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Andava a arrumar coisas. O vício de visitar a casa dos amigos entranhou-se-me nas veias. Dizer olá e deixar beijos e abraços tornou-se uma necessidade. Partilhar carinho e atenção. Derivei e fui parar aqui.
Deixo-o aqui, apesar de velhinho. Pela mensagem, pelo grito de alerta, em surdina, porque cada vez mais se grita em surdina, em desespero, com desalento...
(clica)
Entrelaça os teus dedos nos meus,
a tua vontade na minha,
mistura-te em mim...
Assim oiço as águas de um mar imenso.
A vida.
Esta sensação,
senhor, que me assalta, de tempo a tempo,
que me faz sentir pequena,
impotente para mudar o mundo,
traz-me a tristeza.
Entrelaça os teus dedos nos meus.
Grita comigo,
esperneia e diz não.
São tão iguais a nós
e no entanto, teimam
Teimam em riscar por ti, por mim,
sem nos escutarem.
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