O rio

O rio

domingo, junho 01, 2008

Não fujas do que te está guardado
Tu , eu sei, achas que cada um faz o que deve fazer e arca com as consequências disso.
Eu sei que sim…
Mas não fujas…
Não corras para o fim quando ainda há tempo para fazermos tanta coisa juntos…
Dorme, descansa, não fujas…
Nada é mais certo que o fim, tu sabes… e estiveste já tão perto…
Não corras…
A displicência, a calma, a dolência, intermitência
Deixa que te agarrem e te embalem como se pudesses voltar a ser menino…

Não corras… não é preciso…
Não creias que é por correres que nos deixarás mais felizes…
Somos tuas e tu sabes,

Ver-nos-emos sempre e tu sabes
Tu és sábio…
Por isso não corras.
Saboreia cada minuto como único e não como se do último se tratasse,
Isso entristece o sossego e o tempo.

Não corras tanto
Se o fizeres, fá-lo-ei também
Juro,
Correrei, fazendo as mesmas marotices e doer-me-ão como te doem hoje a ti…
Não se trata de ameaça mas tu sabes,
O teu sangue corre dentro das minhas veias e as tuas teimosias também…

Suplico-te,
não corras como se o teu encontro com a linha de partida estivesse marcado para amanhã…
porque eu estou aqui

1 comentário:

ansia do desconhecido disse...

olá madrinha, sinto falta de um abraço, resolvi deixar um beijo, para os poucos que o possam querer no mundo, a idade passa e o círculo fecha-se. xi coração