizer, os grandes evidenciam-se porque olham à volta e se vêem um grande feito pensam com os seus botões:
- É fixe! Vou experimentar para ver se consigo. Não obstante, os mais pequenos, os medíocres, arranjam maneira de puxar o tapete para que se possam assim ver na mó de cima. Corriqueiros, pobres de espírito, as raça em abundância aqui no burgo.

Mudada de turma, pensamos que o sossego viria. Este ano está com 27 meninos. seis deles conseguem provocar ruído insustentável e no final de meio mês de aulas, ela queixa-se que não consegue ouvir, eles aprontam e os profs desesperam. Um must.

Hoje, dia da não - violência, ao sair da escola, a sua amiga espera que ela saia ao portão, e na minha frente, dá um estalo à minha. E deixa escapar a frase com um sorriso anormal, quase senil, sei lá...
- Pronto, aqui fora já te posso dar um estalo. E ri.
Eu, que já deixei de ser de modas, deixo escapar bem alto, nem sei bem como a olhava:
- E eu posso processar-te por agressão física. Francamente!!!!!
Resposta intrigante:
- Ai é? Ai então desculpe... eu não sabia...

Há com cada cromo... a gratuitidade com que se agride hoje, seja física seja verbalmente cada um é asquerosamente incrível e incólume.

Mas depois vêm exigir dos profs a educação que não consegue, dizem, dar em casa... mas é que se em casa a brincadeira passar por dar estalos, então nada feito... a não ser que o prof. possa recorrer ao mesmo expediente e tenha então uns dois metros de altura... Haja paciência!

sexta-feira, outubro 02, 2009

Fui a... Lisboa!

De cada vez que a viagem se me impõe como incontornável, os arrepios na espinha regressa. Já não suo das mãos, nem tremelico. Mas os suores, pronto. E não é menopausa.

Despachei-me para lá com duas horas de antecedência. De carro, porque tenho uma incrível tendência para me perder... de metro. E lá fomos as duas beldades, eu mais a nina, a caminho da capetal.

Chegadas ao Campo grande, eis que há que fazer escolhas. Ao invés de levar mapa, levei lista de nome de ruas, tiradinha de fresco do Google. Uma pessegada, porque nas esquinas, nem sempre havia placa toponímica. Bem me lixei. à porta de uma universidade (acho eu que era) com putos a prachar putos, lá pedi ajuda a três joves que me indicaram que se eu fosse a direito chegaria lá.

Agradeci e desejei bom ano.... quem sabe se não virão a ser colegas... ou médicos lol...

Mais a baixo encontrei um polícia. Afiançou-me que se seguisse em frente encontraria a rotunda e que era fácil fácil. Que seguiria em frente. Toca o telelé. Da escola... ai e tal... a biblioteca está fechada mas há gente que quer ir e tal... com a conversa, baralhei as ruas e deato a praguejar. Em plena Lisboa, consegui maneira de fazer inversão de marcha. um feito quase único...

Encontrei a rotunda e lá marchei a partir dali.. destino Saldanha. Passo em frente ao consultório para onde queria ir e nem luz de sinal para estacionar. Buraquito que houvesse tinha logo carro lá., circundei, voltei a subir e meti por transeversais. Fui parar à embaixada da Rússia. Nada mal... até marchava uma caipirosca. Com vodka, ná... pois...

decidida a não baixar os braços, ams cheinha de calor, encontrei um lugar para estacionar e pensei de mim para que mim, fica já aqui e faço o caminho a pé.

Ó loucura das loucuras. Com tanto corta e encurta estava baralhada na direcção e ao invés de ir em direcção à praça do destino, levei a direcção oposta. Perguntei a uma senhora que me disse que veio de fora e que isto estava tudo mudado.
A velhota ao lado mandou-me apanhar o 12 ou o 34... e eu cheia de vontade de rir. Vem um estudante que me manda andar para trás. Fazer o caminho inverso e que a direcção era a melhor... a teoria dos primeiros estudantes, tinha acabado de cair por terra:
- é melhor perguntar aos mais velhos que eles sabem tudo.
Apanhar autocarros???????? a meia dúzia de metros do destino?????? Eu sou do norte... ando a pé, for craiste seike...

Marchámos as duas. Passo acelerado, que o tempo estava a encurtar para a consulta.
A nina sismava que eu tinha que falar baixo e não gargalhar. Mas eu não sei rir sem gargalhada. E as pessoas não sorriam. Era tudo sério... triste... terrifico... eu espalhei sorrisos, não quis saber.

Chegámos ao consultório e cumprimentei as senhoras com um simpático :
- Boa tarde!
Ninguém respondeu... moucas do caraças... e prontos... consegui fazer a viagem de regresso em plena hora de ponta sem levar apitadelas. Antes de estacionar, porém, uns 3 ou 4 atreveram-se e levaram com o pior de mim para aprenderem a ser civilizados. No meu norte não é assim, possa!

terça-feira, setembro 29, 2009

O meu herói!



O meu herói e mais do que um, milhares, são os que eu tenho.

São os heróis sem face, eternos desconhecidos que na calada da noite aterram junto a um carro acidentado e lutam para que a coisa escura, chamada morte não leve tão depressa, quem chegou ali, naquela hora.

São meus heróis os que nas camas de hospital lutam agora para que as doenças teimosas, chatas, cruéis cheias de requinte em malvadez não os tomem por vencidos.

São heróis os meus pais que atravessaram um fascismo, uma revolução, emigararam e regressaram para um país a despontar, e choram agora ao mirarem um territótio endividado, vendido, esfarrapado, esquartejado e moribundo, onde ficam filhas e netos.

São meus heróis os milhares de homens e mulheres que de 400 euros mensais fazem do mês um hilariante cordão sem rede, de sorriso no rosto e abraço pronto.

São meus heróis os miúdos das escolas, onde se reduz às cegas e à pressão o número de funcionários, não contando para segurança senão o número, o rácio, como lhe gostam de chamar agora.

São meus heróis os putos que num país sem nexo, estudam matérias anexas, desconexas

São meus heróis aqueles que lutam e se mantêm de pé.


Herói é quem ama, no meio da batalha, perdoa ao atrofiado
é sublime no abraço, esbanjador no sorriso
doce no olhar.

Boa terça!

Uindo, menito, e prontes!

http://videos.sapo.pt/jhnV7ZAaS9Zh27AJ22W8

sábado, setembro 19, 2009

Experiência... um... dois... caca

É... pois, depois de mudar a cara do blog da minha fábrica decidi tentar fazer o mesmo no meu. Acontece que não encontro nas ofertas deste blogspot nada que me encha a bista. E vai daí, fiz uma experiência. Fisguei, à pressão e às cegas, umas cores maradas para as letras... Foi pior a emenda que o soneto. Ou a ementa que o sorvete, como diz a minhaa mana F.

A preguiça e cansaço de hoje são de tal ordem que vou deixar para depois... talvez daqui por mais uns 3 anos, sei lá.

Depois de fazer limpeza a fundo e geral à casa, de arrastar uma salamandra e mudar móveis, de dar banho a cães e aspirar o sótão, tou pronta para entrar num spa e ficar 3 semanas. Como isso não vai acontecer e a minha tiróide me anda a dar cabo do físico, vim pôr o blog de pernas para o ar, com a vossa devida licencinha. Pardonnez... isto há-de voltar ao normal...

E agora fica a foto que eu gostaria que povoasse as salas e escritórios de todos os sacanas que ainda vão decidindo por nós o que se deve fazer primeiro, deixando a Natureza para o fim. Veio num mail e sem indicação de dono, patente ou direitos de autor, okein?:




quinta-feira, setembro 17, 2009

Saudades das férias...

É... as notícias de amigas em situação péssima por motivos de saúde, o meu pai que termina os dias com o fulgor de magnata, vizir e navegador, a lembrar o capitão Nemo, do Júlio Verne, a minha mãe a anhar e a enlouquecer ora depressa ora devagarinho e a procurar confusão quando a que tem já lhe sobra, os ossos da pequenita a teimarem em chatear, e uma gripe porca, que humanos decidem tornar estrela de cinema em troca de um punhado de moedas e um prato de lentilhas.

Cansei.

Rafa, perdoa não ter sido possível ainda meeting algum... a coisa destrambelhou de novo e o caminho a correr para o Norte é agora o mais conhecido da minha geringonça. Mesmo sem GPS, já não me perco. Numa semana consegui ir do norte ao Algarve e ficar de gatas nos dias seguintes... velhice, eu sei... acontece às melhores gajas!

Resta-me a Paz que me dão os gatos e os cães. Só neste buraquito me dão tréguas.

Entrar na fábrica onde trabalho, FÁ-BRI-CA, é recuar aos tempos de darwin e ver espécies tubarõas a atazanar peixinhos pequenos, é ver Dickens o senhor Scruge em gajas e gajos que, sendo maiores , se crêem melhores.... É lidar com as frases:
- Não sei, não temos, não há ...

E ouvir na TV que foram dados milhões às escolas para que a gripe não se propague.
O meu desejo é que com tanta higiene, ninguém fique doente de nada este ano. Se adoecerem muitos, vai ser catastrófico. Pelo tempo de espera pelas respostas e pelo encaminhamento.

Um dia destes a minha Maria Papoila teve febre de noite e dores de cabeça. Faltava um indicador para a campainha soar de alarme. Para precaver a cena, liguei para a saúde 24 e fiquei a saber que, deveria ter dado Ben-U-ron e não brufen ( quero lá saber se é publicidade e nem pensem em chamar-me à atenção que eu tou a borrifar-me por completo, quando os governos conseguem fazer com que a malta compre rios de tarararara----- miiiiiiiii------- f...... l...... u....).

Mais hilariante foi saber que teria que levar a pimpolhita a um centro de saúde que fica não sei onde, se a coisa perigasse, complicasse e outras coisas acabadas em ásse. O que, felizmente não aconteceu... por enquanto.

Enfim... é com cenas completamente absurdas que me vou encontrando no dia-a-dia... Se alguém, por acaso conseguir enviar-me uma mola gigante, para eu poder saltar sobre estas cenas... eu agradeço.

Mil beijocas e um óptimo resto de mês!

sábado, setembro 12, 2009

Hoje estou... nostálgica!



Ao ouvir isto, volto a ser menina, por artes mágicas, acredito de novo no céu azul e limpo, no cheiro a terra molhada pelas primeiras chuvas de um Outono longínquo, onde a ansiedade pelo cheiro a papel novo, dos cadernos e livros se esbatia, quando a mala de couro se abria na escola, deixando escapar o aducicado odor a marmelada da saquinha de merenda bordada pela minha mãe. Fazia desejar o intervalo depressinha, para lambuzar dedos e nariz, num enorme "molete", o pão que um general francês se lembrou de pedir aos padeiros de Valongo para fazerem aquando das invasões...

O AMOR É... LINDO!

E nem sequer são gémeos!!!!




SAI AO PAI!!!!

Genuína e sensata!

Sócrates em Barcelos, dizia aos meios de comunicação socual que em Portugal não era necessário um radicalismo de ideias e que o BE apenas conseguia conjugar os verbos em rasgar... destruir, BLA BLA.... Referia-se a Louçã.

Nem sequer classificou os verbos decentemente... no Infinitivo, porque não é Modo Imperativo, mas pronto...

A minha maravilha engrossa a voz, deitada no sofá e liberta a frase com fúria:
- Então é para veres!!!! São as únicas formas de remediar as porcarias que fizeste!!!!

Com uma filha destas, acredito que o mundo ainda tem salvação e que este país sairá um dia desta torrente de lodo político e de aproveitadorismo descarado... Assim haja mais meninos e meninas assertivos e sábios!!!!!

A nostalgia que me assola ao ouvir isto!!!!

quinta-feira, agosto 06, 2009

Um must... babei, pronto!

São novos, geniais e artistas de veia espontânea.
Aos saltos e cheios de risos verdadeiros, criaram este espaço que arranca aos bocadinhos, porque os passos devem ser dados com certezas.

Gosto da alegria e do som que sai daqui, pelas mãos destes teenagers de garra!

http://radiomoinho.co.cc/



Beijocas e desejo de boas férias!

terça-feira, agosto 04, 2009

Aposto que foi um homem quem escreveu

Eu acho que é sacanagem, mas pronto....


No início, Eva não queria comer a maçã.
- Come - disse a serpente - e serás como os anjos!
- Não - respondeu Eva.
- Terás o conhecimento do Bem e do Mal - insistiu a víbora.
- Não!
- Serás imortal.
- Não!
- Serás como Deus!
- Não, e não!
A serpente já estava desesperada e não sabia o que fazer para que a Eva comesse a maçã.
Até que teve uma ideia.
Ofereceu-lhe novamente a maçã e disse:
-
Come... que emagrece...


sexta-feira, julho 31, 2009

Somewhere over the rainbow



Connie Talbot - Over The Rainbow (BGT Final)

Chris Impellitteri - Somewhere Over The Rainbow





Il Divo Somewhere

who wants to live forever - QUEEN

Longe de tudo... tudo... tudo...



Eu não sei se vais ouvir-me
Se estás aí ou não
Eu não sei se compreendes
Esta oração

Se eu p'ra ti sou uma estranha
Que o coração perdeu
É ao ver-te que eu pergunto
Se já foste como eu

Longe do mundo, perto de ti
Peço conforto de quem eu fugi
Perdida, esquecida eu oro a ti
Longe do mundo mas perto de ti

Peço conforto e nada mais
Na voz dos que sofrem padecem sinais
Vêm de longe e chegam por fim
Quem vai ouvi-los? quem sofre assim?

Eu não sei se vais lembrar-te
De um coração tão só
Coração tão vagabundo
Que perde, chora, todos os dias

Longe do mundo mas perto de ti
Peço conforto de quem eu fugi
Venho de longe e chego por fim
Quem vai ouvir-me chama assim
Perdida, esquecida, aqui ao orar
Longe do mundo mas perto de ti...

I want to fly



Colin Blunstone & Rod Argent

quinta-feira, julho 16, 2009

As coisas que se vê...

vi o mar,
uma raposa,
duas cadelas abandonadas...
vi gente a rir,
gente preocupada,
gente séria por ser a sério,
gente- sombra e gente-gente.

Comi caracóis a olhar o azul do mar,
senti a pacatez de um entardecer
sem stress
e ri no regresso a casa como já não fazia há um ano.

As pessoas crescidas são tolas!

quinta-feira, junho 25, 2009

Para a Peta... com amor

É, ando há uns dias sem fôlego, mas pronto... quem não anda... ao mesmo tempo, a carola não pára e por mais que as notícias me deixem chateada e me esfranga-lhe ao ver cenas que me rodeiam, lembrei que é importante recordar e valorizar gente de verdade.

A Peta veio à baila por ser diferente do habituée. A gente tem um filho e depois de passar os primeiriinhos dias com ele, manda a gente grande que se ponham pés ao caminho para ganhar tostões. E aí começam as dores todas e os apertos de coração. Onde deixar o rebento de maneira a que ele ou ela nunca sintam a falta do nosso colo, do nosso cheiro, do nosso beijo. E é tão difícil que é comparável a qualquer tortura guantanamesca. Mas vai dentro de cada um... e ninguém chega mesmo a sentir igual.

E conforme as posses, ou mesmo sem elas, a gente parte à escolha do melhor, ou a pensar que é mesmo melhor, franqueiam-nos portas que se abrem em sorrisos e facilidades... e perguntámos se é seguro, que só nós os poderemos levar dali, que a fralda é mudada de xis em xis tempo, que ainda não come cenas ipsilon, ou que gosta de arrotar de pé. E contamos com aquele ser desconhecido para que faça a ponte e crie laço instantâneo com o pequeno ser indefeso que nao sabe dizer nem contar como correu o dia.


Ao longo dos primeiros dias vamos vendo e tentando que não chore na hora da separação, e inspeccionámo-lo de cima a baixo quando chega a nós de novo.

A minha doce travessura ficava sentada, de olhos enormes a perguntar somente: - Por quê?
E eu, de voz embargada, pedia-lhe e prometia-lhe, desesperada:
- Não chora, não? A mamã vem depressa....

Foi assim até ao dia em que uma auxiliar me diz sem mais nada a não ser um enorme frio na voz, mais gelado que o sopro da Rainha das Neves:
-Ela tem que chorar! chorar faz bem!

A quem? perguntava eu para dentro, com um nó enorme a abraçar e a apertar a garganta. A quem? Faz bem a quem chorar? E não me venham com as conversas de que desenvolve os pulmões... já digo porquê!

Tinha sete meses quando, fui interpelada pela psicóloga da instituição que me diz... seca e ríspida como se eu fosse a infractora e não fossem seres vivos, HUMANOS, os que ali estivessem a ser criados:
- Tem que cortar o cordão umbilical, ela tem que passara comer aqui! Tem que vir o dia todo!
Eu a contragosto:
- Mas ela ainda não come as sopas todas, estou a introduzir legumes, não sei se é alérgica a alguma coisa.
Resposta da técnica licenciada e preparada para o serviço:
- Come o puré!
Eu:
- E o que tem o puré?
Ela, a coisa:
- Cebola, batata e cenoura...
Ah e ainda por cima, vem e não dorme ao mesmo tempo que os outros ( os outros eram máquinas... entravam os mais velhos de um ano e dois, dirigiam-se como soldados silenciosos para as respectivas camas, quer houvesse vontade ou não de dormir), e gatinha por aí...

Eu, fora de mim:
- Gatinha????????? Mas ela tem sete meses, ainda não gatinha!
- Tem nove! - resposta da técnica...
- Desculpe.... mas a minha filha tem sete meses... eu sei a idade dela!

Um pouco surreal, né? Pois...
Nessa noite não dormimos, nem pai nem mãe... a estudar o melhor ... e o melhor era tirá-la de lá já... nem mais um minuto...

E a Peta caiu do céu... sem títulos nem cursos, aos cinquenta anos, a Peta levantava-se às 5 da matina, lavava e aspirava a casa toda. Num quarto tinha um armário cheinho de jogos de interacção e montagem, almofadados para os seus meninos não se magoarem... na Tv nunca havia desenhos animados de pancadaria e as espadas e pistolas nunca entraram lá... os meninos, 3, dormiam quando tinham sono e comiam com a calma e a doçura que nem eu tinha.

A Peta era e é gente diferente, gente que ama e partilha o amor incondicional. O mundo devia encher-se de Petas e enviar as bruxas para bué bué longe!

Beijocas larocas e boa quinta... acho que é quinta!!!! eheheheh


P.S. A pequenita tem óptimos pulmões, canta até eu ficar doida e nada que nem um golfinho.... sem falta de ar em lado nenhum!!!!! Venham dizer-me que é bom chorar que eu respondo!!!!!

domingo, junho 21, 2009

Finalmente, apaixonei-me pela persona certa!

É! Mais nada... EU!

Vamos a uma história pequenina para gente grande? Cá vai:

Há no mundo pessoas grandes e pessoas pequeninas. Não falo das criamças, porque essas são seres deliciosamente grandes, mesmo quando as querem fazer passar por ou Bom selvagem ou Terrífica criaturinha da floresta, a ser amestrada num tempo record... naaaaaa. Falo do mundo dos grownups, claro.

Voltando ao mesmo, os grandes, são ainda que curtitos de pernas, por vezes, enormes na criatividade, de coração aberto, experimentam e a cada erro que ocorre, procuram incessantemente a cura, a resposta, o porquê... depois, sem deixar de tentar, corrigem-se, tentam cativar mais people, para que as gotas se transformem em algo maior e melhor a cada dia que passa.

Os pequeninos, por vezes não tão curtos de pernas, mas duma curteza de vistas e neurónios que chega a abismar e a deixar malta de boca aberta, escandalosamente contrariada, prostrada e ( é sempre nesta palavra que o meu cérebro se enrola, por gostar dela e ela teimar em esconder-se, na hora H), desconcertada.............. o que espremi neurónios, bolas... sempre a mesma cena.....

Os pequeninos, digo eu, ao contrário dos maiores, não investem, e produzem, procuram no trabalho destes uma brecha, um sinal de cansaço e então, descaradamnete, por vezes, subrepticiamente noutras, puxam o tapete ou lançam o laço, com vista a que o grandalhão lá caia. E só assim se sentem altaneiros... E é assim que um país se gere... à custa de trapaceiros que conseguem ainda hoje tirar partido de pequenas sacanices, por vezes não tão pequenas quanto isso, mas seguem a vidita medíocre, materialista e oca... enquanto o grandalhão, de olhar inocente, sonha, investe e acredita que o mundo poderá ser colorido e cheio de pó de fada sempre que se quiser.

Abraçar é delicioso!

La Mémoire et la Mer - par Monica Passos



bom Domingo!