O rio

O rio

sexta-feira, agosto 03, 2007

Quentura do dia-a-dia...

Depois da saga de ontem, com muros e tintas à mistura, hoje foi dia de mucânico. Fui mudar os 'artelhos' do bólide e, para alegrar ainda mais o dia, fiquei a saber que tenho que lhe comprar quatro sapatos na tarda nada... Mas, avançando... Despois da operação decidimos almoçar ( às cinco e meia da tarde, porque os fusos horários neste país mudaram, pelo menos para nós). Pasmai... se estivessemos em Espanha, haveria tapas e coisas assim, cá... na havia... de regresso a casa, com ratinhos, salvo seja, no estômago, parámos para aviar umas cenas trincantes ( hoje o meu parlié tá lindo) e eis que de 'repentemente' sinto um cheiro a queimado. Ora o meu mucânico, salvo seja, o mucânico do carro, (que é um doce e me repete três vezes as coisas, porque já deve ter percebido que eu à primeira registo metade da informação, à segunda processo mais um quarto e só mesmo à terceira fico a perceber e memorizo, tipo que tenho que manter distâncias de segurança durante uns tempos para na bater no da frente e coisas assim), avisou que se andasse uns cem quilómetros de início a assapar e me cheirasse a queimado, para não me assustar que era mesmo assim. Quando só tinha andado um quilómetro e aquele cheiro me surgiu, baralhei, né? Mas foi ao sair do parque de estacionamento que se me fez luz: um canteiro com uma árvore muito jovem deitava fumo... Filhos da mãe! Foi o que me saiu... mas desorientada continuei a andar, cada vez mais devagar e a pensar à velocidade supersónica:
Onde há água?
A nina, atrás, não se calava com a ladaínha: - E vais embora? e deixas arder? E... rinhónhó...
Dei a meia volta da praxe e lá fui cas garrafinhas que trago sempre perdidas dentro da voiture... Quem me conhece, sabe que caixinha de tesouros pode ser um carro meu ;).
Parei e vá de despejar a água ... e nada... ardia por baixo tudo aparas de pinheiro.... Ao lançar a água houve um fervilhar e espirros por todo o lado... e o foguinho lá continuava. Fomos informar a gerência e lá regressámos ao recesso do lar, para almoçar às seis e tal... O resto da viagem foi feito a analisar o que padecem os bombeiros, homens iguaizinhos a cada um de nós e que, todos os anos, correndo perigos, se lançam na luta contra uma força gigantesca... só queria saber quem foi o anormal, mentecapto, estrupício e filho da mãe que lançou a beata para aquele canteiro, podendo fazê-lo no alcatrão... sabendo que a árvore não poderia nunca fugir...
Há com cada aventesma, for cráite seike..


Bom sábado

1 comentário:

Dragão Azul disse...

Não me fales em carros, mecanicos e oficinas depois do dia de ontem, quem de dois tira dois fica sem nenhum e ter clientes à espera 3 horas em que eu podesse fazer nada... dia de cão ontem.