Desde que me conheço que a cena se repete... vem um catterpiller ( nem sei se se escreve assim, mas estou com preguiça para ir ver, ja podia ter ido ver, com esta treta de me explicar, né? pois, mas também sou teimosa... ) e rasga o alcatrão levanta e vem um camião camarário e mais um e encharcam generosamente ( quando é generosa) de alcatrão novo. Para isso marcham lado a lado uns sete funcionários: um para orientar, dois para desorientar, um para supervisionar os outros, um para o apoio moral, um para os gracejos e um para tapar o desgraçado do buraco.
Quando a coisa anda pela rua da amargura e os amortecedores dos carros se escarrapacham ao comprido,lá vem um dinheirito da UE e a estrada é finalmente asfaltada a preceito. No Pinhal Novo o preceito foi tanto que por causa do alcatrão, há pelo menos duas rotundas que originam capotamento, mas isto é de somenos importância... o importante é o voto, a eleição e o cadeirão com aumento... não fugindo ao assunto, depois de bem alcatroada, vem um outro caterpiller, tirei-lhe um t para ver se acerto, e rasga pela berma até quase a meio, porque é preciso meter tubos de cimento armado, a coisa acaba uns seis meses, com sorte, depois. e lá vem o primeiro remendo... e é assim , por ali fora, para a água, o telefone e cenas do género. Isto por não se reunirem nem concertarem e calendarizarem as intervenções. Se isso fosse feito, poupariam milhares, e em tugaland poupar não e princípio a seguir.
O mesmo acontece com as escolas. Há um ano atrás consegue-se dinheiro em concursos... propus a compra de pC, decidiram-se por net sem fios... refez-se a biblioteca que ficou linda e limpa. Hoje está tudo de pernas para o ar porque a sra. ministra, na ânsia de votos para as próximas eleições, enviou equipas para furarem paredes, afixarem calhas e meterem fios em tempo recorde. Mas nunca ouviram quem está no terreno. Pegaram nas plantas dos edifícios, e tungas. aposto que até usaram punaises: fura-se aqui e aqui e aqui... e no dia x tem que estar pronto. resultado, exposições de trabalhos de alunos, recepções e Feiras, palestras e ateliers ficaram comprometidos, porque os fios têm prioridade... os fios do voto.... se houvesse um palmo de testa e o poder fosse menos sedento, talvez os alunos fossem tratados como gente... fazer o quê?
No pré-escolar as letras não são o prioritário... senhora ministra...
2 comentários:
Essas duas palavras, "políticos" e "congruência" não são compatíveis, jove...
Beijoca!
Olha, Rafa, dita-me as letras com as quais se escreve congruência... eheheheheh isto anda lindo... anda anda.... das duas três... ou o fundo para onde marchamos, inda não tá à vista, ou a gente é bola saltitona e cai e torna a cair... raios partam isto! Eu acho que é mais a segunda...
beijos pa todos né? Um especial para o meu sobrinho lindo
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