O rio

O rio

terça-feira, julho 24, 2007

É terça e eu tou a ficar fartita de Julho


Trago-te flores, meu amor,
hoje é o teu dia...
vêm em forma de um olhar afogueado,
estampam-se em mim,
neste meu rosto assaz corado,
e no sorriso que baila arisco,
que é para ti...

Não as cortei
de algum jardim ou mesmo vaso...
Não creio ser esse o propósito
de quem lá nasce.


Trago-te flores, meu amor
no meu regaço,
e as pétalas são meus dedos
que embaraço, entre os cabelos que pousas
em colo meu.

Trago-te flores,
o seu perfume
só o perfume.

4 comentários:

Anónimo disse...

Maravilha!Que bonito! Apeteceu-me pôr aqui um soneto que tenho e fala em mãos que se cruzam.

cruzei as minhas mãos no teu regaço
co´as tuas meu amor,que me entrançavas
os cabelos,na paz que então me davas,
no carinho tão bom do teu abraço

teus dedos nestas brancas eram laço
com elas numa festa penteavas
todo o amor que eu te tinha e tu me davas
razão para viver e o meu espaço

Mas as mãos em silêncio já se afastam
cabelos como um sonho em desalinho
sem brilho sem fulgor como se gastam

Horizonte é vinhedo e já sem vinho,
os montes e as saudades não confortam
meus cabelos...como estopa , como linho.

cris disse...

Vês??? É o que eu digo, isto sim é poesia. Tá lindo.

Anónimo disse...

tão rosmantica... LB

cris disse...

LB tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu pára lá e bê se bens inté cá baixo para tagarelarmos e buermos coffe. Num proboques ai o caraxas... ahahahah doida duma figa.... hasdes pagá-las... bou precurar uma música do quim varreiros só pa ti miga... ahahahahahah e é hoje