O rio

O rio

sábado, maio 31, 2014

Viajante de nenhum lugar

Sou fugaz como a brisa quente de um dia de verão
Passeio suave e leve
a salpicar o ar e as fontes
as flores e as ervas
os montes e as árvores

Viajante de lugar nenhum
sem poiso fixo
sem laços nem apegos


Apenas abraços
muitos
ternos e demorados


E ergo no ar a alma lavada e livre
branca e azul
que voa
em círculos de eterno agradecimento
Sou maior, acrescentei
amei


30-05-2014



2 comentários:

Tomás disse...

Gostei. :)
Beijos, Cris. *

cris disse...

Beijo, miúdo giro. Obrigada. Vindo de ti é um enorme elogio. Obrigada mesmo.