Hoje, acho que as nuvens são sortudas,
acho que o rio caudaloso é triunfante,
que o mar tem ondas por estar alegre.
Hoje, queria ser uma gota de água.
Não das que me descem teimosas,
dos olhos
para aliviar a saudade.... ohhhh G, se tu soubesses...
Queria ser a gota de água que escorre na vidraça
e se junta,
gulosa,
a outra.
Como se eu e tu pudessemos ser gotas...
ser uma só
perder-me pelo rio,
a caminho do oceano, mas unida... para sempre. Até ao infinito dos tempos.
E quando o calor apertasse, e tentasse separar-nos,
como acontece com as gotinhas miudinhas,
que sobem depois no ar
Abraçar-me-ias forte
seguravas-me e subiríamos
rodopiando, alegres
intemporais.
Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
quinta-feira, janeiro 19, 2012
À toi...a ti!
Foi a minha mãe que me ensinou a amar a língua dos namorados: o francês!
E esta e outras são músicas que desde cedo ouvi. Embalam, enaltecem o amor e deixam o ar límpido... brilhante e único.
A ti,
à maneira que tens de ser bela
à maneira que tens de ser minha
às tuas palavras ternas um pouco artificiais
por vezes
A ti
à menininha que eras
àquela que ainda és por vezes
ao teu passado, aos teus segredos
aos teus príncipes encantados
À vida, ao amor
às nossas noites, aos nossos dias
ao eterno retorno da sorte
ao bebé que virá
e que se parecerá connosco
que será, à vez, eu e tu
A mim,
à loucura de quem tu és a razão
às minhas cóleras sem saber porquê
aos meus silêncios e às minhas traições
por vezes
A mim
ao tempo em que passei à tua procura
às qualidades de que te ris tanto
aos defeitos que te escondi
às minhas ideias de palhaço
À vida, ao amor
às nossas noites, aos nossos dias
ao eterno retorno da sorte
ao bebé que virá
e que se parecerá connosco
que será, à vez, eu e tu
A nós
às recordações que vamos fazer
Ao futuro e ao presente
à saúde desta velha terra
que não se preocupa connosco
às nossas esperanças e às nossas ilusões
ao nosso próximo primeiro encontro
à saúde dos milhões de namorados
que são como nós
A ti,
à maneira que tens de ser bela
à maneira que tens de ser minha
às tuas palavras ternas um pouco artificiais
por vezes
A ti
à menininha que eras
àquela que ainda és por vezes
ao teu passado, aos teus segredos
aos teus príncipes encantados
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