Eu tou mais crescida...mas escusam de pensar que melhorei, porque a lua é o meu destino. Um degrau, de cada vez, sempre. Porque baralho sempre e não tenho emenda... é escusado. Nem com choques eléctricos... Também só mesmo assim posso saborear, aprendendo a ser sábia com a ajuda doce das fadas e duendes que me conhecem e amparam. Grata a quem me quer bem. Mil beijos e abraços(º_º)
O rio
sábado, agosto 18, 2007
Os sótãos da vida
O sótão de qualquer sítio sempre foi para mim lugar de fascínio. Há recuerdos que avivam feridas, mas sobretudo, vem a nostalgia de momentos únicos de partilha e alegria.
Ontem foi dia de arrumação de vida. Comecei isto há pouco, mas espero não perder nem as forças, nem a perseverança. Admiro uma das minhas irmãs. Quando toca a limpeza e arrumação, fecha os olhos e cá-vai-disto-que-amanhã-não-há. Eu não sou assim. É difícil. Saio à minha mãe. Cada objecto tem uma história para contar. O cómico disto é juntarmo-nos aos pares e a nina ser pior que eu e gostar de guardar... papéis, para além de tudo quanto é brinquedo. À traição, e com a ajuda dos cães que roem um ou outro bonequito, lá vou desembaraçando o sítio...
Ontem, depois de muito lixo deitado fora, sobraram caixinha pequenas que guardavam pequenos bibelots antigos entre outras coisas.
Então, o meu Tesourinho, com a curiosidade que lhe saltava dos poros, foi abrindo caixa a caixa e, por entre Oh's!!!! e Ah's!!!! lá foi fazendo mil perguntas, querendo saber donde vinha tanta coisa. Pasme-se... havia mobílias em miniaturas, do tempo em que eu, eterna sonhadora e desejosa de viver na Terra do Nunca para sempre, longe da maldade humana, pensava poder fugir para Lilliput e aí ficar guardada ou protegida. Pois foram essas miniaturas, 'dos chineses', claro está, que mais a fascinaram.
Alfândega
Entre Matosinhos e o Porto
O Porto à noite
Estou de volta... embora sem saber se para ficar...
Bela, mas muito gelada, a praia mantinha o cheiro a maresia de há muitos anos atrás. Viemos com um saco cheíinho de beijinhos e caramujos, conchas e lapas. Matei saudades de tempos idos que não voltarão jamais.
As algas ainda lá estão, e teimam em espreguiçar-se na areia em cada noite passada.
As rochas, revestidas de verde vivo, arranhavam a sola dos pés e faziam solatar ais e uis o tempo inteirinho. Mas só a mim, porque as ninas, entretidas a apanhar caranguejos e camarões, nem sentiam que as cracas rasgavam a pele...
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