O rio

O rio

quinta-feira, julho 19, 2007

Atordoada e com dor de cabeça

Um final de ano inolvidável este. A cada minuto que passa, salta um coelho da cartola e mais assuntos que têm que ser resolvidos .. sempre pra ontem... Já me arrasto, mas lá terá que ser...
Interessa sempre, sem dúvida, perseguir o ideal. Interessa sempre ver crescer algo à nossa volta, com a nossa ajuda... mas caramba... nunca em tempinho algum, as penas foram tamanhas... a papelada que sempre me atrofiou, teima em nascer como cogumelos... e logo eu... que sempre jurei não mexer mais em papéis. Acumulam-se fichas e testes, apontamentos e notas, rascunhos e recadinhos, facturas e recibos, relatórios e orçamentos, cadernos e livros...
E continua a haver tanta gente a pensar que prof entra de férias ao mesmo tempo que os alunos...
Foi por causa desta fama que muita coisa foi surgindo... não será nem pela fama nem pelas torturas vigentes que o ideal deixará de estar presente... isso é certo e sabido... mas bolas... como por vezes se torna penoso...
Este ano, ainda por cima, até o tempo decidiu brincar e ora brilha o sol ora se embrulha nas nuvens. E à noite, quando se podia descomprimir com aqueles calores doidos que abrandavam e nos beijavam a pele, temos o briol cortante, com brisas furiosas, que não nos deixam sentar lá fora para olhar as estrelas.
Quando, em tempos, me deitava com as manas, no passeio, lá em casa, e mirávamos as estrelas e nos punhamos a ver as constelações e os pontinhos minúsculos que viajavam depressa... e teimávamos em dizer que se tratavam de ovnis... parece que as grandes amplitudes térmicas vieram de vez... e talvez Setembro se torne num Julho antigo, no Natal iremos à praia e a neve virá em Abril. Não me admiro nada de andar baralhada... isto parece que se pega e o tempo ficou assim por arrasto...


Boa quinta com beijos e abraços

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