O rio

O rio

segunda-feira, junho 25, 2007

Fui à caixinha tra vex.
A lembrança de uma época em que ir à disco era sinónimo de bailarico. Só valiam as matinés...nada de excessos. E de seguida, (não vale gozar!!!) a missa. Salvassemo-nos nós do pecado de rir e dançar sem maldade. Era uma aventura e pêras.
Hoje recordei que nunca lavei no rio roupa, com a nina. Lá, no passado recôndito da nostálgica adolencência, eu ia ao rio com uma mana querida, mesmo tendo machine em casa. E o que riamos as duas a tentar equilibrar a bacia (alguidar, no suli) à cabeça...
As brincadeiras de hoje já não são o que eram: a macaca; o eixo, (que me valeu o desenlace fatal de um namoro já crescida, porque era bem melhor saltar ao eixo à volta da escola que namorar); o lencinho e a cabra-cega; o "aí vai aço ( no suli lá vai alho - nunca percebi por que carga de água o alho era pesado cá em baixo, mas pronto); o mata; apanhar grilos com palhinha; saltar a fogueira na noite de S. João; Fazer as rodinhas e cantar o Manel Tim tim; a barca virou; a machadinha...
Ficou esta música, que tocava irremediavelmente nas matinés, nos momentos dos 'slows'.




Lady in red - Chris de Burgh

2 comentários:

Dragon Soul disse...

Ai a saudade... ai ai... fabuloso, também eu adorava essa música e tive oportunidade de a passar muitas muitas vezes na rádio "Voz de Valença do Minho" quando o meu avô possuía uma rádio pirata... fuck, puseste-me de lágrima no canto do olho... ah, espera, era um cisco que aqui tinha :D

cris disse...

Xiiii! Bou ficar co peso na consciência!!! Na era essa a intenção... E ainda pra qui tenho umas mas, a gaita do youtube diz que o embed é só or request e na me tá a apetecer fazer o sign in... bolas que raio de palavreado este..