O rio

O rio

quinta-feira, janeiro 19, 2012

oh G!

Hoje, acho que as nuvens são sortudas,
acho que o rio caudaloso é triunfante,
que o mar tem ondas por estar alegre.

Hoje, queria ser uma gota de água.
Não das que me descem teimosas,
dos olhos
para aliviar a saudade.... ohhhh G, se tu soubesses...

Queria ser a gota de água que escorre na vidraça
e se junta,
gulosa,
a outra.
Como se eu e tu pudessemos ser gotas...
ser uma só

perder-me pelo rio,
a caminho do oceano, mas unida... para sempre. Até ao infinito dos tempos.


E quando o calor apertasse, e tentasse separar-nos,
como acontece com as gotinhas miudinhas,
que sobem depois no ar
Abraçar-me-ias forte
seguravas-me e subiríamos
rodopiando, alegres
intemporais.

À toi...a ti!




Foi a minha mãe que me ensinou a amar a língua dos namorados: o francês!

E esta e outras são músicas que desde cedo ouvi. Embalam, enaltecem o amor e deixam o ar límpido... brilhante e único.


A ti,
à maneira que tens de ser bela
à maneira que tens de ser minha
às tuas palavras ternas um pouco artificiais
por vezes

A ti
à menininha que eras
àquela que ainda és por vezes
ao teu passado, aos teus segredos
aos teus príncipes encantados

À vida, ao amor
às nossas noites, aos nossos dias
ao eterno retorno da sorte
ao bebé que virá
e que se parecerá connosco
que será, à vez, eu e tu


A mim,
à loucura de quem tu és a razão
às minhas cóleras sem saber porquê
aos meus silêncios e às minhas traições
por vezes
A mim
ao tempo em que passei à tua procura
às qualidades de que te ris tanto
aos defeitos que te escondi
às minhas ideias de palhaço

À vida, ao amor
às nossas noites, aos nossos dias
ao eterno retorno da sorte
ao bebé que virá
e que se parecerá connosco
que será, à vez, eu e tu


A nós
às recordações que vamos fazer
Ao futuro e ao presente
à saúde desta velha terra
que não se preocupa connosco
às nossas esperanças e às nossas ilusões
ao nosso próximo primeiro encontro
à saúde dos milhões de namorados
que são como nós


A ti,
à maneira que tens de ser bela
à maneira que tens de ser minha
às tuas palavras ternas um pouco artificiais
por vezes

A ti
à menininha que eras
àquela que ainda és por vezes
ao teu passado, aos teus segredos
aos teus príncipes encantados