Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
domingo, março 29, 2015
sábado, março 28, 2015
quinta-feira, março 19, 2015
Vincent - Don McLean - a minha homenagem a ambos, Van Gogh e McLean
http://pt.noadradio.com/stations/113267286/tunein
Don Mclean – Vincent Lyrics
Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left in sight
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you, Vincent
This world was never meant
For one as beautiful as you
Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
A silver thorn, a bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow
Now I think I know what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they're not listening still
Perhaps they never will
Songwriters: MCLEAN, DON
Vincent lyrics © Universal Music Publishing Group
LyricFind
Lyrics term of use
Don Mclean – Vincent Lyrics
Starry, starry night
Paint your palette blue and gray
Look out on a summer's day
With eyes that know the darkness in my soul
Shadows on the hills
Sketch the trees and the daffodils
Catch the breeze and the winter chills
In colors on the snowy linen land
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
How you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
Starry, starry night
Flaming flowers that brightly blaze
Swirling clouds in violet haze
Reflect in Vincent's eyes of china blue
Colors changing hue
Morning fields of amber grain
Weathered faces lined in pain
Are soothed beneath the artist's loving hand
Now I understand what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they did not know how
Perhaps they'll listen now
For they could not love you
But still your love was true
And when no hope was left in sight
On that starry, starry night
You took your life as lovers often do
But I could have told you, Vincent
This world was never meant
For one as beautiful as you
Starry, starry night
Portraits hung in empty halls
Frameless heads on nameless walls
With eyes that watch the world and can't forget
Like the strangers that you've met
The ragged men in ragged clothes
A silver thorn, a bloody rose
Lie crushed and broken on the virgin snow
Now I think I know what you tried to say to me
And how you suffered for your sanity
And how you tried to set them free
They would not listen, they're not listening still
Perhaps they never will
Songwriters: MCLEAN, DON
Vincent lyrics © Universal Music Publishing Group
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domingo, março 15, 2015
É loucura? E depois?
As estranhas coincidências de a colocarem no mesmo lugar que ele, ainda que por instantes, deixavam-na irritada. Parecia o jogo eterno de esconde-esconde. Ela chegava, ele partia. Entre vigias e reencontros, andava a pairar, mas com uma leveza estonteante e nada bela... é ou não é, passa ou não passa, fica ou não fica... a vida em tom cinzento não é bonita... Volta e meia as ganas de o esbofetear, arranhar e beijar deixavam-na quase à beira da loucura.
Teimoso e inseguro, mantinha-se ao largo, à espera de um momento melhor que nunca parecia encaixar no tempo... e assim deitava a perder tudo, tudo... adiando uma vida inteira...
- Vens hoje? - a ansiedade tolhia-lhe a voz.
- Não sei...
- Como não sabes? O que te prende? - crispada e pronta a libertar a fúria que a definia e lhe dava aquele incontornável tom que o atraía.
- Ah... a vida prende... a vida, ó vida...
...
- Pra que saibas - já irritada com tanta lentidão - pra que saibas, podes sempre deixar mensagem.. Comenta!!!! Pelo menos saberei que estás vivo, caramba!
E desligou, revoltada por não poder contar com uma reacção expectável, pelo menos uma vez na vida, da parte dele...
(Texto escrito à margem do novo Acordo Ortográfico, que é bem tolo, por sinal).
Teimoso e inseguro, mantinha-se ao largo, à espera de um momento melhor que nunca parecia encaixar no tempo... e assim deitava a perder tudo, tudo... adiando uma vida inteira...
- Vens hoje? - a ansiedade tolhia-lhe a voz.
- Não sei...
- Como não sabes? O que te prende? - crispada e pronta a libertar a fúria que a definia e lhe dava aquele incontornável tom que o atraía.
- Ah... a vida prende... a vida, ó vida...
...
- Pra que saibas - já irritada com tanta lentidão - pra que saibas, podes sempre deixar mensagem.. Comenta!!!! Pelo menos saberei que estás vivo, caramba!
E desligou, revoltada por não poder contar com uma reacção expectável, pelo menos uma vez na vida, da parte dele...
(Texto escrito à margem do novo Acordo Ortográfico, que é bem tolo, por sinal).
Sabia que ia doer
ainda que esperasse fosse menos.
um dia a seguir ao outro
deveria permitir levar
adiante a caminhada, umas vezes colorida, outras acinzentada.
demoras-te, alongas-te no tempo e em voltar. Em tornar os dias sempre claros, como faz o sol
em cada amanhecer.
Porquê? E para quê?
São perguntas que a eternidade deverá responder, já que aqui... não escuto nada...
Resta a beleza do mundo, o azul do céu e o regresso enérgico, a cada Primavera, do casal de andorinhas que refila no beiral e me mostra que o mundo não pára, não se perde, não se evita de viver.
ainda que esperasse fosse menos.
um dia a seguir ao outro
deveria permitir levar
adiante a caminhada, umas vezes colorida, outras acinzentada.
demoras-te, alongas-te no tempo e em voltar. Em tornar os dias sempre claros, como faz o sol
em cada amanhecer.
Porquê? E para quê?
São perguntas que a eternidade deverá responder, já que aqui... não escuto nada...
Resta a beleza do mundo, o azul do céu e o regresso enérgico, a cada Primavera, do casal de andorinhas que refila no beiral e me mostra que o mundo não pára, não se perde, não se evita de viver.
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