O Dia Internacional da Não-Violência foi celebrado um pouco por todo o Mundo.
Um dia como outro qualquer, em que o mundo inteiro insite em atribuir pontuais alembraduras e segue caminho mantendo as costas voltadas a genocídios, actos prepotentes e atentados reais e aflitivos à vida humana.
A este flagelo chamado violência, não deveria ser atribuído apenas um dia para o olhar de frente. Daí que o desafio diário,que se deveria impor aos nossos filhos: entre os colegas que te proponham atitudes de prepotência e violência será desafio adoptares uma postura superior e pensar que houve homens muito grandes. Grandiosos na sua forma de ver o mundo e lutadores de direitos universais, sempre sem recorrer à violência. Notáveis pessoas que usaram como arma, o amor ao próximo e o respeito pela condição humana de cada um.
É deveras difícil quando acontecem situações neste cantinho que e deixam de boca aberta e nervos à flor da pele. A nina mudou de turma ao findar o sexto. As meninas bem da turma, insistiam em fazer-lhe a vida negra, implicando com a forma como vestia ou por ter pelos nas pernas... se não era por respirar era por tossir. Enfim... barbies feitas a pressão, duma escandalosa malícia e ocas até à quinta geração, roiam-se por dentro pelas notas e autonomia da pequena. E como costumo dizer, os grandes evidenciam-se porque olham à volta e se vêem um grande feito pensam com os seus botões:
- É fixe! Vou experimentar para ver se consigo. Não obstante, os mais pequenos, os medíocres, arranjam maneira de puxar o tapete para que se possam assim ver na mó de cima. Corriqueiros, pobres de espírito, as raça em abundância aqui no burgo.
Mudada de turma, pensamos que o sossego viria. Este ano está com 27 meninos. seis deles conseguem provocar ruído insustentável e no final de meio mês de aulas, ela queixa-se que não consegue ouvir, eles aprontam e os profs desesperam. Um must.
Hoje, dia da não - violência, ao sair da escola, a sua amiga espera que ela saia ao portão, e na minha frente, dá um estalo à minha. E deixa escapar a frase com um sorriso anormal, quase senil, sei lá...
- Pronto, aqui fora já te posso dar um estalo. E ri.
Eu, que já deixei de ser de modas, deixo escapar bem alto, nem sei bem como a olhava:
- E eu posso processar-te por agressão física. Francamente!!!!!
Resposta intrigante:
- Ai é? Ai então desculpe... eu não sabia...
Há com cada cromo... a gratuitidade com que se agride hoje, seja física seja verbalmente cada um é asquerosamente incrível e incólume.
Mas depois vêm exigir dos profs a educação que não consegue, dizem, dar em casa... mas é que se em casa a brincadeira passar por dar estalos, então nada feito... a não ser que o prof. possa recorrer ao mesmo expediente e tenha então uns dois metros de altura... Haja paciência!
Sem comentários:
Enviar um comentário