Partiu hoje a minha afilhada, rumo ao resto de férias que ainda vão ser longuitas, sortuda.
Da passagem pla capital, ficou-lhe um sabor a pouco, presumo eu ( lá tou eu a ser presunçosa).
Em Sintra, pelo que apurei, paga-se couro e cabelo para caminhar plo parque e de lá trouxe um recuerdo - picadela de abelha num pé. Pagou e veio mal. Tristeza. Para não falar nas exorbitâncias de preços, conto apenas o episódio em que o afilhado subiu a um pedregulho para ser fotografado e veio de lá o "sigurança" carrancudo dizer-lhe que era proibido. Como se subir a penhascos e pedras agora fosse ultrage e pecado capital. Que maçada. E à terça, pasmem, o Palácio de Queluz está.... fechado... Ainda me pus a pensar como será tugaland daqui a uns anitos, quando, sem fábricas nem produção de espécie alguma, se votar ao turismo em pleno. Quem quiser visitar seja o que for, terá que vir de cartão de crédito, e em dia marcado, provavelmente, terá que pedir em papel de vinte e cinco linhas azul e selado autorização para ver este ou aquele monumento. Gaita de país estranho este.
4 comentários:
Paga-se para caminhar pelo parque? Ora esta... Já parece a quinta das lágrimas, desde que foi comprada pelo "sabe tudo".
Também tenho uma enorme pontaria para acertar com o dia de fecho dos museus e palácios, o último foi a Pena, mas a um terço dos que vou, dou com o nariz na porta. Não percebo porque se paga tanto para entrar e o dinheiro não chega para contratar funcionários para os manter abertos todos os dias.
Eu já deixei de ir a museus a algum tempo, quando eu ia estavam sempre fechados ou não me deixavam tirar fotografias, então desisti.
Quanto aos jardins terem entrada a pagar, conheço bem esse da Quinta das Lagrimas que apache fala é pagar e não bufar e nem te atrevas a querer beber um copo sem levar o cartão de credito, são chulos.
Boa Quinta.
Apache, parece que a filosofia não é terem os museus cheios. é pena. Para atrairem a malta era preciso tão pouco, né? baixar preços ou uma vez por mês abrir ao público sem horário de encerramento para que fizessem um périplo cultural. Toda a gente ia ficar grata com isso e passavam a divulgar muito mais aquilo de que tanto se fala que faz falta.
Dragão, anda-se pelas ruas da amargura... só se podem ver ao longe e mesmo assim ehehehe
Leva uma garrafinha de água e poupas umas massas ahahahaha
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