O rio

O rio

terça-feira, abril 24, 2007

As conveniências, as conivências, as poucas ciências...

José
nome de rei
sem manto nem coroa...
simples na palavra,
no gesto e na voz.
Afonso,
nome de rei
acima da leviandade e mediocridade de outros.

Cantou a raiva e a dor
dos que apenas mostravam o medo e a fome no olhar.
As injustiças,
a mentira descarada foi sempre por ele apontada.

Brincou com a acéfala camada que teimava
em manter um povo inteiro no turpor.


Zeca Afonso poeta cantor, andarilho e sonhador foi lembrado esta madrugada, por volta das duas da manhã. Hora, de facto, nobre para lembrar algo que querem repetir.

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