O rio

O rio

segunda-feira, outubro 22, 2007

Coldplay - The Scientist



Para ti, Pai.


vou voltar a ser arisca
a correr e a saltar à tua frente
Dizer-te o quanto gosto de ti,
sem temer a lamechice.
É bom ouvir "Gosto de ti", sabes?
Dá-nos alento.
E tu vais lutar e ser forte,
e persistente,
e viver os dias como quem bebe uma taça de néctar puro
daquele que os deuses tomam
daquele que inebria a alma e aquece o coração.
E riremos juntos das patetices
e xingaremos com fervor quem desgoverna
porque no fundo, lá bem no fundo
eu percebi que pensamos de igual maneira.
Talvez por sermos tão parecidos se tenha tornado difícil dizermos:
Gosto de ti!
Talvez porque pensamos que se vê...
e eu andei muito distraída.
Perdoa!

Beijo doce


Manias de gente crescida...

Não me fechei na concha, como ameaço às vezes ter vontade. Tenho andado armada em super-qualquer-coisa e agora lixei a asa, que é para aprender.
Manias de gente crescida, que leva o tempo todo a avisar os minorcas, não faças isso, isto e aquilo, que te aleijas e coisa e tal. Há dias assim... fazer o quê.
Vou alongar-me agora e depois se verá se consigo repetir a façanha mais vezes.
O meu pai vai sair finalmente do hospital. Uma boa notícia. Arrasada a minha mãe corre para todo o lado, armada em bombeiro de serviço. Esperemos que a coisa não se escureça para estes lados, agora que se começa a respirar de alívio.
Com a cena da acção de formação, mergulhei em pesquisas e tornei-me vítima do rato que, feliz e contente, com a ajuda do stress me pregou uma contracção muscular no trapézio. Visto de longe, até parece mesmo um circo, esta gaita de vida.
No domingo, lá veio a bela da injecção milagrosa que me pôs fina, mas só por umas horas. A coisa tá feia. Quando dei conta não podia pegar numa chávena sequer. Fazer o quê?
A nina foi mordida por um insecto e levou hidrocortisona na veia. Coisa ruim, fogo. Preferia muito mais que o insecto me mordesse a mim. Dor de mãe a ver filho sofrer é bem alucinante e enlouquecedora. Como te entendo maninha doce...
A cadela ganhou uma otite. Salvaram-se os gatos e o cão malvado, que agora teima em pregar mijadelas em sacos de plástico e cestos de roupa... Ando seriamente a pensar castrá-lo e pô-lo a falar fininho de vez. É caso para pensar. Se soubesse que se deixava destes malabarismos, garanto que o faria.

No meio disto tudo, os comprimidos para as dores musculares põe-me a rir, o que é óptimo, para dar aulas... o riso salta nas melhores alturas... aquando dos disparates da gaiatagem e assim somos mais felizes.

Uma dose enorme de paciência e os ombros amigos das minhas fadinhas têm segurado um barco que navega quase sem direcção. Um must!!!E a minha vizinha que me brinda com compotas e doces e me anima bué!!! Brigada Vizinha linda!

Depois, quando me distraio um pouquito, lá vêm as novidades novas do não menos inovador governo desgovernado que nos assiste. E é ouvir na TV que os pobres de hoje são menos pobres que há uns anos atrás. Será para rir? De repente, nem o fárnaco fez efeito e a revolta voltou cá para dentro. Mas será que o autismo e a prepotência se arreigaram mesmo?

Hoje recebi um mail em powerpoint, vindo do Chile, que me explicava a intenção, já posta em papel e tudo, assinadinha e autorizada pelo governo chileno, de deixar os USA explorarem jazidas de ouro e muito mais, num glaciar que alimenta dois rios daquele país. Estaremos todos insanos? Seremos todos uma cambada de malucos ? Cereja no topo do bolo, um dos donos da empresa que irá explorar já no próximo ano a dita jazida é só o pai do actual governante dos USA. Só pra que se saiba.

Depois destes desabafos, vou esticar a asa, a ver se se mantém o mais indolor possível, porque amanhã escreverei no quadro e não posso abusar dos drunfs.


Quero fazer como nos programas de rádio e TV, e deixar aqui um beijinho para todos os meus amigos ahahahahah. É parolo, mas que se lixe.

Boa semana de trabalho e de lazer conforme forem os casos!

beijocas larocas e upa cima. ( Esta também é para mim, hoje!)