Embalam-me braços perfeitos
transparentes, invisíveis
na Luz vibrante do Universo vivo
para lá do Infinito
ao som do maior trinado de pássaros primaveris,
aves que esvoaçam à solta
entre a brisa e o cheiro da terra verde
Sou alada,
sou azul
sou o livre crer do amor puro
de um querer leve e brando
doce e calmo
duradouro
Esvaio-me
desmaio-me
consumo-me em ti
sou tu
sou sol e lua
no esplendor do ocaso de um eclipse
Não conheço o tempo
finalmente sei que vagueio
pelo Universo
apenas para amar
ser parte de tudo
desprovida de apego
de mentira
de medo
Eu sou eu e sou feliz na simplicidade de ser sentindo.
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