João Aguiar, conhecido escritor português, escreveu há pouco( 2006) uma obra que, sendo diferente da ficção a que nos habituou, me fascinou: LAPEDO Uma Criança No Vale, da Asa.
Nele explica a a descoberta do esqueleto de uma criança que data de há cerca de 25 000 anos atrás, perto de Leiria, numa gruta, em 1998.
Gosto da obra. A preocupação de João Aguiar em dar a conhecer o que vai sendo descoberto e como são dados os passos , nomeadamente o estudo dos materiais encontrados e a dedicação dos paleontólogos e de outros estudiosos, a vontade de perceber a evolução da espécie, as discussões acesas entre personalidades diversas, umas que defendem miscigenação, outras superioridade de grupos, a forma como é apresentada a comparação temporal usando as iniciais AP para designar Antes do Presente ( tudo isto para mim foi novidade) e o fascínio meticuloso do puzzle que se vai construíndo, foi-me deixando presa à leitura. A criança em causa, teria cerca de 4 anos e terá tido direito a um funeral com rituais que demonstram o carinho de quem estaria com ela.
A obra tem para mim valor acrescido pela preocupação do escritor em dar a conhecer ao leitor comum alguns dos momentos, dos achados, das discussões e meandros da arqueologia através de um relato leve e claro.
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
segunda-feira, agosto 20, 2007
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