Sabia que ia doer
ainda que esperasse fosse menos.
um dia a seguir ao outro
deveria permitir levar
adiante a caminhada, umas vezes colorida, outras acinzentada.
demoras-te, alongas-te no tempo e em voltar. Em tornar os dias sempre claros, como faz o sol
em cada amanhecer.
Porquê? E para quê?
São perguntas que a eternidade deverá responder, já que aqui... não escuto nada...
Resta a beleza do mundo, o azul do céu e o regresso enérgico, a cada Primavera, do casal de andorinhas que refila no beiral e me mostra que o mundo não pára, não se perde, não se evita de viver.
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