O rio

O rio

domingo, agosto 21, 2011

O que sai do coração nunca pode ser ridículo…

Para o G! Se ele ainda estiver interessado... :(


É no coração que guardamos a bondade, a alegria, a harmonia, a doçura, a delicadeza, a ternura… Pequenos tesouros que partilhamos. Por isso o coração está sempre aberto. Não tem chave nem tem porta, nem grilhetas ou fechaduras, nem metal de qualquer espécie.

É tal e qual uma árvore ao vento e à chuva, que lamenta a dor do frio, no Inverno duro, mas se regozija na Primavera, quando os raios de sol a abraçam com carinho, e no Verão, quando o calor tórrido a faz pulsar a seiva no seio, até sentir-se entontecida, entorpecida, cálida.

O coração tem ligação única e direta à alma, onde a pureza impera. E a alma, cheia de Luz, incita o coração a amar. Por essa simples razão, o que saí do coração, NUNCA pode ser ridículo.

Ridículo é o ser humano que carimba sentimentos, que protela entregas, que sucumbe à tentação de jogar e fingir o que sente e deixa o tempo sorver os momentos de magia. Quem não acredita… é ridículo. Quem blinda o coração é sofredor. E quem controla e mede o que sente, não sabe o que é o êxtase.


Agosto 2011,18


P.S. Acho que vou voltar para Saturno.

Beijocas e ótimo domingo







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