Sigo na estrada da vida
nem sempre perdida, apenas porque
amigas do peito me seguram a mão
desço e subo os caminhos acidentados,
por vezes agrestes, espinhosos, malvados
e quando a estrada é segura, lisinha, sem sobressaltos
eu cambalhoteio,
derrapo no chão,
apenas me aleijo
porque pressinto
que sem estrago não caminho
complica-se a vida
com coisas supérfluas
ou pla chuva, a morrinha,
o sol quente de Agosto,
um espinho de roseira,
um chinelo no chão...
tudo serve para criarmos
logo ali a confusão
coração sem paz,
olha em redor e suplica
deita-te moça,
descansa,
recupera da lida,
amanhã será melhor,
haverá outro colorido...
e é facto factual
que me levanto mais forte
e canto e rio e choro
ao longo de cada dia,
intenso, mesmo sem sê-lo,
saboreio , sinto e gosto
ou desgosto e os olhos mostram,
o que me atormenta a alma.
porque neste mundo de crescidos,
ser frágil é alvo a abater,
e nem sempre me apercebo
que provoco o prazer
a insanos que se deliciam
com a lágrima que vêem.
6 comentários:
Pois a culpa é da chuva, veio e já não deixa ir para a praia, mas o mar continua azul... mas continuo a ir para a prais, melhor para a ribeira da fantastica cidade do PORTO
Agora não tenho tempo para ler este livro que escreveste, melhor esta enciclopedia editada pela stora CRISSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSs.
Bom Domingo.
Cristo!!!!! Onde é que está o livro? Fogo tu também.... meia dúzia de letras e nem contei tudo o que me apetecia... ahahahahah
Num gritesssssssssssssssssssssssss
já basta a chuva chata a chatear-me a mona.
Boa semana, maluco
Força querida amiga! Vai ao Pimenta Negra ouvir Manu Chao para animar! Olha que funcemina! Saudades,
M.
Belo poema. Em tempos escrevi uma enorme lamechice que também envolvia a chuva. Será que a água doce atrai a salgada? Lol...
Eu vou Moriae, mas só no fds que ando a correr que nem uma louca e mesmo assim não chego para as encomendas... já dói e ainda a procissão vai no adro.
Apita quando passares cá! Adorava tomar um café e rir um cadito.
Boa semana
Apache,
sabes que não sei se atrairá?
O que sei é que me espanto sempre que olho a desembocadura do rio e a forma como uma água se abraça à outra ( lá tou eu a viajar) Sério, dá-me um prazer enorme perder o olhar naquelas águas. E ultimamente só tem dado para olhar, porque quando chego perto, a maré está alta e o mar revolto. no entanto encontrei mil algas diferentes e conchas espectaculares. Os nossos tesouros são assim. Feitos de água e presentes de mar deixados na areia.
Boa semana
A propósito de poemas, isto não é nada de espectacular... gostava de ler esse poema... lamechas somos nós se lhe pomos lamechice em cima... são momentos únicos, certo?
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